Pós-graduação em Ciência Florestal

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PPGCF - Programa de Pós-graduação em Ciência Florestal

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    Estimativa do volume de pilhas de carvão utilizando uma aeronave remotamente pilotada (RPA)
    (UFVJM, 2020) Carvalho, Luiza Marina Esteves de; Gorgens, Eric Bastos; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Gorgens, Eric Bastos; Umbelino, Glauco José de Matos; Silva, Emanuel Araújo; Marangon, Gabriel Paes
    Um desafio presente nas empresas produtoras de carvão vegetal é a quantificação e controle do volume de carvão em pátio nas unidade de produção. No processo mecanizado, a produção do carvão vegetal é feita em forno retangular de alvenaria, que após a pirólise é aberto e descarregado. As pilhas de carvão permanecem estocadas no pátio resfriando até o momento em que serão carregadas e transportadas para as siderúrgicas. O objetivo desse trabalho é propor uma metodologia para mensuração do volume de pilhas de carvão, a partir da estereoscopia digital utilizando aerofotogrametria e aeronave remotamente pilotada em alternativa ao tradicional estimativa baseada em levantamento GNSS/RTK (tradicional). No mesmo dia foi realizado levantamento com GNSS/RTK e coleta de imagens aéreas com uma Aeronave Remotamente Pilotada (RPA). Foram considerados duas parametrizações no processamento estereoscópico com pontos de controle: acurácia muito baixa no alinhamento das imagens, qualidade muito baixa na criação da nuvem densa, qualidade e contagem das faces muito baixa na criação da malha tridimensional (M1); e acurácia alta no alinhamento das imagens, qualidade alta na criação da nuvem densa, qualidade e contagem das faces alta na criação da malha tridimensional (M2). A partir do ortomosaico foram estimadas o volume das pilhas. Os métodos de estimativa foram comparados pelo teste de hipótese F-Graybill. O RTK e M1 foram estatisticamente iguais, apresentando uma diferença de 6,54%; e os valores de RTK e M2 foram estatisticamente diferentes, apresentando uma diferença de 7,89%. O processamento M1 resultou em valores similares processamento tradicional baseado em RTK; ganhos na estimativa volumétrica podem ser auferidos com o processamento M2, porém com maior tempo de processamento. Conclui-se que o processamento RTK pode ser substituído sem perda de informação pelo método de estimativa baseado em RPA.
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    Micropropagação e miniestaquia seriada de clones híbridos de Corymbia
    (UFVJM, 2020) Fernandes, Sula Janaína de Oliveira; Titon, Miranda; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Titon, Miranda; Machado, Evandro Luiz Mendonça; Santana, Reynaldo Campos; Lopes, Emerson Delano; Moura, Luciana Coelho de
    Espécies do gênero Corymbia e alguns de seus híbridos interespecíficos são importantes fontes de material genético para os programas de melhoramento florestal no Brasil.As principais razões são os aspectos de qualidade da madeira, boa adaptação às diferentes regiões edafoclimáticas, relativo incremento volumétrico de madeira, boa forma e capacidade de brotação. Porém, as espécies do gênero Corymbia são consideradas de difícil propagação vegetativa. O objetivo geral deste trabalho foi avaliar a miniestaquia seriada e a micropropagação em híbridos de Corymbia spp. O segundo e o terceiro capítulos objetivaram o desenvolvimento de um protocolo para a micropropagação de clones híbridos de Corymbia spp. A desinfestação com 2,5% (v/v) de hipoclorito de sódio por 10 minutos e o meio de cultura MS sem o carvão ativado foram mais adequados para o estabelecimento dos explantes in vitro. Na fase de multiplicação, os subcultivos 2 e 6 apresentaram os maiores números de brotos, sendo que os meios de introdução in vitro influenciaram de forma variável os clones híbridos de Corymbia. A concentração de 1 mg L-1 de AIB, na fase de enraizamento in vitro, favoreceu o enraizamento dos híbridos de Corymbia. No quarto e quinto capítulo foi avaliada a eficiência da miniestaquia seriada para os híbridos de Corymbia. Foram utilizados quatro subcultivos para a formação do minijardim clonal. Avaliou-se a produtividade e o vigor das minicepas, e o percentual de enraizamento e produção de matéria seca da parte aérea e da raiz de miniestacas provenientes dos subcultivos estabelecidos em minijardim clonal. Os subcultivos não alteraram o vigor das minicepas dos 4 clones híbridos de Corymbia, visto que as variáveis avaliadas não apresentaram respostas crescentes aos subcultivos realizados. O subcultivo 1 apresentou a maior produção de matéria seca da parte aérea e da raiz e o percentual de enraizamento dos clones híbridos de Corymbia spp. As duas concentrações de AIB não diferiram entre si para o percentual de enraizamento de miniestacas.
