PPGREAB - Mestrado em Reabilitação e Desempenho Funcional (Dissertações)
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Item A acurácia da circunferência da panturrilha na identificação da gravidade de pacientes com insuficiência venosa crônica(UFVJM, 2023) Lopes, João Vitor Nunes; Costa, Henrique Silveira; Lima, Vanessa Pereira de; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Costa, Henrique Silveira; Alcantara, Marcus Alessandro de; Tsopanoglou, Sabrina PinheiroIntrodução: A insuficiência venosa crônica (IVC) é uma doença de alta prevalência, causada pela hipertensão venosa associada à disfunção valvular e/ou anormalidade na função de bomba da panturilha. A incidência é variada, podendo afetar cerca de 80% da população se considerar os graus mais leves da doença. Por ser um problema de saúde pública, gerar grandes custos financeiros para o estado e para o paciente e por ser responsável por muitas manifestações clínicas, é necessário estabelecer medidas simples e complementares no acompanhamento da gravidade da doença. A presença do edema é um fator determinante na funcionalidade do paciente e, em decorrência disso, a medida da circunferência da panturrilha pode ser uma medida simples e pouco onerosa na triagem dos pacientes mais graves e na estratificação de risco dos pacientes com IVC. Objetivo: Verificar o papel da circunferência da panturrilha na identificação dos pacientes com IVC grave. Métodos: Foi realizado um estudo transversal com 73 pacientes com IVC (68 do sexo feminino, 49,2±13,2 anos). E incluídos todos os pacientes com IVC maiores de 18 anos, independendo do sexo e grau da doença e excluídos pacientes que apresentavam comorbidades neurológicas, ortopédicas, pulmonares, cardíacas ou qualquer anormalidade que influenciasse o resultado do estudo. Após passarem por uma avaliação criteriosa, os pacientes foram estratificados em IVC leve (pacientes sem sinais visíveis de IVC e/ou com presença de veias reticulares e telangiectasias, n=48) e IVC grave (pacientes com edema, alterações tróficas e/ou úlcera venosa, n=25). Todos os pacientes foram submetidos à perimetria dos membros inferiores como instrumento de avaliação da circunferência da panturrilha. Os resultados foram analisados através do (SPSS©, Chicago, IL), versão 17.0. O teste Kolmogorov-Smirnov foi empregado para análise da distribuição das variáveis, demonstradas em média e desvio padrão, mediana e intervalo interquartílico ou número absoluto e porcentagem. Diferenças clínicas e funcionais entre pacientes com diferentes classes CEAP foram verificadas pelas testes T para amostras independentes ou Mann-Whitney. Foi adotado o nível de significância de 5%. A acurácia de circunferência da panturrilha na identificação dos pacientes graves foi realizada pela (Curva ROC). O ponto de corte para identificação foi escolhido pelo valor com melhor sensibilidade e especificidade (índice de Youden). A sensibilidade, especificidade, valores preditivos positivo e negativo e seus respectivos intervalos de confiança de 95% foram obtidos utilizando o software Med Calc versão 13.1.2.0. Resultados: A circunferência da panturrilha foi eficaz em identificar os pacientes com IVC grave (área sob a curva ROC = 0,71; intervalo de confiança 95%: 0,58 – 0,85) e o ponto de corte ótimo da circunferência da panturrilha para identificar os pacientes com IVC grave foi de 37 cm, com sensibilidade de 60% e especificidade 83%. O valor preditivo negativo do ponto de corte foi de 80%. Sendo assim, o paciente com IVC que apresentar circunferência da panturrilha inferior a 37 cm possui 80% de chance de ter IVC leve. Conclusão: A circunferência da panturrilha pode ser utlizada para identificar os pacientes mais graves com IVC e o ponto de corte de 37 cm pode ser utilizado como referência.Item A acurácia da força muscular respiratória na identificação da disfunção sistólica em pacientes com cardiomiopatia chagásica(UFVJM, 2023) Silva, Keity Lamary Souza; Costa, Henrique Silveira; Bastone, Alessandra de Carvalho; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Costa, Henrique Silveira; Santos, Ana Paula; Oliveira, Luciano Fonseca Lemos deIntrodução: A doença de Chagas é uma doença tropical prevalente em regiões com alta vulnerabilidade social. Dos pacientes acometidos, 30% dos podem evoluir para a forma cardíaca da doença, denominada de cardiomiopatia chagásica (CCh). A CCh apresenta-se clinicamente de forma heterogênea, sendo a disfunção sistólica, caracterizada ela redução expressiva da fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE), um marcador importante de gravidade. Concomitantemente com a deterioração da função cardíaca, o paciente com CCh pode evoluir com redução da capacidade funcional, alteração na proporção das fibras musculares e fraqueza musculoesquelética generalizada, inclusive fraqueza dos músculos respiratórios. Dessa forma, tanto a disfunção sistólica como a fraqueza muscular respiratória acompanham a progressão da doença. Nesse cenário, a avaliação das pressões respiratórias máximas surge como alternativa para a triagem dos pacientes onde a ecocardiografia não estiver disponível. Objetivo: Verificar a acurácia da força muscular respiratória na identificação de disfunção sistólica em pacientes com CCh. Métodos: Cinquenta e sete pacientes com CCh (53,2±9,0 anos, 61,4% mulheres, NYHA I-III) foram recrutados e submetidos a ecocardiografia e avaliação da força muscular respiratória por manovacuometria. A força muscular inspiratória e expiratória foi definida pela pressão inspiratória máxima (PImáx) e pressão expiratória máxima (PEmáx), respectivamente. A disfunção sistólica foi definida por valores de FEVE abaixo de 52% (para homens) ou 54% (para mulheres). Resultados: Trinta e sete pacientes (64,9%) apresentavam disfunção sistólica e 20 (35,1%) pacientes apresentavam função cardíaca preservada. O grupo com disfunção sistólica apresentou PImáx reduzida quando comparado ao grupo com função cardíaca preservada (66,5±34,5 cmH₂O versus 85,3±29,2 cmH₂O, p=0,044). Não houve diferença na PEmáx (89,9±43,9 cmH₂O versus 87,3±22,3 cmH₂O, p=0,812). Na curva ROC, a PImáx apresentou acurácia adequada para identificar pacientes com disfunção sistólica (AUC=0,71). A PEmáx não apresentou acurácia satisfatória na identificação desses pacientes. O ponto de corte ótimo da PImáx para identificar disfunção sistólica em pacientes com CCh foi ≤62 cmH2O, com valor preditivo positivo de 85%. Conclusão: A PImáx tem valor potencial na identificação de disfunção sistólica em pacientes com CCh. Esse achado pode auxiliar na triagem e na estratificação de risco quando a ecocardiografia não está disponível.Item Adaptação transcultural e análise das medidas psicométricas da versão brasileira da escala de