PPGREAB - Mestrado em Reabilitação e Desempenho Funcional (Dissertações)

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    Dose-resposta do uso de cunhas mediais em palmilhas na cinética e cinemática de membros inferiores e pelve durante a marcha e a corrida
    (UFVJM, 2019) Costa, Brunna Librelon; Trede Filho, Renato Guilherme; Magalhães, Fabrício Anício de; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Trede Filho, Renato Guilherme; Martins, Fábio Luiz Mendonça; Magalhães, Fabrício Anício de
    A pronação excessiva do pé (PEP) é um desalinhamento dinâmico associado alterações funcionais nos membros inferiores (MI), podendo gerar lesões de uso excessivo como a Dor Patelofemoral (DPF). Seus sintomas, como dor retropatelar trazem limitações na vida diária, sobretudo em atividades mais intensas como na corrida. A PEP é realidade em parte considerável de indivíduos acometidos pela DPF. A literatura e a prática clínica reconhecem a eficácia do uso de palmilhas ortopédicas na redução do movimento PEP. Neste contexto, o objetivo deste estudo foi verificar a dose-resposta do uso de palmilhas com cunhas mediais na cinnética e na cinemática dos MI e da pelve durante a marcha e a corrida de adultos com PEP. O estudo foi dividido em três capítulos: 1) revisão de literatura; 2) artigo científico; 3) considerações finais. A revisão de literatura inicialmente abordou a anatomia de MI, seguida da descrição do ciclo da marcha e da corrida e subsequente abordagem das lesões decorrentes de movimentos fora do padrão normal. Emfim, as funções e efeitos das palmilhas com cunha medial ao longo do membro inferior foram relatados. O artigo científico avaliou a dose-resposta do uso de palmilhas com cunhas mediais sobre a cinética e a cinemática dos membros inferiores e da pelve durante a marcha e a corrida. Nas considerações finais, afirmou que as palmilhas com cunha medias podem alterar os padrões de movimento e a mecânica dos MI, podendo diminuir o risco de lesões por uso excessivo, como a dor patelofemoral.
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    Relação entre fatores das articulações do quadril e tornozelo e a ocorrência de tendinopatia do calcâneo em corredores recreacionais
    (UFVJM, 2018) Ferreira, Victor Matheus Leite Mascarenhas; Mendonça, Luciana De Michelis; Oliveira, Rodrigo Ribeiro de; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Mendonça, Luciana De Michelis; Trede Filho, Renato Guilherme; Bittencourt, Natalia Franco Netto
    Introdução: A tendinopatia do calcâneo é caracterizada pela incapacidade, dor e inchaço na região do tendão do calcâneo. Essa condição está entre as lesões de membro inferior que mais acometem os corredores. Fatores biomecânicos locais vem sendo associados com a presença ou desenvolvimento da tendinopatia do calcâneo em corredores. Tais como, a pronação excessiva da articulação subtalar, o déficit de dorsiflexão do tornozelo e a fraqueza dos músculos flexores plantares. Entretanto, recentemente, alterações neuromusculares dos músculos do quadril também vêm sendo relacionadas com a tendinopatia do calcâneo. A interação entre fatores locais e não locais pode alterar a sobrecarga imposta no tendão do calcâneo e contribuir com o desenvolvimento ou continuidade da tendinopatia de calcâneo em corredores. Objetivo: Verificar a contribuição de fatores da articulação do quadril e do complexo tornozelo-pé na ocorrência de tendinopatia do calcâneo em corredores recreacionais. Métodos: Um estudo transversal foi conduzido com 51 corredores recreacionais, sendo 25 com tendinopatia do calcâneo e 26 saudáveis. Os participantes que reportaram e experimentaram dor na região do tendão do calcâneo durante a palpação foram inclusos no grupo tendinopatia. Em ambos os grupos, os participantes tinham que correr um mínimo de 15km por semana e não ter histórico de