O Estado militar e as populações indígenas: Reformatório Krenak e Fazenda Guarani
Date
2017
Authors
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Publisher
UFVJM
Abstract
A presente dissertação pretendeu analisar as políticas do Estado Brasileiro para as populações indígenas durante a Ditadura Militar brasileira (1964-1985). Num primeiro momento, foram analisadas as políticas de Estado para os índios, desde o período colonial até as primeiras décadas do regime republicano, momento da criação do Serviço de Proteção ao Índio, primeiro órgão estatal voltado para tratar das questões indígenas. Posteriormente, procurou-se investigar o sistema de ideias e projetos que cercava as populações indígenas durante o regime militar, refletindo sobre as razões que levaram a criação da Fundação Nacional do Índio (1967) e dos reformatórios agrícolas em várias partes do Brasil. Através da investigação de uma gama variada de documentos – imprensa, relatórios, legislações, depoimentos, fotografias – foi possível elucidar como o Estado pensava e agia em relação às populações indígenas, tratadas, de modo genérico e preconceituoso, como brutas, selvagens, ignorantes, ociosas e despreparadas para o convívio social. A saída encontrada pelo Estado para solucionar o “problema” da questão indígena, quase sempre, foi à perseguição, reclusão, marginalização e genocídio dessas populações.
Description
Área de concentração: Política, cultura e sociedade.
Keywords
Citation
FOLTRAM, Rochelle. O Estado militar e as populações indígenas: Reformatório Krenak e Fazenda Guarani. 2017. 157 p. Dissertação (Mestrado Profissional) – Programa de Pós-Graduação em Ciências Humanas, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, Diamantina, 2017.