Charcot-Marie-Tooth (CMTPedS)(UFVJM, 2019) Cruz, Karoliny Lisandra Teixeira; Leite, Hércules Ribeiro; Camargos, Ana Cristina Resende; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Leite, Hércules Ribeiro; Machado, Thaís Peixoto Gaiad; Mendonça, Ayrles Silva Gonçalves BarbosaIntrodução: A doença de Charcot-Marie-Tooth (CMT) tem início nas primeiras décadas de vida e é caracterizada pelo acometimento sensorial, motor periférico, ocasionando deficiências na estrutura e função do corpo e limitações nas atividades e restrições na participação social. No Brasil, até o presente momento não há nenhum instrumento confiável para acompanhar a evolução da doença na prática clínica ou em pesquisas. Objetivo: adaptar para o português- Brasil a versão em inglês da escala Charcot-Marie-Tooth pediátrica (CMTPedS) e avaliar as propriedades de medidas psicométricas da versão brasileira da CMTPedS. Metodologia: Para a adaptação cultural da versão em inglês da CMTPedS, foram envolvidos quatro tradutores que realizaram duas traduções (do inglês para o português) e respectivas retrotraduções, que foram revisadas por um comitê multidisciplinar e uma avaliação subsequente da equivalência de significado entre as retrotraduções e o original (que envolveu 30 profissionais da área de saúde e 3 pesquisadores). A confiabilidade interavaliadores foi testada comparando- se as avaliações de dois avaliadores diferentes que realizaram o teste no mesmo dia. A confiabilidade foi avaliada por meio do coeficiente de correlação Intraclasse (CCI), correlação de Pearson, concordância por meio do teste Bland-Altman, consistência interna e a mínima mudança detectável. Foram avaliados 20 voluntários (13,9±3,4 anos) com diagnóstico de CMT (CMT1A, CMT2A e CMT). Resultados: A versão final da CMTPeds apresentou mais do 80% de compreensão pelos profissionais da área, sendo a tradução e adaptação consideradas adequadas, obtendo-se a versão final. As medidas psicométricas da versão brasileira da CMTPedS apresentaram excelente confiabilidade interavaliadores (ICC2,1=0,93, 95% CI=0,83-0,97), boa consistência interna (alfa de Cronbach’s = 0,85), alta correlação (r=0,98) e concordância (bias=0,15); e uma diferença mínima detectável de 16,6. Conclusão: A versão brasileira da escala CMTPedS mostrou ser consistente e confiável para a população pediátrica brasileira de CMT.Item Adaptação transcultural e análise das propriedades clinimétricas da versão brasileira da Decisional Conflict Scale(UFVJM, 2020) Pereira, Rogério Martins; Santos, Juliana Nunes; Bastone, Alessandra de Carvalho; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Santos, Juliana Nunes; Bastone, Alessandra de Carvalho; Santos, Ana Paula; Andrade, Leonardo Tadeu deIntrodução: O processo de tomada de decisão em saúde deve ter como eixo a decisão centrada no paciente. O Conflito Decisional nos remete à ambiguidade ou oscilação entre opções que causam estresse e dificuldade em decidir. A Decisional Conflict Scale (DCS) é o instrumento utilizado para mensurar o nível de Conflito Decisional entre os decisores. Na reabilitação de pessoas com lesão medular, as decisões perpassam por situações de conflito, principalmente naquelas relacionadas à reabilitação vesical. Auxiliar os pacientes a tomar decisões de qualidade ajudaria a obter melhores resultados no planejamento do programa de reabilitação. A DCS é um instrumento já traduzido e utilizado em várias línguas, sendo necessário a sua adaptação transcultural para o Português Brasileiro para ser utilizada. Objetivo: Realizar a adaptação transcultural e análise das propriedades psicométricas da versão brasileira da DCS. Método: A DCS foi adaptada transculturalmente para o Português do Brasil, seguindo diretrizes internacionais. Para avaliar a validade de constructo e a validade convergente do instrumento, a DCS, o Melbourne Decision Making Questionnaire e o Inventário de Depressão de Beck foram aplicados em 40 pacientes com lesão medular. Foi avaliado o Conflito Decisional frente à proposta de implementação do cateterismo vesical intermitente limpo como medida de reeducação vesical para a bexiga neuropática. A consistência interna do instrumento foi avaliada para fins de confiabilidade. Coeficientes de correlação de Spearman foram utilizados para avaliar as correlações entre o escore total e os escores das subescalas do DCS com o escore total e diferentes domínios do Melbourne Decision Making Questionnaire e com o escore total do Inventário de Depressão de Beck. Alpha de Cronbach foi calculado para a DCS e para suas subescalas. Resultados: A DCS não apresentou boa validade convergente quando comparamos os scores com os obtidos no Inventário de Depressão de Beck, mas apresentou correlação importante com o Melbourne Decision Making Questionnaire, sendo observada sua validade de constructo. O instrumento apresentou uma excelente confiabilidade com Alfa de Cronbach=0,90. Conclusão: A DCS é um instrumento robusto e possui ampla utilidade para auxiliar medir o Conflito Decisional. Implementar auxiliares de decisão em reabilitação de pacientes em lesão medular é um passo importante na construção de uma assistência humanizada e centrada no paciente.Item Análise da predição da força muscular inspiratória pela força de preensão palmar e teste de sentar e levantar de idosos comunitários(UFVJM, 2023) Bento, Ana Flávia Saturnino Lima; Figueiredo, Pedro Henrique Scheidt; Neves, Camila Danielle Cunha; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Figueiredo, Pedro Henrique Scheidt; Neves, Camila Danielle Cunha; Mendonça, Vanessa Amaral; Avelar, Núbia Carelli Pereira deIntrodução: Uma das graves mudanças associadas ao envelhecimento do corpo humano é o declínio progressivo da massa muscular esquelética e respiratória, que pode levar a redução da força muscular, da funcionalidade, da capacidade funcional, da mobilidade e da qualidade de vida de indivíduos idosos. Objetivo: Analisar a predição da força muscular inspiratória (FMI) pela força de preensão palmar (FPP) e teste de sentar e levantar (TLS-5) em idosos comunitários. Materiais e Métodos: Trata-se de um estudo transversal, no qual indivíduos idosos residentes em comunidade foram submetidos a avaliações da FPP, da FMI e realização do TSL-5. A correlação das variáveis foi realizada pelo teste de Pearson ou o teste de Spearman. A acurácia da FPP e do TSL-5 para identificar fraqueza muscular inspiratória foi avaliada pela Curva receptor-operador (curva ROC). Os pontos de corte de FPP e TSL-5 para identificar fraqueza muscular inspiratória foram determinados pela melhor combinação de sensibilidade e especificidade, segundo o Youden index. A regressão linear múltipla foi realizada para explorar o preditores independentes da PImáx e para elaboração