lesão (outras que tendinopatia do calcâneo para o grupo lesionado) nos últimos seis meses. A avaliação do alinhamento perna-antepé, da amplitude de movimento (ADM) de dorsiflexão de tornozelo e da ADM passiva de rotação medial (RM) do quadril, além da força isométrica dos músculos flexores plantares (FP) do tornozelo e dos rotadores laterais (RL) do quadril foi mensurada. A análise estatística foi feita através da Árvore de Regressão e Classificação e o cálculo da área abaixo curva ROC (Receiver Operatring Characteristic) foi realizado para determinar a acurácia do modelo. Além disso, a razão de prevalência foi calculada para cada nodo terminal do modelo. Resultados: A interação entre ADM de RM do quadril, o alinhamento perna-antepé, a força de RL do quadril e FP do tornozelo foi capaz de distinguir os indivíduos com e sem TC. O modelo foi capaz classificar corretamente 92% dos participantes do grupo controle e 72% do grupo TC. A área sobre a curva ROC foi de 0.88 e significativamente diferente da hipótese nula. Conclusão: A interação entre fatores do tornozelo e quadril foi capaz identificar a ocorrência de TC em corredores recreacionais. Os fisioterapeutas devem considerar uma avaliação específica para cada corredor com TC já que diferentes padrões biomecânicos podem ocorrer em pacientes com esta mesma condição.
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    Demanda cardiorrespiratória e metabólica do teste 6-minute Pegboard and Ring Test (6PBRT) em indivíduos saudáveis
    (UFVJM, 2019) Fonseca, Alenice Aliane; Lima, Vanessa Pereira de; Lacerda, Ana Cristina Rodrigues; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Lima, Vanessa Pereira de; Lacerda, Ana Cristina Rodrigues; Mendonça, Vanessa Amaral; Costa, Henrique Silveira
    Introdução: Os membros superiores (MMSS) são utilizados extensivamente no cotidiano para a realização das atividades de vida diária (AVD). Sendo assim, avaliar a funcionalidade dos MMSS é uma ferramenta essencial para identificar possíveis limitações em relação aos esforços físicos realizados sem apoio em indivíduos com diferentes condições de saúde. Dentre vários testes, destaca-se o 6-minute Pegboard and Ring Test (6PBRT), utilizado na avaliação da capacidade funcional de indivíduos com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC). Apesar de validado para a população saudável brasileira, o nível de intensidade do teste permanece desconhecido, seu conhecimento irá auxiliar na escolha do teste a ser realizado. Objetivos: (1) Caracterizar a demanda cardiorrespiratória e metabólica do 6PBRT em adultos saudáveis. (2) Avaliar a correlação do desempenho no 6PBRT com parâmetros cardiorrespiratórios, antropométricos e nível de atividade física. Métodos: Sessenta e seis adultos saudáveis foram randomizados para realizar o teste 6PBRT ou o teste ergométrico progressivo no cicloergômetro isocinético do braço. O segundo teste foi realizado 48 horas após o primeiro. O consumo de oxigênio (VO2), frequência cardíaca (FC), sintomas de dispneia e fadiga dos MMSS foram avaliados durante os testes. Também foram avaliados os dados demográficos, de composição corporal e nível de atividade física. Resultados: Os valores de VO2 aumentaram de 5,8 para 11,1 mL.kg-1.min-1 durante o 6PBRT (p <0,001), o que representa 2,39±0,56 METs e 47,2% do VO2pico obtido no CPET. A FCMédia e FCmáx observada no 6PBRT foi aproximadamente 65% daquelas observadas no teste máximo. A fadiga dos MMSS foi significativamente menor no pós-teste do 6PBRT do que em CPET (escala de Borg = 4,8 vs 7,0; p <0,01). Conclusões: O 6PBRT apresenta uma demanda cardiorrespiratória e metabólica moderada em indivíduos saudáveis na comparação do teste ergométrico do braço. Assim, esses dados podem servir de base para a aplicação e interpretação do 6PBRT sob outras condições de comprometimento funcional do MMSS.