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    Influência dos custos tributários na produção de madeira de eucalipto em tora em diferentes cenários
    (UFVJM, 2016) Lacerda, Klaus Wesley de Souza; Cordeiro, Sidney Araújo; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Cordeiro, Sidney Araújo; Matosinhos, Cristiano Christófaro; Leite, Ângelo Márcio Pinto
    O objetivo geral deste trabalho foi determinar o impacto e a influência dos tributos incidentes sobre a produção de madeira de eucalipto em tora. Para tanto, considerou-se quatro cenários para a análise do projeto: cenário I - madeira colhida e sem tributos, cenário II - madeira colhida e com tributos, cenário III - madeira em pé e sem tributos e cenário IV – madeira em pé e com tributos, em um horizonte de planejamento de sete anos. A taxa de desconto utilizada foi de 8,75% a.a., produção de 228 m³/ha e o preço da madeira de R$ 85,00/m³ para a madeira colhida e de R$ 60,00/m³ para a madeira em pé. Foram analisadas onze espécies tributárias: Taxa florestal (TF), Taxa de cadastro e registro (TCR), Contribuição social para financiamento da seguridade social (COFINS), Contribuição social para o programa de integração social (PIS), Contribuição social do instituto nacional do seguro social (INSS), Contribuição social sobre o lucro líquido (CSSL), Contribuição social do fundo de garantia por tempo de serviço (FGTS), Imposto de renda da pessoa jurídica (IRPJ), Imposto sobre a propriedade territorial rural (ITR), Taxa de controle e fiscalização ambiental (TCFA) Taxa de controle e fiscalização ambiental do estado de Minas Gerais (TCFAMG). Realizou-se a avaliação econômica mediante os seguinte critérios: Valor Presente Líquido (VPL), Taxa Interna de Retorno (TIR), Valor Anual Equivalente (VAE) e Razão Benefício Custo (B/C). Para análise de risco utilizou-se a técnica de simulação de Monte Carlo. Os resultados indicaram uma carga tributária de 20,71% para a madeira colhida e 20,46% para a madeira em pé e os custos tributários compreenderam 22% e 29% dos custos totais, respectivamente. Os tributos que mais influenciaram o VPL foram a TF, INSS e COFINS na comercialização da madeira colhida e TF, COFINS e INSS na venda de madeira em pé. A TF foi o tributo que mais impactou o projeto, responsável por 5,73% (madeira colhida) e 8,11% (madeira em pé) da carga tributária total. O projeto se tornou inviável economicamente quando se consideraram os custos tributários, apresentando VPL de R$ -2.025,35/ha para o cenário II e R$ - 389,42/ha para o cenário IV. A venda de madeira em tora apresentou alto risco de investimento, no momento em que os tributos foram considerados, para ambas comercializações. O risco de se obter VPL igual ou inferior a zero foi de 86,5% (venda de madeira colhida) e 63,1% (venda de madeira em pé).