da equação. Para validação da equação, 20 voluntários foram avaliados e os resultados da PImáx obtidos foram comparados aos estimados pela equação por meio do teste T pareado. Resultados: A amostra foi composta por 117 voluntários (54,2% mulheres), com média de idade de 70,79 8,34. Existem correlações fortes e positivas entre a FPP e a FMI (r= 0,839; p<0,001) e correlações moderadas e negativas entre o TSL-5 e a FMI (r= -0,468; p<0,001). A análise de regressão demonstrou que FPP é um preditor independente da PImáx e, juntos, sexo e FPP são preditores mais fortes da PImáx. Existe uma acurácia satisfatória da FPP e do TSL-5 para identificar fraqueza muscular inspiratória, sendo a acurácia da FPP maior do que a do TSL-5. Os pontos de corte estabelecidos para detectar a presença de fraqueza muscular inspiratória no sexo masculino foram ≤ 30kgf e > 9,7s para FPP e TSL-5, respectivamente. Para o sexo feminino, os pontos de corte para a FPP e o TSL-5 foram respectivamente, ≤ 21 kgf e >11,9s; (5) Foi elaborada uma equação preditiva de PImáx utilizando as variáveis FPP e sexo: PImáx = -7,715 - (14,006 x sexo) + (2,426 x FPP). Não foi observada diferenças (p = 0,735) entre os valores de PImáx avaliados (57,5 ± 15,1 cmH2O) e calculados pela equação (57,6 ± 18,94 cmH2O). Conclusão: A FPP e o TSL-5 se mostraram testes acurados para identificar fraqueza muscular inspiratória, em especial a FPP.Item Análise de parâmetros biomecânicos, histomorfométricos e perfil de microminerais da tíbia de animais experimentais suplementados com dieta de cafeteria e cafeína pura(UFVJM, 2019) Souza, Fernanda Batista de; Santos, Eliziária Cardoso dos; Santos, Felipe Couto dos; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Santos, Eliziária Cardoso dos; Bastone, Alessandra de Carvalho; Santos, Cynthia Fernandes FerreiraReconhecidamente, de forma isolada, tanto alimentos ricos em lipídeos, quanto uso excessivo de bebidas com perfil termogênico, como a cafeína, tem sido associados a distúrbios no tecido ósseo. Apesar desse fato, o efeito conjunto dessas substancias, usado de forma crônica, sobre do metabolismo desse tecido tem sido pobremente compreendido. Nesse contexto, o presente estudo propôs investigar a relação do uso de dieta de cafeteria associada a administração crônica de cafeína sobre parâmetros bioquímicos séricos, biomecânicos, histomorfométricos e perfil de microminerais da tíbia de animais experimentais. Para tal, foram usados sessenta camundongos fêmeas C57-BL6, 6 semanas de vida, Os aninais receberam dieta para camundongos padrão (DP) ou dieta de cafeteria (DCf) contendo patê de presunto, batatas palha, chocolate branco, gordura de bacon, biscoito recheado e ração convencional para camundongo nas seguintes proporções: 2:1:1:1:1:1 e receberam cafeína nas doses de 10 ou 50 mg\ Kg. Os animais forma randomizados em seis grupos experimentais de dez animais em cada, como segue: G1: DP; G2: DP + 10mg/Kg de cafeína; G3: DP + 50mg/Kg de cafeína; G4: DCf; G5: DCf + 10mg\Kg de cafeína; G6: DCf + 50mg\Kg de cafeína. As dietas e a cafeína foram administradas diariamente por dezessete semanas, e após esse período, os animais foram eutanasiados. O soro foi usado para realizar as análises bioquímicas, a tíbia direita para realização das análise de propriedades biomecânicas estruturais e materiais e a esquerda foi utilizada para proceder analises histomorfométricas. Em geral, nos amimais que receberam DCf, a cafeína na dose de 50 mg/kg, favoreceu diminuição do ganho de peso de forma mais acentuada comparado aos animais que receberam DP na mesma dose de cafeína. Os níveis triacilglicerol, colesterol total e LDL foram mais acentuados nos grupos de DCf associado a menor dose de cafeína. Apesar desse fato, com exceção do grupo controle da DP isoladamente e associado a cafeína na dose de 10 mg/kg, a relação do LDL/HDL tendeu para manter os níveis de HDL mais elevados em todos os grupos experimentais. A associação da DCf e cafeína, nas duas doses, parece ter favorecido um mecanismo de proteção ao aumento da carga máxima imposta ao osso e maior rigidez a ação de forças externas, superando as mudanças internas em relação a carga imposta. Em relação ao balanço de elementos químicos no osso, 10 mg/kg de cafeína + DCf contribuíram para redução drástica do percentual de Ca+2 e P, comparado aos demais grupos de estudo, além de causar diminuição dos elementos manganês, cobre e zinco. Perfil diferencial foi observado em relação a biodisponibilidade do elemento enxofre que, com exceção de G1 e G2, aumentou em todos os demais grupos experimentais. Apesar de mínimas as mudanças macroscópicas na morfometria das tíbias, nos diferentes grupos, alterações histomorfométricas na microestrutura do tecido ósseo foram sistematicamente alterados nos grupos que receberam 10 mg/kg de cafeína, independente da dieta e naqueles que receberam DCf + 50 mg/kg de cafeína. Conjuntamente, apesar da cafeína associada a Dcf ter favorecido a alterações mais expressivas nas análises ósseas realizadas, comparado a sua associação com a DP, a dose de 10 mg/kg mostrou um perfil mais danoso, em todas as análises, sugerindo um efeito modulatório dessa sustância sobre esse tecido que não foi dose-dependente.Item Análise dos custos financeiros das lesões musculoesqueléticas em atletas profissionais de vôlei(UFVJM, 2019) Leite, Marcela Mendes de Almeida Gomide; Mendonça, Luciana De Michelis; Bittencourt, Natália Franco; Verhagen, Evert; Leite, Hércules Ribeiro; Lopes, Alexandre Dias; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)Objetivo: Analisar o custo direto e indireto das lesões musculoesqueléticas de atletas de voleibol feminino de alto rendimento de um clube brasileiro. Desenho do estudo: coorte retrospectivo, analítico/ descritivo. Métodos: Os dados financeiros e de lesão das temporadas 2015-2016 e 2016-2017 foram analisados retrospectivamente, e aqueles relacionados às lesões foram registrados pelo mesmo fisioterapeuta responsável pela modalidade, que estava presente nos treinos e jogos. Resultados: Foram analisadas 83 semanas e identificadas 115 lesões no total. 