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    Teste de sentar e levantar como preditor de sarcopenia em DPOC moderado
    (UFVJM, 2019) Silva, Guilherme Pinto da; Mendonça, Vanessa Amaral; Leite, Hércules Ribeiro; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Mendonça, Vanessa Amaral; Figueiredo, Pedro Henrique Scheidt; Costa, Henrique Silveira
    A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) é uma doença crônica e prevenível, na qual a principal característica é limitação do fluxo aéreo. Atualmente representa a quinta principal causa de morte no mundo e alcançará a terceira posição até 2030. A doença desencadeia diversas alterações contribuindo para redução da tolerância ao exercício físico em decorrência da disfunção muscular periférica. Adicionalmente, a perda de massa magra é uma condição que pode estar presente, sendo fator importante para desenvolvimento e progressão da sarcopenia. Participaram do estudo indivíduos com DPOC, de ambos os sexos, maiores de 50 anos, que foram alocados em dois grupos: DPOC sarcopênicos (DS) e DPOC não sarcopênicos (DNS), sendo avaliados quanto à função pulmonar (espirometria) e prognóstico da doença pelo índice Body Mass Index, Airway Obstruction, Dyspnea and Exercice Capacity (BODE). Avaliou-se a composição corporal por meio do cálculo do Índice de massa corporal (IMC), e realizou-se a mensuração da circunferência abdominal. Para avaliar o risco de sarcopenia, realizou-se a medida da força de preensão palmar. Para o diagnóstico de sarcopenia realizou-se o exame de Absormetria Radiológica de Dupla Energia (DEXA) e Short Physical Performance Battery (SPPB). Em adição ao teste de sentar e levantar 5 vezes, realizaram-se: teste de sentar e levantar 10 vezes e sentar e levantar por 30 segundos, a fim de avaliar a capacidade funcional e resistência dos membros inferiores, respectivamente. Para avaliar a capacidade de exercício do indivíduo realizou-se o teste de caminhada de 6 minutos (TC6). A avaliação do nível de atividade física foi realizada por meio da aplicação do questionário Active Austrália Questionaire (AAQ) e pelo acelerômetro Polar Loop. A força muscular respiratória por meio da Pressão Inspiratória máxima (PImáx) e a Pressão Expiratória máxima (PEmáx). Trinta e cinco pessoas com diagnóstico de DPOC participaram deste estudo, sendo 24 homens (68,6%) e 11 mulheres (31,4%). Os grupos DNS e DS apresentaram, respectivamente: média de idade 73,4 e 75,3 anos (p=0,52); FEV1 médio de 58,6 e 55,5% (p=0,65); BODE index médio 2,4 e 3,3 (p=0,15); IMC médio 27,1 e 20,8 kg/m2 (p<0,01); RSMI médio 7,5 e 5,7 (p=0,00). A média (DP) dos anos-maço foi de 30,7 (25,2) e 40,9 (41,5) nos grupos DNS e DS, sem diferenças entre os grupos (p=0,60).Observou-se correlação entre o IMC e a força de preensão manual (r=0,49; p=0,00), STS-5 vezes(r=-0,34;p=0,04), STS-10 vezes (r=-0,39; p=0,02); STS- 30 segundos (r=0,37;p=0,04), velocidade da marcha (r=0,52;p=0,00); trabalho TC6 (r=0,61;p=0,00) e calorias diárias (r=0,47;p=0,001). Realizou-se regressões lineares univariadas para examinar as associações entre sarcopenia, variáveis de teste físico e funcional. A análise de regressão linear múltipla foi realizada posteriormente para explorar os preditores independentes das mensurações físicas e funcionais. Podemos concluir que a sarcopenia na DPOC esteve associada a baixa composição corporal e baixo desempenho nos testes funcionais, principalmente nos testes STS. Os testes STS parecem ser uma ferramenta simples e acessível para sarcopenia de varredura em pacientes com DPOC, principalmente aqueles com obstrução moderada, sendo uma opção adicional para a avaliação desses pacientes com poucos comprometimentos funcionais.oas com DPOC e sarcopenia apresentam baixa composição corporal e baixo desempenho nos testes físico-funcionais.