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    Controle biológico de Thaumastocoris peregrinus (Hemiptera: Thaumastocoridae) com fungos entomopatogênicos de Beauveria bassiana, Metarhizium anisopliae e Isaria sp
    (UFVJM, 2016) Evangelista, Thatiane Aparecida; Laia, Marcelo Luiz de; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Laia, Marcelo Luiz de; Silva, Aderlan Gomes da; Bianche, Juliana Jerásio; Assis Junior, Sebastião Lourenço de
    Thaumastocoris peregrinus foi detectado no Brasil em 2008 e se disseminou pelos plantios florestais brasileiros de tal forma que, rapidamente, atingiu o nível de dano econômico e causou muitos prejuízos aos produtores. Por não haver nenhum método de controle definido, utilizaram-se de pulverizações com inseticidas químicos para o controle desse inseto. No entanto, devido ao processo de certificação florestal, esse método de controle foi rapidamente proibido. Assim, o controle biológico tem sido apontado como o mais adequado ao controle até que se consiga genótipos resistentes. O uso de fungos entomopatogênicos é apontado como uma das melhores maneiras de controle do percevejo bronzeado devido o seu baixo impacto ambiental, dentre outras vantagens. Logo, objetivou-se selecionar isolados de Metarhizium anisopliae, Isaria fumosorosea, Isaria farinosa e Beauveria bassiana com potencial para o controle dessa praga. Em condições controladas testaram-se diferentes concentrações (controle, 104, 106 e 108 esporos por ml) em indivíduos adultos de T. peregrinus, em cinco repetições. Os indivíduos foram mantidos em placas de Petri sobre partes de folhas (4 cm de diâmetro) previamente inoculadas com a suspensão de esporos. Os tratamentos foram avaliados diariamente quanto a mortalidade e os dados submetidos à análise estatística. Considerou-se patogênico o isolado cujo percentual de mortalidade sobre T. peregrinus foi igual ou superior a 80%. Na maior concentração todos os isolados de B. bassiana registraram mortalidade superior a 85%. No entanto, pelos testes de média, alguns isolados se destacaram, tais como IBCB63 de Beauveria bassiana, IBCB159 de Metarhizium anisopliae, IBCB130 de Isaria fumosorosea e CG195 de Isaria farinosa. Assim constatou-se que, em laboratório, é possível o controle eficaz dessa praga por meio do uso de fungos entomopatogênicos e que existem diferentes isolados, dentre as espécies testadas, com potencial de uso. Essa diversidade de isolados aptos ao controle é importante devido ao processo de seleção natural que leva ao aparecimento de insetos resistentes. Em um futuro uso, esses isolados poderão ser intercalados e inibir ou retardar a ocorrência desses indivíduos.
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    Coleoptera Scarabaeidae em corredores ecológicos na eucaliptocultura do Alto Vale do Jequitinhonha
    (UFVJM, 2015) Ferreira, Caroline Conrado; Assis Júnior, Sebastião Lourenço de; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Machado, Evandro Luiz Mendonça; Soares, Marcus Alvarenga; Oliveira, Márcio Leles Romarco
    Foram utilizadas espécies de Coleoptera Scarabaeidae como bioindicadores para avaliar a efetividade de faixas de vegetação em recomposição como corredores ecológicos entremeados a plantios comerciais de eucalipto. O estudo foi desenvolvido em cinco municípios do Alto Vale do Jequitinhonha, Minas Gerais. Comparou-se a estimativa da diversidade de espécies, relacionando os diferentes tipos de isca utilizados e os ecossistemas. A amostragem foi realizada em seis tipologias: regeneração inicial e avançada, com presença e ausência de remanescentes de Eucalyptus spp, o Cerrado e o plantio comercial. Utilizou-se armadilhas pitfall, iscadas com fezes humanas, fezes bovinas, baço bovino apodrecido e banana apodrecida. Estimadores de diversidade, de compartilhamento de espécies e de similaridade foram utilizados para aferir a diversidade alfa e beta das áreas estudadas. Foram realizadas análises de correspondência e Análise de Espécies Indicadoras. A presença de remanescentes de Eucalyptus spp. parece interferir nos resultados de riqueza, diversidade local e regional dos besouros. O atrativo composto por fezes humanas apresentou maior eficiência, atraindo maior quantidade de indivíduos, além da maior riqueza de espécies na maioria das fitofisionomias estudadas. Do total de espécies analisadas como indicadoras menos de 25% apresentaram preferência por alguma das quatro iscas e/ou por alguma das seis fitofisionomias. A heterogeneidade dos habitat afetou a riqueza e influenciou a estrutura e composição de espécies da assembleia de besouros escarabeídeos nas faixas ecológicas entremeadas a eucaliptocultura.
