Pós-Graduação em Produção Vegetal

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PPGPV - Programa de Pós-Graduação em Produção Vegetal

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    Tolerância de gramíneas forrageiras ao chumbo e sua disponibilidade no solo.
    (2013) Nascimento, Sandra Silva do; Silva, Enilson de Barros; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Silva, Enilson de Barros; Grazziotti, Paulo Henrique; Alleoni, Luís Reynaldo Ferracciú; Ribeiro, Karina Guimarães
    A fitorremediação, que é um processo de extração de elementos potencialmente tóxicos através da utilização de plantas, tem se mostrado um método promissor. Objetivou-se com este trabalho avaliar em gramíneas forrageiras a absorção, o acúmulo e a tolerância ao chumbo (Pb), cultivadas em solo Latossolo Vermelho-Amarelo distrófico e solução nutritiva, e avaliar a disponibilidade de Pb pelos métodos de extração Mehlich 1, DTPA pH 7,3, USEPA 3051 e 3052 nas amostras de solos. Instalaram-se os experimentos em condições de casa de vegetação do Departamento de Agronomia da Faculdade de Ciências Agrárias da UFVJM, Diamantina (MG). Foram avaliadas as forrageiras: Panicum maximum cv. Aruana e cv. Tanzânia; Brachiaria decumbens cv. Basilisk; Brachiaria brizantha cv. Xaraés e cv. Marandu, e doses de Pb em solução nutritiva de 0, 40, 120, e 360 mg L-1 e em solo de 0, 45, 90 e 270 mg kg-1. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com quatro repetições e período experimental de 90 dias, em ambos os experimentos. Determinaram-se a massa seca e os teores de Pb na parte aérea, coleto e raízes das forrageiras. Os conteúdos de Pb foram calculados com base nos teores e nas produções de massa seca em cada parte da planta. Para aferição do teor de Pb no solo foram utilizados os extratores Mehlich 1, DTPA pH 7,3 para teor disponível, teor semitotal - USEPA 3051 e teor total - USEPA 3052. As forrageiras estudadas reduziram o crescimento com aumento das doses de Pb aplicadas, tanto na solução nutritiva quanto no solo, configurando a fitotoxidade do Pb nessas plantas. Porém, a suscetibilidade foi diferenciada entre os experimentos, sendo que, na solução nutritiva, as cultivares Marandu e Basilisk foram mais promissoras para a fitorremediação, devido a menor influência do Pb em seus crescimentos relativos, enquanto no solo a cv. Basilisk apresentou maior tolerância ao elemento tóxico em relação às demais forrageiras. Em ambos os experimentos, o teor de Pb nas forrageiras aumentou com as doses crescentes de Pb. Entretanto, a presença de Pb nas duas condições de cultivo fez com que o acúmulo e índice de translocação nas diferentes partes da planta apresentassem respostas diferenciadas para as forrageiras. Não houve correlação entre o crescimento das forrageiras com a avaliação do Pb no solo pelos métodos de extração Mehlich e DTPA pH 7,3, indicando a ineficiência destes quanto a fitodisponibilização do Pb.
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    Viabilidade e atividade enzimática de sementes de café submetidas ao teste lercafé.