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    Comprimento telomérico leucocitário está associado à diminuição da capacidade físico funcional em idosos?
    (UFVJM, 2019) Pereira, Fabiana Souza Máximo; Parentoni, Adriana Netto; Lustosa, Lygia Paccini; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Parentoni, Adriana Netto; Lacerda, Ana Cristina Rodrigues; Bomfim, Fernando Russo Costa do
    A capacidade funcional em idosos é o resultado de uma interação entre saúde física e mental, fatores socioeconômicos e culturais, além de fatores pessoais e ambientais. O comprimento dos telômeros de leucócitos nos idosos tem sido associado positivamente ao curso e hábitos de vida saudáveis. Os fatores que interferem no encurtamento dos telômeros são semelhantes aos que podem estar associados à diminuição da capacidade física funcional. Objetivo: Investigar a relação entre o comprimento médio dos telômeros em leucócitos e a capacidade física funcional em idosos da comunidade. Métodos: Estudo observacional, transversal, com uma sub amostra de estudo multicêntrico, realizado com idosos comunitarios. A caracterização da amostra foi realizada utilizando um questionário clínico sociodemográfico. O comprimento dos telômeros foi avaliado por reação quantitativa em cadeia da polimerase e a capacidade física funcional foi avaliada pelo Short Physical Performance Battery. A estatistica descritiva foi usada para a caracterização da amostra. O coeficiente de correlação de Spearman foi usado para verificar a correlação entre o comprimento dos telômeros e a capacidade físico funcional avaliada pelo SPPB. O teste de Kruskal-Wallis foi usado para determinar as possíveis diferenças significativas entre as categorias baixa, moderada e boa performance no teste SPPB. O teste Mann Whitney foi usado para comparar o desempenho dos idosos categorizados pelo SPPB com o comprimento telomérico. Para verificar se algum dos domínios do SPPB apresentava impacto diferenciado na capacidade físico funcional foi utilizado um modelo de regressão multivariado. O nível de significância adotado foi α = 0.05 para todas as variáveis investigadas. Foi usado o programa GraphPad Prism for Windows (version 5.0) para a realização das análises dos dados e o R for Windows foi usado para as analises multivariadas. (version 3.5.1 The R Foundation for Statistical Computing). Resultados: Foram incluídos 113 idosos (70 ± 5,4 anos; 75 mulheres e 38 homens). Inesperadamente, verificou-se que o menor comprimento relativo dos telômeros foi associado a um melhor desempenho físico-funcional no escore global da Short Physical Performance Battery (p = 0,0002; R2 = -0,3436). Conclusão: No presente estudo o encurtamento dos telômeros foi observado com o aumento da idade, mas não foi associado à diminuição da capacidade física funcional. A funcionalidade é um contexto amplo e multidimensional, envolvendo o entrelaçamento de fatores biopsicossociais e culturais e mesmo que o comprimento telomerico leucocitário possa não ser considerado um marcador do envelhecimento funcional, ele ainda pode desempenhar um papel importante em estudos longitudinais que tentam elucidar as teorias do processo de envelhecimento.Estudos futuros devem ser incentivados com populações de idosos diferenciadas e com o uso de tecnicas mais acuradas, em subpopulações de células para mensuração dos telomeros.
