Repositório Institucional UFVJM

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Recent Submissions

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Efeitos do treinamento intervalado de alta intensidade em sessão única versus acumulado sobre a aprendizagem/ memória espacial, comportamento depressivo, ansioso e neuroplasticidade hipocampal em ratos Wistar idosos
(UFVJM, 2024) Magalhães, Caíque Olegário Diniz e; Cassilhas, Ricardo Cardoso; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Cassilhas, Ricardo Cardoso; Dias Peixoto, Marco Fabricio; Monteiro Junior, Renato Sobral; Leonel, Danilo Fonseca
Objetivo: Este estudo teve como objetivo comparar os efeitos do Treino Intervalado de Alta Intensidade (HIIT) realizado em uma única sessão (1xHIIT) versus três sessões diárias (3xHIIT) na aprendizagem/ memória espacial, comportamento depressivo, ansioso e neuroplasticidade hipocampal em ratos idosos. Materiais e Métodos: Ratos Wistar de 18 meses de idade foram distribuídos entre três grupos (n=12/grupo): não treinado (NT), 1xHIIT ou 3xHIIT. Ambos os grupos experimentais, 1xHIIT e 3xHIIT, realizaram 15 minutos do protocolo HIIT de corrida em esteira rolante durante 8 semanas. O protocolo do grupo 1xHIIT consistiu numa única sessão diária de 15 min, enquanto o grupo 3xHIIT efetuou três sessões diárias de 5 min com um intervalo de 4 horas entre as sessões. A tarefa do labirinto aquático de Morris (MWM) foi utilizada para avaliar a aprendizagem e a memória espacial. O Splash test, o teste de nado forçado e o teste de labirinto em cruz elevado (LCE) foram utilizados para avaliar os comportamentos anedônicos, depressivos e ansiosos. Os animais foram submetidos a eutanásia e o hipocampo foi colhido para análises de western blot (AKT; CaMKII; e BDNF). Resultados: Observou-se aumento do Vo2Máx nos grupos treinados (1xHIIT e 3xHIIT) em relação ao grupo não treinado (NT) (p<0,05). O grupo 3xHIIT apresentou menor comportamento do tipo depressivo (p<0,01) e ansioso (p<0,05). Foi observado melhora na memória espacial dos grupos treinados em relação ao NT (p<0,05) e maior expressão dos níveis de BDNF dos grupos treinados em relação ao NT (p<0,05). A AKT teve aumento nos grupos treinados em relação ao NT (p<0,05), do 3xHIIT em relação ao 1xHIIT (p<0,05) e na CAMKII observou-se aumento apenas do grupo 3xHIIT em relação ao NT, (p<0,05). Conclusão: O HIIT, em sessões únicas ou acumuladas, teve efeito positivo no condicionamento aeróbio, aprendizagem/ memória espacial e nos níveis de BDNF e AKT no hipocampo de animais idosos. Porém, apenas o HIIT acumulado melhorou os comportamentos depressivo e ansioso, além de ter apresentado uma maior expressão hipocampal de BDNF e CAMKII, em comparação ao protocolo de HIIT sessão única. Embora os dois protocolos experimentais tenham promovido melhoras no condicionamento aeróbio, memória e aprendizagem espacial e neuroplasticidade, somente o protocolo de HIIT acumulado melhorou os comportamentos depressivo e ansioso, além de ter causado maior impacto na expressão hipocampal de BDNF e CAMKII.
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Transição nutricional na população indígena nos últimos 10 anos: uma revisão integrativa
(UFVJM, 2023) Neves, Marcus Vinicius Soares Barbosa das; Nunes, Ana Paula Nogueira; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Nunes, Ana Paula Nogueira; Nobre, Luciana Neri; Máximo, Geovane da Conceição; Ferreira, Aline Alves
Introdução: Estilos de vida contemporâneos, influenciado por pela urbanização têm trazido grande influência nos padrões e escolhas alimentares de todos os indivíduos, incluindo a população indígena, levando os indígenas a diversificar sua dieta, muitas vezes incluindo alimentos ultraprocessados ricos em aditivos químicos e gorduras. Essa transição alimentar pode ter impactos na saúde e nos hábitos alimentares tradicionais. Objetivo: Revisar a literatura acerca da transição nutricional por comunidades indígenas do Brasil ao longo dos últimos 10 anos. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa de artigos publicados de 2013 a 2023 nas bases de dados BVS Indígena e Google Acadêmico. Para a busca, foram utilizados os descritores “Transição nutricional AND Alimentação AND Indígenas” nos idiomas português e inglês. Foram incluídos artigos publicados que abordassem estritamente a transição nutricional na população indígena. Resultados: Os principais fatores associados a essa transição, encontrados nos artigos selecionados foram: influência da cultura e tradição, contato com não-indígenas, disponibilidade e acesso a alimentos ultraprocessados, mudança nos padrões de subsistência, condições socioeconômicas, políticas governamentais e programas de saúde. Conclusão: A transição nutricional está ligada ao aumento de doenças crônicas não transmissíveis, como diabetes e obesidade, nas comunidades indígenas. Portanto, é crucial que as políticas públicas priorizem as práticas alimentares tradicionais para proteger a saúde dessas comunidades.
