Pós-Graduação em Produção Vegetal
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PPGPV - Programa de Pós-Graduação em Produção Vegetal
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Item Ação do ácido cítrico aplicado em substrato de mudas de café adubado com fósforo(UFVJM, 2015) Schiavon, Nykolas Carvalho; França, André Cabral; Silva, Enilson de Barros; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Lemos, Vinicius Teixeira; Farnezzi, Múcio Magno de Melo; Silva, Enilson de Barros; França, André CabralA adição de ácido cítrico ao substrato pode influenciar a disponibilidade de fósforo para as plantas de café e possibilitar melhor crescimento e nutrição. Além disso, o crescimento e a nutrição possivelmente sofrerão influencia da cultivar e do parcelamento de dose do ácido cítrico. Por isso, objetivou-se avaliar o crescimento e acúmulo de nutrientes por mudas de café (Coffea arabicaL.) de três cultivares: Catuaí Vermelho IAC 99, Mundo Novo IAC 379- 19 e Oeiras MG 6851, em substrato tratado com ácido cítrico e diferentes doses de P2O5. Buscou-se também verificar o efeito do parcelamento do ácido cítrico no crescimento e acúmulo de nutrientes, pelas mudas. Foram instalados dois experimentos, delineados em cinco blocos e esquema fatorial. No primeiro, foram avaliadas as três cultuvares de café e quatro doses de P2O5 (0, 450, 900 e 1.800 g m-3) em solo tratato com ácido cítrico anidro (0,5 mg dm3). No segundo experimento, os fatores foram compostos pelas quatro doses de P2O5 e a dosagem de ácido cítrico dividida em quatro parcelamentos. As plantas foram submetidas aos tratamentos a partir da emissão das primeiras folhas cotiledonares as avaliações ocorreram após 180 dias (no primeiro experimento) e após 120 dias (no segundo experimento). Foram avaliadas variáveis de crescimento, acúmulo de matéria seca e nutrientes pelas plantas de café. Como resultados verificou-se que as doses de P2O5, em substrato tratado com ácido cítrico, influenciaram o crescimento das mudas de café das cultivares estudadas. O maior crescimento, acúmulo de biomassa e acúmulo máximo de nutrientes foram na dose de 900 g m-3 de P2O5. Com relação ao parcelamento do ácido cítrico, foi observado melhor crescimento de mudas de café quando a dosagem foi parcelada em três e quatro vezes.Item Acidez potencial estimada pelo método do pH SMP em solos da região do Vale do Jequitinhonha no Estado de Minas Gerais(Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, 2006-08-01) Silva, Enilson de Barros; Costa, Hesmael Antonio Orlandi [UFVJM]; Farnezi, Múcio Magno De Melo [UFVJM]; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)A acidez potencial tem grande importância pelo seu uso na determinação da necessidade de calagem pelo método da saturação de bases. O objetivo deste trabalho foi definir uma equação de regressão que estime o teor de H + Al a partir do pH SMP medido na suspensão solo-solução SMP, associada à determinção do pH em água, para solos da Região do Vale do Jequitinhonha. As análises dos teores de H + Al, extraídos por acetato de cálcio 0,5 mol L-1 a pH 7,0, e dos valores de pH SMP foram realizadas no laboratório de fertilidade do solo da UFVJM em 50 amostras de solos, com valores de pH em água variando de 4,0 a 7,6, teores de carbono orgânico de 1 a 29 g kg-1 e os de argila de 100 a 810 g kg-1. A acidez potencial, expressa em cmol c dm-3, pode ser estimada pelo uso do pH SMP, por meio da equação: Ln (H + Al) = 8,26 - 1,124312 pH SMP (R² = 0,97).Item Ácidos húmicos e Serendipita indica: efeitos sobre o crescimento, nutrição, fisiologia e produção do feijoeiro(UFVJM, 2022) Cangussú, Luanna Vanessa de Souza; Dobbss, Leonardo Barros; Silva, Tânia Pires da; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Dobbss, Leonardo Barros; Silva, Tânia Pires da; Campos, Wellington Ferreira; Bertolazi, Amanda AzevedoNos últimos anos o custo de produção das culturas agrícolas aumentou significativamente, surgindo assim a necessidade de empregar novas tecnologias sustentáveis na agricultura. Nesse contexto, a utilização de substâncias húmicas e de fungos promotores do crescimento, como Serendipita indica, surgem como uma excelente alternativa para aumentar a produtividade das culturas, como o feijoeiro. Dessa forma, esse trabalho teve como objetivo avaliar os efeitos do uso combinado, ou não, de ácidos húmicos isolados de vermicomposto e do fungo Serendipita indica sobre o crescimento, nutrição, fisiologia e produtividade do feijão-comum. O ácido húmico utilizado no experimento foi obtido de vermicomposto, utilizando esterco bovino como substrato para vermicompostagem. Neste trabalho foram conduzidos quatro experimentos. O primeiro buscou verificar a influência de cinco concentrações do ácido húmico (0, 50, 100, 200 e 400 mg L-¹) no crescimento do fungo Serendipita indica. O segundo avaliou a influência de seis concentrações de ácido húmico (0, 10, 50, 100, 200 e 400 mg L-¹) no desenvolvimento inicial do feijoeiro. O terceiro avaliou o ácido húmico e o fungo Serendipita indica na taxa de colonização fúngica, fisiologia, crescimento e produtividade do feijoeiro. Os tratamentos foram: T1: controle (sem o ácido húmico e sem o fungo); T2: somente o ácido húmico na concentração de 200 mg L-¹; T3: somente o fungo Serendipita Indica; T4: ácido húmico na concentração de 200 mg L-¹ mais o fungo Serendipita indica. No quarto experimento realizou a medida de acidez em solução possivelmente associada à atividade dos tratamentos sobre as H+-ATPases utilizando os mesmos tratamentos avaliados no terceiro experimento. A partir dos resultados verificou-se que a aplicação do ácido húmico não interfe no crescimento do fungo Serendipita indica. A concentração de ácido húmico de 200 mg L-¹ proporciona maior crescimento radicular no início da fase de crescimento das plantas de feijoeiro. A inoculação do fungo Serendipita indica proporciona maior colonização fúngica no sistema radicular do feijoeiro. A aplicação conjunta do ácido húmico na concentração de 200 mg L-¹ com o fungo Serendipita indica proporciona melhoria nas caractísticas fisiológicas, maior extrusão de prótons pelo sistema radicular, menor acúmulo de nitrogênio e maior de enxofre, ferro e manganês nas raízes do feijoeiro.Item Acúmulo e partição de matéria seca e nutrientes de cultivares de milho, feijão e mandioca em competição com plantas daninhas.