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    Emprego de redes neurais artificiais com skip-layer connections na mensuração florestal
    (UFVJM, 2015) Silva, Paula Ventura da; Binoti, Mayra Luiza M. da Silva; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Binoti, Mayra Luiza M. da Silva; Leite, Helio Garcia; Silva, Antonilmar Araújo Lopes da; Gleriani, José Marinaldo
    RESUMO SILVA, Paula Ventura da, M.Sc., Emprego de redes neurais artificiais com Skip-Layer Connections na mensuração florestal. 2015. 46 f. Dissertação (Mestrado em Ciência Florestal) – Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, Diamantina, 2015. O objetivo principal deste estudo foi avaliar a aplicação de Redes Neurais Artificiais (RNA) utilizando a técnica Skip-layer connections, com e sem recorrência, para estimação do volume individual e da altura total de árvores de eucalipto. Os objetivos específicos foram testar e avaliar as reduções no tamanho da base de dados do conjunto de ajuste (treinamento) para estimação dessas variáveis. Os dados utilizados foram provenientes de árvores abatidas para cubagem (estimação do volume individual) e de medições de parcelas permanentes de inventários florestais contínuos (estimação da altura total), em área de povoamentos de eucalipto localizados no sul da Bahia, Brasil. Foram treinadas redes do tipo Multilayer Perceptron (MLP), utilizando a função de ativação logística nas camadas intermediária e de saída e oito neurônios na camada oculta. O número de neurônios na camada de entrada variou conforme o número e o tipo de variável (qualitativa ou quantitativa) em cada estudo. Os critérios de parada foram o erro médio quadrático de 0,0001 ou 3.000 ciclos (épocas). Em seguida, as RNA selecionadas foram aplicadas em parte dos dados separados, para generalização (validação). O software utilizado para o treinamento e a generalização das RNA foi o NeuroForest 3.3. Para comparação dos resultados obtidos pelas RNA, foram ajustados os modelos tradicionais de regressão tanto para volume, quanto para altura, e também foram treinadas e aplicadas RNA usando o algoritmo Resilient Propagation, comumente utilizado em aplicações da mensuração florestal. A avaliação dos resultados gerados pelas RNA e pelos modelos de regressão foi feita por meio do coeficiente de correlação entre os valores observados e estimados, de gráficos de dispersão e de histogramas de frequência percentual dos erros percentuais. As Redes Neurais Artificiais utilizando Skip-layer connections apresentaram resultados satisfatórios para estimação de volume e de altura de árvores de eucalipto, o que evidencia a possibilidade de aplicar a técnica em mensuração e manejo florestal e uma expressiva redução das bases de dados para treinamento das RNA.
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    Influência do desbaste e da fertilização na produção de um povoamento de eucalipto.