35% das lesões apresentaram afastamento de treinos e jogos, 65%, mantiveram as atividades concomitantemente à fisioterapia. Dentre elas, 79% foram agudas e 21%, por sobrecarga. A incidência das lesões foi de 5.65/ 1000h de exposição e a taxa de lesão 12,24 dias de afastamento/1000h de exposição. Em relação aos custos diretos, houve um gasto de R$103.859,22 e os indiretos de R$45.708,26. Observou-se que as atletas com os salários mais altos apresentaram maior impacto financeiro para o clube, em torno de 3 a 5% do seu salário por jogo perdido. A soma de todos os custos diretos e indiretos das lesões musculoesqueléticas foi 4.31% do orçamento total da modalidade. Conclusão: Os dados do presente estudo mostram de forma inédita os impactos financeiros das lesões em atletas de elite do voleibol feminino no Brasil. Os resultados podem guiar estratégias para a prevenção e reabilitação de lesões que envolvam tanto a área da saúde quanto a gestão esportiva.Item Analysis of content, credibility, and quality of information on COPD treatment in YouTube™ videos: a cross-sectional observational study(UFVJM, 2023) Rodrigues, Ana Luíza da Silva Nunes Teixeira; Mendonça, Vanessa Amaral; Lacerda, Ana Cristina Rodrigues; Oliveira, Vinícius Cunha de; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)Introdução: A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) é causada pela exposição a partículas tóxicas e gases nocivos, tabagismo e/ou mutação genética, sendo caracterizada por sintomas respiratórios crônicos, anormalidades das vias aéreas, resultando em obstrução persistente ao fluxo aéreo. O tratamento dessa doença envolve intervenções farmacológicas e não farmacológicas que é fundamentado por diversos consensos e diretrizes da DPOC. O YouTube™ é uma das plataformas sociais mais populares da internet e pode ser usada com frequência para compartilhamento de informações sobre o tratamento de doenças crônicas como a DPOC, entretanto a credibilidade dessas informações pode não ser adequada. Objetivo: Este estudo tem como objetivo avaliar a qualidade e a credibilidade das informações relativas ao tratamento da DPOC no YouTube™, a mais popular das plataformas de mídia social e avaliar seu alinhamento com a diretriz GOLD. Métodos: Trata-se de um estudo observacional transversal que contou com a seleção de 200 vídeos da língua inglesa, postados no YouTube™. A avaliação dos vídeos incluídos no estudo foi através de instrumentos validados para qualidade e credibilidade das informações, Discern e HONcode respectivamente, e a partir de um instrumento criado pelos pesquisadores para observar a concordância com o GOLD, diretriz padrão ouro para DPOC. Resultados: A maioria dos vídeos (97,4%) demonstrou baixa concordância com as diretrizes, 75,7% obtiveram credibilidade alta de acordo com a avaliação do HONcode e em relação à qualidade das informações de saúde, avaliadas pelo Discern, 75,7% dos vídeos obtiveram classificação média. Conclusão: Os vídeos analisados demonstraram boa credibilidade, com qualidade variável entre média e baixa e pouca concordância com o GOLD, demonstrando que a análise contínua desse conteúdo pode ser utilizada para garantir o fornecimento de informações confiáveis no YouTube™.Item Asma e exercício aquático: uma revisão sistemática de ensaios clínicos controlados e randomizados(UFVJM, 2022) Angelo de Deus, Franciele; Lima, Vanessa Pereira de; Oliveira, Vinícius Cunha de; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Lima, Vanessa Pereira de; Oliveira, Vinícius Cunha de; Costa, Henrique Silveira; Peixoto, Marco Fabricio DiasObjetivo: Realizar uma revisão sistemática das evidências disponíveis que investigaram o efeito dos exercícios aquáticos sobre a função pulmonar e a qualidade de vida em pacientes asmáticos. Métodos: Foi realizada uma busca nas bases de dados MEDLINE, CINAHL, COCHRANE LIBRARY, EMBASE, AMED, SPORTDISCUSS e Physiotherapy Evidence Database (PEDro) para ensaios controlados randomizados (RCTs) que avaliaram o efeito do exercício aquático em comparação com o controle (sem exercício) ou exercício em solo sobre a função pulmonar e a qualidade de vida em pacientes asmáticos. Os estudos elegíveis foram revisados independentemente por dois revisores. A qualidade metodológica dos estudos incluídos foi avaliada utilizando a escala PEDro. A meta-análise foi realizada utilizando o modelo de efeitos aleatórios quando possível, e estimativas foram apresentadas como diferenças médias (DMs) e os intervalos de confiança de 95% (ICs) foram apresentados. A qualidade da evidência foi avaliada utilizando a ferramenta GRADE. Resultados: Nove estudos, incluindo 361 participantes, foram incluídos nesta revisão sistemática. Evidências de muito baixa qualidade foram encontradas em favor do exercício aquático em pacientes asmáticos para Volume Expiratório Forçado em 1 segundo (VEF1 L/s); DM: 0,20, 95% IC: 0,02-0,38 N: 91) e para Capacidade Vital Forçada (CVF L); DM: 0,32, 95% IC: 0,08-0,56 N: 80). Nenhum efeito dos exercícios aquáticos foi observado na relação VEF1/CVF (DM:1,11, 95% IC: -1,28-3,49 N:80) em comparação com o controle. Apenas um estudo avaliou o efeito do exercício aquático sobre a qualidade de vida dos pacientes, indicando discreta melhora na qualidade de vida após a intervenção. Conclusões: As melhorias na função pulmonar e na qualidade de vida de pacientes asmáticos submetidos ao exercício aquático não são apoiadas por evidências de alta qualidade. Os resultados atuais precisarão ser confirmados por estudos adicionais com maior rigor do ponto de vista metodológico.Item Associação do perfil de enfrentamento (coping) com a ocorrência de tendinopatia patelar em atletas voleibol e basquetebol(UFVJM, 2021) Pereira, Ulisses Eduardo Alves; Mendonça, Luciana De Michelis; Noce, Franco; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Mendonça, Luciana De Michelis; Costa, Henrique Silveira; Lopes, Fernando Joaquim Gripp; Noce, FrancoIntrodução: O elevado estresse em ambientes esportivos e uma limitada habilidade de enfrentamento nos atletas são fatores de risco que podem aumentar o desenvolvimento de lesões. Objetivo: Caracterizar o perfil de enfrentamento (coping) dos atletas de voleibol e basquetebol e verificar associação do enfrentamento com a ocorrência da Tendinopatia Patelar (TP). Método: Trata-se de um estudo transversal, observacional de caráter quantitativo. Os dados foram obtidos através de entrevistas com 246 atletas de alto rendimento das modalidades de voleibol e basquetebol de quatro clubes profissionais no Brasil que participaram de uma triagem de pré-temporada. Utilizando os instrumentos Victorian Institute Of Sport Assessoment Scale (VISA-P BR) para avaliar a gravidade dos atletas com sintomas de dor e/ou sensibilidade no polo inferior da patela, considerados portadores de TP e a versão brasileira do Athletic Coping Skills (ACSI 25 BR) para identificar estratégias de enfrentamento ao lidar com situações estressantes. O modelo estatístico utilizado foi o Classification and Regression Trees (CART) para identificar fatores de interações associados à TP. Resultados: A CART obteve sensibilidade de 77,7% e especificidade de 63,6%. A área sob Receiver Operating Characteristic Curve (ROC) foi de 0,76 (intervalo de confiança de 95%:0,70, 0,82; P < 0,001) Verificou-se que baixos escores nas variáveis psicológicas confiança, concentração, desempenho sob pressão e