(2011) Cury, João Pedro; Silva, Enilson de Barros; Santos, José Barbosa dos; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Santos, José Barbosa dos; Silva, Enilson de Barros; Silva, Antonio AlbertoAvaliaram-se neste trabalho os efeitos da competição entre cultivares de milho, feijão e mandioca e seis espécies de plantas daninhas no acúmulo e na alocação de matéria seca e nutrientes pelas plantas; o potencial de algumas dessas espécies em reciclar nutrientes e a eficiência nutricional do feijoeiro. Para isso foi realizado um experimento para cada cultura com três genótipos de milho, três de feijão e dois de mandioca, cultivados em competição com seis espécies de plantas daninhas, além dos tratamentos adicionais, correspondentes às cultivares de milho, feijão e mandioca e às espécies daninhas ausentes de competição. O período de convivência entre as cultivares de milho, feijão e mandioca e as plantas daninhas foi de 60, 45 e 75 dias após emergência das culturas, respectivamente. Para a cultura do milho e do feijão foi avaliada a alocação de matéria seca e de nutrientes, inclusive entre os diferentes órgãos. Ainda para o feijão foram estimados os coeficientes para eficiência de absorção, transporte e utilização dos nutrientes. Para a cultura da mandioca, foram determinadas, além da alocação de matéria seca, características morfofisiológicas ligadas à área foliar. A folha e o caule do milho foram os principais órgãos afetados negativamente pela competição, enquanto as raízes das espécies competidoras foram os órgãos mais prejudicados. Em competição com o feijoeiro, as folhas e o caule das espécies daninhas foram os órgãos mais prejudicados. Com mandioca, os componentes vegetativos das plantas daninhas sofreram reduzidas modificações, sem prejuízos quanto à produção de matéria seca. As raízes do feijoeiro e de mandioca foram os principais órgãos afetados negativamente pela competição. Os genótipos AL 25 (milho) e IPR Colibri (feijão) foram os que menos toleraram a competição. De forma contrária, as cultivares Pérola (feijão) e Periquita (mandioca) demonstraram possuir as maiores habilidades competitivas. O milho mostrou-se sensível à competição com B. brizantha e C. benghalensis e competitivo com B. plantaginea. Esta espécie, entretanto, mostrou-se altamente competitiva com feijão e mandioca. Além disso, A. spinosus, em competição com o feijoeiro, demonstrou possuir a maior habilidade competitiva. A capacidade competitiva entre espécies vegetais, quando se trata do acúmulo de matéria seca e relativo de nutrientes, não representou vantagem para as espécies de plantas daninhas, quando elas foram mantidas em convivência com o milho. O feijoeiro apresentou baixa capacidade de competição por nutrientes, particularmente N e P. A área foliar específica e a razão de área foliar da mandioca não foram afetadas pela competição. B. brizantha e C. echinatus, livre da convivência com o milho, apresentaram elevado potencial em reciclar nutrientes.Item Acúmulo e partição de nutrientes de cultivares de milho em competição com plantas daninhas(Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas, 2012-06-01) Cury, J. P. [UFVJM]; Santos, J. B. [UFVJM]; Silva, E. B. [UFVJM]; Byrro, E. C. M. [UFVJM]; Braga, R. R. [UFVJM]; Carvalho, F. P.; Valadão Silva, D.; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Universidade Federal de Viçosa (UFV) DFT Programa de Pós-Graduação em FitotecniaA competição por nutrientes varia com as espécies envolvidas e pode determinar o sucesso de plantas cultivadas em detrimento das espécies daninhas. Objetivou-se com este trabalho avaliar os efeitos da competição entre três cultivares de milho (híbrido DKB 390 YG, variedade AL 25 e híbrido SHS 4080) e seis espécies de plantas daninhas (Bidenspilosa, Cenchrus echinatus, Brachiaria brizantha, Commelina benghalensis, Brachiaria plantaginea e Euphorbia heterophylla) no acúmulo e na alocação de nutrientes pelas plantas, determinando-se também o potencial dessas espécies em ciclar nutrientes. O experimento foi realizado em condições controladas de temperatura e umidade, em delineamento de blocos casualizados, com quatro repetições. O período de convivência entre os cultivares de milho e as plantas daninhas foi de 60 dias após emergência do milho. Os cultivares de milho apresentaram reduzida capacidade de acumular nutrientes quando em competição. O conteúdo relativo das espécies infestantes foi severamente reduzido em função dessa convivência. A capacidade de acumular nutrientes aparentemente não representa vantagem competitiva para as espécies infestantes. O cultivar AL 25 foi o que menos tolerou a competição, e B. brizantha e C. benghalensis foram as espécies com maior capacidade competitiva. B. brizantha e C. echinatus, livre da convivência com o milho, apresentaram elevado potencial em ciclar nutrientes.Item Acúmulo relativo de nutrientes pelo clone comercial - I144 de eucalipto em competição com gramíneas e tolerância ao indaziflam(UFVJM, 2020) Maciel, Josiane Costa; Santos, José Barbosa dos; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Santos, José Barbosa dos; Magalhães, Marcela Azevedo; Silva, Ricardo Siqueira daA cultura do eucalipto é sensível à competição de plantas daninhas durante o período inicial de crescimento. O controle químico dessas plantas com herbicidas pré-emergentes é recomendado. Embora os estudos relatem a eficiência de herbicidas pré-emergentes no controle dessas plantas, pouco se sabe do efeito em plantas de eucalipto, quando expostas a solo contaminado. Este trabalho teve como objetivos avaliar os efeitos da competição das plantas daninhas Urochloa brizantha, Urochloa decumbens e Megathyrsus maximus no crescimento, conteúdo relativo de nutrientes e eficiência nutricional do híbrido clonal de eucalipto e avaliar as respostas fisiológicas e de crescimento dessa espécie em solo contaminado com indaziflam, bem como o potencial de lixiviação desse herbicida por meio de bioensaio. Dois experimentos foram realizados em casa de vegetação. O primeiro foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado, com sete tratamentos e dez repetições. Os tratamentos foram compostos de plantas de eucalipto em competição com três gramíneas e tratamento controle de plantas de eucalipto e das plantas daninhas. A altura, diâmetro do caule, número de folhas, área foliar, conteúdo relativo de nutrientes nas folhas e eficiência de absorção, transporte e utilização de N, P e K do híbrido clonal de eucalipto foram avaliados aos 110 dias após plantio. Urochloa decumbens foi a espécie com maior capacidade competitiva, pois reduziu de forma considerável o conteúdo relativo