    (2013) Nascimento, Rodrigo Marques; Nery, Marcela Carlota; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Nery, Marcela Carlota; Carvalho, Maria Laene Moreira de; Rosa, Sttela Dellyzete Veiga Franco da
    O teste LERCAFÉ consiste na imersão de sementes de café em solução de hipoclorito de sódio. O cloro ativo, princípio ativo da solução, reage com o endosperma das sementes, identificando regiões mortas ou lesionadas, colorindo-as de verde escuro. A partir da avaliação da localização da região colorida, é possível classificar as sementes como viáveis ou não viáveis. O teste é rápido e de operação simples, mas a metodologia necessita ser testada para obter melhor precisão e exatidão dos resultados. Objetivou-se com este trabalho, adequar a metodologia do teste LERCAFÉ na determinação da viabilidade de sementes de café (Coffea arabica L.), além de avaliar o perfil isoenzimático em sementes submetidas ao teste LERCAFÉ. Em um primeiro experimento, avaliou-se a eficiência do teste LERCAFÉ na determinação da viabilidade em sementes de café das cultivares Catuaí Amarelo IAC 44, Mundo Novo IAC 376-4, Travessia MGS, e Rubi MG 1192, para isso utilizaram-se soluções de hipoclorito de sódio com teores de 2,5%; 3,5%; 5,0% e 6% de cloro ativo e os períodos de imersão de 2, 3 e 6 horas, a 30 °C. Observou-se pela caracterização do perfil das cultivares, que a velocidade de germinação não variou entre as cultivares, no entanto houve superioridade na germinação da cultivar Rubi em relação à Catuaí Amarela e Travessia. No entanto, pelo teste LERCAFÉ foi possível apenas à separação das cultivares em dois níveis de qualidade, por meio dos tratamentos 2,5% por 3 h, 3,5% por 2 h e 3 h, sendo as cultivares Rubi, Travessia e Mundo Novo de qualidade superior em relação a cultivar Catuaí Amarelo. Na concentração de 2,5% de hipoclorito de sódio por 2 horas, as sementes não apresentaram coloração esverdeada no endosperma. Já nas concentrações de 2,5% por 6 horas, 5% e 6% por 2h e 3h foi observada coloração intensa dificultando a avaliação das sementes. Na busca da adequação da metodologia do teste LERCAFÉ, foi realizado um segundo experimento, utilizando um lote de sementes de café da cultivar Catuaí Vermelho IAC 99, neste experimento foi realizado a quantificação do teor de cloro ativo da solução de hipoclorito de sódio e posteriormente avaliada a eficiência do teste, utilizando-se concentrações de 1%, 2%, 3%, 4% e 5% de cloro ativo e períodos de 1, 2, 3, 4 e 5 horas, a 30 °C, também foi avaliado o perfil isoenzimática para enzimas Esterase (EST), Malato Desidrogenase(MDH), Superóxido Dismutase (SOD), Catalase (CAT) e Álcool Desidrogenase (ADH). O teste LERCAFÉ permite a determinação do potencial fisiológico das sementes de café, quando se utiliza solução de hipoclorito de sódio quantificada, pelos tratamentos onde as sementes são imersas em solução com teor de 2% de cloro ativo pelo período de 5 horas e 3% de cloro ativo pelo período de 3 horas, a 30°C. As sementes de café submetidas ao teste LERCAFÉ apresentam alterações na atividade das enzimas EST, MDH, SOD, CAT e ADH, sendo que a ativação ou desativação destes sistemas enzimáticos são variáveis com a concentração e tempo de imersão na solução de cloro ativo.
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    Testes de vigor para avaliação da qualidade de sementes de crambe (Crambe abyssinica Hochst).
    (2013) Cruz, Sara Michelly; Nery, Marcela Carlota; Pinho, Édila Vilela Resende Von; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Nery, Marcela Carlota; Laia, Marcelo Luiz de; Pinto, Nísia Andrade Villela Dessimoni
    A cultura do crambe (Crambe abyssinica Hochst) tem se destacado no cenário nacional pelo seu potencial para produção de biodiesel devido à facilidade de cultivo, qualidade do óleo e possibilidades de uso dos subprodutos da extração do óleo. Para o estabelecimento da cultura no país é necessário que sejam usadas sementes de qualidade. No entanto, as informações sobre metodologias para avaliação da qualidade de sementes dessa cultura são escassas. Dessa forma, objetivou-se adequar as metodologias dos testes de envelhecimento acelerado e condutividade elétrica para avaliação do vigor de sementes de crambe e investigar a atividade enzimática em relação às diferenças de vigor. Foram utilizados cinco lotes de sementes da cultivar FMS Brilhante das safras 2008, 2009, 2010 e 2011. Foram realizadas a caracterização morfológica de sementes e plântulas e a composição centesimal da semente de crambe. Para caracterização do perfil dos lotes realizou-se a determinação do grau de umidade e os testes de primeira contagem de germinação, germinação, índice de velocidade de germinação, emergência, estande inicial, índice de velocidade de emergência e sanidade. Foi também realizada a análise eletroforética das isoenzimas superóxido dismutase, esterase, catalase, álcool desidrogenase e malato desidrogenase. Para o teste de envelhecimento acelerado, as sementes foram submetidas ao método tradicional e com solução saturada de NaCl, pelos períodos de envelhecimento de 0; 24; 48; 72 e 96 horas. No teste de condutividade elétrica, as sementes foram submetidas aos períodos de 2; 4; 6; 8; 10; 12; 14; 16 e 18 horas de embebição utilizando-se 25 sementes em 25 mL e 50 mL e 50 sementes em 50 mL e 75 mL. Concluiu-se que é possível avaliar o vigor de sementes de crambe pelo método tradicional do teste de envelhecimento acelerado a 42 ºC por 96 horas. O teste de condutividade elétrica não foi adequado para avaliação da qualidade fisiológica de crambe. Quando associado à atividade das isoenzimas observou-se que o lote de maior vigor teve maior atividade dos grupos enzimáticos superóxido dismutase, catalase e esterase. O lote de menor vigor não teve atividade das enzimas isocitrato liase e álcool desidrogenase. Não houve alteração na atividade da isoenzima malato desidrogenase.