lidar com a adversidade estão fortemente associados à presença de TP, assim como alta confiança e desempenho sob pressão foram identificados na ocorrência de TP em atletas de voleibol e basquete. Conclusão: O baixo gerenciamento do estresse e pouca habilidade de enfrentamento podem tornar os atletas mais vulneráveis às lesões nos ambientes esportivos. A árvore de classificação e regressão utilizada indicou que nenhuma variável isolada foi capaz de classificar indivíduos com ou sem TP e revelou que as interações entre as variáveis confiança, concentração, preparação mental, desempenho sob pressão e lidar com adversidade dependendo dos valores de corte sugerem ter efeito protetor para TP.Item Associação entre fatores perinatais e dor musculoesquelética ao longo da vida(UFVJM, 2019) Siqueira, Fernando Carvalho de Macedo; Leite, Hércules Ribeiro; Oliveira, Vinícius Cunha de; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Leite, Hércules Ribeiro; Gomes, Wellington Fabiano; Hull, Egmar LongoContexto: As condições musculoesqueléticas são problemas comuns de saúde com grande impacto nos indivíduos. Embora muitos fatores tenham sido associados ao desenvolvimento de dor musculoesquelética, como os fatores perinatais, sua etiologia ainda é pouco compreendida. Objetivo: Investigar sistematicamente se os fatores perinatais podem aumentar o risco de ter dor musculoesquelética ao longo da vida. Métodos: As bases de dados MEDLINE, CINAHL, Scopus, Web of Science e EMBASE foram pesquisadas desde o seu início até dezembro de 2017. Os descritores utilizados em nossa estratégia de busca foram relacionados a “fatores perinatais” e “dor musculoesquelética”. Não houve restrições de idioma, idade, sexo ou data. Meta-análise foi usada para agrupar as estimativas de associação entre fatores perinatais e dor musculoesquelética. Resultados: Entre os seis artigos incluídos nesta revisão sistemática, três foram extraídos para a meta-análise. O agrupamento de três e dois estudos não mostrou associação entre dor musculoesquelética crônica e baixo peso ao nascer (OR 1.8, 95% IC 0,9-3.8, I2 = 0; n = 157) ou nascimento pré-termo (OR 0.5, IC95% 0,0-4,5; I2 = 78%; n = 374) em adultos, respectivamente. No geral, a qualidade das evidências após a aplicação da abordagem GRADE foi muito baixa em todos os estudos. Conclusão: Em adultos, nossa meta-análise não mostrou associação entre peso ao nascer ou prematuridade e dor musculoesquelética, e a qualidade da evidência foi muito baixa. Assim, a baixa qualidade da evidência e o número limitado de estudos não sugerem uma associação direta e clara. Outros estudos longitudinais de alta qualidade, e o controle de outros fatores de confusão mais relevantes, são necessários para entender melhor o complexo mecanismo que pode operar entre os fatores perinatais e a dor musculoesquelética.Item Associação entre fraqueza muscular inspiratória, sarcopenia e osteopenia em indivíduos com doença renal crônica dialítica(UFVJM, 2021) Lopes, Gabriela de Araújo Nominato; Figueiredo, Pedro Henrique Scheidt; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Figueiredo, Pedro Henrique Scheidt; Mendonça, Vanessa Amaral; Parentoni, Adriana NettoIntrodução: Pacientes em hemodiálise frequentemente apresentam fraqueza muscular inspiratória, o que afeta negativamente a capacidade funcional e a qualidade de vida. Tal condição pode ser consequência do complexo mecanismo patogênico, associado à doença e ao próprio tratamento dialítico, que leva à sarcopenia e osteopenia nestes pacientes. Entretanto, não é conhecido se pacientes em hemodiálise com sarcopenia e osteopenia possuem maior probabilidade de apresentar fraqueza muscular inspiratória.Objetivo: Avaliar a associação entre força muscular inspiratória, sarcopenia e osteopenia em pessoas em hemodiálise. Metodologia: Pacientes em hemodiálise foram submetidos ao exame de Absormetria Radiológica de Dupla Energia, para registro da densidade mineral óssea (DMO) e da massa magra apendicular; testes de medida da Força de Preensão Palmar, pelo dinamômetro analógico Jamar®; e da força muscular inspiratória, por meio da mensuração da pressão inspiratória máxima (PImáx), utilizando um manovacuômetro analógico. As associações entre fraqueza muscular inspiratória, sarcopenia e osteopenia foram analisadas por regressão logística binária. Resultados: foram avaliados 91 pacientes, com média de idade de 52,4 anos. Houve correlação significativa moderada da PImax com FPP, DMO total e massa magra apendicular (r = 0,69; r = 0,40; r = 0,52 respectivamente), assim como correlação fraca entre PImáx e %gordura (r = - 0,25). Indivíduos com fraqueza muscular inspiratória apresentaram menor FPP [diferença de 12,4 kgf (IC95% 8,8 – 16,0)], massa magra apendicular [diferença de 3,92 kg (IC95% 2,0 – 5,8)] e DMO [diferença de 0,10 g/cm³ (IC95% 0,04 – 0,16)], e maior % de gordura [diferença de 5,1% (IC95% 0,87 – 9,34)]. A presença de baixa FPP e sarcopenia na amostra foi associada a um risco 8,3 e 5,3 vezes maior, respectivamente, de apresentar fraqueza muscular inspiratória. Conclusão: As alterações da estrutura e função muscular, provocadas pela DRC e pela HD e que são manifestadas pela sarcopenia e baixa FPP, estão associadas a fraqueza muscular inspiratória. Entretanto, as alterações da função óssea parecem não interferir na força muscular inspiratória.Item Associação entre função executiva e habilidades motoras grossas em crianças pré-escolares com obesidade/sobrepeso e eutróficas(UFVJM, 2021) Fernandes, Amanda Cristina; Mendonça, Vanessa Amaral; Lacerda, Ana Cristina Rodrigues; Morais, Rosane Luzia de Souza; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Mendonça, Vanessa Amaral; Lacerda, Ana Cristina Rodrigues; Leite, Hércules Ribeiro; Matos, Mariana Aguiar deA obesidade e o sobrepeso são definidos como o acúmulo e armazenamento excessivo de gordura corporal, que representa um risco à saúde e é atualmente um problema de saúde pública, sendo que quando ocorre na infância, tende a persistir na vida adulta. A idade pré-escolar é um período crítico para a aquisição das habilidades motoras fundamentais e para o desenvolvimento das funções executivas. O objetivo do presente estudo foi investigar a associação das funções executivas com as habilidades motoras em crianças pré-escolares com obesidade /sobrepeso e eutróficas de escolas públicas. Tratou-se de um estudo transversal, exploratório e quantitativo realizado com 49 pré-escolares, posteriormente divididos em dois subgrupos de acordo com o índice de massa corporal (sobrepeso/obesidade: 24; eutróficos: 25). As habilidades motoras foram avaliadas por meio do teste de desenvolvimento motor grosso - segunda edição (TGMD- 2) e as funções executivas foram avaliadas com os testes Dia e