    (UFVJM, 2012) Silva, Jadir Vieira da; Nogueira, Gilciano Saraiva; Santana, Reynaldo Campos; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Nogueira, Gilciano Saraiva; Leite, Hélio Garcia; Oliveira, Márcio Leles Romarco de; Santana, Reynaldo Campos
    O presente trabalho teve como objetivo avaliar as estimativas de produção de biomassa, conteúdo de nutrientes total na parte aérea e do tronco das árvores, em resposta a diferentes intensidades de desbaste e a fertilização pós-desbaste em um povoamento de clones de eucalipto. Foi instalado um experimento em povoamento clonal de eucalipto na empresa ArcellorMittal BioFlorestas, em Martinho Campos, MG. O experimento constituiu-se em um delineamento em blocos casualizados, com dois blocos, quatro intensidades de desbaste (0, 20, 35 e 50%), com e sem fertilização pós-desbaste. A idade técnica de desbaste foi determinada pelo método dos ingressos percentuais, sendo realizada aos 89 meses e a fertilização pós-desbaste determinada pelo método de exportação de nutrientes aos 107 meses. A análise dos dados foi feita aos 36 meses após o desbaste e 18 meses após a fertilização. Verificou-se que o método dos ingressos percentuais foi adequado do ponto de vista biológico para estimar a idade técnica do primeiro desbaste. O desbaste proporcionou maior influência na produção florestal, em relação à fertilização. O desbaste influenciou significativamente o crescimento do diâmetro, da área basal, do volume e da biomassa por hectare. A altura total e a altura de copa não diferenciaram estatisticamente dentre os tratamentos de desbastes. A fertilização realizada aos 18 meses pós-desbaste não afetou o crescimento e a produção das variáveis de povoamento analisadas. Não houve diferença estatística da eficiência de uso dos nutrientes em relação às intensidades de desbaste e à fertilização pós-desbaste. Observou-se relação positiva entre conteúdo de nutrientes e produção de matéria seca. O acúmulo de nutrientes para o conteúdo total na parte aérea e no tronco foi proporcional à intensidade de desbaste, sendo que o conteúdo reduziu à medida que aumentou a intensidade de desbaste, e não foi afetado significativamente pela fertilização pós-desbaste. O acúmulo de serrapilheira no solo não foi alterado significativamente em relação às intensidades de desbaste e à fertilização pós-desbaste; já o conteúdo de nutrientes, apresentou diferença estatisticamente significativa para o efeito desbaste apenas para o cálcio e para efeito fertilização para potássio, cálcio, magnésio e enxofre.
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    Avaliação do método de similaridade dos perfis e de redes neurais artificiais na estimação do volume de árvores
    (UFVJM, 2013) Murta Júnior, Leonidas Soares; Oliveira, Marcio Leles Romarco de; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Castro, Renato Vinícius Oliveira; Nogueira, Gilciano Saraiva; Abrahão, Christovão Pereira
    O objetivo deste trabalho foi testar procedimentos para determinar o volume individual de árvores, consistindo em métodos alternativos ao processo de cubagem. No capítulo 1, foi testado o método da similaridade de perfis combinado com diferentes medidas de similaridade, modelos de taper, métodos de estimação de parâmetros representativos de estratos sem equação e diferentes métodos de geração de equação volumétrica. Os dados utilizados foram de 3.620 árvores abatidas e cubadas, divididas 62 estratos. Foram medidas as variáveis DAP, altura total, e os diâmetros ao longo do fuste nas posições de 0,00; 0,50; 1,00; 1,50 e 2,00 m, e a partir deste, as seções foram medidas de 2,0 em 2,0 m, até a altura total. O modelo volumétrico de Schumacher e Hall foi ajustado por estrato. Os modelos de taper utilizados foram o de Kozak, de Garcia, de Ormerod e o Polinômio de Quinto Grau. As distâncias testadas foram a Distância Euclidiana, Distância Euclidiana Média, Distância Euclidiana Ponderada e Distância Euclidiana Quadrática. Foram testados 2 métodos de estimação dos parâmetros dos modelos de afilamento (3 árvores; e os parâmetros da árvore mais próxima ao diâmetro médio) e 3 métodos de determinação da equação volumétrica (equação do estrato mais similar, equação das 30 árvores mais similares e equação gerada com o número de árvores referentes a 5 árvores por classe de diâmetro do estrato sem equação definida), que combinados configuraram os 5 procedimentos testados. As estatísticas utilizadas para verificar a qualidade das estimativas foram bias, raiz quadrada do erro médio, correlação e análise gráfica de resíduos. A validação foi realizada com dados independentes para 4 estratos. Os resultados indicaram que não houve diferença entre as medidas de similaridade utilizadas. Os melhores modelos foram o Polinômio de Quinto Grau e o de Kozak, sendo o segundo mais indicado devido a sua facilidade de ajuste. O método de geração da equação baseada nas 30 árvores mais similares proporcionou as melhores estimativas volumétricas. No capítulo 2, foi utilizado redes neurais artificiais (RNA) para estimar o volume individual de árvores. Os dados foram os mesmos utilizados no capítulo 1. As variáveis de entrada utilizadas foram: entrada 1 (DAP, altura total, diâmetros a 0,00; 0,50; 1,00; 1,50 e 2,00 metros de altura); entrada 2 (adição do volume até 2 metros); entrada 3 (adição do grau de esbeltez) e entrada 4 (adição da variável categórica representando a forma do fuste até 2 metros de altura). Foram retidas as 5 melhores redes por conjunto de variáveis de entrada. Os dados foram divididos em 60% para treinamento, 20% para teste e 20% para generalização. Para avaliar as estimativas foram utilizadas as estatísticas bias, raiz quadrada do erro médio, correlação e análise gráfica dos resíduos. A melhor metodologia para gerar as redes foi aplicada a dados independentes para se avaliar a qualidade das estimativas de volume. As redes que proporcionaram as melhores estimativas foram as geradas pelo conjunto de variáveis de entrada 2 (DAP, altura total, diâmetros a 0,00; 0,50; 1,00; 1,50; 2,00 metros de altura e volume até 2 metros).
