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Recent Submissions

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Mudanças climáticas como preditores da fitogeografia na Serra do Espinhaço
(UFVJM, 2024) Ribeiro, Miriana Araújo de Souza; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)
Os padrões de distribuição das espécies são dinâmicos e um dos fatores que os moldam são as flutuações climáticas. No entanto, a dinâmica desses padrões tem acelerado com a rápida mudança do clima. Nesse contexto, o estabelecimento e sobrevivência das espécies no futuro pode estar relacionada com três processos: a adaptação das espécies ao clima, a tolerância às condições climáticas e a migração para habitats adequados. Prever como as plantas irão se distribuir com os eventos das mudanças no clima, e identificar os preditores ambientais mais significativos para os padrões de distribuição de espécie são necessários para a conservação dos habitats e da biodiversidade. Assim, essa tese é dividida em dois capítulos: o capítulo I refere-se ao embasamento teórico metodológico do estudo e o capítulo II investigamos como a distribuição de seis espécies da Serra do Espinhaço se moldam com as mudanças climáticas, quais preditores ambientais e o fogo contribuem com a distribuição dessas espécies e analisamos a inserção das áreas de adequabilidade presente e futuras em Unidades de Conservação das espécies em estudo. No geral, demonstramos que as espécies selecionadas reduzem os habitats com as mudanças climáticas, para áreas de Campos Rupestres. Encontramos também que os preditores precipitação e temperatura são filtros ambientais que contribuem para a distribuição das espécies ao longo do Planalto Diamantino. E ainda, que as Unidades de Conservação na área em estudo cobrem 29% das áreas adequadas às espécies em estudo em cenários de mudanças climáticas. Porém com as alterações no clima as áreas de adequabilidade das espécies em estudo irão diminuir dentro de UC’s. Tais resultados reforçam a importância dos refúgios das áreas montanhosas no Planalto Diamantino, e a importância de Unidades de Conservação nesses locais. O enfoque desta pesquisa traz, portanto, resultados cruciais para apoiar o desenvolvimento de ações prioritárias de conservação in situ nas áreas de Campo Rupestre e ainda embasamento para futuros estudos com modelagem de distribuição de espécies, assegurando a conservação da biodiversidade das espécies em estudo e a garantia serviços ecossistêmicos no futuro.
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A experiência do estudante calouro migrante: uma análise fenomenológica no Instituto de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Minas Gerais (ICA/UFMG)
(UFVJM, 2024) Souza Junior, Sidney Pereira de; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)
A partir do desenvolvimento de políticas de acesso ao ensino superior no Brasil em 2007, o ingresso nas universidades públicas se tornou mais democrático, potencializando a migração estudantil e evidenciando a necessidade de que este fenômeno seja melhor compreendido e pensado enquanto política educacional. Estudos dessa ordem se fazem necessários, considerando a amplitude desse fenômeno, que influencia de maneira significativa um grande número de estudantes, assim como a cultura e a economia regional. Isso aponta para a necessidade de uma investigação criteriosa do fenômeno para auxiliar a busca por melhores estratégias de apoio e medidas de intervenção voltadas aos estudantes migrantes. O presente trabalho apresenta uma análise da migração estudantil por uma perspectiva existencial, através de uma investigação das vivências de estudantes calouros migrantes, buscando conhecer a experiência conforme elaborada pelos próprios estudantes. Para alcançar o fenômeno investigado, utilizamos como referencial metodológico a perspectiva fenomenológica de Husserl e Stein e realizamos entrevistas com cinco estudantes calouros migrantes de diferentes cursos do Instituto de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Minas Gerais (ICA/UFMG), na cidade de Montes Claros, Minas Gerais. Com o intuito de chegar a uma compreensão sobre como a experiência se configura, adotamos como referência as diretrizes metodológicas propostas por Van Der Leeuw para o desenvolvimento de uma análise em três categorias, que foram identificadas durante o processo de reconhecimento dos modos como a experiência de migração ressoa existencialmente nos sujeitos. São elas: “A vivência no novo lugar e a centralidade das relações”, “Entre o estranho e o familiar: as relações na estruturação da experiência” e “Insegurança ontológica e a potência das relações”. Como resultados, compreendemos que o ingresso na universidade pode ser vivido como uma oportunidade de transformação em que o estudante tenta compreender o novo contexto em que está inserido, o que envolve a relação com o ambiente em termos amplos, incluindo os espaços físicos, a cidade, a universidade, o local onde reside, assim como as relações interpessoais estabelecidas em cada lugar. A maneira como as relações são estabelecidas nos diferentes espaços em que se convive constitui a migração de um modo essencial, sendo um elemento determinante para o modo como a experiência é vivenciada. Ao se lançar em uma experiência de migração, o estudante passa por diversas situações que lhe exigem um posicionamento diante do novo e a expectativa por mudanças pode gerar insegurança e medo de fracassar. A vivência no novo lugar proporciona uma oportunidade para a construção de novos modos de ser, ao lidar com situações que exigem a aquisição de novos recursos, o que estimula o desenvolvimento de autonomia. No intuito de alcançar uma compreensão sobre o novo contexto, o exercício de comparação entre a vivência no local de origem e no novo lugar surge a partir da vida cotidiana, compondo a experiência do estudante migrante, sendo que o critério utilizado para a comparação passa pelo crivo que emerge continuamente como central: as relações. Nesse sentido, as diferentes formas de construção de redes de apoio podem favorecer a adaptação e experiência no novo contexto. Destacamos a necessidade de uma atenção à responsabilidade da universidade diante da migração estudantil, compreendendo a experiência por uma perspectiva de abertura para a totalidade, considerando os vieses acadêmico, cultural, social, econômico, assistencial e existencial, de modo integral e que atenda à diversidade da vida acadêmica.
