A filosofia da mente de John R. Searle na perspectiva emergentista

dc.contributor.advisorCarvalho, Leonardo Lana de
dc.contributor.authorCastro, Frederico Fernandes de
dc.contributor.institutionUniversidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)pt_BR
dc.contributor.refereeCarvalho, Leonardo Lana de
dc.contributor.refereeGaspar, Yuri Elias
dc.contributor.refereeFerreira, Bárbara Carvalho
dc.contributor.refereeBonadiman, Heron Laiber
dc.contributor.refereeCintra, Marcos Rogerio
dc.date.accessioned2018-03-09T20:23:30Z
dc.date.available2018-03-09T20:23:30Z
dc.date.issued2017
dc.date.submitted2017-03-15
dc.descriptionLinha de pesquisa: Linguagem, Filosofia e Cultura.pt_BR
dc.descriptionO orientador do trabalho não mencionado na lista da Folha de Aprovação.pt_BR
dc.description.abstractCrítico dos modelos propostos para a Filosofia da Mente, John R. Searle, baseado na tradição da Filosofia Analítica Contemporânea e na Filosofia da Linguagem, inicia sua pesquisa sobre o problema da consciência dialogando com as Neurociências, com a Inteligência Artificial e com as Ciências Cognitivas. Searle defende que a mente é uma propriedade emergente do sistema nervoso. Com o naturalismo biológico ele propõe respostas acerca do problema mente-corpo aceitas e criticadas por muitos, além de apontar algumas falhas recorrentes em outras propostas. Objetiva-se nesta dissertação, tendo como ponto de partida o conceito de consciência, apontar contribuições das reflexões emergentistas sobre o problema da corporeidade da mente baseadas na teoria proposta por Searle. O presente procede pelo estudo de um renomado livro do autor intitulado A redescoberta da Mente. Para análise também foram utilizados alguns interlocutores que lhe são contemporâneos e comentadores, dando espaço para diálogos que se mostram pertinentes às elaborações conceituais de Searle. Metodologicamente esta pesquisa está fundamentada na análise conceitual a qual foi delineada pela Filosofia Analítica dos séc. XIX e XX. Sobre a organização da dissertação, o no primeiro momento do texto propõe expor uma breve síntese do autor e suas obras, bem como a análise do conceito de emergência. Neste capítulo destacam o diálogo entre Searle e Thompson quanto ao termo emergência. No segundo momento tratamos do problema da consciência e seu lugar no universo através da exposição de teorias sobre a relação mente e corpo. Destacaremos as críticas de Searle às abordagens que postulam tentativas de solucionar tal problema partindo de princípios reducionistas e dualistas. Analisaremos como que a partir destas críticas ele efetua um modo peculiar de conceitualizar a mente. Searle constrói um aparato teórico diferente de muitas tradições vistas até então. Analisa-se no terceiro e último momento a irredutibilidade da mente. O naturalismo biológico refuta argumentos reducionistas, defendendo que a mente não pode ser reduzida à sua estrutura, ao sistema nervoso. Searle refuta também qualquer possiblidade de compreensão da mente a partir de preceitos dualistas ou metafísicos que buscam a existência da mente para lá das relações causais dos elementos constituintes do encéfalo. De modo geral, do ponto de vista emergentista defendemos que o naturalismo biológico não perde sua força argumentativa, pelo contrário, ele se torna ainda mais consistente e abrangente. Destacamos que Searle definindo a mente como uma propriedade emergente do sistema nervoso foge do escopo epifenomenista, mas entende que, a exemplo da relação estômago/digestão, o cérebro em sua organização é capaz da emergência da consciência. Isto é, dado os elementos x em uma organização y, é possível predicar sobre uma propriedade a qual podemos chamar de consciência que emerge da relação entre x e y. Este é um dos pontos mais caros para nosso trabalho, ou seja, entender o naturalismo biológico a partir desta possibilidade emergentista. De modo conclusivo, Searle se apresenta bastante crente na possibilidade de definir a mente como uma propriedade ordinária de um sistema biológico aprofundando-se em uma visão naturalista em Filosofia da Mente e, mesmo que não tenha tido a vontade de ser descrito como um emergentista, mostramos que seus postulados estão alinhados com esta abordagem, herdando tanto de seus avanços quanto de suas limitações.pt_BR