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Farinha de Tenebrio molitor na alimentação de codornas de corte
(UFVJM, 2020) Campos, Francelly Geralda; Bonafé, Cristina Moreira; Sousa, Mariele Freitas; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Bonafé, Cristina Moreira; Sousa, Mariele Freitas; Verardo, Lucas Lima; Abreu, Luiza Rodrigues Alves; Ferreira, Fabiana
Foram desenvolvidos três experimentos para avaliar a digestibilidade da farinha de Tenebrio molitor e sua inclusão em rações para codornas de corte sobre o desempenho, características de carcaça e qualidade da carne. O primeiro experimento foi realizado para a determinação do valor da proteína bruta (PB), da energia metabolizável aparente (EMA), a energia metabolizável aparente corrigida pelo balanço de nitrogênio (EMAn) e o coeficiente de metabolização aparente da energia (CMAEB), pelo método de coleta total de excretas. Para isso utilizou-se 100 codornas de corte, com 14 dias de idade, durante 10 dias, distribuídas em dois tratamentos, sendo T1: ração referência (RR); T2: ração teste - 60% RR + 40% de farinha de Tenebrio molitor. Os valores obtidos PB, EMA, EMAn e CMAEB foram de 48,70%, 5290,31 kcal, 4826,66 kcal e 81,55%, respectivamente, para a ração teste, demonstrando o potencial de utilização da farinha. Para o segundo e o terceiro experimento foram utilizadas 350 codornas de corte em cada experimento, machos e fêmeas, distribuídas em delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial com duas linhagens, dois sexos e cinco níveis de farinha da larva de Tenebrio molitor (0, 4, 8, 12 e 16%). No segundo experimento os animais foram alimentados com farinha da larva de Tenebrio molitor do nascimento aos 35 dias de idade, houve interação dupla entre o sexo e níveis da farinha de tenébrio para peso aos 35 dias de idade, a farinha da larva de Tenebrio molitor influenciou o peso aos 7, 14, 21 e 28 dias, não houve interação e nem efeito da farinha de Tenebrio molitor nas características de carcaça e da qualidade da carne. No terceiro experimento os animais receberam dietas com farinha da larva de Tenebrio molitor no período de 22 aos 35 dias de idade para avaliação do efeito dos níveis de farinha sobre as características de desempenho, carcaça e qualidade da carne. Não houve interação tripla e nem dupla e não houve efeito da farinha de Tenebrio molitor sobre as características de desempenho, carcaça e qualidade da carne. A inclusão de até 16% da farinha de Tenebrio molitor na dieta de codornas de corte não influenciou as características de desempenho, carcaça e qualidade da carne nos períodos estudados. A farinha da larva de Tenebrio molitor pode ser considerada um possível alimento alternativo na dieta de codornas de corte.