Noite Stroop, Marshmallow, Fluência Verbal (FV) e Torre de Hanói (TH). Modelos múltiplos foram conduzidos utilizando métodos stepwise, considerando as variáveis independentes das tarefas cognitivas que apresentaram <0,2 nas regressões univariadas e TGMD-2. Os resultados mostraram associação negativa da FV (número de erros) e TH (quebra de regra) com o controle de objeto em crianças com obesidade/sobrepeso. As duas variáveis explicaram 57,8% da variância do controle de objeto (p <0,05). Também foi identificada associação negativa entre FV (número de erros) e TH (quebra de regras) com o quociente motor grosso e explicou 40,5% da variância do quociente motor grosso (p <0,05). No entanto, não houve associação significativa entre as funções executivas e o desenvolvimento motor grosso nas crianças eutróficas. Portanto, concluímos que a associação entre funções executivas e habilidades motoras grossas em pré-escolares com sobrepeso/obesidade indicam que a flexibilidade cognitiva, a memória de trabalho, o planejamento e a resolução de problemas podem estar interligadas com as funções motoras grossas nesta população.Item Associação entre sintomas respiratórios e o tempo de exposição à fumaça do fogão à lenha em pacientes com função pulmonar normal(UFVJM, 2022) Andrade, Janaína Martins; Lima, Vanessa Pereira de; Figueiredo, Pedro Henrique Scheidt; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Lima, Vanessa Pereira de; Galvão, Endi Lanza; Costa, Henrique SilveiraIntrodução: O fogão a lenha ainda é muito utilizado em diversos países para fins de aquecimento do ambiente e cocção de alimentos, geralmente sendo encontrado dentro do domicílio. O material particulado respirável decorrente da queima de biomassa apresenta toxidade, atingindo o interstício pulmonar e desencadeando processos inflamatórios. A inalação aguda pode causar irritação brônquica, inflamação e reatividade brônquica agudas, enquanto a exposição prolongada causa inflamação crônica das vias aéreas, estando associada ao desenvolvimento de doenças respiratórias. Objetivo: Investigar sintomas respiratórios em pacientes que nunca fumaram, mas relataram tempo de exposição prolongado a fumaça de fogão a lenha. Método: Tratou-se de um estudo observacional transversal de base populacional que utilizou os dados coletados em prontuários médicos em consultório particular, no período de janeiro de 2019 à novembro de 2021, por pesquisador único. Resultados: Dos 101 pacientes avaliados 80 eram do sexo feminino e 53,47%, tinham 60 anos ou mais; 17,82% eram trabalhadores rurais e 60,40% se dedicavam a outra atividade laboral, cabendo destacar que 21,78% se dedicavam ao trabalho dos seus lares. Destes, 34 pacientes relataram tempo de exposição à fumaça do fogão a lenha por mais de 40 anos e 76 relataram no momento da avaliação médica presença de dois ou mais sintomas respiratórios. Destes 51,49% relatavam tosse, 59,41% dispneia, 21,78% sibilância e 20,79% dor torácica. Nas espirometrias alteradas houve um predomínio do padrão obstrutivo, correspondendo a 23,76% da amostra. A associação entre alterações espirométricas e tempo prolongado de exposição a fumaça do fogão a lenha não foi encontrada neste estudo nem mesmo entre tempo de exposição a fumaça de fogão a lenha e a presença de sinais e sintomas respiratórios. Conclusão: O presente estudo sugere que os pacientes que nunca fumaram, mas que foram expostos a fumaça do fogão a lenha por tempo prolongado, estão mais propensos a desenvolver sintomas respiratórios, apesar de função pulmonar dentro dos padrões de normalidade. Por este motivo, faz-se necessário um maior número de estudos que contemplem a avaliação de mais parâmetros de função pulmonar; a avaliação de dados sobre outras exposições ambientais (tabagismo passivo e tipo de cigarro, trabalho agrícola, localização e características do fogão), permitindo avaliar melhor o papel da fumaça da lenha, como fator etiológico do desenvolvimento de doenças do trato respiratório.Item Atitudes e crenças, conhecimento e prática clínica de fisioterapeutas brasileiros sobre a tendinopatia do tendão do calcâneo(UFVJM, 2019) Camelo, Paulo Ricardo Pinto; Mendonça, Luciana De Michelis; Oliveira, Rodrigo Ribeiro de; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Mendonça, Luciana De Michelis; Oliveira, Vinicius Cunha de; Silva, Rodrigo Scattone daIntrodução: A tendinopatia do tendão do calcâneo (TC) é uma das lesões por sobrecarga mais prevalentes na população em geral, embora seja frequentemente associada aos indivíduos fisicamente ativos. Atitudes e crenças, conhecimento e não aderência às melhores evidências disponíveis por parte dos fisioterapeutas podem levar a um manejo inadequado do paciente, prolongando o curso da lesão. O objetivo dessa pesquisa foi investigar atitudes e crenças, conhecimento e prática clínica de fisioterapeutas brasileiros sobre a TC. Métodos: Foi conduzido um estudo transversal no período de fevereiro a julho de 2018. A amostra consistiu em fisioterapeutas brasileiros de duas associações de especialidade. Os dados foram coletados via formulário online, categorizado em seis seções: 1) consentimento; 2) experiência clínica; 2) características demográficas; 4) atitudes e crenças; 5) conhecimento acerca da TC; e 6) prática clínica. Para avaliar atitudes e crenças foi utilizada uma escala do tipo Likert com cinco pontos, onde: 1= Discorda fortemente e 5= Concorda Plenamente. Para avaliar conhecimento foram utilizadas sete questões contendo informações verdadeiras/falsas acerca da TC (envolvendo definição, diagnóstico, exames de imagem, etiologia, etc.). Para avaliar a tomada de decisão clínica e aderência às diretrizes atuais sobre o manejo de pacientes com TC foi utilizado um caso clínico, no qual o fisioterapeuta deveria selecionar de uma até no máximo cinco opções de tratamento. Foi utilizada a estatística descritiva para resumir a distribuição, tendência central e dispersão das respostas. Resultados: Um total de 650 fisioterapeutas foram convidados e 150 participaram da pesquisa (Taxa de resposta de 23%). A maioria dos fisioterapeutas se mostraram confiantes na avaliação (concorda plenamente e concorda 96%, n= 144) e manejo de pacientes com TC (concorda plenamente e concorda 96%, n= 144). Os participantes acertaram corretamente em média 4,8 ± 1,4 (total de 7) questões de conhecimento sobre TC. Apesar da maioria dos fisioterapeutas brasileiros acreditarem que o uso da Prática Baseada em Evidência é essencial para tomada de decisão clínica em pacientes com TC, a aderência total às diretrizes atuais foi baixa (6,7% de aderência total, n= 10). Conclusão: Fisioterapeutas brasileiros demonstram atitudes positivas na avaliação e no manejo de pacientes com TC. No entanto, apesar de demonstrarem