Pós-Graduação em Produção Vegetal

Permanent URI for this communityhttps://repositorio.ufvjm.edu.br/communities/ad965d57-86db-48c6-b5fd-289ce64a1b27

PPGPV - Programa de Pós-Graduação em Produção Vegetal

Browse

Search Results

Now showing 1 - 10 of 10
  • Thumbnail Image
    Item
    Efeito residual de herbicidas aplicados na pré-emergencia: relação entre dose, textura de solo e profundidade
    (UFVJM, 2023) Silva, Valdevino Pereira; Santos, José Barbosa dos; Teófilo, Taliane Maria da Silva; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)
    A eficiência e o destino ambiental dos herbicidas pré-emergentes aplicados no solo estão diretamente relacionadas às interações existentes entre a molécula, o solo e as condições ambientais. O objetivo desse trabalho foi avaliar o efeito residual de herbicidas recomendados para aplicação na pré-emergência em cultivos de eucalipto, soja e cana-de-açúcar, considerando as interações entre dose aplicada, textura de solo e profundidade. O primeiro fator foi composto pelas doses dos herbicidas, variando entre 0 a 150% da dose recomendada pela bula comercial de cada produto. Dois solos de texturas diferentes (argiloso e arenoso) comporam o segundo fator do experimento. Os herbicidas avaliados foram: sulfentrazone, clomazone, s-metolachlor (misturado com glyphosate), indaziflam e sulfentrazone + diuron. O método para determinar o período residual dos herbicidas foi o bioensaio. Uma análise comatrográfica aos 93 DAA foi realizada para quantificar os resíduos do herbicida. As plantas de Sorgum vulgare apresentaram variação na intoxicação e alocação de matéria em função do herbicida, solo e dose. Sulfentrazone, isolado ou em mistura, e clomazone proporcionaram maior efeito residual com o aumento da dose aplicada em solo argiloso. Em solo arenoso, o s-metolachlor proporcionou injúrias às plantas de Sorgum vulgare, independentemente da dose aplicada. Em solo argiloso, a intoxicação aumentou com a dose da mistura de herbicidas. Indaziflam proporcionou baixo efeito residual nas plantas. O resíduo recuperado por cromatrografia na camada de 0 a 20 cm de profundidade do solo arenoso aos 93 DAA foi de 59,3, 137,5 e 206,5 g ha¹ para o sulfentrazone; 117,3, 260,8 e 376,2 g ha¹ para o clomazone; 19,4, 31,6 e 32,9 g ha¹ para o s-metolachlor; 10,5, 21,8 e 28,5 g ha¹ para o indaziflam; (46,5+83,9), (94,1+186,4) e (138,6+259,1) g ha¹ para o sulfentrazone + diuron para 50%, 100% e 150% da dose comercial, respectivamente. Para o solo argiloso, os resíduos recuperados foram de 65,5, 110,9 e 185,1 g ha¹ para o sulfentrazone; 120,3, 252,9 e 281,9 g ha¹ para o clomazone; 73,8, 123,7 e 365,7 g ha¹ para o s-metolachlor; 10,3, 20,1 e 28,0 g ha¹ para o indaziflam; (44,0+91,9), (93,4+175,1) e (131,1+238,3) g ha¹ para o sulfentrazone + diuron para 50%, 100% e 150% da dose comercial, respectivamente.