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Acurácia da força de preensão manual e da musculatura respiratória na identificação da sarcopenia em idosas brasileiras residentes na comunidade
(UFVJM, 2023) Soares, Luana Aparecida; Lacerda, Ana Cristina Rodrigues; Mendonça, Vanessa Amaral; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Lacerda, Ana Cristina Rodrigues; Mendonça, Vanessa Amaral; Lima, Vanessa Pereira de; Pereira, Daniele Sirineu
Introdução: Certos pontos de corte para triagem e diagnóstico de sarcopenia são arbitrários e baseados em populações europeias, com referências normativas frequentemente obtidas de adultos jovens saudáveis. Embora os testes de força muscular esquelética respiratória representem medidas clínicas de baixo custo comumente realizadas na prática clínica por profissionais de saúde, permanece uma lacuna sobre se os testes de força muscular esquelética respiratória são medidas adequadas e sensíveis para triagem de sarcopenia. Objetivo: Avaliar a associação da força muscular respiratória e da força de preensão manual com a presença de sarcopenia em mulheres idosas, residentes na comunidade e estabelecer pontos de corte para rastreamento de sarcopenia. Metodologia: Um estudo transversal foi conduzido com 154 mulheres brasileiras residentes na comunidade (65-96 anos). As voluntárias foram avaliadas para massa muscular esquelética apendicular por meio da Dual energy X-ray absorptiometry, força de preensão manual (FPM) com o uso do dinamômetro, e força muscular respiratória, incluindo pressão inspiratória máxima (PImáx) e pressão expiratória máxima (PEmáx). Os dados foram analisados por meio da curva ROC e o Índice de Youden determinou pontos de corte. A significância estatística foi fixada em 5%. Resultados: 88 participantes (57%) eram sarcopênicos. PEmáx (OR 0,98 [IC 95% 0,97, 1,00], p = 0,023) e FPM (OR 0,82 [IC 95% 0,75, 0,90], p < 0,001) foram fatores independentes para sarcopenia em idosos. Os pontos de corte ideais para identificar a sarcopenia foram ≤ 77 cmH2O para PEmáx (AUC = 0,72) e ≤ 20 kg para FPM (AUC = 0,80). Conclusão: Testes simples de força muscular, incluindo FPM e PEmáx, podem ser considerados na identificação de sarcopenia em idosas brasileiras residentes na comunidade. Trabalhos futuros ainda são necessários para avaliar a validação externa dos pontos de corte propostos antes da aplicação clínica.
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Gramíneas e fertilização dos solos na fitorremediação de cádmio
(UFVJM, 2023) Prochnow Raposo, Jeissica Taline; Silva, Enilson de Barros; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Silva, Enilson de Barros; Grazziotti, Paulo Henrique; Santos, Lauana Lopes dos; Fernandes, Luiz Arnaldo
A utilização de gramíneas como fitorremediadoras de Cd pode ser uma escolha economicamente e ecologicamente sustentável, quando associada a práticas de correção e fertilização dos solos. O estudo objetivou avaliar: a tolerância das gramíneas Urochloa brizantha cv. Marandu e Megathyrsus maximum cv. Mombaça ao Cd e cultivadas em um LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO Distrófico típico (LVAd) e um arenoso classificado com NEOSSOLO QUARTZARÊNICO Órtico típico (RQo), submetidos a correção da fertilidade. Dois experimentos foram conduzidos em casa de vegetação, sendo um sem calagem e adubação (sem fertilização) e o outro com fertilização de acordo com as análises dos solos. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, no esquema fatorial 2 x 3, sendo as duas espécies de gramíneas e três níveis de contaminação de Cd dos solos 0 (Controle), 2 (Baixa) e 12 (Alta) mg kg-¹. A maior disponibilidade de Cd foi observada nos solos com alta contaminação de Cd, não havendo diferença se foram fertilizados ou não. O LVAd apresentou menor disponibilidade de Cd em relação ao RQo. As gramíneas produziram maiores quantidades de matéria seca quando cultivadas nos solos que receberam fertilização. As baixas produções de matéria seca das gramíneas cultivadas nos solos sem fertilização foram devido à baixa fertilidade desses solos. A espécie U. brizantha apresentou maior acúmulo de Cd na matéria seca da parte aérea e da raiz em relação a M. maximum. Houve um aumento das concentrações dos nutrientes na matéria seca total das gramíneas, de acordo com o aumento do nível de contaminação de Cd no solo. Esse aumento das concentrações dos nutrientes foi atrelado ao "efeito de concentração", observado principalmente em M. maximum. Ocorreu uma diminuição da eficiência de utilização total dos nutrientes das gramíneas, devido à exposição ao Cd, sendo que a espécie U. brizantha foi mais eficiente do que M. maximum. Diante disso, a espécie U. brizantha pode ser utilizada como alternativa para fitoextração de solos contaminados com Cd após a correção da fertilidade do solo em relação a M. maximum, devido à sua maior produção de matéria seca, acúmulo de Cd e eficiência de utilização de nutrientes.