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    Exercício de vibração diretamente sob as mãos aprimora a eficiência neuromuscular de preensão das mãos de mulheres com artrite reumatoide: estudo randomizado cruzado
    (UFVJM, 2019) Oliveira, Ana Carolina Coelho de; Lacerda, Ana Cristina Rodrigues; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Lacerda, Ana Cristina Rodrigues; Oliveira, Vinicius Cunha de; Avelar, Núbia Carelli Pereira de
    Introdução: A Artrite Reumatoide (AR) é uma doença inflamatória, autoimune, crônica, que promove alterações degenerativas progressivas no sistema musculoesquelético, comprometendo o controle neuromuscular, principalmente das mãos. Estratégias terapêuticas preparatórias que promovem modificações neuromusculares são importantes no contexto da reabilitação. Assim, a vibração de corpo inteiro aplicada diretamente sobre as mãos poderia ser uma alternativa de exercício preparatório para a reabilitação das mãos desta população. Objetivo: Investigar o efeito de uma única sessão aguda de vibração na posição “push up” modificada na razão neural (RN) durante a preensão manual em mulheres com AR estável. Método: Vinte e uma mulheres com AR estável (diagnóstico da doença: 8 + 5 anos, velocidade de hemossedimentação: 24,8 + 14 mm/h, idade: 54 + 11 anos, IMC: 28 + 4 kg.m-2) receberam três testes experimentais de forma randomizada e balanceada, com intervalo de 48 horas entre os testes, em um estudo clínico cruzado randomizado velado: A) Controle - Posição sentada, com os pés no chão, as costas devidamente apoiadas e as mãos na posição supina apoiada nos membros inferiores. Não houve estímulo vibratório; B) Sham - Posição “push up” com as mãos separadas a uma distância de 28 cm na plataforma vibratória que permaneceu desligada, mas com estímulo sonoro mimetizando a vibração; C) Vibração - Posição “push up” com as mãos afastadas a uma distância de 28 cm na plataforma vibratória ligada (45 Hz / 2 mm / 159,73 m.s-2). Os participantes permaneceram cinco minutos contínuos em cada teste. No início (linha de base) e imediatamente após os três testes experimentais, a RN, ou seja, a razão entre registro eletromiográfico do flexor superficial dos dedos (EMGrms) e força de preensão manual (FPM) da mão dominante foi determinada representando, assim, modificações neuromusculares. Os dados foram analisados utilizando ANOVA two-way com arranjo Split-Plot, em delineamento de blocos casualizados, seguido de post hoc de Tukey. Nível de significância adotado p <0,05. Resultados: A RN foi similar na linha de base entre os testes experimentais. Apesar de não ter sido observado efeito intra-testes (p = 0.0611, F = 3.94, η2 = 0.66, Poder = 0.99) e interação (p = 0.1907, F = 1.69, η2 = 0.50, Poder = 0.96), a análise entre-testes (p = 0.0003, F = 8.86, η2 = 0.85, Poder = 1.00) demonstrou que a vibração reduziu a RN comparado com sham e controle. Conclusão: O exercício de vibração agudo diretamente sob as mãos promove modificações neuromusculares durante a preensão manual de mulheres com AR estável, podendo, desta forma, ser utilizado na prática clínica como exercício preparatório para a reabilitação das mãos desta população.
