Pós-Graduação em Produção Vegetal

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PPGPV - Programa de Pós-Graduação em Produção Vegetal

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    Adubação potássica na qualidade, composição centesimal e exportação de nutrientes minerais de pitaia
    (UFVJM, 2018) Rabelo, Josimara Mendes; Cruz, Maria do Céu Monteiro; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Cruz, Maria do Céu Monteiro; Rufini, José Carlos Moraes; Pinto, Nísia Andrade Villela Dessimoni; Silva, Enilson de Barros
    As frutas produzidas pelas espécies de pitaia têm se destacado por apresentarem aparência exótica, alto teor de água, baixas calorias, vitaminas e minerais, além de compostos bioativos que as tornam atrativas para consumo. Entretanto, a composição da fruta pode ser alterada de acordo com o local de cultivo, o manejo dos pomares, a época de colheita e o manuseio pós-colheita. Em relação ao manejo dos pomares, têm-se observado variações pelo fato de as espécies de pitaia serem consideradas rústicas, capazes de tolerar condições adversas de baixa disponibilidade de água e nutrientes, e, principalmente, por falta de informações sobre a adubação, devido ao fato de o cultivo ser recente no Brasil. Dessa forma, a pesquisa foi realizada com o objetivo de avaliar a qualidade, a composição centesimal e a exportação de nutrientes em frutas das espécies Hylocereus undatus e Hylocereus polyrhizus, fertilizadas com diferentes doses de potássio. As análises foram realizadas em frutas maduras, colhidas em duas safras de um pomar localizado em Couto de Magalhães de Minas, Brasil. A região está situada a 726 m de altitude, apresenta clima Aw, classificado como tropical de altitude, com temperatura média anual de 21,5 °C. O solo da área de cultivo é do tipo Latossolo Amarelo-distrófico, com 60% de areia, 27% de argila, 13% de silte e 0,3% de matéria orgânica. A adubação potássica foi realizada em doses de 0; 50; 100 e 200 g de K2O por planta. A adubação complementar foi realizada com N 100 g por planta e, na época do plantio, foi realizada a calagem para elevar a saturação por bases para 60% e 50 g P e 10 L de esterco bovino foram incorporados ao solo. Os resultados evidenciaram que, com o manejo da adubação potássica, as frutas produzidas pelas espécies de pitaia alcançam maiores tamanhos e melhor sabor. A composição centesimal das frutas é alterada com o manejo da adubação dos pomares. As frutas produzidas por plantas com maior disponibilidade de K2O apresentam maiores teores de matéria seca, fibras, cinzas carboidratos e valor energético, e menor teor de umidade, possibilitando a conservação por mais tempo se for armazenada adequadamente. O K foi o nutriente mais exportado pelas duas espécies de pitaia, seguido pelo N, P, Ca e Mg. Em relação aos micronutrientes, o mais exportado foi o Mn, seguido por Fe, Cu, Zn e B. Pomares de pitaia que alcançam altas produtividades necessitam de maior quantidade de nutrientes, devido à maior exportação pelas frutas. Pomares que são fertilizados com potássio produzem frutas com melhor composição, maior quantidade de nutrientes e melhor qualidade final, aumentando a aceitação por parte dos consumidores, além de alcançar melhor classificação de tamanho e melhores preços na comercialização.
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    Calagem para o cultivo da pitaia
    (UFVJM, 2018) Reis, Letícia Alves Carvalho; Cruz, Maria do Céu Monteiro da; Silva, Enilson de Barros; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Grazziotti, Paulo Henrique; Moreira, Rodrigo Amato; Cruz, Maria do Céu Monteiro da
    O cultivo das espécies de pitaia no Brasil teve aumento na última década e, em função disso, têm-se buscado informações relacionadas ao manejo dos pomares, para que seja possível alcançar altas produtividadese frutas com qualidade comercial. Para isso, a prática da calagem é fundamental, considerando os tipos de solo cultivados no Brasil, que são ácidos, em sua maioria. Esta pesquisa foi desenvolvida com o objetivo de avaliar a necessidade de calagem para determinar a saturação de alumínio tolerada, a saturação por bases desejada e o requerimento de cálcio e magnésio para o cultivo das espécies de pitaia Hylocereus undatus e H. polyrhizus. A pesquisa foi realizada em dois tipos de solo diferentes, o Neossolo Quartzarênico e o Latossolo Vermelho Amarelo distrófico, estudados em dois experimentos. Os experimentos foram conduzidos casa de vegetação, organizados em esquema fatorial 2 x 4, sendo duas espécies de pitaia, H. undatus e H. polyrhizus e quatro necessidades de calagem, 0; 0,8; 1,2 e 1,7 t ha-1, para Neossolo e 0; 1,3; 2,0 e 2,8 t ha-1, para Latossolo, distribuídos em blocos casualizados, com cinco repetições. A calagem foi realizada com calcário dolomítico para elevar a saturação por bases desejada a partir da saturação de bases inicial dos solos. A calagem elevou o pH, aumentou os teores de K, Ca e Mg, a saturação de Ca, a saturação de Mg e a saturação por bases nos solos. Os teores de P, Ca e Mg aumentaram e os teores de N, K, Zn, Mn e Fe diminuíram, nas brotações das duas espécies de pitaia, com o aumento da quantidade de calcário aplicada. As necessidades de calagem para a maior produção de matéria seca nas duas espécies de pitaia foi de 1,7 t ha-1, no Neossolo e de 1,9 t ha-1, para a espécie H. polyrhizus e de 2,8 t ha-1 para a espécie H. undatus cultivadas em Latossolo. A calagem é uma prática que deve ser realizada para o cultivo das espécies de pitaia em solos ácidos para elevar o pH, a saturação por bases, reduzir a saturação de alumínio e adequar o requerimento de cálcio e de magnésio. As espécies H. undatus e H. polyrhizus cultivadas em Latossolo Vermelho Amarelo distrófico apresentam maior crescimento quando a saturação de alumínio no solo está entre 1% e 4%, saturação por de bases entre 55% e 70% e requerimento de cálcio e magnésio em 3,0 cmolcdm-3. As espécies de pitaia cultivadas em Neossolo Quartzarênico apresentam maior crescimento quando a saturação de alumínio no solo está entre 13% e 16%, a saturação por bases em 70% e o requerimento de cálcio e magnésio em 2,5 cmolc dm-3. A acidez do solo interfere no crescimento das espécies de pitaia, que preferem solos com pH entre 6,6 e 7,0. A calagem para atender às exigências das espécies de pitaia deve ser realizada de acordo com os atributos químicos de cada tipo de solo.