de nutrientes e a eficiência nutricional da cultura. O segundo experimento foi em delineamento em blocos casualizados com quatro repetições. Os tratamentos resultaram de fatorial 3 x 5. O primeiro fator correspondeu ao controle (solo sem herbicida) e solo com o herbicida indaziflam, em duas doses correspondentes a 25% e 50% do produto comercial (150 g ha-¹). O segundo fator foi composto pelas profundidades: 0-10, 10-20, 20-30, 30-40 e 40-50 cm. Clorofila a e b, fluorescência da clorofila, intoxicação, altura, matéria seca de folha, caule e raiz e o potencial de lixiviação do herbicida no perfil do solo foram avaliados. O indaziflam apresentou potencial de lixiviação até profundidade de 30 cm na dose de 37,5 e 75 g ha-¹.Item Adequação da adubação fosfatada em mudas de eucalipto ectomicorrizadas(UFVJM, 2016) Carneiro, João Paulo; Grazziotti, Paulo Henrique; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Grazziotti, Paulo Henrique; Fernandez, Luiz Arnaldo; Lopes, Carla Aparecida Ragonezi GomesAs ectomicorrizas promovem melhor absorção de P (fósforo) e podem reduzir a demanda das reservas naturais desse nutriente, mas são influenciadas pelas adubações fosfatadas. Foram avaliados os clones AEC2034 e AEC2233 em experimentos independentes em delineamento inteiramente casualizado no esquema fatorial 4x5+1. Estacas foram colocadas para enraizar em substrato com quantidades e fontes de fertilizantes fosfatados de liberação lenta, fornecendo 1; 2; 2,3 e 6 mg de P por planta e inoculado com 16 esferas de gel de alginato com micélio dos isolados D5, D17, D95 e D216 de Pisolithus sp. e não inoculado (Controle). O tratamento adicional foi adubado com 36 mg de P por planta no substrato de produção das mudas e sem inoculação (Comercial). Para os dois clones, a sobrevivência, diâmetro do coleto, altura, MSPA (massa seca da parte aérea), MSR (massa seca das raízes), R/PA (razão MSR/MSPA) e porcentagem de pontas de raízes colonizadas foram influenciados pelos isolados, mas foi dependente da adubação utilizada. A inoculação com os isolados de Pisolithus sp. aumentou a sobrevivência das mudas do clone AEC 2034 em alguns níveis de adubação em relação as mudas do Comercial. No AEC 2233 a inoculação com os isolados de Pisolithus sp. aumentou a altura das mudas em relação as do Controle e as mudas que tiveram sua altura iguais às do Comercial foram: inoculadas com o D17 e crescidas em substrato adubado com 1 e 2 mg de P por planta, inoculadas com o D216 no substrato adubado com 2 mg de P e inoculadas com D95 em substrato com todos os níveis de adubação fosfatada. O D17 foi o único isolado que aumentou a MSPA e a MSR e isto ocorreu apenas no AEC 2034 e crescidas em substrato contendo 6 mg de P por muda. Em relação ao Comercial, a R/PA foi maior nas mudas do AEC 2034 inoculadas com o D17 e D216 crescendo em substrato adubado 1 mg de P por planta e com o D5 e crescidas em substrato adubado com 6 mg de P por planta. A porcentagem de pontas colonizadas dos dois clones aumentou com a inoculação de todos os isolados e na maioria dos níveis de adubação fosfatada em relação ao Controle e Comercial. As doses e fontes de fertilizantes fosfatados de liberação lenta influenciam a colonização, sobrevivência, crescimento e nutrição de mudas clonais de eucalipto inoculadas com isolados de Pisolithus sp. Os efeitos das doses e das fontes de fertilizantes fosfatados sobre a simbiose são dependentes do isolado fúngico e do clone de eucalipto. A adição de 2 mg de P planta fornecida pelo N19-P06-K10 de liberação lenta permite a obtenção de maiores benefícios da inoculação de Pisolithus sp. nos dois clones. Os isolados D5 e D17 de Pisolithus sp. são mais indicados para inoculação de mudas clonais de eucalipto em viveiro comercial. O clone AEC2034 é o mais responsivo a inoculação por fungos ectomicorrízicos obtendo maiores benefícios.Item Adequação da adubação fosfatada em mudas de eucalipto ectomicorrizadas(UFVJM, 2016) Carneiro, João Paulo; Grazziotti, Paulo Henrique; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Fernandes, Luiz Arnaldo; Lopes, Carla Aparecida Ragonezi Gomes; Grazziotti, Paulo HenriqueAs ectomicorrizas promovem melhor absorção de P (fósforo) e podem reduzir a demanda das reservas naturais desse nutriente, mas são influenciadas pelas adubações fosfatadas. Foram avaliados os clones AEC2034 e AEC2233 em experimentos independentes em delineamento inteiramente casualizado no esquema fatorial 4x5+1. Estacas foram colocadas para enraizar em substrato com quantidades e fontes de fertilizantes fosfatados de liberação lenta, fornecendo 1; 2; 2,3 e 6 mg de P por planta e inoculado com 16 esferas de gel de alginato com micélio dos isolados D5, D17, D95 e D216 de Pisolithus sp. e não inoculado (Controle). O tratamento adicional foi adubado com 36 mg de P por planta no substrato de produção das mudas e sem inoculação (Comercial). Para os dois clones, a sobrevivência, diâmetro do coleto, altura, MSPA (massa seca da parte aérea), MSR (massa seca das raízes), R/PA (razão MSR/MSPA) e porcentagem de pontas de raízes colonizadas foram influenciados pelos isolados, mas foi dependente da adubação utilizada. A inoculação com os isolados de Pisolithus sp. aumentou a sobrevivência das mudas do clone AEC 2034 em alguns níveis de adubação em relação as mudas do Comercial. No AEC 2233 a inoculação com os isolados de Pisolithus sp. aumentou a altura das mudas em relação as do Controle e as mudas que tiveram sua altura iguais às do Comercial foram: inoculadas com o D17 e crescidas em substrato adubado com 1 e 2 mg de P por planta, inoculadas com o D216 no substrato adubado com 2 mg de P e inoculadas com D95 em substrato com todos os níveis de adubação fosfatada. O D17 foi o único isolado que aumentou a MSPA e a MSR e isto ocorreu apenas no AEC 2034 e crescidas em substrato contendo 6 mg de P por muda. Em relação ao Comercial, a R/PA foi maior nas mudas do AEC 2034 inoculadas com o D17 e D216 crescendo em substrato adubado 1 mg de P por planta e com o D5 e crescidas em substrato adubado com 6 mg de P por planta. A porcentagem de pontas colonizadas dos dois clones aumentou com a inoculação de todos os isolados e na maioria dos níveis de adubação fosfatada em relação ao Controle e Comercial. As doses e fontes de fertilizantes fosfatados de liberação lenta influenciam a colonização, sobrevivência, crescimento e nutrição de mudas clonais de eucalipto inoculadas com isolados de Pisolithus sp. Os efeitos das doses e das fontes de fertilizantes fosfatados sobre a simbiose são dependentes do isolado fúngico e do clone de eucalipto. A adição de 2 mg de P planta fornecida pelo N19-P06-K10 de liberação lenta permite a obtenção de maiores benefícios da inoculação de Pisolithus sp. nos dois clones. Os isolados D5 e D17 de Pisolithus sp. são mais indicados para inoculação de mudas clonais de eucalipto em viveiro comercial. O clone AEC2034 é o mais responsivo a inoculação por fungos ectomicorrízicos obtendo maiores benefícios.Item Adequações metodológicas para os testes de vigor em sementes de Brachiaria brizantha.