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    Idade, frequentar creche e tempo de amamentação estão associados com habilidades funcionais e assistência do cuidador em crianças entre 6 e 18 meses: um estudo observacional transversal
    (UFVJM, 2019) Pereira, Daniel Gonçalves; Oliveira, Vinícius Cunha de; Morais, Rosane Luzia de Souza; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Oliveira, Vinícius Cunha de; Santos, Juliana Nunes; Tsopanoglou, Sabrina Pinheiro
    Introdução: É na infância que o indivíduo desenvolve um repertório de habilidades a fim de atender as demandas diárias ambientais e, neste processo de aquisição de habilidades funcionais durante a infância, destaca-se o papel do cuidador. É amplamente conhecido na literatura a importância de vários fatores que favorecerem o desenvolvimento infantil, entretanto, pouco se sabe quais são os fatores que explicam a aquisição de habilidades funcionais, bem como a necessidade de menor assistência, durante a infância. Objetivo: Investigar a associação de fatores ambientais e biológicos que consigam explicar as habilidades funcionais e assistência do cuidador em crianças entre 6 e 18 meses. Métodos: este foi um estudo transversal, observacional que avaliou 74 crianças com desenvolvimento típico de ambos os sexos, com idade entra 6 a 18 meses, residentes no município de Diamantina-MG e cadastradas na lista de espera do projeto de extensão “Nada Melhor: Estimulação Aquática para Bebês”. Traçou-se o perfil sociodemográfico por questionário próprio. A funcionalidade foi avaliada por meio do Inventário de Avaliação Pediátrica de Incapacidade (PEDI). Avaliou-se o ambiente pelo Affordances in the Home Environment Motor Development-infant scale (AHEMD-IS). Foram avaliadas os fatores ambientais e pessoais associados com as habilidades funcionais e de assistência do cuidador nas categorias de: autocuidado; função social; e mobilidade. Foram feitas análises de regressão linear multivariada. Resultados: A análise de regressão linear múltipla evidenciou que a variável “idade da criança” explicou 45% da habilidade funcional: autocuidado com os valores (β 0,68), (R2 0,45). A habilidade funcional de mobilidade foi explicada em 71% pelas variáveis “idade da criança” e “frequência à creche” (β 0,72), (β 0,33), (R2 0,71). A “idade da criança” e “tempo de amamentação” conseguiram explicar 69% das habilidades funcionais: de função social com os valores (β 0,80), (β 0,17), (R2 0,69). Em relação a assistência do cuidador de autocuidado, esta pode ser explicada em 31% pelas variáveis “idade da criança”, “frequência à creche” e número de irmãos” e seus respectivos valores (β 0,46), (β 0,20), (β -0,22), (R2 0,31). Já a assistência do cuidador de mobilidade foi explicada em 56% pelos fatores “idade da criança” e “frequência à creche” (β 0,62), (β 0,34), (R2 0,56). A assistência do cuidador de função social foi explicada em 33% pelas variáveis “idade da criança” e Ambiente de casa (AHEMD-IS)” (β 0,52), (β 0,24), (R2 0,33). Conclusão: Os fatores ambientais “frequência à creche” e “tempo de amamentação”, número de irmãos, oportunidade de estimulação no ambiente de casa, e o fator pessoal “idade” conseguiram explicar as habilidades funcionais e a assistindo do cuidador de criança entre 6 e 18 meses.
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    Adaptação transcultural e análise das medidas psicométricas da versão brasileira da escala de Charcot-Marie-Tooth (CMTPedS)
    (UFVJM, 2019) Cruz, Karoliny Lisandra Teixeira; Leite, Hércules Ribeiro; Camargos, Ana Cristina Resende; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Leite, Hércules Ribeiro; Machado, Thaís Peixoto Gaiad; Mendonça, Ayrles Silva Gonçalves Barbosa