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    Aplicação do ácido cítrico na produção de mudas, no crescimento, estado nutricional e produtividade de café arábica.
    (2010) Lemos, Vinícius Teixeira; França, André Cabral; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); França, Andre Cabral; Silva, Enilson de Barros; Carvalho, Gladyston Rodrigues
    A cafeicultura a partir dos anos 80 expandiu-se para solos muito intemperizados e pobres em nutrientes, o que requer aplicação de elevadas quantidades de fertilizantes, principalmente os fosfatados, além disso, passou a ser necessário se adicionar micronutrientes. Existem compostos hidrossolúveis como o ácido cítrico, que são capazes de formar complexos com Cu, Fe, Zn e Mn e favorecer sua difusão no solo, solubilizar fosfatos de Fe e Al de baixa solubilidade em solos ácidos pobres em P, aumentando a disponibilidade de P pelo bloqueio dos sítios de adsorção. Diante do intemperismo em solo de cafeeiro e da ação positiva do ácido cítrico na liberação de nutrientes no mesmo, faz-se necessário conhecer os reais efeitos desse ácido orgânico em cafeeiros jovens e em produção. Para isso, foram realizados três experimentos visando avaliar o crescimento, estado nutricional e produtividade do cafeeiro, em três estádios de desenvolvimento da planta. O primeiro experimento, visando avaliar o crescimento, qualidade e o teor nutricional de mudas de café cultivar Catuaí Vermelho IAC 99 submetidas à aplicação de ácido cítrico e concentrações de fósforo no substrato, utilizou-se do esquema fatorial (4x4), sendo o primeiro fator referente à aplicação de ácido cítrico (0, 1, 2 e 4 kg ha-1) e o segundo referente às doses de fósforo (0, 450, 900 e 1800 g P2O5 m-3) aplicadas no substrato. A aplicação de 1 a 2 kg ha-1 de ácido cítrico foi a que mais influenciou positivamente o crescimento e a qualidade das mudas sobre a dose de fósforo padrão de 900 g P2O5 m-3 no substrato. Houve aumento nos teores foliares de Ca, N, P, S, Cu, Fe e Zn nas doses de 1,6 a 4,0 kg ha-1de ácido cítrico na ausência de fósforo. No segundo experimento, realizado em casa de vegetação, foram tratadas com quatro doses de ácido cítrico (0, 1, 2 e 4 kg ha-1) na presença e ausência de adubação fosfatada de plantio de cafeeiros da cultivar Catuaí Vermelho IAC 99. As doses entre 1,0 a 2,0 kg ha-1 de ácido cítrico contribuem para o crescimento de cafeeiros até 75 dias após aplicação (DAA) sem o uso de adubação fosfatada na cova. Na presença de adubação fosfatada de plantio as dosagens de ácido cítrico utilizadas não contribuem para o crescimento e melhoria das plantas. A aplicação de ácido cítrico influencia nos teores foliares do cafeeiro independentemente da adubação fosfatada no plantio. O terceiro experimento foi conduzido em campo utilizando-se a cultivar Catuaí Vermelho IAC 44 com sete anos, implantada no espaçamento 3,8 x 0,7m. Os tratamentos constituíram-se de quatro doses de ácido cítrico (0, 1, 2 e 4 kg ha-1) aplicados em dose única anualmente na projeção da saia. A produção de café foi influenciada positivamente quando se adicionou 1,2 e 2,4 kg ha-1 de ácido cítrico para 90% da máxima e a máxima produção, com incrementos de 14,5 e 27,2% em produtividades, respectivamente. A aplicação do produto no solo aumentou a absorção de P, K, Ca, Mg, Cu, Fe, Mn e Zn, refletindo em maiores teores foliares destes nutrientes. As faixas críticas dos nutrientes nas folhas em função das doses aplicadas de ácido cítrico, sendo estas: 0,14-0,15 dag kg-1 para P; 3,12-3,21dag kg-1 para K; 1,14-1,18 dag kg-1 para Ca; 0,16-0,18 dag kg-1 para Mg; 0,27-0,23 dag kg-1 para S; 61,8-57,4 mg kg-1 para B; 48,1-55,8 mg kg-1 para Cu; 86,3-91,6 mg kg-1 para Fe; 87,8-93,6 mg kg-1 para Mn; 49,1-60,0 mg kg-1 para Zn.
