Pós-Graduação em Produção Vegetal
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PPGPV - Programa de Pós-Graduação em Produção Vegetal
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Item Interferência de Urochloa decumbens no crescimento e fisiologia do cafeeiro (Coffea arabica L.) submetido a adubações fosfatadas(UFVJM, 2021) Oliveira, Letícia Lopes de; França, André Cabral; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); França, André Cabral; Silva, Ricardo Siqueira da; Ferreira, Evander AlvesO cafeeiro em formação pode favorecer o desenvolvimento de plantas daninhas por deixarem o solo exposto. Tecnologias de liberação lenta do nutriente podem beneficiar o desenvolvimento do cafeeiro diante da competição. Objetivou-se avaliar a interferência de plantas daninhas no crescimento do cafeeiro submetido a diferentes formas de liberação das adubações fosfatadas. Três experimentos foram conduzidos em casa de vegetação no delineamento em blocos casualizados. Foram utilizadas mudas de café cultivar IAC 144 em competição com diferentes densidades de competição (0, 1, 2 e 4 plantas daninhas/vaso) de Urochloa decumbens no primeiro e segundo experimento, e no terceiro as mudas de café conviveram em competição (1 planta daninha/vaso) com diferentes espécies de plantas daninhas, sendo Urochloa decumbens e Bidens pilosa. Todos experimentos combinados com fontes de P2O5 (MAP Convencional, Organomineral Farelado, Organomineral Peletizado, MAP Revestido e Controle - sem adubação) em doses de 100% equivalente a adubação mineral de fósforo para o plantio do cafeeiro. As plantas daninhas conviveram no mesmo vaso com cafeeiro por 120 dias. No primeiro e segundo experimento a U. decumbens se mostrou forte competidora, porém, os tratamentos com Organominerais Peletizado e Farelado, demostraram efeitos positivos. Em que, no primeiro experimento, tais adubações proporcionaram maiores incrementos para altura, área foliar, matéria seca do sistema radicular, teor total de matéria seca e volume radicular de plantas de café e no segundo proporcionaram resultados superiores para teor total de clorofila, razão de massa radicular, razão de área foliar, taxa de crescimento absoluto e relativo para cafeeiro e resultados inferiores para relação da parte aérea/sistema radicular. No terceiro experimento, a planta daninha U. decumbens se mostrou mais competitiva quando em convivência com o cafeeiro. Mas as adubações com MAP revestido, OMF e OMP, proporcionaram as plantas de café melhores respostas de crescimento diante dos estresses.Item Dinâmica de zinco em solo cultivado com gramíneas forrageiras(UFVJM, 2015) Nardis, Bárbara Olinda; Silva, Enilson de Barros; Silva, Alexandre Christófaro; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Grazzioti, Paulo Henrique; Barbosa, Maurício Soares; Santana, Reynaldo Campos; Melo, Leônidas Carrijo Azevedo; Silva, Enilson de BarrosO zinco é um micronutriente importante para o crescimento das plantas, mas pode ser um problema quando presente em grandes quantidades, sendo a extração sequencial uma ferramenta promissora para se entender melhor o comportamento do Zn no solo. Objetivou-se com este trabalho observar o crescimento, a absorção e o acúmulo de Zn em cinco gramíneas forrageiras e entender o comportamento do Zn no solo após o cultivo. Realizou-se um experimento em casa de vegetação em Latossolo Vermelho-Amarelo distrófico. O delineamento foi inteiramente casualizado em esquema fatorial 5x4 com três repetições, sendo os fatores: gramíneas forrageiras (Panicum maximum cv. Aruana e cv. Tanzânia, Brachiaria decumbens cv. Basilisk, Brachiaria brizantha cv. Xaraés e cv. Marandu) e doses (0, 100, 300 e 900 mg kg-1 de Zn). O material vegetal coletado foi analisado separadamente, obtendo-se o peso de massa seca da parte aérea, do coleto e das raízes e analisado o teor e acúmulo de Zn em cada parte. Avaliou-se a disponibilidade de Zn através dos extratores