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Prevalência de sarcopenia e indicadores de desenvolvimento em idosos brasileiros: uma revisão sistemática dos estratos de IDH
(UFVJM, 2024) Costa, Sabrina Paula; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)
Introdução: A sarcopenia, marcada pela redução da massa muscular e da força e pelo declínio da função, é uma questão de saúde global. Com o aumento da expectativa de vida no Brasil, compreender a prevalência da sarcopenia é vital, especialmente em regiões com diferentes níveis de desenvolvimento humano. Esta revisão sistemática atualiza a prevalência da sarcopenia no Brasil e examina a prevalência da sarcopenia em idosos residentes em regiões com diferentes estratos de IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) no Brasil. Métodos: Bases de dados pesquisadas de 2 de maio de 2016 a 2 de maio de 2024: MEDLINE, AMED, CINAHL, EMBASE, LILACS, SciELO, sem restrições de idioma, foram conduzidas em todas as bases de dados, revistas de impacto científico e listas de referência. Os critérios de inclusão abrangeram estudos que relatavam a prevalência de sarcopenia em brasileiros com 60 anos ou mais. Resultados: Noventa e sete estudos foram incluídos, totalizando 32.265 participantes. Regionalmente, houve 35 estudos no Sudeste, 15 no Sul, 9 no Norte, 24 no Nordeste e 14 no Centro-Oeste. Ao analisar nos estratos do IDH, a prevalência obtida em regiões com IDH muito alto foi de 18% (IC 95% 14-23), IDH alto foi de 17% (IC 95% 12-24), IDH médio foi de 16% (IC 95% 9-29) e IDH baixo foi de 13% (IC 95% 8-22). Conclusões: Esses resultados destacam a significativa variação na prevalência em diferentes regiões e estratos do IDH.
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Serviços Ecossistêmicos a partir de Zoneamentos Ambientais em sub-bacias hidrográficas
(UFVJM, 2024) Santos, Jussiara Dias dos; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)
Os Serviços Ecossistêmicos (SE) são fundamentais para o bem-estar humano, resultantes dos processos ecológicos da natureza. Eles se dividem em quatro categorias: Provisão, Regulação, Cultural e Suporte. Este estudo focou no mapeamento da oferta de SE em escala local nas sub-bacias hidrográficas do ribeirão Santana e rio Preto, Minas Gerais. Foram utilizados dados de Zoneamentos Ambientais do Estado de Minas Gerais para entender a oferta de SE por Unidades de Paisagem (UP). O trabalho se estruturou em três capítulos: contextualização teórica e metodológica, mapeamento participativo e análise multicritério. No mapeamento participativo, especialistas e atores locais atribuíram pesos para a oferta de SE de 1 (Muito Baixa) a 5 (Muito Alta) relevância das Unidades de Paisagem em fornecer SE, resultando em alta oferta para Provisão, Regulação e Suporte, e muito alta oferta para o SE Cultural. A análise geral mostrou média e alta oferta de SE. Na análise multicritério, dois modelos foram considerados, um com a camada de UP e outro sem considerar esta camada. Ambos os modelos utilizaram dados públicos aos quais foram atribuídos pesos para as categorias de SE. Os resultados mostraram variações na oferta de SE entre os modelos, com destaque para a importância da camada de UP. A exatidão global foi de 66%, com um índice Kappa moderado de 51%. Conclui-se que tanto o mapeamento participativo quanto a análise multicritério forneceram dados relevantes para políticas ambientais, visando a conservação dos SE e auxiliando os tomadores de decisão.
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Avaliação nutricional de pacientes em quimioterapia de um Centro de Tratamento do Câncer na cidade de Montes Claros/MG
(UFVJM, 2023) Madureira, Anne Queiroz; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)
O câncer é uma das principais causas de morbidade e mortalidade em todo o mundo, representando um desafio para a saúde pública. A desnutrição é uma complicação comum em pacientes oncológicos, resultante da interação complexa entre tumor, tratamento antineoplásico e estado nutricional. O objetivo desse estudo é identificar e analisar as principais alterações de impacto nutricional decorrentes do diagnóstico e do tratamento quimioterápico em pacientes adultos e idosos de um centro de tratamento do câncer. Foram avaliados 30 pacientes, com idade media de 59,7 anos, de ambos os sexos, nas três primeiras sessões de quimioterapia, através da Avaliação Subjetiva Global Produzida pela Paciente (ASG-PPP). Na primeira avaliação, 31,25% dos pacientes encontravam-se desnutridos ou com baixo peso, antes mesmo do início da quimioterapia e 40% desnutrição moderada ou grave ao longo do da pesquisa. As taxas de desnutrição são mais altas em mulheres do que em homens e os idosos têm uma maior necessidade de intervenção nutricional quando comparado aos adultos mais jovens, assim como os pacientes com tumores no trato gastrointestinal, mama e sistema reprodutor masculino. A população avaliada realizou o tratamento em instituição privada e possui perfil sociodemográfico específico, tendo maior acesso a serviços de saúde e insumos necessários para garantir hábitos de vida saudáveis. Uma abordagem personalizada, adaptada às características individuais de cada paciente, é essencial para fornecer suporte nutricional eficaz, atenuar os sintomas da doença e do tratamento, melhorar a qualidade de vida e tolerância ao tratamento antineoplásico.