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    Avaliação de produção e florescimento de cultivares de cenoura em duas regiões distintas do Alto Vale do Jequitinhonha, MG.
    (2013) Pereira, Gustavo Antônio Mendes; Andrade Júnior, Valter Carvalho de; Fernandes, José Sebastião Cunha; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Fernandes, José Sebastião Cunha; Silva, Ernani Clarete da; Ferreira, Evander Alves
    O sucesso na exploração comercial de raízes de cenoura depende da escolha de cultivares com boa adaptação às condições edáficas e climáticas no local onde será cultivada e com boa aceitação pelo mercado consumidor. O objetivo do presente trabalho foi avaliar o desempenho de cultivares de cenoura no cultivo de outono-inverno em dois municípios com características edafo-climáticas distintas do Alto Vale do Jequitinhonha, MG. Os experimentos foram conduzidos na Fazenda Rio Manso, município de Couto de Magalhães de Minas, MG e no Campus JK, município de Diamantina, MG. Foram avaliadas seis cultivares de cenoura (Brasília, Nantes, Kuronan, Esplanada, Planalto e Tornado) num delineamento experimental em blocos ao acaso com três repetições. Para a evolução do crescimento, a partir do dia do desbaste (35 dias após semeadura), até o dia da colheita (100 dias após semeadura), foram avaliadas semanalmente as seguintes características: altura da parte aérea, comprimento de raiz, massa seca de raiz, massa seca total, índice de colheita e produtividade total. Estas mesmas características, acrescidas da produção comercial, foram consideradas para representarem a produção final. As cultivares que se destacaram foram Planalto, Tornado e Kuronan em Couto de Magalhães de Minas e Planalto em Diamantina. O desempenho agronômico das cultivares foi superior em Couto de Magalhães de Minas para a maioria das variáveis avaliadas, resultando em uma maior produtividade total e comercial de raízes. As condições edafo-climáticas de Diamantina provocam indução de florescimento na maioria das cultivares, causando perdas de produtividade comercial no cultivo de outono-inverno.
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    Sensibilidade a herbicidas de mudas de abacaxizeiro ‘Imperial’ associadas com Piriformospora indica.