Mehlich-1, DTPA a pH 7,3, USEPA 3051 e 3052 e o comportamento do Zn no solo foi avaliado através da extração sequencial do Zn analisando as frações trocável, ligada a carbonato, ligada a matéria orgânica, ligada a óxidos, residual e total. As doses de Zn no solo provocaram redução de crescimento em todas as forrageiras avaliadas. Para a produção de massa seca a cv. Aruana foi a que mais produziu massa seca. Os maiores teores de Zn foram encontrados nas raízes da Tanzânia e Marandu e na parte aérea de Aruana, Xaraés e Basilisk. A ordem de acumulação das forrageiras foram Aruana > Basilisk > Tanzânia > Xaraés > Marandu. No geral a cv. Aruana se mostrou melhor para extrair Zn do solo. A ordem de extração foi DTPA a pH 7,3 < Mehlich-1 < USEPA 3051 < USEPA 3052, sendo que a metodologia USEPA 3051 mostrou resultados semelhante ao Mehlich-1, portanto eficiente em demonstrar a disponibilidade do Zn no solo. A distribuição de Zn entre as frações no solo foi residual > carbonato > trocável > matéria orgânica > óxidos.Item Tolerância de gramíneas forrageiras ao chumbo e sua disponibilidade no solo.(2013) Nascimento, Sandra Silva do; Silva, Enilson de Barros; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Silva, Enilson de Barros; Grazziotti, Paulo Henrique; Alleoni, Luís Reynaldo Ferracciú; Ribeiro, Karina GuimarãesA fitorremediação, que é um processo de extração de elementos potencialmente tóxicos através da utilização de plantas, tem se mostrado um método promissor. Objetivou-se com este trabalho avaliar em gramíneas forrageiras a absorção, o acúmulo e a tolerância ao chumbo (Pb), cultivadas em solo Latossolo Vermelho-Amarelo distrófico e solução nutritiva, e avaliar a disponibilidade de Pb pelos métodos de extração Mehlich 1, DTPA pH 7,3, USEPA 3051 e 3052 nas amostras de solos. Instalaram-se os experimentos em condições de casa de vegetação do Departamento de Agronomia da Faculdade de Ciências Agrárias da UFVJM, Diamantina (MG). Foram avaliadas as forrageiras: Panicum maximum cv. Aruana e cv. Tanzânia; Brachiaria decumbens cv. Basilisk; Brachiaria brizantha cv. Xaraés e cv. Marandu, e doses de Pb em solução nutritiva de 0, 40, 120, e 360 mg L-1 e em solo de 0, 45, 90 e 270 mg kg-1. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com quatro repetições e período experimental de 90 dias, em ambos os experimentos. Determinaram-se a massa seca e os teores de Pb na parte aérea, coleto e raízes das forrageiras. Os conteúdos de Pb foram calculados com base nos teores e nas produções de massa seca em cada parte da planta. Para aferição do teor de Pb no solo foram utilizados os extratores Mehlich 1, DTPA pH 7,3 para teor disponível, teor semitotal - USEPA 3051 e teor total - USEPA 3052. As forrageiras estudadas reduziram o crescimento com aumento das doses de Pb aplicadas, tanto na solução nutritiva quanto no solo, configurando a fitotoxidade do Pb nessas plantas. Porém, a suscetibilidade foi diferenciada entre os experimentos, sendo que, na solução nutritiva, as cultivares Marandu e Basilisk foram mais promissoras para a fitorremediação, devido a menor influência do Pb em seus crescimentos relativos, enquanto no solo a cv. Basilisk apresentou maior tolerância ao elemento tóxico em relação às demais forrageiras. Em ambos os experimentos, o teor de Pb nas forrageiras aumentou com as doses crescentes de Pb. Entretanto, a presença de Pb nas duas condições de cultivo fez com que o acúmulo e índice de translocação nas diferentes partes da planta apresentassem respostas diferenciadas para as forrageiras. Não houve correlação entre o crescimento das forrageiras com a avaliação do Pb no solo pelos métodos de extração Mehlich e DTPA pH 7,3, indicando a ineficiência destes quanto a fitodisponibilização do Pb.Item Reabilitação de área degradada pela deposição de resíduos sólidos urbanos usando gramíneas forrageiras.