  • Thumbnail Image
    Item
    Modelo de adequação climática global para Paropsisterna bimaculata em cenários atual e de mudanças climáticas
    (UFVJM, 2023) Coelho, Fernanda de Aguiar; Silva, Ricardo Siqueira da; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Silva, Ricardo Siqueira da; Soares, Marcus Alvarenga; Assis Júnior, Sebastião Lourenço de; Araújo, Tamiris Alves de
    Paropsisterna bimaculata, também conhecida como besouro da folha, é uma praga florestal nativa da Tasmânia, estado insular da Austrália. O inseto é responsável por gerar grandes prejuízos em plantações comerciais de eucalipto na região. Tanto as larvas quanto os adultos se alimentam de variadas espécies da cultura. No entanto, seus principais hospedeiros nativos incluem árvores de eucalipto produzidas em áreas de maiores altitudes. Variáveis climáticas estão diretamente ligadas às trajetórias e padrões de surtos populacionais dos insetos em plantações florestais. Fatores ambientais que descrevem a distribuição geográfica atual e previsões de áreas adequadas para P. bimaculata auxiliam na elaboração de estratégias preventivas onde a praga ainda não está presente. Nesse sentido, o objetivo do nosso trabalho foi desenvolver modelos de distribuição espaço-temporal de P. bimaculata, com o uso do software CLIMEX Versão 4.0, para: (i) identificar regiões que possuem adequação climática para a espécie no clima atual e (ii) em cenários futuros de mudanças climáticas, para averiguar o comportamento da distribuição da espécie ao longo dos anos de 2050, 2080 e 2100, em relação ao clima. Posteriormente, foi realizada uma análise de sensibilidade para determinar os parâmetros que têm maior influência sobre os resultados do melhor ajuste do modelo para P. bimaculata. Os modelos gerados sugerem que regiões de climas temperados e de altas altitudes sejam mais adequadas para o desenvolvimento da praga, com maior evidência de áreas aptas na Europa e América do Sul. As projeções para os cenários de mudanças climáticas apontam um aumento de áreas adequadas para a espécie em 1,51% em todo o mundo, até o ano de 2100. Nossa projeção mostrou uma expansão de áreas altamente adequadas para P. bimaculata em direção ao pólo norte e uma diminuição das áreas aptas próximas à linha do equador. Na análise de sensibilidade, as três categorias de adequação: de áreas inadequadas, moderadamente adequadas e altamente adequadas foram mais sensíveis em relação aos parâmetros de TTCS e TTHS, indicando maior sensibilidade da espécie em relação aos estresses por frio e calor.
  • Thumbnail Image
    Item
    Microrganismos endofíticos em Eucalyptus
    (UFVJM, 2021) Ramires, Roberta de Vasconcelos; Grazziotti, Paulo Henrique; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Grazziotti, Paulo Henrique; Costa, Márcia Regina da; Gandini, Andrezza Mara Martins; Marriel, Ivanildo Evodio; Assis Júnior, Sebastião Lourenço de
    Atualmente, a tendência no setor agrícola é utilizar técnicas e estratégias biotecnológicas que possam atuar no aumento da produtividade e ao mesmo tempo preservar o meio ambiente. Os microrganismos endofíticos desempenham um papel ecológico fundamental para suas plantas hospedeiras, conferindo diversos benefícios como produção compostos antimicrobianos que protegem a planta contra o ataque de fitopatógenos, fixação biológica de nitrogênio, produção de ácido indol acético e sideróforos. Estes endofíticos produzem uma variedade de substâncias, sendo uma fonte importante de compostos biologicamente ativos que têm aplicações medicinais, industriais ou agrícolas promissoras. Os objetivos deste trabalho foram realizar uma revisão enfatizando a importância dos microrganismos endofíticos nos processos de penetração e colonização na planta, seu potencial biotecnológico e sua aplicação na agricultura, destacando-se os microrganismos endofíticos de eucalipto e quantificar microrganismos, isolar e caracterizar bactérias endofíticas em plantas jovens de Eucalyptus ocorrendo em ambientes com e sem adubação. Os tratamentos foram estabelecidos pelo fatorial 6 x 3, sendo 6 espécies de plantas de Eucalyptus, três grupos funcionais de microrganismos (actinobactérias, bactérias e fungos), com quatro repetições. Quatro espécies de diferentes lugares, Eucalyptus urophylla, E. camaldulensis, E. grandis 1, E. grandis 2, com 100 cm de altura, de ocorrência espontânea e sem adubação, foram coletadas a beira de estrada, na cidade de Diamantina-MG. E duas plantas, sendo uma hibrido de E. grandis x E. urophylla e E. cloeziana com 120 dias, 20 – 30 cm de altura e adubadas foram coletadas no viveiro em Itamarandiba. As células das bactérias isoladas foram caracterizadas por meio dos descritores morfológicos e bioquímicos e a caracterização foi estimada pela distância de dissimilaridade. As unidades formadoras de colônias (UFC) por grama de tecidos das plantas foram influenciadas pelo ambiente (espécie e adubação) e grupo funcional, tanto nas folhas quanto nas raízes analisadas. O índice de similaridade para o número de actinobactérias e fungos endofíticos nas folhas de Eucalyptus permitiu o agrupamento das plantas em dois grupos principais: aquelas que cresciam espontaneamente sem adubação e as plantas que foram coletadas em viveiro comercial de mudas clonais. O número de bactérias foi maior que o número de actinobactérias e fungos, exceto nas folhas de E. grandis x E. urophylla adubado, em que não diferiu do de fungos. Em relação as características promotoras de crescimento, foram testadas 71 estirpes endofíticas. A maior frequência de estirpes com capacidade de produzir ácido indol acético (AIA) foi obsevada a partir de amostras de folhas (100 %) e das raízes (87,9 %) com destaque para a estirpe endofítica radicular 45URP4-1, com maior produção 129 µg mL-¹ de AIA. Alguns isolados de bactérias endofíticas de eucalipto foram produtores de enzimas, metabólitos voláteis, ácido cianídrico (HCN) e ácido indol acético (AIA), além de serem capazes de solubilizar fosfato e fixar nitrogênio, sendo possível relacionar a produção de alguns metabólitos avaliados com os índices de biocontrole e promoção de crescimento.