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    Efeito do déficit hídrico sobre a expressão gênica e morfofisiologia em Eucalyptus spp.
    (UFVJM, 2013) Silva, Inaê Mariê de Araújo; Laia, Marcelo Luis de; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Zauza, Edival Ângelo Valverde; Pereira, Israel Marinho; Titon, Miranda
    Atualmente, devido as limitações de expansão das tradicionais áreas de plantio de eucalipto, vários grupos de pesquisa têm buscado estratégias para ampliar as fronteiras florestais brasileiras. Entretanto, a baixa disponibilidade hídrica dessas regiões fronteiriças tem limitado o desenvolvimento de alguns genótipos de eucalipto. Á vista disso, objetivou-se: i) avaliar as respostas morfofisiológicas de dois genótipos de eucalipto contrastantes quanto à suas capacidades de tolerar o déficit hídrico e ii) construir uma biblioteca gênica diferencial do genótipo tolerante à seca, de maneira a possibilitar à compreensão dos mecanismos subjacentes à tolerância ao déficit hídrico do ponto de vista genético-molecular. O experimento foi conduzido, em casa de vegetação na UFVJM, em Diamantina, MG. As plantas dos dois genótipos, clones 953 (Eucalyptus camaldulensis vs. Eucalyptus grandis) e 224 (Eucalyptus grandis vs. Eucalyptus urophylla), modelo de tolerância e sensibilidade ao déficit hídrico, respectivamente, foram aclimatadas em casa de sombra, com irrigação, durante 30 dias. Após esse período, foram submetidos a dois diferentes regimes hídricos (irrigado e não irrigado), quando, então, foram avaliados, ao longo do período experimental, o crescimento em altura e diâmetro, área foliar, índice de clorofila total, variáveis da fluorescência da clorofila a, variáveis de trocas gasosas, matéria seca de todos os compartimentos da planta e suas relações derivadas (relação matéria seca raiz e parte aérea, razão de massa foliar, área foliar específica e razão de área foliar), além da sintomatologia do estresse. O experimento foi conduzido em um Delineamento Inteiramente Casualizado, em esquema fatorial 2 (genótipos) x 2 (regimes hídricos), totalizando quatro tratamentos (25 repetições cada). As análises estatísticas foram realizadas mediante análise de variância. Para o estudo da expressão gênica, concomitantemente a aplicação do estresse hídrico, folhas foram coletadas, congeladas em N2 líquido e armazenadas a - 80 °C. Em seguida, procedeu-se com as extrações e purificações do RNA total e, posterior, construção da biblioteca subtrativa. A deficiência hídrica não limitou o crescimento em altura dos genótipos estudados, embora, tenha reduzido o diâmetro e a produção de matéria seca total. As demais variáveis morfofisiológicas e todas as variáveis de trocas gasosas foram negativamente afetadas pelo déficit hídrico. O clone 224 mostrou-se menos eficiente em termos fotossintéticos e mais sensível à restrição hídrica para a maioria das variáveis analisadas. Em contrapartida, o 953 apresentou maior tolerância à falta d'água. Possivelmente, área foliar reduzida, aumentos no teor de clorofila e aparelho fotossintético mais eficiente podem ter sido determinantes nessa maior tolerância encontrada no clone 953. Essas estratégias, podem, portanto, serem alvos em programas de seleção de materiais genéticos mais tolerantes à seca. Nesse sentido, a eficiência quântica do Fotossistema II mostrou-se uma característica a ser considerada num processo de seleção para tolerância à falta d'água. A biblioteca de cDNA construída permitirá identificar quais genes estão envolvidos nesse processo de tolerância no genótipo 953. Futuramente, esses genes candidatos poderão ser transferidos para genótipos de interesse econômico, por meio de transgenia.
