PPGCF - Mestrado em Ciência Florestal (Dissertações)
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Item Custo do seguro de florestas em plantios florestais(UFVJM, 2017) Pereira, Rafaella Silva; Oliveira, Marcio Leles Romarco de; Cordeiro, Sidney Araujo; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Oliveira, Marcio Leles Romarco de; Guimarães Junior, José Benedito; Matosinhos, Cristiano Christófaro; Cordeiro, Sidney AraujoEste estudo tem como objetivo realizar um diagnóstico histórico da comercialização do seguro de florestas do Programa de Subvenção do Seguro Rural – PSR; bem como executar avaliações econômica e de risco de investimento em plantios de eucalipto situados em Minas Gerais, considerando a influência do custo do seguro de florestas, evidenciando o seu impacto no projeto. Os dados utilizados no diagnóstico realizado são de uma série histórica entre os anos de 2006 a 2015, referentes aos seguros de florestas do PSR. Os custos são oriundos de plantios de eucalipto localizados no Vale do Jequitinhonha, Minas Gerais. Simulou-se a cotação do seguro para cobertura básica (incêndio e raio) e coberturas adicionais: fenômenos meteorológicos (chuva excessiva, granizo, geada, seca e tromba d’água), ventos fortes e queda de aeronave. Na avaliação econômica utilizou-se o Valor Presente Líquido (VPL), a Taxa Interna de Retorno (TIR) e o Custo (ou Benefício) Periódico Equivalente (CPE ou BPE). Procedeu-se a análise de sensibilidade de risco pelo método de Monte Carlo. Apesar da área coberta por seguro de florestas integradas ao PSR ainda representar um porcentual baixo das florestas totais plantadas no país, o mercado deve ser considerado promissor, pois é percebido um aumento significativo da contratação de seguros de florestas, desde o ano de implementação do programa. O que mais influenciam o valor do prêmio do seguro são: a espécie a ser segurada, o seu ciclo, idade, a finalidade de uso da madeira e o tipo de cobertura desejada na contratação da apólice do seguro. A análise econômica realizada foi considerada viável por todos os indicadores utilizados, apesar da probabilidade de se ter valores negativos para tais indicadores pela análise de risco de investimento. Os maiores investimentos do governo estão na modalidade agrícola do seguro rural, o que facilita a sua comercialização perante as outras. Assim, a implementação de maiores investimentos voltados para as outras categorias do seguro rural, com políticas direcionadas para cada estado de forma diferente, atendendo as particularidades de cada região, seriam alternativas para o desenvolvimento do mercado das outras modalidades do seguro rural.Item Influência dos custos tributários na produção de madeira de eucalipto em tora em diferentes cenários(UFVJM, 2016) Lacerda, Klaus Wesley de Souza; Cordeiro, Sidney Araújo; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Cordeiro, Sidney Araújo; Matosinhos, Cristiano Christófaro; Leite, Ângelo Márcio PintoO objetivo geral deste trabalho foi determinar o impacto e a influência dos tributos incidentes sobre a produção de madeira de eucalipto em tora. Para tanto, considerou-se quatro cenários para a análise do projeto: cenário I - madeira colhida e sem tributos, cenário II - madeira colhida e com tributos, cenário III - madeira em pé e sem tributos e cenário IV – madeira em pé e com tributos, em um horizonte de planejamento de sete anos. A taxa de desconto utilizada foi de 8,75% a.a., produção de 228 m³/ha e o preço da madeira de R$ 85,00/m³ para a madeira colhida e de R$ 60,00/m³ para a madeira em pé. Foram analisadas onze espécies tributárias: Taxa florestal (TF), Taxa de cadastro e registro (TCR), Contribuição social para financiamento da seguridade social (COFINS), Contribuição social para o programa de integração social (PIS), Contribuição social do instituto nacional do seguro social (INSS), Contribuição social sobre o lucro líquido (CSSL), Contribuição social do fundo de garantia por tempo de serviço (FGTS), Imposto de renda da pessoa jurídica (IRPJ), Imposto sobre a propriedade territorial rural (ITR), Taxa de controle e fiscalização ambiental (TCFA) Taxa de controle e fiscalização ambiental do estado de Minas Gerais (TCFAMG). Realizou-se a avaliação econômica mediante os seguinte critérios: Valor Presente Líquido (VPL), Taxa Interna de Retorno (TIR), Valor Anual Equivalente (VAE) e Razão Benefício Custo (B/C). Para análise