Pós-Graduação em Produção Vegetal
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PPGPV - Programa de Pós-Graduação em Produção Vegetal
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Item Efeito residual de herbicidas aplicados na pré-emergencia: relação entre dose, textura de solo e profundidade(UFVJM, 2023) Silva, Valdevino Pereira; Santos, José Barbosa dos; Teófilo, Taliane Maria da Silva; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)A eficiência e o destino ambiental dos herbicidas pré-emergentes aplicados no solo estão diretamente relacionadas às interações existentes entre a molécula, o solo e as condições ambientais. O objetivo desse trabalho foi avaliar o efeito residual de herbicidas recomendados para aplicação na pré-emergência em cultivos de eucalipto, soja e cana-de-açúcar, considerando as interações entre dose aplicada, textura de solo e profundidade. O primeiro fator foi composto pelas doses dos herbicidas, variando entre 0 a 150% da dose recomendada pela bula comercial de cada produto. Dois solos de texturas diferentes (argiloso e arenoso) comporam o segundo fator do experimento. Os herbicidas avaliados foram: sulfentrazone, clomazone, s-metolachlor (misturado com glyphosate), indaziflam e sulfentrazone + diuron. O método para determinar o período residual dos herbicidas foi o bioensaio. Uma análise comatrográfica aos 93 DAA foi realizada para quantificar os resíduos do herbicida. As plantas de Sorgum vulgare apresentaram variação na intoxicação e alocação de matéria em função do herbicida, solo e dose. Sulfentrazone, isolado ou em mistura, e clomazone proporcionaram maior efeito residual com o aumento da dose aplicada em solo argiloso. Em solo arenoso, o s-metolachlor proporcionou injúrias às plantas de Sorgum vulgare, independentemente da dose aplicada. Em solo argiloso, a intoxicação aumentou com a dose da mistura de herbicidas. Indaziflam proporcionou baixo efeito residual nas plantas. O resíduo recuperado por cromatrografia na camada de 0 a 20 cm de profundidade do solo arenoso aos 93 DAA foi de 59,3, 137,5 e 206,5 g ha¹ para o sulfentrazone; 117,3, 260,8 e 376,2 g ha¹ para o clomazone; 19,4, 31,6 e 32,9 g ha¹ para o s-metolachlor; 10,5, 21,8 e 28,5 g ha¹ para o indaziflam; (46,5+83,9), (94,1+186,4) e (138,6+259,1) g ha¹ para o sulfentrazone + diuron para 50%, 100% e 150% da dose comercial, respectivamente. Para o solo argiloso, os resíduos recuperados foram de 65,5, 110,9 e 185,1 g ha¹ para o sulfentrazone; 120,3, 252,9 e 281,9 g ha¹ para o clomazone; 73,8, 123,7 e 365,7 g ha¹ para o s-metolachlor; 10,3, 20,1 e 28,0 g ha¹ para o indaziflam; (44,0+91,9), (93,4+175,1) e (131,1+238,3) g ha¹ para o sulfentrazone + diuron para 50%, 100% e 150% da dose comercial, respectivamente.Item Toxicidade do imidacloprido, tiametoxam e deltametrina a Palmistichus elaeisis (Hymenoptera: Eulophidae)(UFVJM, 2020) Costa, Elizangela Souza Pereira; Soares, Marcus Alvarenga; Veloso, Ronnie Von dos Santos; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Soares, Marcus Alvarenga; Santos, Conceição Aparecida dos; Veloso, Ronnie Von dos Santos; Assis Júnior, Sebastião Lourenço de; Vieira, Estela Rosana DurãesO uso indiscriminado de inseticidas químicos para controlar insetos pragas na agricultura e no setor florestal pode afetar, negativamente, populações de inimigos naturais, por isso inseticidas seletivos devem ser priorizados em programas de manejo integrado de pragas. Parasitoides são importantes inimigos naturais que ajudam a manter o equilíbrio nos agroecossistemas e atuam no controle de insetos pragas. Inseticidas químicos devem ser tóxicos para a praga e inócuos para o agente de controle biológico para que a associação do controle químico e biológico seja bem-sucedida. O objetivo do trabalho foi avaliar a toxicidade aguda do imidacloprido, tiametoxam e deltametrina e os efeitos sobre a biologia do endoparasitoide Palmistichus elaeisis Delvare & LaSalle (Hymenoptera: Eulophidae) em três gerações. A toxicidade aguda para P. elaeisis foi determinada pela estimativa da CL50 por meio de ensaios de dose-resposta por 48h de exposição. Os efeitos sobre a capacidade de parasitismo e a taxa de emergência para P. elaeisis após a exposição a CL10 e CL50 de inseticidas neonicotinoides e piretroide foram avaliadas. Pupas de Tenebrio molitor Linnaeus (Coleoptera: Tenebrionidae) usadas como hospedeiros alternativos foram contaminadas com inseticidas e ofertadas a P. elaeisis. Os parâmetros biológicos como a capacidade de parasitismo, emergência, razão sexual, duração do ciclo biológico e a sobrevivência foram avaliados por três gerações. Os três inseticidas foram tóxicos a P. elaeisis, ocasionando aumento da mortalidade proporcionalmente ao aumento das concentrações. O parasitismo e emergência de P. elaeisis não foram reduzidos quando fêmeas foram contaminadas por contato com o imidacloprido e o tiametoxam, mas com a deltametrina não houve indivíduos emergidos. A capacidade de parasitismo por P. elaeisis não foi afetada, mas a taxa de emergência foi significativamente reduzida. A razão sexual e o ciclo biológico foram significativamente afetados, com aumento do número de dias para completar o ciclo biológico. O risco de morte foi alto para todos os três inseticidas e efeitos subletais podem ser observados até a terceira geração.Item Seletividade de herbicidas pós-emergentes na cultura da mandioca(Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas, 2012-12-01) Silva, D. V.; Santos, J. B. [UFVJM]; Carvalho, F. P.; Ferreira, E. A. [UFVJM]; França, A. C.; Fernandes, J. S. C. [UFVJM]; Gandini, E. M. M.; Cunha, V. C.; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)A resposta da mandioca à aplicação de herbicidas varia desde a total seletividade até o completo comprometimento da produção devido à intoxicação provocada. Desse modo, objetivou-se neste trabalho avaliar a seletividade de herbicidas aplicados em pós-emergência na mandioca. Para isso, foi conduzido experimento em casa de vegetação, em blocos casualizados com 23 tratamentos (22 herbicidas + testemunha), em quatro repetições. Os herbicidas foram aplicados 60 dias após a brotação da mandioca, quando as plantas apresentavam cerca de 15 folhas completamente expandidas. Avaliou-se semanalmente a toxicidade das plantas e, aos 35 dias após a aplicação, elas foram coletadas para determinação da matéria seca. Os sintomas mais visíveis de intoxicação da mandioca ocorreram 21 dias depois da aplicação, para a maioria dos produtos testados. Ao final do período de avaliação, a mandioca apresentava sinais de recuperação dos danos visuais provocados pelos herbicidas tóxicos à cultura. Ametryn, ametryn + trifloxysulfuron-sodium, atrazine, diuron + hexazinone e sulfentrazone provocaram as maiores reduções de matéria seca e causaram os maiores danos visíveis; de modo contrário, bentazon, fluazifop-p-butil, mesotrione e tembotrione foram os menos tóxicos à cultura. Constataram-se diferentes níveis de seletividade dos herbicidas à cultura, sendo bentazon, fluazifop-p-butil, mesotrione e tembotrione os herbicidas considerados seletivos para uso em programas de manejo de plantas daninhas.