PPGCH - Mestrado Profissional Interdisciplinar em Ciências Humanas (Dissertações)

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    O ideário republicano e as instituições escolares em Montes Claros (1916-1918)
    (UFVJM, 2017) Andrade, João Paulo da Silva; Lage, Ana Cristina Pereira; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Lage, Ana Cristina Pereira; Santos, Luciana Lopes dos; Ramos, Davidson Afonso de
    Esta dissertação tem por objetivo compreender como as instituições escolares da cidade de Montes Claros (MG) representaram um importante instrumento mantenedor do Status Quo do Estado Brasileiro na Primeira República (1889-1930). O marco temporal é o período de 1916 a 1918, e justifica-se pelas fontes utilizadas e que tratam de assuntos referentes à Escola Normal Norte Mineira e ao Grupo Escolar Gonçalves Chaves. Objetiva-se conceituar e interpretar a história da educação na cidade de Montes Claros, na busca compreender os sujeitos envolvidos nos processos históricos para a constituição das sociedades, bem como as suas práticas e adequações aos moldes do novo Estado Republicano Brasileiro. Justifica-se a relevância da referida pesquisa devido ao enriquecimento das discussões acerca do período trabalhado e das contribuições para a história local.
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    A imprensa e a proscrição dos animais não-humanos da urbe diamantinense (1894-1912)
    (UFVJM, 2016) Lopes, Gustavo Leandro Nassar Gouvêa; Arruda, Rogério Pereira de; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Costa, Ana Paula Pereira; Fonseca, Lilian Simone Godoy; Amaral, Roberto Antônio Penedo do; Arruda, Rogério Pereira de
    O presente trabalho investiga a participação da imprensa diamantinense no processo de rechaçamento dos animais não-humanos da urbe, durante a dinâmica de modernização deflagrada na virada do século XIX para o XX. Tal pesquisa analisa as intervenções de agentes modernizadores de Diamantina sobre animais não-humanos, faceta analisada apenas tangencialmente por dois autores precedentes: James William Goodwin Júnior e Marcos Lobato Martins. Essa leitura, que se enreda na compreensão das maneiras como agentes modernizadores se posicionavam em relação à presença animal na cidade, lança novas luzes e novas questões às outras facetas da modernização diamantinense, já bem estudadas. Além desse alcance mais estrito, o estudo pormenorizado desse processo de proscrição, por meio da análise dos textos publicados nos jornais diamantinenses (O Município, O Jequitinhonha, A Idéa Nova), entre 1894 e 1912, nos revela inversões, tensões e ambiguidades. Acredita-se que essa ação, para além de refletir muito localizadamente uma utopia modernizadora em conflito com a dependência da sociedade diamantinense em relação ao trabalho escravo dos animais “de tropa”, diz respeito a embates calcados numa longuíssima duração do (anti)relacionamento humananimal. Nesse sentido, tais embates informam e elucidam questões pertinentes aos dilemas humananimais da atualidade, marcadas pela emergência de um movimento vegano-abolicionista de alcance global.