de risco utilizou-se a técnica de simulação de Monte Carlo. Os resultados indicaram uma carga tributária de 20,71% para a madeira colhida e 20,46% para a madeira em pé e os custos tributários compreenderam 22% e 29% dos custos totais, respectivamente. Os tributos que mais influenciaram o VPL foram a TF, INSS e COFINS na comercialização da madeira colhida e TF, COFINS e INSS na venda de madeira em pé. A TF foi o tributo que mais impactou o projeto, responsável por 5,73% (madeira colhida) e 8,11% (madeira em pé) da carga tributária total. O projeto se tornou inviável economicamente quando se consideraram os custos tributários, apresentando VPL de R$ -2.025,35/ha para o cenário II e R$ - 389,42/ha para o cenário IV. A venda de madeira em tora apresentou alto risco de investimento, no momento em que os tributos foram considerados, para ambas comercializações. O risco de se obter VPL igual ou inferior a zero foi de 86,5% (venda de madeira colhida) e 63,1% (venda de madeira em pé).Item Avaliação econômica e de risco de investimento em três sistemas agroflorestais no Norte de Minas e no Alto Jequitinhonha(UFVJM, 2016) Mendes, Ricardo Tuller; Cordeiro, Sidney Araujo; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Cordeiro, Sidney Araujo; Castro, Renato Vinícius Oliveira; Leite, Angelo Márcio PintoObjetivou-se com este trabalho avaliar economicamente a implantação de sistemas de integração Lavoura-Pecuária-Floresta (iLPF) em áreas de pastagem de baixa produtividade nas cidades de Francisco Sá e Montes Claros (Norte de Minas Gerais) e Datas (Alto Jequitinhonha). A partir do fluxo de caixa foram calculados os indicadores Valor Presente Líquido (VPL), Taxa Interna de Retorno (TIR), Razão Benefício Custo (B/C), Payback e Valor Periódico Equivalente (VPE) para analisar a viabilidade econômica. Fez-se uma análise de risco pelo método de Monte Carlo com auxílio do software @RISK. Os três sistemas geraram lucro, ou seja, as receitas superaram os custos. Os sistemas de iLPF de Datas e iPF de Montes Claros proporcionaram VPL e VPE positivos, TIR maior que a taxa de juros e B/C maior que 1, apresentando viabilidade econômica, enquanto a iLPF de Francisco Sá apresentou VPL e VPE negativos, TIR menor que a taxa de juros e B/C menor que 1, sendo inviável economicamente. Os três sistemas apresentaram Payback dentro do horizonte de planejamento, implicando viabilidade econômica por este indicador. A iLPF de Datas apresentou viabilidade econômica e um baixo risco de investimento, não apresentou nenhuma chance de o VPL ser negativo. A iPF de Montes Claros apresentou viabilidade econômica e um baixo risco de investimento, com 3,4% de chance de apresentar VPL negativo. A iLPF de Francisco Sá não apresentou viabilidade econômica e um alto risco de investimento, com 68% de chance de apresentar VPL negativo. Nos três sistemas a variável de entrada preço de venda do eucalipto aos 6 anos foi a que apresentou maior influência sobre a variável de saída VPL. Na iLPF de Datas a variável de entrada preço do feijão foi a que apresentou menor influência sobre a varável de saída VPL. Nos sistemas de iPF de Montes Claros e iLPF de Francisco Sá, a variável de entrada produção do eucalipto aos 10 anos foi a que apresentou menor influência sobre a varável de saída VPL. Recomenda-se a produção consorciada, principalmente em se tratando de um mercado agropecuário instável e oscilante, como o atual mercado brasileiro, pois dessa maneira o baixo preço de um produto pode ser compensado pela alta de outro produto do consórcio e, dessa forma, o capital investido pelo produtor fica mais seguro.Item Influência do espaçamento e da idade na produção de biomassa e na rotação econômica em plantios de eucalipto(UFVJM, 2012) Paulino, Erik Júnior; Nogueira, Gilciano Saraiva; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Nogueira, Gilciano Saraiva; Souza, Álvaro Nogueira de; Santana, Reynaldo Campos; Leite, Ângelo Márcio Pinto; Oliveira, Márcio Leles Romarco deObjetivou-se com este trabalho estudar o efeito do espaçamento de plantio e do tempo na produção de biomassa, na rotação econômica, e em variáveis de povoamento e dendrométricas de plantios clonais de eucalipto. Foi instalado um experimento em áreas da empresa APERAM BIOENERGIA, no município de Itamarandiba - MG, utilizando o delineamento experimental, blocos ao acaso. As parcelas foram constituídas por cinco espaçamentos iniciais de