    (2013) Cruz, Lana Ivone Barreto; Cruz, Maria do Céu Monteiro; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Cruz, Maria do Céu Monteiro; Santos, José Barbosa dos; Ferreira, Evander Alves; Rufini, José Carlos Moraes
    A baixa oferta de mudas sadias e com qualidade tem sido um obstáculo para o crescimento da abacaxicultura no Brasil. A formação de mudas provenientes da cultura de tecidos vem sendo apontada como a possibilidade de se obter alta quantidade de mudas e assegurar a sanidade das mesmas. Porém, na micropropagação, as mudas necessitam de um período de aclimatização, o que aumenta o tempo para a sua formação. A utilização de fungos micorrízicos pode ser a alternativa na redução do tempo de produção de mudas, porque eles podem otimizar o sistema radicular na absorção de água e nutrientes. Após o plantio das mudas em campo, o manejo de plantas daninhas é uma prática indispensável na abacaxicultura, visto que as espécies competidoras apresentam rápido crescimento e interferem negativamente no crescimento da planta. Entre os métodos de controle, a aplicação de herbicidas tem sido o mais utilizado, por se tratar de uma prática eficiente e que não danifica o sistema radicular da cultura. Diante disso, esta pesquisa foi realizada com objetivo de avaliar a associação do fungo Piriformospora indica com mudas de abacaxizeiro micropropagadas em cultivo com a aplicação de herbicidas em pré-emergência e determinar o crescimento e a absorção de nutrientes das mudas micorrizadas. Avaliou-se o crescimento in vitro de fungo P. indica em meio de cultura com aplicação dos herbicidas ametryn, diuron e sulfentrazone. Posteriormente, as mudas micropropagadas de abacaxizeiro foram inoculadas com fungo P. indica e plantadas em substrato tratado com os herbicidas ametryn, diuron e sulfentrazone. Avaliaram-se a colonização micorrízica, a fluorescência da clorofila a, os teores de nutrientes foliares e o crescimento das mudas. Os dados foram submetidos à análise de variância, regressão polinomial e comparação de médias, a 5% de probabilidade. No cultivo in vitro, o diuron inibiu o crescimento do fungo P. indica em todas as doses testadas. O ametryn, até a dose equivalente a 2,48 L ha-1 e o sulfentrazone, até a dose 1,6 L ha-1, não interferiram no crescimento do fungo P. indica. Foi observada a associação do P. indica com as mudas de abacaxizeiro ‘Imperial’ com a aplicação de todos os herbicidas. As mudas associadas com o fungo apresentaram maiores teores de nutrientes e crescimento. A aplicação dos herbicidas em doses elevadas interferiu no crescimento e na absorção de nutrientes pelas mudas de abacaxizeiro micorrizadas.
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    Promoção do crescimento e da nutrição de mudas clonais de Eucalyptus urophylla por fungos ectomicorrízicos em viveiro comercial.
    (2011) Gandini, Andrezza Mara Martins; Grazziotti, Paulo Henrique; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Grazziotti, Paulo Henrique; Silva, Enilson de Barros; Rossi, Márcio José; Kasuya, Maria Catarina Megumi
    A utilização dos fungos ectomicorrízicos (FEM) em plantios comerciais de eucalipto melhora a adaptação das mudas no campo e permite um uso mais eficiente de fertilizantes. A eficiência de doses de inoculante de FEM em promover o crescimento, a absorção de nutrientes, a colonização ectomicorrízica e a qualidade de mudas clonais de Eucalyptus urophylla foi avaliada em condições de viveiro comercial. O experimento foi realizado em delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 4 x 4, com quatro doses de inoculante composto de micélio vegetativo incluso em gel de alginato de cálcio (0, 5, 10 e 15 cápsulas) dos FEM Amanita muscaria isolado UFSC-Am161, Elaphomyces anthracinus (Cenococcum geophilum) isolado Amance, Pisolithus microcarpus isolado ITA-06 e Scleroderma areolatum isolado UFSC-Sc129, mais um controle não inoculado com 100 % da adubação de substrato, com quatro repetições. Os FEM, em geral, promoveram maior diâmetro do coleto, altura da parte aérea, massa seca da parte aérea, colonização ectomicorrízica, teores e conteúdos foliares de N, P e K nas mudas clonais de eucalipto. O melhor crescimento e colonização foram observados na maior dose de inoculante e os maiores teores e conteúdo de P, N e K na dose de 10 cápsulas de inoculante. O índice de qualidade de Dickson não foi influenciado pelos diferentes fungos e doses de inoculante. As mudas clonais de eucalipto inoculadas pelos FEM e crescidas com a metade da adubação de substrato, apesar de menor produção de massa seca, apresentaram teores e conteúdos de P e N e teor de K maiores ou iguais àquelas crescidas com a adubação de substrato completa e não inoculadas. Apresentaram, assim, qualidade suficiente para o transplantio aos 90 dias.
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    Seletividade de herbicidas aplicados nas culturas do milho e do eucalipto em insetos de controle biológico.