(2013) Oliveira, Ariadne Santos; Ribeiro, Karina Guimarães; Nery, Marcela Carlota; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Nery, Marcela Carlota; Ribeiro, Karina Guimarães; Evangelista, Antônio RicardoDentre as espécies mais utilizadas na implantação de pastagens estão as do gênero Brachiaria. Os benefícios do uso de sementes de alta qualidade para formação de pastagem podem ser facilmente constatados pelo rápido estabelecimento da forrageira, pastagem formada uniformemente e cobertura mais rápida do solo, resultando em uma utilização da pastagem em menor espaço de tempo. Porém, as metodologias utilizadas para avaliar a qualidade de suas sementes ainda não estão bem definidas. O uso de testes de vigor é uma ferramenta imprescindível para a avaliação do potencial fisiológico dos lotes de sementes. Assim, objetivou-se com este estudo adequar os testes de envelhecimento acelerado e de condutividade elétrica, para avaliar o potencial fisiológico de lotes de sementes de Brachiaria brizantha das cultivares Marandu e Xaraés, cada uma delas representada por quatro lotes. Para o teste de envelhecimento acelerado as sementes foram submetidas ao envelhecimento acelerado tradicional e com solução saturada de NaCl, em cinco períodos de envelhecimento, 0; 24; 48; 72 e 96 horas. Para o teste de condutividade elétrica, as sementes foram submetidas a 12 períodos de imersão em água, por 2; 4; 6; 8; 10; 12; 14; 16; 18; 20; 22 e 24 horas, utilizando-se 25 sementes em 25 mL e em 50 mL, 50 sementes em 50 mL e em 75 mL de água. Para caracterizar o perfil dos lotes, foi determinado o grau de umidade, os testes de germinação, primeira contagem da germinação, índice de velocidade de germinação, estande inicial, emergência e índice de velocidade de emergência. Conclui-se que o teste de envelhecimento acelerado possibilita a separação dos lotes de B. brinzatha cv. Marandu e cv. Xaraés, pelo método com solução saturada de NaCl por 72 horas e 24 horas, respectivamente. No teste de condutividade elétrica, o período de imersão de 14 horas, utilizando-se 50 sementes em 50 mL, para a cv Marandu, e utilizando-se 25 sementes em 25 mL ou 50 sementes em 50 mL de água, para a cv Xaraés é adequado para avaliação do potencial fisiológico das sementes.Item Adubação fosfatada e potássica no cultivo de pitaia(UFVJM, 2016) Fernandes, Denison Ramalho; Cruz, Maria do Céu Monteiro; Moreira, Rodrigo Amato; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Cruz, Maria do Céu Monteiro; Marques, Virna Braga; Silva, Enilson de BarrosA pitaia é uma espécie frutífera cujo cultivo é promissor no Brasil. Por se tratar de uma cultura recente no país, informações sobre a adubação mineral são essenciais para subsidiar a adequação do sistema de produção nas condições brasileiras. Nesse sentido, a pesquisa foi realizada com o objetivo de estudar diferentes doses de fósforo e potássio no crescimento inicial e na produção de espécies de pitaia. Dois experimentos foram realizados para avaliar o efeito da adubação fosfatada e a potássica, de forma isolada. O experimento com adubação fosfatada foi conduzido em casa de vegetação, por um período de 14 meses. As espécies de pitaia estudadas foram Hylocereus undatus, Hylocereus polyrhizus e Selenicereus megalanthus, e as doses de P2O5 foram de 0; 90;180 e 360 mg dm-3. O experimento com adubação potássica foi conduzido em condições de campo, no município de Couto Magalhães de Minas, MG. As espécies de pitaia avaliadas foram H. undatus e H. polyrhizus, cultivadas no espaçamento 3 m x 3 m e as doses de K2O 0; 50; 100 e 200 g planta-1. As avaliações foram realizadas nos ciclos produtivos 2013/2014, 2014/2015 e 2015/2016. Na avaliação do crescimento inicial das espécies de pitaia foi observado maior crescimento das plantas com a aplicação de 209 mg dm-3 de P2O5 para S. megalanthus, 195,7 mg dm-3 de P2O5 para H. undatus e 360 mg dm-3 de P2O5 para H. polyrhizus. No pomar adubado com potássio, no primeiro ano de cultivo, a maior produção foi alcançada com as doses de 120 g de K2O, para H. undantus e 200 g de K2O, para H. polyrhizus. A melhor qualidade de frutas foi verificada com a aplicação de 126,6 a 137,4 g de K2O. No segundo e no terceiro ciclo produtivo, a adubação potássica não aumentou a produção e a qualidade das frutas produzidas pela espécie H. polyrhizus e a dose de 200 g de K2O aumentou em 64,6% e 54,2% a produção da H. undantus, respectivamente. A adubação fosfatada favoreceu o crescimento de brotações e do sistema radicular das três espécies de pitaia. As espécies de pitaia apresentam exigências distintas em relação à adubação fosfatada para o crescimento inicial. A adubação potássica aumentou a produção e proporcionou melhoria na qualidade das frutas. A espécie H. undantus apresentou maior exigência em potássio, com maior incremento de produção e no tamanho das frutas.Item Adubação nitrogenada e potássica em cultivares de amoreira-preta nas condições edafoclimáticas do Alto Vale do Jequitinhonha(UFVJM, 2017) Oliveira, Jéssica de; Cruz, Maria do Céu Monteiro; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Cruz, Maria do Céu Monteiro; Silva, Enilson de Barros; Moreira, Rodrigo AmatoAs informações sobre o manejo da adubação amoreira-preta no Brasil são incipientes e a recomendação, atualmente, é baseada exclusivamente na análise de solo, sem considerar o estado nutricional das plantas.Isso porque a interpretação da resposta à aplicação de nutrientes é baseada em pesquisas realizadas em outros países. Assim, a pesquisa foi realizada com o objetivo de avaliar os teores foliares de nutrientes em resposta à adubação nitrogenada e potássica que proporcionam maior produção em cultivares de amoreira-preta nas condições edafoclimáticas do Alto Vale do Jequitinhonha. Foram realizados três experimentos distintos.No primeiro, a produção de cultivares de amoreira-preta no 3º ciclo produtivo foi avaliada, seguindo o manejo da adubação proposta para as condições