    Introdução: A doença de Charcot-Marie-Tooth (CMT) tem início nas primeiras décadas de vida e é caracterizada pelo acometimento sensorial, motor periférico, ocasionando deficiências na estrutura e função do corpo e limitações nas atividades e restrições na participação social. No Brasil, até o presente momento não há nenhum instrumento confiável para acompanhar a evolução da doença na prática clínica ou em pesquisas. Objetivo: adaptar para o português- Brasil a versão em inglês da escala Charcot-Marie-Tooth pediátrica (CMTPedS) e avaliar as propriedades de medidas psicométricas da versão brasileira da CMTPedS. Metodologia: Para a adaptação cultural da versão em inglês da CMTPedS, foram envolvidos quatro tradutores que realizaram duas traduções (do inglês para o português) e respectivas retrotraduções, que foram revisadas por um comitê multidisciplinar e uma avaliação subsequente da equivalência de significado entre as retrotraduções e o original (que envolveu 30 profissionais da área de saúde e 3 pesquisadores). A confiabilidade interavaliadores foi testada comparando- se as avaliações de dois avaliadores diferentes que realizaram o teste no mesmo dia. A confiabilidade foi avaliada por meio do coeficiente de correlação Intraclasse (CCI), correlação de Pearson, concordância por meio do teste Bland-Altman, consistência interna e a mínima mudança detectável. Foram avaliados 20 voluntários (13,9±3,4 anos) com diagnóstico de CMT (CMT1A, CMT2A e CMT). Resultados: A versão final da CMTPeds apresentou mais do 80% de compreensão pelos profissionais da área, sendo a tradução e adaptação consideradas adequadas, obtendo-se a versão final. As medidas psicométricas da versão brasileira da CMTPedS apresentaram excelente confiabilidade interavaliadores (ICC2,1=0,93, 95% CI=0,83-0,97), boa consistência interna (alfa de Cronbach’s = 0,85), alta correlação (r=0,98) e concordância (bias=0,15); e uma diferença mínima detectável de 16,6. Conclusão: A versão brasileira da escala CMTPedS mostrou ser consistente e confiável para a população pediátrica brasileira de CMT.
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    Validade de construto e confiabilidade da versão na língua portuguesa do Animated Activity Questionnaire (AAQ)
    (UFVJM, 2019) Nascimento, Clarissa Daniela do; Bastone, Alessandra de Carvalho; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Bastone, Alessandra de Carvalho; Oliveira, Vinicius Cunha de; Schetino, Luana Pereira Leite
    Introdução: O Animated Activity Questionnaire (AAQ) é um questionário virtual, com vídeos de 17 atividades, em diferentes níveis de dificuldades, desenvolvido na Holanda, para avaliar as limitações nas atividades de indivíduos com Osteoartrite (OA) de joelho e/ou quadril. Objetivo: Avaliar a validade de construto e a reprodutibilidade da versão em português do AAQ, em indivíduos com OA de joelho ou quadril. Métodos: Indivíduos com 45anos ou mais, com OA de joelho e/ou quadril, capazes de deambular com ou sem dispositivo auxiliar para marcha e excluídos indivíduos com déficit visual, auditivo ou cognitivo foram incluídos. Após a aprovação pelo CEP, os indivíduos responderam a um questionário contendo dados sociodemográficos, ao WOMAC e AAQ e para avaliação da capacidade funcional o Timed Up & Go (TUG) e o Short Physical Performance Battery (SPPB). Para validação do AAQ, foi calculado o coeficiente de correlação de Spearman entre o escore obtido no AAQ no WOMAC e nos testes funcionais. A validade transcultural foi avaliada usando análise de regressão logística ordinal para avaliar o Funcionamento Diferencial dos Itens (DIF) entre os idiomas holandês e português. Resultados: Participaram do estudo 200 indivíduos. O escore total do AAQ apresentou uma correlação negativa e significativa com os três domínios do WOMAC: dor (0,50, p<0,001); rigidez (0,45, p<0,003); capacidade funcional (0,77;p<0,001). E com os testes funcionais: TUG (0,77, p<0,001) e SPPB (0,64; p<0,001). Comparando com a versão em holandês, o AAQ mostrou DIF em dois itens, no entanto, não impactou a pontuação total do AAQ. Conclusão: Com isso a versão em português do AAQ parece ser um instrumento válido para avaliar limitação na atividade em indivíduos com OA de joelho e/ou quadril.