    (2012) Menezes, Claubert Wagner Guimarães de; Santos, José Barbosa dos; Assis Júnior, Sebastião Lourenço de; Soares, Marcus Alvarenga; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Soares, Marcus Alvarenga; Assis Júnior, Sebastião Lourenço de; Santos, José Barbosa dos; Leite, Germano Leão Demolin
    O manejo das plantas daninhas é necessário nas culturas agrícolas para que se evite a competição e perdas na produção. O uso de herbicidas é comum no controle das plantas daninhas, e pode causar impacto negativo ao meio ambiente. O objetivo desse trabalho foi avaliar a seletividade de herbicidas, aplicados nas culturas do milho e do eucalipto, sobre os insetos de controle biológico de pragas Podisus nigrispinus Dallas, 1851 (Heteroptera Pentatomidae) e Palmistichus elaeisis Delvare & LaSalle, 1993 (Hymenoptera: Eulophidae). Foram realizados três experimentos em laboratório. No primeiro, avaliou-se a seletividade dos herbicidas atrazine e nicosulfuron e a mistura destes, e mais o controle (água), aplicados em posturas e em diferentes estádios biológicos de P. nigrispinus. A viabilidade dos ovos de P. nigrispinus diminuiu sob ação dos herbicidas, sem diferirem quanto ao tempo de eclosão. A sobrevivência de ninfas foi baixa sob ação dos herbicidas, sendo mais afetada negativamente com a mistura de herbicidas. Para a aplicação em cada estádio, observou-se baixa sobrevivência de ninfas do primeiro ao terceiro estádios com o herbicida atrazine isolado, ou em mistura, e até o segundo estádio para o nicosulfuron. Observou-se em todos os demais estádios do inseto a menor seletividade à mistura dos herbicidas comparados ao efeito isolado. O segundo experimento avaliou-se a seletividade de herbicidas registrados para a cultura do milho para o inimigo natural P. elaeisis. Os tratamentos foram pupas do hospedeiro alternativo Tenebrio molitor Linnaeus, 1758 (Coleoptera: Tenebrionidae) pulverizadas com os herbicidas atrazine, nicosulfuron, paraquat e tembotrione, na dose comercial, mais o tratamento controle com água. Pupas de T. molitor foram submergidas em solução herbicida e logo após, expostas ao parasitismo por seis fêmeas de P. elaeisis. Os herbicidas atrazine e paraquat não foram seletivos a P. elaeisis, apresentando elevada toxicidade. Já o herbicida nicosulfuron reduziu a razão sexual de P. elaeisis, o que pode comprometer as gerações subsequentes. O herbicida tembotrione foi seletivo a P. elaeisis apresentando menor risco quando indicado em programas de manejo integrado de insetos. No terceiro experimento avaliou-se a seletividade de herbicidas usados na cultura do eucalipto no parasitoide P. elaeisis. Os tratamentos constaram das doses comerciais dos herbicidas sulfentrazone, oxyfluorfen, glyphosate, glufosinato sal de amônio e isoxaflutole, além do controle, apenas com água. Os herbicidas foram aspergidos em pupas do hospedeiro alternativo T. molitor, as quais foram expostas ao parasitismo por seis fêmeas de P. elaeisis. Os herbicidas glufosinato sal de amônio e oxyfluorfen não foram seletivos às fêmeas de P. elaeisis, e reduziram o parasitismo e a emergência desse parasitoide. O número de indivíduos e fêmeas produzidas por fêmea foram maiores com isoxaflutole, portanto apresentando menor risco quando utilizado em programas de manejo integrado de pragas na cultura do eucalipto.