brasileiras; no segundo, avaliaram-se as doses de N, 30; 45; 60 e 75 g por planta e no terceiro, doses de K2O, 10; 20; 30 e 40 g por planta foram avaliadas. As cultivares de amoreira-preta avaliadas nos três experimentos foram Brazos, Guarani, Tupy e Xavante. O trabalho foi realizado em Diamantina, MG, localizada a1.384 m de altitude. O clima da região é do tipo Cwb, com temperatura média anual de a 18,3 ºC, precipitação media anual de 1.468 mm e solo classificado como Neossolo Quartzarênico. As características avaliadas nos experimentos foram a produção e os teores foliares de nutrientes das cultivares de amoreira-preta e os atributos químicos do solo. A adubação nitrogenada e potássica recomendada para o cultivo nas condições brasileiras não é suficiente para manter os teores de nutrientes em níveis adequados para o crescimento e a produção das cultivares de amoreira-preta nas condições edafoclimáticas do Alto Vale do Jequitinhonha. O aumento da adubação para 75 g por planta de N e 40 g planta de K2O possibilitou a adequação dos teores foliares de N e K, respectivamente. As cultivares de amoreira-preta apresentam demanda distinta por nutrientes, sendo a 'Brazos' a que tem maior exigência nutricional e maior produção. O nitrogênio foi o nutriente observado em maior quantidade na matéria seca das cultivares de amoreira-preta.Item Adubação NPK na produção de minestacas de eucalipto em solução nutritiva.(2010) Carvalho Neto, José Pereira de; Santana, Reynaldo Campos; Silva, Enilson de Barros; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Grazziotti, Paulo Henrique; Santana, Reynaldo Campos; Silva, Enilson de BarrosO sucesso da propagação vegetativa depende do estado nutricional da planta-matriz. Entretanto, padrões ideais das concentrações dos nutrientes não estão ainda bem estabelecidos para a miniestaquia. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar a influência da adubação NPK na produção de miniestacas de eucalipto em solução nutritiva. O trabalho foi realizado de novembro de 2008 a janeiro de 2009, em casa de vegetação. Foi utilizado delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial fracionado (4x4x4)½, perfazendo 32 tratamentos com três repetições. Os tratamentos se constituíram de quatro doses dos nutrientes de N (50; 100; 200 e 400 mg L-1) na forma de uréia, P (7,5; 15; 30 e 60 mg L-1) na forma de ácido fosfórico e K (50; 100; 200 e 400 mg L-1) na forma de cloreto de potássio em solução nutritiva. Houve apenas efeito significativo para as doses de N isoladamente. Observou-se efeito linear decrescente com o aumento das doses de N para as variáveis como número de miniestacas, massa seca das miniestacas, massa seca da raiz e parte aérea da minicepa de eucalipto. O número de miniestacas e os teores de nutrientes foliares das miniestacas se apresentaram adequados à literatura existente. A distribuição percentual da massa seca e dos nutrientes variou em função do aumento das doses de N. O maior acúmulo percentual de nutrientes e de massa seca ocorreu na parte aérea das minicepas e nas miniestacas. A dose recomendada para o material genético em estudo foi de 50, 7,5 e 50 mg L-1 para NPK, com produtividade de 12 miniestacas por minicepas num período de 30 dias de coleta, com acúmulo de nutrientes na miniestaca de 6,0 cm de eucalipto de: 86% do N, 56% do P, 42% do K, 42% do Ca, 36% do Mg, 84% do S, 26% do B, 04% do Cu, 15% do Fe, 23% do Mn e 12% do Zn.Item Adubação NPK no crescimento e produção de pinhão manso.(2010) Souza, Patrícia Teixeira de; Silva, Enilson de Barros; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Fernandes, Luiz Arnaldo; Grazziotti, Paulo HenriqueA grande demanda de óleos vegetais no Brasil, gerada pelo Programa Brasileiro de Biodiesel, fez com que o pinhão manso, uma espécie até então desvalorizada, se tornasse alternativa para fornecimento de matéria-prima. Porém, muitos são os estudos que devem ser realizados, antes que se inicie o plantio comercial em larga escala. O manejo correto da adubação eleva o lucro do produtor de duas formas. Primeiro, evita o gasto de fertilizantes em quantidades erradas e, depois, favorece o melhor desempenho da planta, proporcionando maior produtividade. Este trabalho objetivou avaliar a resposta do pinhão manso (Jatropha curcas L.) a doses de NPK no crescimento de plantas e, no crescimento de plantas, produção de sementes e de óleo em duas condições edafoclimáticas. Para tanto, foram montados dois experimentos: o primeiro, em condições de casa de vegetação, teve os tratamentos dispostos em delineamento inteiramente casualizado, no esquema de fatorial fracionado (4x4x4)1/2, perfazendo 32 tratamentos com três repetições, totalizando 96 parcelas experimentais, sendo as doses de N: 0, 75, 150 e 300 mg dm-3, na forma de uréia; doses de P: 0, 45, 90 e 180 mg dm-3, na forma de superfosfato triplo e doses de K: 0, 50, 100 e 200 mg dm-3, na forma de cloreto de potássio. Após 120 dias, foram avaliadas as seguintes variáveis: altura das plantas, diâmetro do caule, massa seca da parte aérea e de raízes; análise química do solo após a colheita das plantas e teor de macro e micronutrientes na parte aérea das plantas. O segundo foi conduzido em campo, em duas condições edafoclimáticas, em Diamantina e Governador Valadares, Minas Gerais. Ambos foram conduzidos da mesma forma: o delineamento utilizado foi o delineamento em blocos casualizados no esquema de fatorial fracionado (4x4x4)1/2, perfazendo 32 tratamentos. Foram aplicadas doses de N: 0, 25, 50 e 100 kg ha-1, na forma de uréia; doses de P2O5: 0, 75, 150 e 300 kg ha-1, na forma de superfosfato triplo e as doses de K: 0, 50, 100 e 200 kg ha-1, na forma de cloreto de potássio. Foram avaliados o crescimento das plantas pela medição da altura de plantas e diâmetro na altura do colo do caule a cada 30 dias; produção de sementes e de óleo com uma colheita em Diamantina, em 2009, e duas colheitas em Governador Valadares, em 2008 e 2009. As plantas responderam negativamente à adição de N e positivamente ao P e K , mostrando que o pinhão manso é eficiente na absorção de N, que foi suprido pela matéria orgânica do solo. Já em campo, o pinhão manso apresentou comportamentos distintos nas duas condições edafoclimáticas. Em Governador Valadares, houve resposta positiva à aplicação de N e, em Diamantina, resposta negativa a N e positiva a P. Não houve resposta a K em campo, indicando que o teor do solo foi suficiente para suprir a planta em todas as fases. No experimento de vaso, as doses de P e K