dc.description.abstractsCritical of proposed models for the Philosophy of Mind, John R. Searle, based in the tradition of analytic philosophy and the philosophy of language, start his research on the problem of consciousness dialoguing with the Neurosciences, with Artificial Intelligence and Cognitive Sciences. Searle argues that mind is an emerging property of the nervous system. With the biological naturalism, he proposes answers to mind-body problem accepted and criticized by many, as well as pointing out some flaws applicants in other proposals. The objective of this dissertation is, taking as starting point the concept of consciousness, pointing contributions of emergence reflections on the problem of embodiment of mind based on the theory proposed by Searle. This makes the study of renowned book by the author entitled Rediscovery of Mind. For the analysis we have also used some contemporary interlocutors and reviewers, giving some place for pertinent conversations on the main conceptual elaborations of Searle. Methodologically this study is based on the conceptual analysis, which was delineated by the analytic philosophy of the 19th century and 20th century. About the organization of the dissertation, the first moment of the text proposes to present a brief summary of the author and his works, as well as the analysis of the concept of emergency. In this chapter they emphasize the dialogue between Searle and Thompson regarding the emergence term. In the second moment we deal with to expose the problem of consciousness and its place in the universe through exposure to theories about the mind-body relationship. We stress the criticism of Searle to approaches that postulate attempts to solve this problem based on reductionist and dualist principles. We propose to analyze here how, from these criticisms, he performs a peculiar way to conceptualize the mind. Searle builds a theoretical apparatus, different from many traditional ones. It is analyzed in the third moment, the irreducibility of mind. The biological naturalism rejects reductionist arguments, arguing that the mind cannot be reduced to its structure, to the nervous system. Searle refutes any possibility of understanding mind from dualistic precepts or metaphysicians seeking the existence of mind beyond the causal relations of the constituent elements of the brain. In the third session the focus will be one of the problems most applicants of philosophy of mind that is the concept of intentionality. In general, from the emergentist point of view we argue that the biological naturalism does not lose its strength of argument, on the contrary, it becomes even more consistent and comprehensive. We emphasize that Searle definition of mind as an emerging property of the nervous system is out of scope for epiphenomenalism. Following the example of the relation stomach/digestion, the brain in its organization is capable of emergence of consciousness. This is because the elements x in an organization y, it is possible to preach on a property which we call consciousness that emerges from the relationship between x and y. This is one of the most important points for this work, i.e., to understand the biological naturalism from the emergence. In conclusive terms, Searle presents itself quite a believer in the ability to set the mind as an ordinary property of a biological system by drilling down a naturalist vision in philosophy of mind and, even if they did not have the desire to be described as an emergentist, we show that its postulates are aligned with this approach, inheriting both of their advances and their limitations.en
dc.description.thesisDissertação (Mestrado Profissional) – Programa de Pós-Graduação em Ciências Humanas, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, 2017.pt_BR
dc.identifier.citationCASTRO, Frederico Fernandes de. A filosofia da mente de John R. Searle na perspectiva emergentista. 2017. 63 p. Dissertação (Mestrado Profissional) – Programa de Pós-Graduação em Ciências Humanas, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, Diamantina, 2017.pt_BR
dc.identifier.urihttps://acervo.ufvjm.edu.br/items/780912d3-86bb-46f6-bd8e-f39e806c4411
dc.language.isopor
dc.publisherUFVJMpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.rights.licenseA concessão da licença deste item refere-se ao à termo de autorização impresso assinado pelo autor, assim como na licença Creative Commons, com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri e o IBICT a disponibilizar por meio de seus repositórios, sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, e preservação, a partir desta data.pt_BR
dc.subject.keywordMentept_BR
dc.subject.keywordConsciênciapt_BR
dc.subject.keywordPropriedadespt_BR
dc.subject.keywordEmergentismopt_BR
dc.subject.keywordSearlept_BR
dc.subject.keywordMinden
dc.subject.keywordConscienceen
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dc.subject.keywordEmergenceen
dc.titleA filosofia da mente de John R. Searle na perspectiva emergentistapt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR

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