plantio (3,0 x 0,5 m; 3,0 x 1,0 m; 3,0 x 1,5 m; 3,0 x 2,0 m e 3,0 x 3,0 m) e as épocas de medição ocorreram aos 7, 12, 18, 24, 48, 61, 77, 85 e 102 meses. A partir das informações coletadas em campo, foram estimados para cada tratamento o volume e a biomassa por hectare, a densidade básica, o poder calorífico superior, além de outras variáveis dendrométricas e de povoamento. Verificou-se que o espaçamento e a idade influenciaram significativamente nos valores de diâmetro médio, de altura total, de área basal por hectare, de volume total por hectare, de biomassa por hectare, de densidade básica da madeira e de poder calorífico superior. O crescimento em volume por hectare em biomassa por hectare e em área basal por hectare apresentou relação direta com a densidade de plantio, sendo os maiores valores obtidos nos menores espaçamentos. Por outro lado, o diâmetro médio e a altura total das árvores apresentaram correlação negativa com a densidade de plantio. A densidade básica tende a aumentar com o espaçamento e com a idade das árvores. E o poder calorífico tende a elevar-se com a idade e com o espaçamento de plantio. Os espaçamentos estudados não influenciaram a porcentagem de sobrevivência das árvores. A rotação técnica e a rotação econômica ocorreram mais cedo nos plantios com espaçamento menor. Para todos os espaçamentos a idade técnica de corte foi inferior à idade econômica de corte. O espaçamento 3,0 x 1,5 mostrou-se como a opção mais atrativa segundo os critérios VPL e BPE, considerando a venda de madeira em pé.Item Produção de madeira de eucalipto em propriedades rurais no Alto Jequitinhonha – MG(UFVJM, 2012) Souza, Alberto Pereira de; Santana, Reynaldo Campos; Nogueira, Gilciano Saraiva; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Santana, Reynaldo Campos; Souza, Álvaro Nogueira de; Angelo, Humberto; Leite, Ângelo Márcio Pinto; Souza, Rodolfo Neiva deTrabalhos que avaliam os aspectos técnicos e econômicos do processo produtivo da cultura do eucalipto praticada pelos produtores rurais no Alto Jequitinhonha, região que possui uma das maiores áreas plantadas com essa espécie no estado de Minas Gerais, são pouco frequentes. A participação de Produtores Rurais (PR) tem se destacado nos últimos anos e socializa uma atividade então praticada predominantemente por grandes empresas florestais, fato este que suporta a escassez de trabalhos direcionados para produção em menor escala. Este estudo objetivou avaliar as práticas de silvicultura empregadas pelos PR tendo como referência as práticas adotadas por uma empresa que utiliza em seus plantios as melhores tecnologias silviculturais; estimar os custos de formação e condução de florestas conforme os procedimentos empregados pelos produtores em relação a diferentes opções tecnológicas; e analisar o retorno de investimentos estimados sob critérios econômicos. A população abrangida neste estudo correspondeu a 583 PR do Alto Jequitinhonha que apresentaram Declarações de Colheita e Comercialização no Instituto Estadual de Florestas entre janeiro de 2008 e outubro de 2009. Neste universo, 71 PR foram escolhidos aleatoriamente para responder um formulário com perguntas que abordaram a origem do material genético, espaçamento, rotação, todas as práticas de silvicultura, a colheita e comercialização da madeira adotada. Estas mesmas variáveis foram avaliadas em uma grande empresa florestal instalada na região que trabalha com as melhores práticas silviculturais. Após obtidos, os dados foram analisados pela estatística descritiva. Os PR do Alto Jequitinhonha têm significativa área plantada com Eucalyptus urophylla e E. cloesiana, entretanto a tecnologia de silvicultura adotada é obsoleta em relação às tecnologias empregadas por grandes empresas. Consequentemente, reduzem-se o potencial produtivo dos sítios florestais e o retorno econômico. De forma geral a madeira de eucalipto é direcionada para produção de carvão vegetal. A tecnologia utilizada pelos produtores rurais na região de estudo não ofereceu os melhores resultados econômicos em qualquer dos cenários de preços estudados quando comparadas com a tecnologia utilizada pela empresa que utiliza elevado nível tecnológico. Devido às suas propriedades tecnológicas e ao uso pelo mercado madeireiro, a melhor viabilidade econômica para a madeira do E. cloesiana é sua comercialização para a produção de postes de cerca, mourões e para a construção civil.