recomendadas foram 25 e 67 mg dm-3, respectivamente. Os níveis críticos, correspondentes às doses recomendadas, foram de 10,6 para P e 74,0 mg dm-3 para K no solo (Mehlich-1). Para os teores na massa seca da parte aérea do pinhão manso foram de 3,74; 0,18 e 3,57 dag kg-1 para N, P e K, respectivamente. As doses recomendadas de P para o crescimento, a produção de sementes e de óleo de pinhão manso em Diamantina foram de 87, 72 e 72 kg de P2O5 por ha, respectivamente. Em Governador Valadares, não houve recomendação de adubação nitrogenada para a fase de crescimento das plantas; para a produção de sementes e de óleo, a dose recomendada foi de 36 e 31 kg ha-1 de N, respectivamente.Item Adubação NPK para cultivo de fisalis(UFVJM, 2020) Braga Neto, Ari Medeiros; Silva, Enilson de Barros; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Silva, Enilson de Barros; Paula, José Roberto de; Campos, Reynaldo Santana; Cruz, Maria do Céu Monteiro daA Physalis peruviana L. (fisalis) vem ganhando espaço no cenário agrícola brasileiro devido suas atrativas características organolépticas e relevantes benefícios à saúde. Contudo, devido à falta de informações especificas aspectos relacionados à sua adubação devem ser estudados. O objetivo deste trabalho foi determinar a dose recomendada de NPK, bem como estimar os níveis críticos de P e K no solo extraído por três extratores (Mehlich-1, Mehlich-3 e Resina trocadora de íons) e de N, P e K nas folhas. Três experimentos, separados por tipos de solos (Neossolo Quartzarênico Órtico típico, Latossolo Vermelho Amarelo distrófico e Latossolo Vermelho distrófico) foram conduzidos a campo, em localidades diferentes. Os tratamentos foram constituídos de quatro doses de N, P e K, dispostos em blocos casualizados em esquema fatorial fracionado (4x4x4)1/2, sendo as doses de N 0, 40, 80 e 160 kg ha-1; de P 0, 20, 40 e 80 kg ha-1 e de K 0, 30, 60 e 120 kg ha-1. A produtividade dos frutos, os teores de P e K nos solos e de N, P e K nas folhas foram submetidas à análise de variância conjunta e estudos de regressão em função das doses de N, P e K. Os níveis críticos de P e K no solo e de N, P e K nas folhas foram estabelecidos em função da produtividade econômica de frutos. A produtividade econômica de 1.710 kg ha-1 de frutos foi atingida com as doses de 59 kg de N, 32 kg de P e 36 kg de K por ha. Os níveis críticos de P e K no solo foram 14,5 mg kg-1 (Mehlich-1), 78,6 mg kg-1 (Mehlich-3), 55,2 mg kg-1 (Resina) para P e, 1,9 mmolc kg-1 (Mehlich-1), 1,6 mmolc kg-1 (Mehlich-3), 1,1 mmolc kg-1 (Resina) para K, e nas folhas de 41,2 g kg-1 de N, 3,7 g kg-1 de P e 30,6 em g kg-1 de K para atingir a produtividade econômica de frutos.Item Adubação NPK para cultivo de Moringa oleifera Lam.(UFVJM, 2022) Fontan, Ivan da Costa Ilhéu; Silva, Enilson de Barros; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Silva, Enilson de Barros; Cruz, Maria do Céu Monteiro da; Grazziotti, Paulo Henrique; Paula, José Roberto deMoringa oleifera Lam. (Moringaceae) é uma espécie arbórea de médio porte, com origem no sopé da cordilheira do Himalaia e milenarmente conhecida e cultivada por suas propriedades nutricionais e medicinais. O trabalho foi desenvolvido com o objetivo de determinar doses de NPK para M. oleifera, bem como níveis críticos de N, P e K na parte aérea das plantas e de P e K no solo. O experimento foi conduzido a campo em LATOSSOLO VERMELHO distrófico em São João Evangelista – Minas Gerais e organizado em um delineamento em blocos casualizados em esquema fatorial fracionado (4x4x4)¹/² com quatro blocos de oito unidades. As doses de nutrientes aplicadas foram: N (0; 40; 80 e 160 kg ha-¹ de N), P (0; 45; 90 e 180 kg ha-¹ de P2O5) e K (0; 20; 40 e 80 kg ha-¹ de K2O). Adotou-se o espaçamento de 1,0 m x 6,0 m (16.666 plantas ha-¹) em cultivo não irrigado com colheitas da parte aérea das plantas a cada 60 dias a partir do plantio das mudas. Os dados de incremento em diâmetro do caule, produtividade de matéria fresca e seca da parte aérea, teor, conteúdo e coeficiente de utilização biológica de N, P e K foram agrupados em três períodos (1º semestre: 0-6 meses; 2º semestre: 7-12 meses; e ano 1: 0-12 meses) e submetidos à análise de regressão. Aos 6 e 12 meses de cultivo foi realizada uma amostragem de solo (0-0,20 m) para determinação dos teores de P e K (Mehlich-1). Nestas ocasiões uma amostra composta da matéria seca da parte aérea foi utilizada para determinação dos teores de N, P e K no tecido vegetal. A produtividade da matéria seca da parte aérea acumulada de plantas de M. oleifera foi influenciada apenas pelas doses de N. A produtividade de máxima eficiência econômica após um ano de cultivo foi de 9.324,3 kg ha-¹ para matéria fresca e 1.875,6 kg ha-¹ para matéria seca, obtidas respectivamente com as doses de 37,6 e 36,3 kg ha-¹ de N. Os níveis críticos de N, P e K nas folhas de M. oleifera para o primeiro ano de cultivo foram de 3,44 dag kg-¹ para N, 0,45 dag kg-¹ para P e 2,40 dag kg-¹ para K. A ordem de acúmulo nutricional na parte aérea de M. oleifera após o primeiro ano de cultivo foi N > K > P, sendo verificada uma extração anual de 65,24 kg ha-¹ para N, 7,87 kg ha-¹ para P e 42,66 kg ha-¹ para K. Os níveis críticos de P e K no solo pelo extrator Mehlich-¹ no primeiro ano de cultivo da M. oleifera foram 15,25 mg dm-³ para P e 59,65 mg dm-³ para K.Item Adubação potássica na qualidade, composição centesimal e exportação de nutrientes minerais de pitaia(UFVJM, 2018) Rabelo, Josimara Mendes; Cruz, Maria do Céu Monteiro; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Cruz, Maria do Céu Monteiro; Rufini, José Carlos Moraes; Pinto, Nísia Andrade Villela Dessimoni; Silva, Enilson de BarrosAs frutas produzidas pelas espécies de pitaia têm se destacado por apresentarem aparência exótica, alto teor de água, baixas calorias, vitaminas e minerais, além de compostos bioativos que as tornam atrativas para consumo. Entretanto, a composição da fruta pode ser alterada de acordo com o local de cultivo, o manejo dos pomares, a época de colheita e o manuseio pós-colheita. Em relação ao manejo dos pomares, têm-se observado variações pelo fato de as espécies de pitaia serem consideradas rústicas, capazes de tolerar condições adversas de baixa disponibilidade de água e nutrientes, e, principalmente, por falta de informações sobre a adubação, devido ao fato de o cultivo ser recente no Brasil. Dessa forma, a pesquisa foi realizada com o objetivo de avaliar a qualidade, a composição centesimal e a exportação de