Pós-Graduação em Produção Vegetal

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PPGPV - Programa de Pós-Graduação em Produção Vegetal

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    Dinâmica de zinco em solo cultivado com gramíneas forrageiras
    (UFVJM, 2015) Nardis, Bárbara Olinda; Silva, Enilson de Barros; Silva, Alexandre Christófaro; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Grazzioti, Paulo Henrique; Barbosa, Maurício Soares; Santana, Reynaldo Campos; Melo, Leônidas Carrijo Azevedo; Silva, Enilson de Barros
    O zinco é um micronutriente importante para o crescimento das plantas, mas pode ser um problema quando presente em grandes quantidades, sendo a extração sequencial uma ferramenta promissora para se entender melhor o comportamento do Zn no solo. Objetivou-se com este trabalho observar o crescimento, a absorção e o acúmulo de Zn em cinco gramíneas forrageiras e entender o comportamento do Zn no solo após o cultivo. Realizou-se um experimento em casa de vegetação em Latossolo Vermelho-Amarelo distrófico. O delineamento foi inteiramente casualizado em esquema fatorial 5x4 com três repetições, sendo os fatores: gramíneas forrageiras (Panicum maximum cv. Aruana e cv. Tanzânia, Brachiaria decumbens cv. Basilisk, Brachiaria brizantha cv. Xaraés e cv. Marandu) e doses (0, 100, 300 e 900 mg kg-1 de Zn). O material vegetal coletado foi analisado separadamente, obtendo-se o peso de massa seca da parte aérea, do coleto e das raízes e analisado o teor e acúmulo de Zn em cada parte. Avaliou-se a disponibilidade de Zn através dos extratores Mehlich-1, DTPA a pH 7,3, USEPA 3051 e 3052 e o comportamento do Zn no solo foi avaliado através da extração sequencial do Zn analisando as frações trocável, ligada a carbonato, ligada a matéria orgânica, ligada a óxidos, residual e total. As doses de Zn no solo provocaram redução de crescimento em todas as forrageiras avaliadas. Para a produção de massa seca a cv. Aruana foi a que mais produziu massa seca. Os maiores teores de Zn foram encontrados nas raízes da Tanzânia e Marandu e na parte aérea de Aruana, Xaraés e Basilisk. A ordem de acumulação das forrageiras foram Aruana > Basilisk > Tanzânia > Xaraés > Marandu. No geral a cv. Aruana se mostrou melhor para extrair Zn do solo. A ordem de extração foi DTPA a pH 7,3 < Mehlich-1 < USEPA 3051 < USEPA 3052, sendo que a metodologia USEPA 3051 mostrou resultados semelhante ao Mehlich-1, portanto eficiente em demonstrar a disponibilidade do Zn no solo. A distribuição de Zn entre as frações no solo foi residual > carbonato > trocável > matéria orgânica > óxidos.
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    Tolerância de gramíneas forrageiras ao chumbo e sua disponibilidade no solo.
    (2013) Nascimento, Sandra Silva do; Silva, Enilson de Barros; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Silva, Enilson de Barros; Grazziotti, Paulo Henrique; Alleoni, Luís Reynaldo Ferracciú; Ribeiro, Karina Guimarães
    A fitorremediação, que é um processo de extração de elementos potencialmente tóxicos através da utilização de plantas, tem se mostrado um método promissor. Objetivou-se com este trabalho avaliar em gramíneas forrageiras a absorção, o acúmulo e a tolerância ao chumbo (Pb), cultivadas em solo Latossolo Vermelho-Amarelo distrófico e solução nutritiva, e avaliar a disponibilidade de Pb pelos métodos de extração Mehlich 1, DTPA pH 7,3, USEPA 3051 e 3052 nas amostras de solos. Instalaram-se os experimentos em condições de casa de vegetação do Departamento de Agronomia da Faculdade de Ciências Agrárias da UFVJM, Diamantina (MG). Foram avaliadas as forrageiras: Panicum maximum cv. Aruana e cv. Tanzânia; Brachiaria decumbens cv. Basilisk; Brachiaria brizantha cv. Xaraés e cv. Marandu, e doses de Pb em solução nutritiva de 0, 40, 120, e 360 mg L-1 e em solo de 0, 45, 90 e 270 mg kg-1. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com quatro repetições e período experimental de 90 dias, em ambos os experimentos. Determinaram-se a massa seca e os teores de Pb na parte aérea, coleto e raízes das forrageiras. Os conteúdos de Pb foram calculados com base nos teores e nas produções de massa seca em cada parte da planta. Para aferição do teor de Pb no solo foram utilizados os extratores Mehlich 1, DTPA pH 7,3 para teor disponível, teor semitotal - USEPA 3051 e teor total - USEPA 3052. As forrageiras estudadas reduziram o crescimento com aumento das doses de Pb aplicadas, tanto na solução nutritiva quanto no solo, configurando a fitotoxidade do Pb nessas plantas. Porém, a suscetibilidade foi diferenciada entre os experimentos, sendo que, na solução nutritiva, as cultivares Marandu e Basilisk foram mais promissoras para a fitorremediação, devido a menor influência do Pb em seus crescimentos relativos, enquanto no solo a cv. Basilisk apresentou maior tolerância ao elemento tóxico em relação às demais forrageiras. Em ambos os experimentos, o teor de Pb nas forrageiras aumentou com as doses crescentes de Pb. Entretanto, a presença de Pb nas duas condições de cultivo fez com que o acúmulo e índice de translocação nas diferentes partes da planta apresentassem respostas diferenciadas para as forrageiras. Não houve correlação entre o crescimento das forrageiras com a avaliação do Pb no solo pelos métodos de extração Mehlich e DTPA pH 7,3, indicando a ineficiência destes quanto a fitodisponibilização do Pb.
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    Tolerância de gramíneas forrageiras ao cádmio e biodisponibilidade no solo.
    (2012) Fonseca, Felipe Galuppo; Silva, Enilson de Barros; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Silva, Enilson de Barros; Grazziotti, Paulo Henrique; Júnior, José Lavres
    Esse trabalho foi desenvolvido com os objetivos de avaliar a tolerância de gramíneas forrageiras e a absorção, acúmulo e disponibilidade no solo de cádmio (Cd). Os experimentos foram instalados em condições de casa de vegetação do Departamento de Agronomia da Faculdade de Ciências Agrárias da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, Diamantina (MG). As forrageiras estudadas foram: Panicum maximum cv. Aruana e cv. Tanzânia e Brachiaria decumbens cv. Basilisk, Brachiaria brizantha cv. Xaraés e cv. Marandu e as doses de Cd foram 0, 5, 10 e 20 mg L-1 de solução nutritiva e 0, 2, 4 e 12 mg kg-1 de solo. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com quatro repetições, sendo o período experimental de 90 dias, em ambos os experimentos. Determinou-se a massa seca e os teores de Cd na parte aérea, colmo e raízes das forrageiras. Os conteúdos de Cd foram calculados com base nos teores e nas produções de massa seca em cada parte da planta. No caso do experimento em solo, para avaliação do teor de Cd foram utilizados os extratores Mehlich-1, DTPA pH 7,3, teor semitotal - USEPA 3051 e teor total - USEPA 3052. O crescimento relativo das forrageiras foi reduzido pelas doses de Cd, tanto na solução nutritiva quanto no solo, configurando a fitotoxidade do Cd nessas plantas. Porém a sequência de suscetibilidade foi diferenciada para os experimentos, sendo a ordem decrescente de suscetibilidade na solução nutritiva a seguinte: Aruana > Tanzânia > Xaraés > Basilisk > Marandu, enquanto no solo a sequência foi: Marandu > Xaraés > Aruana > Tanzânia > Basilisk. Essa diferença de suscetibilidade é atribuída às diferentes interações das forrageiras com o solo. Em ambos os experimentos o teor de Cd nas forrageiras aumentou em função das doses Cd. Porém a presença de Cd na solução nutritiva fez com que o acúmulo e índice de translocação apresentassem resposta diferenciada para as forrageiras. Os extratores Mehlich-1 e DTPA foram eficientes para expressar o crescimento da planta. De toda forma, as forrageiras foram incapazes de limitar a absorção e translocação de Cd, acarretando em toxicidade e redução de crescimento e altos teores de Cd em todas as partes da planta, não proporcionando barreira à entrada do Cd na cadeia alimentar.