bom conhecimento, parecem não estar utilizando as melhores evidências disponíveis para tomada de decisão clínica.Item Autoeficácia e espiritualidade em indivíduos com lesão medular atendidos em centro de referência em reabilitação neurofuncional(UFVJM, 2023) Isabel, Wederson Santos; Santos, Ana Paula; Machado, Thaís Peixoto Gaiad; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Santos, Ana Paula; Machado, Thaís Peixoto Gaiad; Bastone, Alessandra de Carvalho; Melo, Clayton LimaA lesão medular (LM) está entre as síndromes incapacitantes de maior impacto na vida das pesssoas e de suas famílias. A autoeficácia em pacientes com LM pode promover comportamentos de vida diária que beneficiam uma autorregulação para manutenção da saúde. Aliada a autoeficácia, a espiritualidade é um atributo que se associa ao enfrentamento e à adapatação de indivíduos após uma LM. No contexto de reabilitação, a autoeficácia e a espiritualidade tornam-se condicionantes valiosas a serem entendidas e avaliadas. O objetivo deste estudo foi avaliar a autoeficácia e a espiritualidade em pessoas com LM atendidas em um centro de neurorreabilitação de referência; verificar se há correlação entre a autoeficácia e a espiritualidade e a influência de características sociodemográficas e de saúde sobre essas variáveis. Estudo transversal descritivo, com amostra de conveniência. Foram entrevistados 68 indivíduos adultos, de ambos os sexos, com LM traumática e não traumática. Foram aplicados os instrumentos: Escala de Medida de Independência Funcional (MIF); Moorongg Self-Efficay (MSES – Escala de Autoeficácia); Funcional Assessment of Chronic Illnes Therapy-Spiritual Well-Being Scale (FACIT-sp 12 – Escala de Bem-estar Espiritual) e um Questionário Semiestruturado com dados sociodemográficos e de condições de saúde. Foi realizada análise descritiva e inferencial das variáveis. O Teste Kolmogorov- Smirnov foi utilizado para verificar a normalidade dos dados; o coeficiente de correlação de Pearson para as análises de correlação e o teste T para amostras independentes e ANOVA para verificar a diferença da autoeficácia e espiritualidade entre grupos, de acordo com as variáveis sociodemográficas e de saúde (p < 0, 05). A amostra foi predominantemente do sexo masculino (68,7%) com paraplegia (66,2%) e idade média de 40,2 + 15,3 anos. A crença em alguma religião foi encontrada em 100% dos indivíduos, 53,0% católicos, 28,0% evangélicos e 19,0% outras religiões. Sobre a funcionalidade, o escore médio encontrado na MIF (motor) foi de 61,7 + 20,0. A amostra apresentou boa autoeficácia (85,7 + 13,1) e bem-estar espiritual (33,8 + 4,5). Houve correlação significativa entre a autoeficácia e o bem-estar espiritual (r = 0,479 p < 0,01) e entre a autoficácia e a independência funcional (r = 0,602 p < 0,01). Houve correlação significativa do bem-estar espiritual com a funcionalidade, entretanto mais fraca (r = 0, 287 p = 0,02). O bem-estar espiritual e autoeficácia dos indivíduos com paraplegia (34,24 + 4,1 e 87,7 + 8,8, respectivamente) não diferiu (p > 0,05) dos indivíduos com tetraplegia (32,9 + 5,2 e 81,7 + 18,5, respectivamente). De acordo com a classificação de deficiência da ASIA, apenas a autoeficácia diferiu (p =0,007) entre os indivíduos classificados como A (79,2 + 16,1) dos D (93,1 + 7,7). Sexo, idade, escolaridade, raça, estado civil, renda, filhos, dor e atividade física não influenciaram a autoeficácia e o bem-estar espiritual (p > 0,05). Os indivíduos que trabalham e estudam apresentaram maior autoeficácia (p = 0,04) e os que possuiam cuidadores apresentaram menor autoeficácia (p < 0,01) e bem-estar espiritual (p = 0,01). A população estudada apresentou boa autoeficácia e espiritualidade, atributos importantes para lidar com as consequências de uma LM.Item Avaliação da aptidão cardiorrespiratória pelo Incremental Shuttle Walking Test em crianças e adolescentes assintomáticos do sexo masculino(UFVJM, 2018) Gomes, Andreza Letícia; Leite, Hércules Ribeiro; Mendonça, Vanessa Amaral; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Leite, Hércules Ribeiro; Mendonça, Vanessa Amaral; Lima, Vanessa Pereira de; Nunes, Ana Paula NogueiraO Incremental Shuttle Walking Test (ISWT) vem sendo utilizado na avaliação da aptidão cardiorrespiratória (ACR) de crianças e adolescentes com diferentes condições de saúde. Não se sabe se a resposta cardiorrespiratória apresentada por adolescentes saudáveis no ISWT irá se assemelhar aquela induzida pelo teste de esforço cardiopulmonar (TECP). Os objetivos deste estudo foram: (1) Avaliar se o ISWT é um teste máximo para adolescentes assintomáticos do sexo masculino. (2) Propor uma equação matemática para predizer o pico do consumo de oxigênio (VO2 pico) e, (3) testar a confiabilidade dessa equação para essa população. Métodos: No primeiro estágio do estudo, 26 participantes realizaram o ISWT e o TECP. No segundo estágio 50 participantes realizaram o ISWT duas vezes. Em ambos os estágios foram avaliados VO2 pico, a frequência cardíaca máxima (FC máx.) e o pico da razão de troca respiratória (R pico). No terceiro estágio foram comparados os valores do VO2 pico preditos pela equação criada e obtidos de forma direta no ISWT. Resultados: Não houve diferença significativa no VO2 pico, R pico e FC máx. obtidos no ISWT e TECP. Os valores encontrados para o VO2 pico (r = 0,44. p = 0,002) e R pico (r = -0,53, p< 0,01) obtidos no ISWT e TECP apresentaram correlação moderada e significativa, além de concordância na análise de Bland-Altman. A velocidade da marcha foi a variável que explicou 48% (R2 = 0,48, p = 0,000) da variação no VO2 pico no ISWT. Foi criada a equação VO2 previsto = 5,490 + (17,093 x Velocidade da Marcha). Os resultados obtidos pela equação foram comparados com os valores obtidos pelo analisador de gases e nenhuma diferença significativa foi encontrada entre eles. Conclusões: Em crianças e adolescentes do sexo masculino o ISWT é um teste de esforço máximo com repercussões cardiorrespiratórias similares ao TECP. A equação preditiva proposta é uma estimativa viável para predição do VO2 pico para essa população.Item Avaliação da aptidão cardiorrespiratória pelo Incremental Shuttle Walking Test em mulheres saudáveis(UFVJM, 2018) Lima, Liliana Pereira; Mendonça, Vanessa Amaral; Leite, Hércules Ribeiro; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Mendonça, Vanessa Amaral; Lima, Vanessa Pereira de; Magalhães, Flávio de CastroO Incremental Shuttle Walking Test (ISWT) tem sido sugerido como uma boa opção para avaliar a aptidão cardiorrespiratória na população saudável. Já se sabe que nos homens o ISWT é um teste máximo, porém em mulheres ainda existe essa lacuna. Deste modo, este estudo teve como objetivo comparar o ISWT com o teste de exercício