nutrientes em frutas das espécies Hylocereus undatus e Hylocereus polyrhizus, fertilizadas com diferentes doses de potássio. As análises foram realizadas em frutas maduras, colhidas em duas safras de um pomar localizado em Couto de Magalhães de Minas, Brasil. A região está situada a 726 m de altitude, apresenta clima Aw, classificado como tropical de altitude, com temperatura média anual de 21,5 °C. O solo da área de cultivo é do tipo Latossolo Amarelo-distrófico, com 60% de areia, 27% de argila, 13% de silte e 0,3% de matéria orgânica. A adubação potássica foi realizada em doses de 0; 50; 100 e 200 g de K2O por planta. A adubação complementar foi realizada com N 100 g por planta e, na época do plantio, foi realizada a calagem para elevar a saturação por bases para 60% e 50 g P e 10 L de esterco bovino foram incorporados ao solo. Os resultados evidenciaram que, com o manejo da adubação potássica, as frutas produzidas pelas espécies de pitaia alcançam maiores tamanhos e melhor sabor. A composição centesimal das frutas é alterada com o manejo da adubação dos pomares. As frutas produzidas por plantas com maior disponibilidade de K2O apresentam maiores teores de matéria seca, fibras, cinzas carboidratos e valor energético, e menor teor de umidade, possibilitando a conservação por mais tempo se for armazenada adequadamente. O K foi o nutriente mais exportado pelas duas espécies de pitaia, seguido pelo N, P, Ca e Mg. Em relação aos micronutrientes, o mais exportado foi o Mn, seguido por Fe, Cu, Zn e B. Pomares de pitaia que alcançam altas produtividades necessitam de maior quantidade de nutrientes, devido à maior exportação pelas frutas. Pomares que são fertilizados com potássio produzem frutas com melhor composição, maior quantidade de nutrientes e melhor qualidade final, aumentando a aceitação por parte dos consumidores, além de alcançar melhor classificação de tamanho e melhores preços na comercialização.Item Adubação verde com leguminosas herbáceas perenes no Médio Vale do Jequitinhonha.(2012) Silva, Diego Mathias Natal da; Fávero, Claudenir; Grazziotti, Paulo Henrique; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Grazziotti, Paulo Henrique; Fávero, Claudenir; Oliveira, Fábio Luiz deO médio vale do Jequitinhonha apresenta condições climáticas adversas, tendendo para a semiaridez, com precipitações anuais abaixo de 1.000 mm, demandando estratégias de convivência com essas condições. Os solos agrícolas nessas regiões tropicais, por estarem expostos aos fenômenos climáticos, térmicos e hídricos, necessitam de proteção contínua, alcançada através da cobertura, viva ou morta, proporcionada principalmente por leguminosas herbáceas perenes utilizadas na adubação verde. Este trabalho foi desenvolvido com o objetivo de avaliar o comportamento e as potencialidades de leguminosas herbáceas perenes para uso como adubação verde, em recuperação ao período de seca, e avaliar a produção do quiabeiro em cultivo sobre a cobertura viva dessas leguminosas, sob manejo orgânico, na região do médio vale do Jequitinhonha/MG. Dois experimentos foram conduzidos: o primeiro com as leguminosas cudzu tropical (Pueraria phaseoloides), calopogônio (Calopogonium mucunoides), amendoim forrageiro (Arachis pintoi), soja perene (Glycine wightii), estilosantes campo grande (Stylosanthes capitata, Stylosanthes macrocephala) e com plantas espontâneas (controle); e o segundo com o quiabeiro cultivado em consórcio com essas leguminosas. O delineamento experimental utilizado nos dois experimentos foi o de blocos, nesse caso com quatro repetições. Observou-se que no primeiro experimento o cudzu e a soja perene restabeleceram-se na área, mais influenciados pela rebrota do que pelo ressemeio; o amendoim forrageiro e o estilosantes restabeleceram-se pelos dois métodos propagativos citados; e o calopogônio se restabeleceu praticamente por ressemeio. As espécies cudzu tropical, calopogônio, amendoim forrageiro e soja perene se destacaram para a cobertura do solo. O uso das leguminosas como cobertura permanente promoveu inibição e mudanças na composição das espécies de plantas espontâneas ao longo do tempo, com destaque para o cudzu. Todas as leguminosas proporcionaram menor temperatura do solo em relação ao controle, com destaque para o cudzu e amendoim forrageiro. O calopogônio se destacou entre as leguminosas com maior capacidade de retenção da umidade do solo. O uso de leguminosas perenes como calopogônio, cuduz tropical e soja perene, pode contribuir para o incremento de N, e a ciclagem dos macronutrientes, além do aumento da matéria orgânica sobre o solo, por meio do material senescente. Independentemente do tratamento, foram encontrados maiores valores de P, K, Mg, SB, pH e matéria orgânica nos primeiros 5 cm de profundidade. Os tratamentos calopogônio, cudzu e soja perene se destacaram, para o teor de K, Mg, SB, H+Al e T em todas as profundidades do solo, com o controle também se destacando para o teor de K. Em todas as profundidades, o solo sob cudzu revelou o menor valor de pH. Amendoim forrageiro, calopogônio e soja perene se destacaram para o teor de P na camada de 10 a 20 cm de profundidade do solo. O calopogônio apresentou os maiores teores de matéria orgânica em todas as profundidades, e independentemente do tratamento, na medida em que se aumenta a profundidade do solo, observam-se valores decrescentes para o teor de matéria orgânica. O controle, calopogônio, cudzu e estilosantes apresentaram o maior valor de carbono da matéria orgânica leve. No segundo experimento observou-se que após estiagem, com início do restabelecimento, cudzu tropical, soja perene e amendoim forrageiro, demonstraram considerável potencial de acúmulo de matéria seca na parte aérea. Após o corte, o calopogônio e o amendoim forrageiro restabeleceram-se bem, principalmente através de germinação, proporcionada pelo banco de sementes depositado no solo e também por rebrota, no caso do amendoim forrageiro. O cudzu e a soja perene promoveram menor presença de plantas espontâneas. Amendoim forrageiro e calopogônio se destacaram em proporcionar menor temperatura do solo e todas as leguminosas promoveram maior retenção de umidade do solo, com exceção do estilosantes, quando comparados com o controle. O quiabeiro cultivado sobre soja perene e cudzu tropical apresentou maiores alturas. A adubação verde com soja perene, estilosantes e cudzu tropical, proporcionou aumento no número e produtividade de frutos de quiabeiro por colheita, por somatório de colheitas, e por classe.Item