(2010) Miranda, Vanessa Soares; Silva, Alexandre Christófaro; Ribeiro, Karina Guimarães; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Fernandes, José Sebastião Cunha; Pereira, Odilon GomesAvaliaram-se a produtividade de matéria seca e a composição bromatológica de gramíneas forrageiras colhidas em área degradada pela deposição de resíduos sólidos urbanos, num experimento em esquema de parcelas subdivididas, com delineamento em blocos casualizados, com cinco gramíneas nas parcelas e três cortes nas subparcelas no tempo, com quatro repetições. O teor e a absorção de minerais e a concentração de metais pesados foram avaliados no 2º corte, no delineamento em blocos casualizados, com cinco gramíneas e quatro repetições. As gramíneas utilizadas foram Brachiaria decumbens cv. Basilisk, Brachiaria ruziziensis, Brachiaria brizantha cv. Marandu e cv. Xaraés e Panicum maximum cv. Tanzânia, colhidas com 42 dias de rebrotação. A produtividade de matéria seca por corte foi de até 1.480 kg/ha, o teor mínimo de proteína bruta (PB) foi 9,5% e o teor médio de fibra detergente neutro (FDN) foi 62,3%. As gramíneas forrageiras apresentam resultados satisfatórios em produtividade de matéria seca e composição bromatológica, constituindo em alternativa para a reabilitação de área degradada por resíduos sólidos urbanos, assim como adequada composição mineral, à exceção de fósforo, cujo teor foi muito baixo. As concentrações de todos os metais pesados encontram-se abaixo do nível de toxicidade para as plantas.Item Tolerância de gramíneas forrageiras ao cádmio e biodisponibilidade no solo.(2012) Fonseca, Felipe Galuppo; Silva, Enilson de Barros; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Silva, Enilson de Barros; Grazziotti, Paulo Henrique; Júnior, José LavresEsse trabalho foi desenvolvido com os objetivos de avaliar a tolerância de gramíneas forrageiras e a absorção, acúmulo e disponibilidade no solo de cádmio (Cd). Os experimentos foram instalados em condições de casa de vegetação do Departamento de Agronomia da Faculdade de Ciências Agrárias da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, Diamantina (MG). As forrageiras estudadas foram: Panicum maximum cv. Aruana e cv. Tanzânia e Brachiaria decumbens cv. Basilisk, Brachiaria brizantha cv. Xaraés e cv. Marandu e as doses de Cd foram 0, 5, 10 e 20 mg L-1 de solução nutritiva e 0, 2, 4 e 12 mg kg-1 de solo. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com quatro repetições, sendo o período experimental de 90 dias, em ambos os experimentos. Determinou-se a massa seca e os teores de Cd na parte aérea, colmo e raízes das forrageiras. Os conteúdos de Cd foram calculados com base nos teores e nas produções de massa seca em cada parte da planta. No caso do experimento em solo, para avaliação do teor de Cd foram utilizados os extratores Mehlich-1, DTPA pH 7,3, teor semitotal - USEPA 3051 e teor total - USEPA 3052. O crescimento relativo das forrageiras foi reduzido pelas doses de Cd, tanto na solução nutritiva quanto no solo, configurando a fitotoxidade do Cd nessas plantas. Porém a sequência de suscetibilidade foi diferenciada para os experimentos, sendo a ordem decrescente de suscetibilidade na solução nutritiva a seguinte: Aruana > Tanzânia > Xaraés > Basilisk > Marandu, enquanto no solo a sequência foi: Marandu > Xaraés > Aruana > Tanzânia > Basilisk. Essa diferença de suscetibilidade é atribuída às diferentes interações das forrageiras com o solo. Em ambos os experimentos o teor de Cd nas forrageiras aumentou em função das doses Cd. Porém a presença de Cd na solução nutritiva fez com que o acúmulo e índice de translocação apresentassem resposta diferenciada para as forrageiras. Os extratores Mehlich-1 e DTPA foram eficientes para expressar o crescimento da planta. De toda forma, as forrageiras foram incapazes de limitar a absorção e translocação de Cd, acarretando em toxicidade e redução de crescimento e altos teores de Cd em todas as partes da planta, não proporcionando barreira à entrada do Cd na cadeia alimentar.