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    Fenologia, biologia reprodutiva, germinação e desenvolvimento inicial de Cipocereus minensis subsp. leiocarpus N.P. Taylor & Zappi (Cactaceae) no planalto de Diamantina-MG
    (2012) Lopes, Liliane Teixeira; Oliveira, Maria Neudes Sousa de; Mendonça Filho, Carlos Victor; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Mendonça Filho, Carlos Victor; Machado, Evandro Luiz Mendonça; Antonini, Yasmine
    (Fenologia, biologia reprodutiva, germinação e desenvolvimento inicial de Cipocereus minensis subsp. leiocarpus N.P.Taylor & Zappi (Cactaceae) no planalto de Diamantina-MG). No Brasil a família Cactaceae é representada por 160 espécies, das quais 26% ocorrem em campos rupestres. Cipocereus minensis é uma Cactaceae endêmica dos campos rupestres da porção mineira da cadeia do Espinhaço. Neste estudo pretendeu-se avaliar os ritmos de produção de flores e frutos da espécie, sua biologia floral e reprodutiva, além de conhecer seus visitantes florais e prováveis dispersores de sementes, numa área de campo rupestre do planalto de Diamantina-MG. Foram realizados testes de germinação de sementes e avaliado o desenvolvimento inicial das plantas em diferentes substratos. A espécie apresentou características florais como antese noturna, flores brancas, volume abundante de néctar e estruturas do perianto rígidas que sugeriram polinização por morcegos. No entanto, observou-se também a presença de polinizadores diurnos como beija-flores. O sistema reprodutivo de C. minensis é alogâmico, auto-incompatível e os visitantes noturnos foram mais eficientes que os diurnos na formação de frutos. O padrão fenológico de floração e frutificação é subanual, com picos de floração no início e meio da estação seca, em abril e julho, respectivamente. Um outro pico foi observado na estação úmida, em novembro, com menor produção de flores, porém com maior taxa de conversão flor/fruto. C. minensis é uma espécie bem adaptada à sazonalidade climática. Os frutos apresentaram diferenças significativas com relação à época de coleta quanto ao comprimento, diâmetro e peso, com maiores valores na estação úmida. A média do número de sementes por fruto foi de 958,63 ± 369,35, o peso de 1000 sementes foi de 0,53 g e a média do comprimento das sementes foi de 1,5 mm. As maiores taxas de germinação foram obtidas após nove e doze meses de armazenamento (75% e 72%, respectivamente), ou em frutos coletados no estágio mais avançado de maturação (72%). No crescimento inicial as plantas apresentaram maiores diâmetros e alturas no substrato preparado na proporção 1:1:1, composto de areia, solo vermelho e esterco de boi. O armazenamento favoreceu a germinação, que também foi alta em frutos coletados em estágios mais avançados de maturação. Substratos com melhor drenagem e aeração favoreceram um melhor desenvolvimento inicial de plantas dessa espécie. Estas informações darão subsídios para o desenvolvimento de estratégias de conservação e manejo da espécie.
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    Divergência, variabilidade genética e desempenho agronômico em genótipos de couve.
    (2012) Azevedo, Alcinei Mistico; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Andrade Júnior, Valter Carvalho de; Silva, Ernani Clarete da; Fernandes, José Sebastião Cunha; Elsayed, Ahmed Youssef Abdelnabi Mohamed
    Embora haja grande variabilidade genética para a couve, são poucos trabalhos no Brasil que visão obter informações para programas de melhoramento genético nesta cultura. Assim, objetivou-se neste trabalho caracterizar 30 genótipos de couve a partir de caracteres morfo-agronômicos para estimar a divergência genética, a importância dos caracteres para a divergência, o desempenho agronômico, os parâmetros genéticos e a correlação entre as características avaliadas. O experimento foi conduzido na Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) utilizando o delineamento em blocos casualizados com quatro repetições constituídos por cinco indivíduos, avaliando-se 30 genótipos de couve a partir de 44 características. Observaram-se genótipos com grande divergência genética entre si, sendo os genótipos UFLA-6 e UFVJM-24 os mais divergentes dos demais, contudo, a maioria dos genótipos são similares, o que evidencia uma base genética restrita. O comprimento do pecíolo, proporção da projeção alada, o tom de roxo da superfície adaxial da nervura primária, formato da margem foliar, número de folhas totais, formato da base da folha e diâmetro da base do pecíolo foram as características mais discriminantes quanto à divergência genética em genótipos de couve. Verificou-se variabilidade genética entre os genótipos, com predominância dos efeitos genéticos sobre os ambientais, indicando a possibilidade de se obter ganhos genéticos representativos no melhoramento. O comprimento da folha, largura da folha, diâmetro do pecíolo, área foliar, altura da planta, número de brotações e massa seca da folha se apresentaram como as características mais importantes no melhoramento genético da couve. Os genótipos comerciais apresentaram características distintas dos demais genótipos. Verificou-se destaque para o genótipo UFLA-11, que se apresentou entre os genótipos com maior tamanho de folha e produção de folhas comerciais.