cardiopulmonar (TECP) e desenvolver uma equação de predição do consumo pico de oxigênio (VO2 pico) em mulheres saudáveis. Métodos: No primeiro estágio, o VO2 pico, o quociente respiratório pico (R pico), a frequência cardíaca máxima (FC máx) e a porcentagem da FC máx predita (% da FC máx prevista) foram avaliados no TECP e ISWT. No segundo estágio, foi elaborada uma equação (n = 54) para predizer o VO2 pico. No terceiro, a validação desta equação foi realizada por outras 20 participantes. Resultados: Não houve diferenças significativas entre o ISWT e TECP para os valores de VO2 pico, FC máx e % da FC máx prevista (P> 0,05), mas a medida de R pico foi significativamente maior no ISWT (1,22±0,13 no ISWT vs. 1,18±0,1 no TECP; P = 0,022). Além disso, houve uma correlação positiva moderada entre os testes para as variáveis VO2 pico (r = 0,51; P = 0,0007), FC máx (r = 0,65; P <0,0001) e R pico (r = 0,55; P = 0,0002) e a análise de Bland-Altman demonstrou concordância VO2 pico (bias = -0,14). A distância percorrida no ISWT e a idade explicaram 36,3% (R quadrado ajustado = 0,363) da variância do VO2 pico. A equação foi: VO2 pico (previsto) = 19,793 + (0,02 x distância percorrida) - (0,236 x idade). Não houve diferença estatisticamente significativa entre o VO2 pico medido diretamente com o estimado pela equação elaborada e a análise de Bland-Altman mostrou concordância entre as medidas, com um bias de 1,5 ml / kg / min. Conclusão: O ISWT é um teste máximo, mostrando resultados semelhantes aos do TECP e a equação prevista é válida e aplicável para avaliação do VO2 pico em mulheres jovens saudáveis.Item Avaliação funcional e reabilitação do paciente com hanseníase: uma revisão(UFVJM, 2023) Dias, Kelha Márcia Muniz; Costa, Henrique Silveira; Ribeiro, Gabriela de Cássia; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Costa, Henrique Silveira; Alcantara, Marcus Alessandro de; Barroso, Heloisa HelenaIntrodução: A hanseníase ainda configura-se como um importante desafio para a saúde pública em diversos países, considerando o seu potencial em provocar incapacidades físicas. Com a evolução da doença, o paciente pode apresentar limitações em seu convívio social, no trabalho, e até mesmo problemas psicológicos em decorrência do estigma, da discriminação social do medo que sente do que possa vir a sofrer. O diagnóstico e o manejo clínico da hanseníase permanecem desafiadores, principalmente pela falta de conhecimento e de tecnologias sensíveis e acessíveis para diagnóstico. A doença também apresenta potencial impacto na funcionalidade dos pacientes, podendo levar às deformidades. Dessa forma é necessário reportar os aspectos funcionais da avaliação do paciente assim como estratégias de reabilitação. Objetivo: Verificar os achados acerca da avaliação e manejo funcional da hanseníase. Métodos: Trata-se de uma revisão narrativa baseada na busca eletrônica nas bases de dados MEDLINE, CINAHL, Web of Science, Scopus, LILACS, Embase e documentos oficiais do Ministério da Saúde. Os descritores utilizados como estratégia de busca nas bases de dados serão relacionados a (“Leprosy” OR “Hansen Disease” OR “Hansen´s Disease”) AND (“Physical Therapy Modalities” OR “Physical Therapy Techniques” OR “Physical Therapies” OR “Group Physiotherapies” OR “Neurophysiotherapy”) OR (“Rehabilitation” OR “Exercise Therapy”), sendo alterados de acordo com cada base de dados. Resultados: A avaliação funcional do paciente com hanseníase deve ser baseada na avaliação da sensibilidade, na avaliação neurológica, força muscular, amplitude de movimento, da marcha, incapacidade e qualidade de vida relacionada à saúde. A reabilitação deve focar no autocuidado, facilitação neuromuscular proprioceptiva e mobilização neural. Orientações domiciliares também se mostraram eficazes. Conclusão: A avaliação funcional e reabilitação dos pacientes com hanseníase é complexa e deve ser realizada antes das deformidades.Item Capacidade de mobilidade e participação de crianças com transtorno do espectro autista(UFVJM, 2020) Oliveira, Katherine Simone Caires; Camargos, Ana Cristina Resende; Leite, Hércules Ribeiro; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Camargos, Ana Cristina Resende; Santos, Juliana Nunes; Hull, Egmar LongoIntrodução: A restrição de participação de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) está relacionada principalmente às suas limitações persistentes na comunicação e interação social. Além destas, limitações na mobilidade também podem reduzir as oportunidades de adquirir habilidades apropriadas ao desenvolvimento, impactando negativamente na participação. Sabe-se que crianças com TEA apresentam atraso no desenvolvimento de habilidades motoras grossas e finas quando comparadas às crianças típicas, no entanto, nenhum estudo até o momento investigou se as limitações na capacidade de mobilidade estão associadas com a restrição da participação de crianças com TEA em casa, na escola e na comunidade. Objetivo: Verificar se a capacidade de mobilidade pode explicar a frequência, o número de atividades, o envolvimento e o desejo de mudança da participação de crianças com TEA em casa, na escola e na comunidade. Além disso, verificar se os fatores ambientais e os fatores pessoais podem modificar esta associação. Métodos: Foi realizado um estudo transversal com crianças entre 5 e 10 anos de idade, diagnosticadas com TEA. A participação da criança em casa, na escola e na comunidade foi avaliada por meio do questionário Medida de Participação e do Ambiente – Crianças e Jovens e a capacidade de mobilidade por meio do Teste de Desenvolvimento Motor Grosso – 2ª edição, dos testes Timed up and Go (TUG) e Timed Up and Down Stairs e da Escala de Equilíbrio Pediátrica (EEP). Modelos de regressão linear múltiplo do tipo stepwise foram realizados. Resultados: Os escores do TGMD-2 foram capazes de explicar 28% da variabilidade do desejo de mudança na participação em casa, 11% da variabilidade do número de atividades realizadas na escola e 13% da variabilidade do desejo de mudança de participação na comunidade. Os escores do TUG explicaram 30% da variabilidade do envolvimento de participação na escola e 13% da variabilidade do desejo de mudança na participação na escola. Os escores da EEP explicaram 14% da variância do número de atividades realizadas na comunidade. Já o fator pessoal sexo modificou a associação entre os escores do TGMD-2 e o número de atividades realizadas na escola. Conclusão: A capacidade de mobilidade de crianças com TEA pôde predizer desfechos da participação em casa, na escola e na comunidade. Além disso, o sexo modificou a associação entre a capacidade de mobilidade e a participação na escola, sendo que meninas realizavam um menor número de atividades nesse ambiente.