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    Avaliação de risco da produção de carvão vegetal em propriedades rurais no alto Jequitinhonha
    (UFVJM, 2013) Fonseca, Danilo Marques da; Leite, Ângelo Márcio Pinto; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Nogueira, Gilciano Saraiva; Freitas, Luis Carlos de; Oliveira, Marcio Leles Romarco de; Cordeiro, Sidney Araujo
    Objetivou-se com este trabalho levantar os custos de produção de carvão vegetal de dois projetos florestais localizados na região do Vale do Jequitinhonha, Minas Gerais; realizar análise econômica; e verificar os riscos da atividade com a aplicação da análise de sensibilidade e de risco para os projetos em estudo. O projeto 1 consistiu em povoamentos clonais de eucalipto (clone GG 100) com horizonte de planejamento de 14 anos e 2 ciclos de corte (aos 7 e 14 anos). O projeto 2 consistiu em povoamentos de Eucaliptus cloeziana com horizonte de planejamento de 11 anos e dois ciclos de corte (aos 6 e 11 anos). Em ambos os projetos o espaçamento utilizado foi de 3 x 2 metros. Realizou-se a avaliação econômica mediante os seguintes critérios: VPL, TIR, B/C, VAE e VET. A taxa de desconto utilizada foi de 8,75% a. a.. Na análise de sensibilidade considerou-se uma variação de 10% para mais e para menos na produção total e no preço de venda do carvão vegetal. Para a análise de risco utilizou-se a técnica de simulação de Monte Carlo, mediante o uso do programa @RISK. Os resultados indicaram viabilidade econômica em ambos os projetos. No projeto 1 os valores foram: VPL = R$ 4.208,59/ha, TIR = 18,48%, B/C = 1,29, VAE = R$ 532,94/ha/ano e VET = R$ 5.787,97/ha. Na análise de sensibilidade a lucratividade foi afetada pelas variações na produção e pelo preço de venda do carvão, porém o projeto manteve-se viável. A simulação da análise de risco indicou que as variáveis que afetaram a TIR, na sua ordem de importância, foram: preço de venda do carvão (R$/mdc), produção da floresta no primeiro corte (m³/ha), produção da floresta no segundo corte (m³/ha), custo de implantação (R$/ha) e taxa de desconto (% a.a.). No projeto 2 os indicadores financeiros foram iguais a VPL = R$ 4.594,48/ha, TIR = 21,24, VAE = 667,19 R$ /ha/ano, B/C = 1,35 e VET = R$ 5.971,75/ha. Pela análise de sensibilidade observou-se que a viabilidade econômica do projeto se manteve positiva mesmo com variações na produção e no preço de venda do carvão vegetal. A simulação da análise de risco indicou que as variáveis que afetaram a TIR, na sua ordem de importância foram: preço de venda do carvão (R$/mdc), produção da floresta no primeiro corte (m³/ha), produção da floresta no segundo corte (m³/ha) e custo de implantação (R$/ha). Os dois projetos estudados apresentaram-se economicamente viáveis. De acordo com a análise de sensibilidade os projetos apresentados são capazes de suportar variações de mercado e de produtividade, mantendo-se viáveis economicamente mesmo com variações negativas. O risco de inviabilidade dos projetos é mínimo, podendo ser comprovado pelo desempenho dos indicadores financeiros utilizados. Sendo os projetos mutuamente exclusivos é indicado que o investidor opte pelo Projeto 2 pelo fato deste apresentar valores ligeiramente superiores em relação ao Projeto 1 e, também, por possuir menor horizonte de planejamento, resultando em um menor tempo de retorno do capital investido.