  • Thumbnail Image
    Item
    Adequação da adubação fosfatada em mudas de eucalipto ectomicorrizadas
    (UFVJM, 2016) Carneiro, João Paulo; Grazziotti, Paulo Henrique; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Fernandes, Luiz Arnaldo; Lopes, Carla Aparecida Ragonezi Gomes; Grazziotti, Paulo Henrique
    As ectomicorrizas promovem melhor absorção de P (fósforo) e podem reduzir a demanda das reservas naturais desse nutriente, mas são influenciadas pelas adubações fosfatadas. Foram avaliados os clones AEC2034 e AEC2233 em experimentos independentes em delineamento inteiramente casualizado no esquema fatorial 4x5+1. Estacas foram colocadas para enraizar em substrato com quantidades e fontes de fertilizantes fosfatados de liberação lenta, fornecendo 1; 2; 2,3 e 6 mg de P por planta e inoculado com 16 esferas de gel de alginato com micélio dos isolados D5, D17, D95 e D216 de Pisolithus sp. e não inoculado (Controle). O tratamento adicional foi adubado com 36 mg de P por planta no substrato de produção das mudas e sem inoculação (Comercial). Para os dois clones, a sobrevivência, diâmetro do coleto, altura, MSPA (massa seca da parte aérea), MSR (massa seca das raízes), R/PA (razão MSR/MSPA) e porcentagem de pontas de raízes colonizadas foram influenciados pelos isolados, mas foi dependente da adubação utilizada. A inoculação com os isolados de Pisolithus sp. aumentou a sobrevivência das mudas do clone AEC 2034 em alguns níveis de adubação em relação as mudas do Comercial. No AEC 2233 a inoculação com os isolados de Pisolithus sp. aumentou a altura das mudas em relação as do Controle e as mudas que tiveram sua altura iguais às do Comercial foram: inoculadas com o D17 e crescidas em substrato adubado com 1 e 2 mg de P por planta, inoculadas com o D216 no substrato adubado com 2 mg de P e inoculadas com D95 em substrato com todos os níveis de adubação fosfatada. O D17 foi o único isolado que aumentou a MSPA e a MSR e isto ocorreu apenas no AEC 2034 e crescidas em substrato contendo 6 mg de P por muda. Em relação ao Comercial, a R/PA foi maior nas mudas do AEC 2034 inoculadas com o D17 e D216 crescendo em substrato adubado 1 mg de P por planta e com o D5 e crescidas em substrato adubado com 6 mg de P por planta. A porcentagem de pontas colonizadas dos dois clones aumentou com a inoculação de todos os isolados e na maioria dos níveis de adubação fosfatada em relação ao Controle e Comercial. As doses e fontes de fertilizantes fosfatados de liberação lenta influenciam a colonização, sobrevivência, crescimento e nutrição de mudas clonais de eucalipto inoculadas com isolados de Pisolithus sp. Os efeitos das doses e das fontes de fertilizantes fosfatados sobre a simbiose são dependentes do isolado fúngico e do clone de eucalipto. A adição de 2 mg de P planta fornecida pelo N19-P06-K10 de liberação lenta permite a obtenção de maiores benefícios da inoculação de Pisolithus sp. nos dois clones. Os isolados D5 e D17 de Pisolithus sp. são mais indicados para inoculação de mudas clonais de eucalipto em viveiro comercial. O clone AEC2034 é o mais responsivo a inoculação por fungos ectomicorrízicos obtendo maiores benefícios.