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    Efeitos do uso crônico de palmilhas com cunha medial em indivíduos com pronação excessiva sobre os aspectos cinéticos e cinemáticos: um estudo longitudinal
    (UFVJM, 2019) Vieira, Fernanda Muniz; Trede Filho, Renato Guilherme; Resende, Renan Alves; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Trede Filho, Renato Guilherme; Oliveira, Vinicius Cunha de; Santos, Thiago Ribeiro Teles dos
    Introdução: As palmilhas com cunha medial e suporte do arco longitudinal medial agem como barreira mecânica contra a eversão de calcâneo assim, limitando a pronação excessiva do pé. Devido aos acoplamentos articulares dos membros inferiores, a redução da eversão do calcâneo impede que o joelho e o quadril rode medialmente de forma livre, reduzindo o torque externo eversor de calcâneo, aumentando o torque externo adutor de joelho e reduzindo o torque externo rotador medial de joelho e quadril. Entretanto, a maior parte dos estudos avaliam os efeitos imediatos das palmilhas sobre a biomecânica da marcha, não dando respaldo científico se esses efeitos seriam mantidos com o passar do tempo. Objetivo: Avaliar os efeitos imediatos e a longo prazo do uso de palmilhas com cunha medial na cinemática e cinética dos membros inferiores durante a marcha em indivíduos com pronação excessiva dos pés. Métodos: Dezenove indivíduos com idade média de 27,3 anos, IMC de 21,6 kg/m² e pontuação de 9,87 no Foot Posture Index (FPI) foram recrutados. Os sujeitos realizaram uma caminhada usando uma palmilha intervenção com suporte de arco longitudinal medial e cunha medial de 6º de inclinação no retropé e uma palmilha controle plana. Os dados cinemáticos e cinéticos foram obtidos utilizando um sistema de captura de movimento tridimensional com 9 câmeras (Oqus 3+, Qualisys Medical AB, Gothenburg, Suécia) captando a uma frequência de 200 Hz, sincronizado com três plataformas de força FP4060-08 (Bertec, Columbus, Ohio, EUA) captando a uma frequência de 1000 Hz. Essas coletas foram realizadas em três momentos (T1: coleta imediata; T2: após 6 semanas e T3: após 12 semanas) durante o período de três meses de uso das palmilhas intervenção pelos voluntários. Resultados: Ao utilizar a palmilha intervenção em comparação com a palmilha controle, os voluntários apresentaram uma redução no pico de eversão do calcâneo (p < 0,001, pη2 = 0,72), redução do torque externo eversor de calcâneo (p < 0,001, pη2 = 0,73) e redução na amplitude de movimento no plano coronal (p < 0,001, pη2 = 0,60), tanto no momento imediato quanto a longo prazo. Na articulação do joelho, ao utilizar a palmilha intervenção houve redução no pico de rotação medial (p = 0,015, pη2 = 0,46) e no pico de torque externo de rotação medial (p = 0,001, pη2 = 0,44) durante o primeiro momento (T1) e após seis semanas (T2), deixando de ser significativo após 12 semanas de uso (T3). Houve também um aumento do pico de torque externo adutor de joelho (p < 0,001, pη2 = 0,68), com efeitos imediatos e a longo prazo (T1-T3). No quadril, os voluntários demostraram uma redução no pico de rotação medial (p = 0,002, pη2 = 0,41) e pico de torque externo rotador medial (p = 0,025, pη2 = 0,25) e um aumento do pico de abdução do quadril (p = 0,005, pη2 = 0,37) ao utilizar a palmilha intervenção, entretanto essas diferenças ocorreram somente a longo prazo (T3). Já o pico de torque externo rotador lateral do quadril (p < 0,001, pη2 = 0,61) e o pico de torque externo abdutor do quadril (p = 0,001, pη2 = 0,48) aumentaram ao usar a palmilha intervenção, com efeitos imediatos e a longo prazo (T1-T3). Conclusões: A intervenção por palmilhas com suporte do arco longitudinal medial e cunha medial em comparação a uma palmilha controle modifica a cinemática e cinética dos membros inferiores durante a marcha em adultos com pronação excessiva, reduzindo o pico de rotação medial do quadril a longo prazo e aumentando o torque externo adutor de joelho e diminuindo o pico de eversão do calcâneo, a curto e longo prazo.