Alocação de matéria seca e capacidade competitiva de cultivares de milho com plantas daninhas(Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas, 2011-06-01) Carvalho, F. P. [UFVJM]; Santos, J. B. [UFVJM]; Cury, J. P. [UFVJM]; Valadão Silva, D. [UFVJM]; Braga, R. R. [UFVJM]; Byrro, E. C. M. [UFVJM]; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)A capacidade competitiva das culturas com plantas daninhas depende de fatores relacionados à habilidade destas em manter a produtividade ou de suprimir o crescimento das plantas concorrentes. Este trabalho teve como objetivo avaliar os efeitos da competição entre três cultivares de milho e seis espécies de plantas daninhas no crescimento inicial e alocação de matéria seca pelas plantas. Adotou-se arranjo fatorial em esquema 3 x 6 + 9, constituído pela combinação de três genótipos de milho (híbrido DKB 390 YG, variedade AL 25 e híbrido SHS 4080) em competição com seis espécies de plantas daninhas (Bidens pilosa, Cenchrus echinatus, Brachiaria brizantha, Commelina benghalensis, Brachiaria plantaginea e Euphorbia heterophylla), e ainda nove tratamentos adicionais, correspondentes aos cultivares de milho e às espécies daninhas ausentes de competição. Ambos os tratamentos foram delineados em blocos casualizados com quatro repetições, e cada vaso, contendo 5 L de substrato, representou uma unidade experimental. O período de convivência entre os cultivares de milho e as plantas daninhas foi de 60 dias após emergência do milho, sendo depois disso coletado o material vegetal para avaliação da matéria seca e distribuição entre os diferentes órgãos (raízes, folhas e caule). Os cultivares de milho apresentaram menor acúmulo de matéria seca quando estavam em competição com as espécies de plantas daninhas. A folha e o caule foram os principais órgãos afetados negativamente. De forma contrária, as raízes das espécies competidoras, de maneira geral, foram os órgãos mais prejudicados. Observou-se, de modo geral, que a variedade de milho AL 25 foi a que menos tolerou a competição com plantas daninhas; B. plantaginea foi a espécie daninha que demonstrou possuir a menor habilidade competitiva; e B. brizantha e C. benghalensis mostraram ser as espécies com maior capacidade de competição com a cultura do milho.Item Amenização do estresse salino de tomateiro (Solanum lycopersicum L. cv. Micro-Tom) tratado com ácidos húmicos(UFVJM, 2022) França, Vitória Costa Pereira Lopes Alves de; Dobbss, Leonardo Barros; Campos, Wellington Ferreira; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Dobbss, Leonardo Barros; Campos, Wellington Ferreira; Silva, Tânia Pires da; Rosado, Gustavo LeãoEstudos que visam proporcionar melhorias na tolerância à salinidade para a cultura do tomateiro usando as mais variadas medidas ainda se tem um vasto conhecimento em aberto, no entanto, novas alternativas agronômicas como engenharia de fitohormônios e a utilização de bioestimulantes na agricultura, como as substâncias húmicas, têm demonstrado eficácia em promover e sensibilizar os mecanismos de defesa de plantas quando expostas a diferentes estresses ambientais. Sendo assim, esse trabalho teve como objetivo avaliar a capacidade de ácidos húmicos (AH) isolados de vermicomposto amenizarem o estresse salino em plântulas de tomateiro (Solanum lycopersicum L. cv. Micro-Tom) em dois genótipos diferentes, Wild type (WT) e em seu mutante hormonal para etileno (Never ripe, Nr). Para tanto foi realizado o cultivo das plantas em sistema hidropônico (vasos de Leonard) constituído de solução de Hoagland ½ força iônica com a presença ou não de AH e NaCl. A princípio foi desenvolvido um experimento em que plântulas de MT foram testadas quanto ao seu crescimento inicial, onde os tratamentos constaram de aplicações de AH em seis concentrações: 0, 25, 50, 100, 200 e 400 mg L-¹ e um controle mantido somente com solução nutritiva. Foram realizadas 5 réplicas com três plântulas por vaso em cada tratamento. Vinte dias após a aplicação, foram realizadas avaliações morfológicas com auxílio do programa Delta-T Scan Root Analysis System. Em segundo experimento, constaram aplicações de NaCl em cinco doses: 0, 50, 100, 200 e 400 mM L-¹ e um controle mantido com solução nutritiva, onde foi realizado a mesma distribuição, período de condução e avaliações morfológicas. Com o resultado desses dois experimentos preliminares realizou-se uma terceira condução experimental agora utilizando-se em plântulas de WT e Nr. Os tratamentos foram constituídos da concentração de 190 mg L-¹ AH [(-) SAL (+) AH], da concentração de 100 mM L-¹de NaCl [(+) SAL (-) AH], que causa danos severos, mas que não é letal para a planta (obtidos nos ensaios preliminares de concentração-resposta), a combinação entre os dois [(+) SAL (+) AH] e um controle mantido somente com solução nutritiva [(-) SAL (-) AH]. Foram realizadas 6 réplicas por tratamento com três plântulas por vaso. Vinte e cinco dias após a aplicação, foram realizadas avaliações morfológicas; monitoramento de alterações no metabolismo das plântulas submetidas aos diferentes tratamentos por meio da análise do pH rizosférico e análises das atividades das enzimas antioxidantes Peroxidase do ascorbato, Catalase e Superóxido dismutase, além de ser quantificado o impacto do estresse na viabilidade das células radiculares e análises de parâmetros fotossintéticos. Analisando-se globalmente os resultados, foi possível observar que houve diferenças significativas com relação aos tratamentos tanto de ordem morfológica, quanto bioquímica e fisiológica, onde o AH, quando utilizado isoladamente [(-) SAL (+) AH] proporcionou melhores condições para o estabelecimento das plântulas. De uma maneira geral, o AH quando utilizado em combinação com SAL [(+) SAL (+) AH], atuou minimizando os efeitos danosos do estresse salino. Com relação aos genótipos, o mutante WT apresentou melhores resultados quando comparado ao Nr.Item Anais do I Simpósio Inovaagroflorestal: ciência, tecnologia e inovação no setor agroflorestal e de bioenergia(2023)Reunimos neste material, todos os 78 resumos aprovados para o evento, divididos em quatro categorias: Pesquisas e inovações aplicadas à Agricultura; Pesquisas e inovações aplicadas à Ciência Florestal; Pesquisas e inovações aplicadas à Bioenergia; Pesquisas e inovações aplicadas a outras áreas relacionadas às Ciências Agrárias e afins. O I INOVAAGROFLORESTAL ocorreu dentro do Programa MAI/DAI da UFVJM, que é uma parceria inédita entre docentes da UFVJM e empresas públicoprivadas.