  • Thumbnail Image
    Item
    Adequação da adubação fosfatada em mudas de eucalipto ectomicorrizadas
    (UFVJM, 2016) Carneiro, João Paulo; Grazziotti, Paulo Henrique; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Grazziotti, Paulo Henrique; Fernandez, Luiz Arnaldo; Lopes, Carla Aparecida Ragonezi Gomes
    As ectomicorrizas promovem melhor absorção de P (fósforo) e podem reduzir a demanda das reservas naturais desse nutriente, mas são influenciadas pelas adubações fosfatadas. Foram avaliados os clones AEC2034 e AEC2233 em experimentos independentes em delineamento inteiramente casualizado no esquema fatorial 4x5+1. Estacas foram colocadas para enraizar em substrato com quantidades e fontes de fertilizantes fosfatados de liberação lenta, fornecendo 1; 2; 2,3 e 6 mg de P por planta e inoculado com 16 esferas de gel de alginato com micélio dos isolados D5, D17, D95 e D216 de Pisolithus sp. e não inoculado (Controle). O tratamento adicional foi adubado com 36 mg de P por planta no substrato de produção das mudas e sem inoculação (Comercial). Para os dois clones, a sobrevivência, diâmetro do coleto, altura, MSPA (massa seca da parte aérea), MSR (massa seca das raízes), R/PA (razão MSR/MSPA) e porcentagem de pontas de raízes colonizadas foram influenciados pelos isolados, mas foi dependente da adubação utilizada. A inoculação com os isolados de Pisolithus sp. aumentou a sobrevivência das mudas do clone AEC 2034 em alguns níveis de adubação em relação as mudas do Comercial. No AEC 2233 a inoculação com os isolados de Pisolithus sp. aumentou a altura das mudas em relação as do Controle e as mudas que tiveram sua altura iguais às do Comercial foram: inoculadas com o D17 e crescidas em substrato adubado com 1 e 2 mg de P por planta, inoculadas com o D216 no substrato adubado com 2 mg de P e inoculadas com D95 em substrato com todos os níveis de adubação fosfatada. O D17 foi o único isolado que aumentou a MSPA e a MSR e isto ocorreu apenas no AEC 2034 e crescidas em substrato contendo 6 mg de P por muda. Em relação ao Comercial, a R/PA foi maior nas mudas do AEC 2034 inoculadas com o D17 e D216 crescendo em substrato adubado 1 mg de P por planta e com o D5 e crescidas em substrato adubado com 6 mg de P por planta. A porcentagem de pontas colonizadas dos dois clones aumentou com a inoculação de todos os isolados e na maioria dos níveis de adubação fosfatada em relação ao Controle e Comercial. As doses e fontes de fertilizantes fosfatados de liberação lenta influenciam a colonização, sobrevivência, crescimento e nutrição de mudas clonais de eucalipto inoculadas com isolados de Pisolithus sp. Os efeitos das doses e das fontes de fertilizantes fosfatados sobre a simbiose são dependentes do isolado fúngico e do clone de eucalipto. A adição de 2 mg de P planta fornecida pelo N19-P06-K10 de liberação lenta permite a obtenção de maiores benefícios da inoculação de Pisolithus sp. nos dois clones. Os isolados D5 e D17 de Pisolithus sp. são mais indicados para inoculação de mudas clonais de eucalipto em viveiro comercial. O clone AEC2034 é o mais responsivo a inoculação por fungos ectomicorrízicos obtendo maiores benefícios.
