Testes de vigor para avaliação da qualidade de sementes de crambe (Crambe abyssinica Hochst).

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2013

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A cultura do crambe (Crambe abyssinica Hochst) tem se destacado no cenário nacional pelo seu potencial para produção de biodiesel devido à facilidade de cultivo, qualidade do óleo e possibilidades de uso dos subprodutos da extração do óleo. Para o estabelecimento da cultura no país é necessário que sejam usadas sementes de qualidade. No entanto, as informações sobre metodologias para avaliação da qualidade de sementes dessa cultura são escassas. Dessa forma, objetivou-se adequar as metodologias dos testes de envelhecimento acelerado e condutividade elétrica para avaliação do vigor de sementes de crambe e investigar a atividade enzimática em relação às diferenças de vigor. Foram utilizados cinco lotes de sementes da cultivar FMS Brilhante das safras 2008, 2009, 2010 e 2011. Foram realizadas a caracterização morfológica de sementes e plântulas e a composição centesimal da semente de crambe. Para caracterização do perfil dos lotes realizou-se a determinação do grau de umidade e os testes de primeira contagem de germinação, germinação, índice de velocidade de germinação, emergência, estande inicial, índice de velocidade de emergência e sanidade. Foi também realizada a análise eletroforética das isoenzimas superóxido dismutase, esterase, catalase, álcool desidrogenase e malato desidrogenase. Para o teste de envelhecimento acelerado, as sementes foram submetidas ao método tradicional e com solução saturada de NaCl, pelos períodos de envelhecimento de 0; 24; 48; 72 e 96 horas. No teste de condutividade elétrica, as sementes foram submetidas aos períodos de 2; 4; 6; 8; 10; 12; 14; 16 e 18 horas de embebição utilizando-se 25 sementes em 25 mL e 50 mL e 50 sementes em 50 mL e 75 mL. Concluiu-se que é possível avaliar o vigor de sementes de crambe pelo método tradicional do teste de envelhecimento acelerado a 42 ºC por 96 horas. O teste de condutividade elétrica não foi adequado para avaliação da qualidade fisiológica de crambe. Quando associado à atividade das isoenzimas observou-se que o lote de maior vigor teve maior atividade dos grupos enzimáticos superóxido dismutase, catalase e esterase. O lote de menor vigor não teve atividade das enzimas isocitrato liase e álcool desidrogenase. Não houve alteração na atividade da isoenzima malato desidrogenase.

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CRUZ, Sara Michelly. Testes de vigor para avaliação da qualidade de sementes de crambe (Crambe abyssinica Hochst). 2013. 52 p. Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós-Graduação em Produção Vegetal, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, Diamantina, 2013.

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