Pós-graduação Multicêntrico em Ciências Fisiológicas
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PMPGCF - Programa Multicêntrico de Pós-graduação em Ciências Fisiológicas
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Item Efeito da recuperação por imersão em água, a diferentes temperaturas, sobre o desempenho físico após uma sessão de exercício prolongado(UFVJM, 2012) Paula, Fabrício de; Amorim, Fabiano Trigueiro; Coimbra, Cândido Celso; Vieira, Etel Rocha; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Amorim, Fabiano Trigueiro; Vieira, Etel Rocha; Moreira, Christiano Antônio Machado; Lacerda, Ana Cristina RodriguesAtletas de várias modalidades desportivas realizam mais de uma sessão de treinamento por dia. Diversas estratégias têm sido utilizadas com o intuito de acelerar a recuperação pós-exercício. Embora a imersão em água seja uma estratégia comum entre os atletas, a sua eficácia na aceleração da recuperação ainda não está estabelecida, e os efeitos da temperatura da água na imersão sobre o desempenho não são claros. Sendo assim, este estudo avaliou os efeitos da recuperação passiva por imersão em água, em diferentes temperaturas, sobre o desempenho após uma sessão de exercício. Nove homens, jovens, fisicamente ativos, participaram de quatro sessões experimentais randomizadas compostas por exercício excêntrico (3 x 10 repetições a 100% de uma repetição máxima) e 90 minutos de corrida em esteira rolante a 70% do pico de consumo de oxigênio. Em seguida, os voluntários recuperaram durante 45 minutos, distribuídos em 15 minutos de imersão em água a 15, 28 ou 38°C sentados e 30 minutos deitados em repouso a temperatura ambiente (20 ± 2° C). Na sessão controle (CON), durante a recuperação, os voluntários permaneceram sentados durante 15 minutos à temperatura ambiente. Quatro horas após o final do exercício experimental, os voluntários foram submetidos à corrida de intensidade autorregulada máxima de 5 km seguido do teste de Wingate para avaliar o desempenho físico. A temperatura retal (Tret), a frequência cardíaca (FC) e sua variabilidade (VFC) foram medidas ao longo de toda a sessão. O consumo excessivo de oxigênio pós-exercício (EPOC) foi medido durante a recuperação. Os marcadores do dano muscular, creatina quinase (CK) e aspartato amino transferase (AST) e a contagem de leucócitos totais foram medidas antes e após o exercício, após imersão, antes e após o desempenho, e 24 horas após o exercício experimental. A velocidade média na corrida de intensidade autorregulada máxima de 5 km e a potência pico relativano teste de Wingate não foram diferentes entre as condições experimentais. A imersão em água a 15°C reduziu a Tret, a FC e os índices de VFC a valores de repouso, após a recuperação. O EPOC foi maior na imersão em água a 15°C e a 28°C. Durante a corrida de intensidade autorregulada de 5 km e do teste Wingate, a Tret e a FC não foram diferentes entre as condições experimentais. A sessão de exercício experimental induziu dano muscular e leucocitose. Entretanto, não houve diferença nos níveis séricos de CK, AST e no número de leucócitos totais entre as condições experimentais. A recuperação por imersão em água,a diferentes temperaturas, não foi efetiva em modificar o desempenho físico 4 horas após uma sessão de exercício prolongado.Item Efeito crônico do tabagismo no perfil inflamatório, estresse oxidativo e desempenho físico em homens assintomáticos(UFVJM, 2014) Neves, Camila Danielle Cunha; Mendonça, Vanessa Amaral; Teixeira, Mauro Martins; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Teixeira Júnior, Antônio; Magalhães, Flávio de CastroO efeito do consumo crônico do cigarro no perfil inflamatório, estresse oxidativo e desempenho físico têm sido investigado em fumantes assintomáticos, contudo, estes estudos na sua maioria ainda são poucos e divergentes. Sendo assim, o objetivo deste estudo foi avaliar o efeito crônico do tabagismo no perfil inflamatório, estresse oxidativo, função muscular esquelética periférica e aptidão cardiorrespiratória de homens adultos assintomáticos. Os sujeitos do estudo foram divididos igualmente entre o grupo fumante (GF, n= 20) e grupo controle (GC, n= 20), composto por sujeitos não fumantes. A função pulmonar de todos participantes foi avaliada pela espirometria. O perfil inflamatório foi avaliado pela mensuração das concentrações plasmáticas das citocinas IL-6, TNF-α, IL-10 e pelos receptores solúveis de TNF-α (sTNFR1 e sTNFR2). O estresse oxidativo foi avaliado pela mensuração das concentrações plasmáticas das substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS), da atividade das enzimas antioxidantes superóxido dismutase (SOD) e catalase de eritrócitos e pela capacidade antioxidante total do plasma. A função muscular esquelética periférica foi avaliada por meio das medidas de pico de torque dos músculos extensores e flexores de joelho e da resistência e fadiga muscular dos músculos extensores de joelho; e a aptidão cardiorrespiratória foi avaliada através da mensuração do consumo pico de oxigênio (VO2pico), frequência cardíaca máxima (FCmax) e distância caminhada em um teste máximo de caminhada/corrida. Sujeitos do GF apresentaram aumentos significativos das concentrações plasmáticas de TBARS e do receptor solúvel sTNFR1 e diminuições significativas da atividade da enzima catalase em lisado eritrocitário, comparados ao GC. Além disso, sujeitos do GF exibiram menor resistência muscular dos músculos extensores de joelho como determinado pelas medidas de trabalho, com inalterado índice de fadiga dos músculos extensores de joelho e pico de torque dos músculos extensores e flexores de joelho. A aptidão cardiorrespiratória foi similar entre os sujeitos do GF e do GC. Este estudo demonstrou que homens fumantes crônicos e assintomáticos exibiram alterações no perfil inflamatório, no estresse oxidativo e na função muscular esquelética periférica, quando comparados a não fumantes.