  • Thumbnail Image
    Item
    Seleção de fungos ectomicorrízicos em viveiro comercial de mudas de eucalipto
    (UFVJM, 2016) Gomes, Ângela Laís Fernandes; Grazziotti, Paulo Henrique; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Grazziotti, Paulo Henrique; Marriel, Ivanildo Evódio; Fernandes, José Sebastião Cunha
    Os benefícios das associações ectomicorrízicas são dependentes da planta hospedeira, do isolado fúngico e do ambiente. O objetivo deste trabalho foi selecionar isolados de Pisolithus sp. que colonizem mudas clonais de eucalipto propagados por miniestaquia e que promovam maior sobrevivência, crescimento e nutrição das mudas em viveiro comercial. Os clones PT3335 e PT3336 foram inoculados com 18 isolados de Pisolithus sp. e crescidos em substrato com adubação fosfatada reduzida, mais os controles não inoculados com (Controle) e sem (Comercial) redução da adubação fosfatada de substrato. A inoculação dos fungos ectomicorrízicos aumentou a sobrevivência, enraizamento, colonização, crescimento e teores de Fe em relação aos controles, porém estes efeitos foram dependentes de isolados e clones. Para o PT3335, alguns isolados dobraram a sobrevivência das mini-estacas em relação ao Controle e ao Comercial, sendo os melhores o D29, D62, D63, D118 e D216. Para o PT3336 os melhores isolados foram D5, D29 e D88, com aumento da sobrevivência de até 25 %. Os maiores aumentos de altura foram observados nas mudas do clone PT3335 inoculadas com D15, D16, D95, D184, D198, D206 e D216, sendo de 27 % a 32 % em relação às mudas do Comercial. Os isolados D63 e D216 aumentaram a massa seca (MS) da parte aérea dos dois clones em relação ao Comercial, sendo os maiores aumentos de 140 % nas mudas inoculadas com o D216 e de 87,5 % naquelas inoculadas com o D63. As mudas do PT3336 inoculadas com o D216 apresentaram maiores MS total (31,6 %) e teores de clorofila (39,9 %) em relação às mudas do Comercial. Os isolados que mais colonizaram as raízes foram D5 (19,5 %), D10 (11,7 %), D216 (10,5 %) e D63 (8,8 %) para o PT3335 e D118 (15,6 %), D206 (11,7 %), D216 (11,1 %) e D63 (10,0 %) para o PT3336. Os teores de Fe nas mudas do PT3336 inoculadas com D5, D10, D58, D85, D106, D118, D170, D184 e D216 foram de 21 a 79,3 % maiores do que os das mudas do Comercial e de 38,6 % a 110 % maior que os das do Controle. A colonização se correlacionou positivamente com a MS da parte aérea, das raízes e total para o PT3335 e com a sobrevivência e teores de P para o PT3336. A inoculação com isolados de Pisolithus sp. aumenta a colonização ectomicorrízica e o crescimento de mudas eucalipto em viveiro comercial, mas isto é dependente do clone e do isolado. Os isolados D63 e D216 são os mais promissores para utilização em programas de inoculação em viveiro comercial de mudas clonais de eucalipto.
  • Thumbnail Image
    Item
    Doses de inoculante ectomicorrízico em viveiro comercial de mudas clonais de eucalipto
    (UFVJM, 2016) Avelar, Débora Cíntia dos Santos; Grazziotti, Paulo Henrique; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Grazziotti, Paulo Henrique; Fernandes, José Sebastião Cunha; Rossi, Márcio José; Lopes, Carla Aparecida Ragonezi Gomes
    A determinação da dose de inoculante é essencial para a obtenção de benefícios da utilização de fungos ectomicorrízicos (FEM) em mudas de eucalipto. O objetivo deste estudo foi avaliar a melhor dose de inoculante miceliano de isolados de Pisolithus sp., encapsulados em gel de alginato de cálcio, visando a promoção da colonização, nutrição e do crescimento das mudas de clones de eucalipto em viveiro comercial. Em experimentos independentes e utilizando adubação fosfatada reduzida, foram produzidas mudas de dois clones de eucalipto (AEC 2034 e AEC 2233) inoculados com 9, 18 e 36 esferas de inoculante miceliano dos isolados fúngicos D17, D216, D5 e D95 e um tratamento Não-inoculado (fatorial 3x5). Além disso, foram feitos mais dois tratamentos adicionais com (Controle) e sem (Comercial) redução da adubação fosfatada do substrato e sem adição dos inoculantes. A dose de 36 esferas de inoculante, em geral, promoveu maiores ganhos para as mudas de eucalipto, como maior colonização, massa seca da parte aérea (MSPA) e de raízes (MSR) e teores de K, sendo algumas vezes maior que nas mudas do Controle e Comercial. A maior altura da parte aérea e diâmetro do coleto foram observados com o uso de 18 esferas. A colonização ectomicorrízica foi maior nas mudas inoculadas e considerada média para os dois clones. A inoculação prévia nos dois clones não promoveu aumento nos teores de P em relação ao Comercial, no entanto para o clone AEC 2233 com a utilização do D216, houve aumento nos teores de P em relação ao Não-inoculado, sendo este isolado o mesmo que proporcionou uma das maiores porcentagens de colonização, contribuindo para maior absorção desse nutriente. Em relação aos isolados, a inoculação com o D17 em geral aumentou a sobrevivência, altura, MSPA, MSR e teores de K no AEC 2034 e a altura e diâmetro no AEC 2233, mas isto foi dependente da dose e do clone de eucalipto. A dose de 18 esferas foi mais apropriada, pois, na maioria dos casos, os maiores benefícios como sobrevivência, altura, diâmetro, MSPA, MSR, colonização, teores de N e K foram obtidos com a adição de 18 ou mais esferas por mini-estaca e, em alguns casos, os parâmetros altura e colonização foram reduzidos nas maiores doses. O isolado D17 é promissor para uso em programas de micorrização controlada em viveiros comerciais de mudas clonais de eucalipto e a dose de 18 esferas por mini-estaca é a mais recomendada.
