Pós-Graduação em Produção Vegetal
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PPGPV - Programa de Pós-Graduação em Produção Vegetal
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Item Crescimento, teores, acúmulo e disponibilidade de níquel em gramíneas forrageiras(UFVJM, 2014) Souza, Francisco Vagner Pereira de; Silva, Enilson de Barros; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Grazziotti, Paulo Henrique; Fernandes, Luiz ArnaldoO objetivo deste trabalho foi avaliar o crescimento, teores, acúmulo e disponibilidade de níquel em cinco gramíneas forrageiras. Os experimentos foram instalados em condições de casa de vegetação do Departamento de Agronomia da Faculdade de Ciências Agrárias da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, Diamantina-MG, Brasil. Panicum maximum cv. Aruana e cv. Tanzânia e Brachiaria decumbens cv. Basilisk, Brachiaria brizantha cv. Xaraés e cv. Marandu foram crescidas em solução nutritiva e em solo e adicionadas de 0, 20, 40, e 100 mg L-1 e 0, 20, 40 e 120 mg kg-1 de cloreto de níquel, constituindo ensaios independentes em delineamento experimental inteiramente casualizados com quatro repetições. O período experimental foi de 90 dias. Determinou-se a massa seca e os teores de Ni na parte aérea, coleto e raízes das gramíneas forrageiras. Os conteúdos de Ni foram calculados com base nos teores e nas produções de massa seca em cada parte da planta. O teor de níquel no solo foi determinado pelos extratores Mehlich-1, DTPA pH 7,3, teor semitotal - USEPA 3051 e teor total - USEPA 3052. O crescimento das gramíneas forrageiras reduziu linearmente em solução nutritiva com a adição de níquel, mas no solo aumentou até a dose de 40 mg kg-1. Apesar da fitotoxidade do Ni, as plantas responderam positivamente quando o metal foi aplicado em baixas doses no solo. A suscetibilidade ao Ni foi diferenciada para os experimentos, devido às variadas interações que ocorrem no sistema solo-planta. O teor de Ni nas gramíneas forrageiras aumentou em função das doses crescentes de Ni nos diferentes experimentos. Os métodos de extração analisados na aferição do Ni no solo apresentaram boa correlação com os teores de Ni encontrados nas plantas, sendo o DTPA mais eficiente. As gramíneas forrageiras avaliadas nestes experimentos não podem ser consideradas acumuladoras de Ni.