Pós-Graduação em Produção Vegetal

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PPGPV - Programa de Pós-Graduação em Produção Vegetal

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    Adubação NPK para cultivo de fisalis
    (UFVJM, 2020) Braga Neto, Ari Medeiros; Silva, Enilson de Barros; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Silva, Enilson de Barros; Paula, José Roberto de; Campos, Reynaldo Santana; Cruz, Maria do Céu Monteiro da
    A Physalis peruviana L. (fisalis) vem ganhando espaço no cenário agrícola brasileiro devido suas atrativas características organolépticas e relevantes benefícios à saúde. Contudo, devido à falta de informações especificas aspectos relacionados à sua adubação devem ser estudados. O objetivo deste trabalho foi determinar a dose recomendada de NPK, bem como estimar os níveis críticos de P e K no solo extraído por três extratores (Mehlich-1, Mehlich-3 e Resina trocadora de íons) e de N, P e K nas folhas. Três experimentos, separados por tipos de solos (Neossolo Quartzarênico Órtico típico, Latossolo Vermelho Amarelo distrófico e Latossolo Vermelho distrófico) foram conduzidos a campo, em localidades diferentes. Os tratamentos foram constituídos de quatro doses de N, P e K, dispostos em blocos casualizados em esquema fatorial fracionado (4x4x4)1/2, sendo as doses de N 0, 40, 80 e 160 kg ha-1; de P 0, 20, 40 e 80 kg ha-1 e de K 0, 30, 60 e 120 kg ha-1. A produtividade dos frutos, os teores de P e K nos solos e de N, P e K nas folhas foram submetidas à análise de variância conjunta e estudos de regressão em função das doses de N, P e K. Os níveis críticos de P e K no solo e de N, P e K nas folhas foram estabelecidos em função da produtividade econômica de frutos. A produtividade econômica de 1.710 kg ha-1 de frutos foi atingida com as doses de 59 kg de N, 32 kg de P e 36 kg de K por ha. Os níveis críticos de P e K no solo foram 14,5 mg kg-1 (Mehlich-1), 78,6 mg kg-1 (Mehlich-3), 55,2 mg kg-1 (Resina) para P e, 1,9 mmolc kg-1 (Mehlich-1), 1,6 mmolc kg-1 (Mehlich-3), 1,1 mmolc kg-1 (Resina) para K, e nas folhas de 41,2 g kg-1 de N, 3,7 g kg-1 de P e 30,6 em g kg-1 de K para atingir a produtividade econômica de frutos.
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    Produção de miniestacas e desenvolvimento de mudas de eucalipto em diferentes concentrações salinas.
    (2008) Silva, Miguel Pinto da; Souza, Cláudio Márcio Pereira de; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Vieira, Edson de Oliveira; Santana, Reynaldo Campos
    Com o objetivo de investigar a tolerância de minicepas clonais de Eucalipto à elevação gradual da salinidade do solo provocada por aplicação de fertilizantes (aos níveis de: S1 = 0,5; S2 = 2,5; S3 = 4,5; S4 = 6,5 e S5 = 8,5 dS m-1) e comparar os resultados obtidos com o tratamento operacional de um viveiro de produção, avaliou-se características morfológicas expressas em função do fator “doses salinas”, no viveiro clonal de produção de mudas florestais da empresa Plantar S.A., no município de Curvelo M.G. Para tanto, foram conduzidos dois experimentos no segundo semestre de 2007, o primeiro em fase de Jardim clonal, onde foram aplicados as diferentes doses de fertilizantes e extraídas as miniestacas que foram estaqueadas e deram inicio ao segundo experimento, este em fase de enraizamento em casa de vegetação e casa de sombra. No experimento I foram avaliados: produção de miniestacas, sobrevivência de minicepas, evolução da salinização do solo e da solução do solo, acúmulo de nutrientes na solução do solo e avaliação química das folhas das miniestacas provenientes de cada tratamento. Para a retirada da solução do solo, foi utilizado extratores de placa porosa sob sucção de 80kPa, e efetuado leitura de pH e de condutividade elétrica, no ato da retirada da solução, e análises químicas dos teores de fósforo, potássio, cálcio e magnésio, seguido por análises químicas foliares de nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, magnésio, enxofre e boro. Todas estas variáveis, tanto no experimento I quanto no II, foram analisadas e discutidas em quatro tempos diferentes espaçados a cada 7 dias. No experimento II, as avaliações foram de caráter morfológico, visando à qualidade do enraizamento e a rustificação das mudas obtidas ao longo do processo, para tanto foi mensurado a massa seca do sistema radicular (MSR), massa seca da parte aérea (MSPA), massa seca total (MST) e altura de plantas (H). Aos 28 dias de salinização das U.E. foi constatada uma evolução da salinização do solo com acúmulo de alguns sais pelas plantas, causando significativa mortalidade das minicepas desde a primeira coleta de dados, a produção de miniestacas foi influenciada à partir do 14º dia após o início da salinização das unidades experimentais (U.Es.), no nível mais elevado de salinidade. A evolução da salinidade e o acúmulo dos sais pelas plantas, não foram determinantes no enraizamento das estacas. À medida que se elevou o potencial salino no substrato, em função das doses salinas e do tempo, reduziu-se a sobrevivência das minicepas e a produção de miniestacas. A taxa de sobrevivência de minicepas foi significativamente comprometida, quando submetida ao potencial salino de 8,5 dS m-1, por 21 dias ininterruptos. Os valores de produção de miniestacas e sobrevivência de minicepas, das unidades experimentais, submetidos às doses salinas de 0,5 dS m-1 em uma única irrigação diária, se equivaleram aos tratamentos operacionais com 2,0 dS m-1, com nove irrigações diárias. As análises morfológicas não se diferenciaram entre os tratamentos salinos. Os dados apresentados foram normalizados seguindo o modelo de Lilliefors e as análises de variância adotadas seguiram o modelo de Tukey, a 5% de probabilidade.