  • Thumbnail Image
    Item
    Effect of NPK fertilization on production and leaf nutrient content of eucalyptus minicuttings in nutrient solution
    (Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, 2011-02-01) Carvalho Neto, José Pereira [UFVJM]; Silva, Enilson de Barros [UFVJM]; Santana, Reynaldo Campos [UFVJM]; Grazziotti, Paulo Henrique [UFVJM]; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)
    Os níveis adequados de nutrientes na planta podem variar de acordo com a espécie ou clone, a idade e o manejo adotado. Com isso, muitas vezes, ajustes na solução nutritiva são necessários conforme o material que se deseja multiplicar. Este trabalho teve como objetivo avaliar a influência da adubação NPK na produção e nos teores de nutrientes foliares em miniestacas de eucalipto em solução nutritiva. O trabalho foi realizado de novembro de 2008 a janeiro de 2009, em casa de vegetação da UFVJM. Foi utilizado delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial fracionado (4 x 4 x 4)½, perfazendo 32 tratamentos com três repetições. Os tratamentos constituíram-se de quatro doses dos nutrientes N (50, 100, 200 e 400 mg L-1) na forma de ureia, P (7,5, 15, 30 e 60 mg L-1) na forma de ácido fosfórico e K (50, 100, 200 e 400 mg L-1) na forma de cloreto de potássio em solução nutritiva. Houve efeito significativo apenas para as doses de N isoladamente para número e massa seca das miniestacas por minicepa, com efeito linear decrescente com o aumento das doses de N. O maior número de miniestacas foi obtido nas doses de 50, 7,5 e 50 mg L-1 de NPK, respectivamente.
  • Thumbnail Image
    Item
    Adubação NPK na produção de minestacas de eucalipto em solução nutritiva.
    (2010) Carvalho Neto, José Pereira de; Santana, Reynaldo Campos; Silva, Enilson de Barros; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Grazziotti, Paulo Henrique; Santana, Reynaldo Campos; Silva, Enilson de Barros
    O sucesso da propagação vegetativa depende do estado nutricional da planta-matriz. Entretanto, padrões ideais das concentrações dos nutrientes não estão ainda bem estabelecidos para a miniestaquia. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar a influência da adubação NPK na produção de miniestacas de eucalipto em solução nutritiva. O trabalho foi realizado de novembro de 2008 a janeiro de 2009, em casa de vegetação. Foi utilizado delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial fracionado (4x4x4)½, perfazendo 32 tratamentos com três repetições. Os tratamentos se constituíram de quatro doses dos nutrientes de N (50; 100; 200 e 400 mg L-1) na forma de uréia, P (7,5; 15; 30 e 60 mg L-1) na forma de ácido fosfórico e K (50; 100; 200 e 400 mg L-1) na forma de cloreto de potássio em solução nutritiva. Houve apenas efeito significativo para as doses de N isoladamente. Observou-se efeito linear decrescente com o aumento das doses de N para as variáveis como número de miniestacas, massa seca das miniestacas, massa seca da raiz e parte aérea da minicepa de eucalipto. O número de miniestacas e os teores de nutrientes foliares das miniestacas se apresentaram adequados à literatura existente. A distribuição percentual da massa seca e dos nutrientes variou em função do aumento das doses de N. O maior acúmulo percentual de nutrientes e de massa seca ocorreu na parte aérea das minicepas e nas miniestacas. A dose recomendada para o material genético em estudo foi de 50, 7,5 e 50 mg L-1 para NPK, com produtividade de 12 miniestacas por minicepas num período de 30 dias de coleta, com acúmulo de nutrientes na miniestaca de 6,0 cm de eucalipto de: 86% do N, 56% do P, 42% do K, 42% do Ca, 36% do Mg, 84% do S, 26% do B, 04% do Cu, 15% do Fe, 23% do Mn e 12% do Zn.
  • Thumbnail Image
    Item
    Produção de miniestacas e desenvolvimento de mudas de eucalipto em diferentes concentrações salinas.
    (2008) Silva, Miguel Pinto da; Souza, Cláudio Márcio Pereira de; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Vieira, Edson de Oliveira; Santana, Reynaldo Campos
    Com o objetivo de investigar a tolerância de minicepas clonais de Eucalipto à elevação gradual da salinidade do solo provocada por aplicação de fertilizantes (aos níveis de: S1 = 0,5; S2 = 2,5; S3 = 4,5; S4 = 6,5 e S5 = 8,5 dS m-1) e comparar os resultados obtidos com o tratamento operacional de um viveiro de produção, avaliou-se características morfológicas expressas em função do fator “doses salinas”, no viveiro clonal de produção de mudas florestais da empresa Plantar S.A., no município de Curvelo M.G. Para tanto, foram conduzidos dois experimentos no segundo semestre de 2007, o primeiro em fase de Jardim clonal, onde foram aplicados as diferentes doses de fertilizantes e extraídas as miniestacas que foram estaqueadas e deram inicio ao segundo experimento, este em fase de enraizamento em casa de vegetação e casa de sombra. No experimento I foram avaliados: produção de miniestacas, sobrevivência de minicepas, evolução da salinização do solo e da solução do solo, acúmulo de nutrientes na solução do solo e avaliação química das folhas das miniestacas provenientes de cada tratamento. Para a retirada da solução do solo, foi utilizado extratores de placa porosa sob sucção de 80kPa, e efetuado leitura de pH e de condutividade elétrica, no ato da retirada da solução, e análises químicas dos teores de fósforo, potássio, cálcio e magnésio, seguido por análises químicas foliares de nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, magnésio, enxofre e boro. Todas estas variáveis, tanto no experimento I quanto no II, foram analisadas e discutidas em quatro tempos diferentes espaçados a cada 7 dias. No experimento II, as avaliações foram de caráter morfológico, visando à qualidade do enraizamento e a rustificação das mudas obtidas ao longo do processo, para tanto foi mensurado a massa seca do sistema radicular (MSR), massa seca da parte aérea (MSPA), massa seca total (MST) e altura de plantas (H). Aos 28 dias de salinização das U.E. foi constatada uma evolução da salinização do solo com acúmulo de alguns sais pelas plantas, causando significativa mortalidade das minicepas desde a primeira coleta de dados, a produção de miniestacas foi influenciada à partir do 14º dia após o início da salinização das unidades experimentais (U.Es.), no nível mais elevado de salinidade. A evolução da salinidade e o acúmulo dos sais pelas plantas, não foram determinantes no enraizamento das estacas. À medida que se elevou o potencial salino no substrato, em função das doses salinas e do tempo, reduziu-se a sobrevivência das minicepas e a produção de miniestacas. A taxa de sobrevivência de minicepas foi significativamente comprometida, quando submetida ao potencial salino de 8,5 dS m-1, por 21 dias ininterruptos. Os valores de produção de miniestacas e sobrevivência de minicepas, das unidades experimentais, submetidos às doses salinas de 0,5 dS m-1 em uma única irrigação diária, se equivaleram aos tratamentos operacionais com 2,0 dS m-1, com nove irrigações diárias. As análises morfológicas não se diferenciaram entre os tratamentos salinos. Os dados apresentados foram normalizados seguindo o modelo de Lilliefors e as análises de variância adotadas seguiram o modelo de Tukey, a 5% de probabilidade.