Pós-Graduação em Produção Vegetal

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PPGPV - Programa de Pós-Graduação em Produção Vegetal

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    Produção de fitólitos por gramíneas em solos contaminados por metais pesados
    (UFVJM, 2019) Farnezi, Múcio Mágno de Melo; Silva, Enilson de Barros; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Silva, Enilson de Barros; Santos, Lauana Lopes dos; Silva, Alexandre Christófaro; Messias, Maria Cristina Teixeira Braga
    A toxicidade de metais pesados pode perturbar funções morfológicas, bioquímicas e ultraestruturais, além de desequilibrar o estado nutricional das plantas. A oclusão de metais pesados em fitólitos (sílica biogênica) produzidos por plantas, especialmente pela família das Poaceas, pode desempenhar um importante papel no mecanismo de desintoxicação da planta e auxiliar na descontaminação de solos. Este estudo teve como objetivo avaliar o potencial fitorremediador de gramíneas a partir da produção de fitólitos e oclusão dos metais pesados (Ni, Cd e Pb) nos fitólitos em três solos contaminados. Instalou-se nove experimentos em casa de vegetação em delineamento inteiramente casualizado, separados por grandes grupos de solos (Neossolo Quartzarênico Órtico, Latossolo Vermelho Amarelo Distrófico e Latossolo Vermelho Distrófico), no esquema fatorial 3 x 4, sendo três espécies de gramíneas (Megathyrsus. maximus, Urochloa brizantha e Urochloa decumbens) e quatro concentrações de Ni (0; 20; 40 e 120 mg kg-1 de solo), Cd (0; 2; 4 e 12 mg kg-1 de solo) e Pb (0; 45; 90 e 270 mg kg-1 de solo) com três repetições. As três gramíneas apresentaram potencial para a produção de fitólitos e os fitólitos se mostraram promissores na captura dos metais tóxicos Ni, Cd e Pb, independente do solo. A produção de fitólitos pelas gramíneas e oclusão dos metais Ni, Cd e Pb nos fitólitos pode ser considerado um dos mecanismos de desintoxicação dessas plantas quando cultivadas em solos contaminados por metais pesados, além de reduzir a biodisponibilidade desses metais no solo. São necessários mais estudos para elucidar a influência da dinâmica dos diversos elementos no solo e na planta nos processos de produção de fitólitos e oclusão de metais tóxicos nos fitólitos produzidos por gramíneas.
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    Diagnose nutricional do cafeeiro para produção e qualidade da bebida na região do Alto Vale do Jequitinhonha, MG.
    (2008) Farnezi, Múcio Mágno de Melo; Silva, Enilson de Barros; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Guimarães, Paulo Tácito Gontijo; Pinto, Nísia Andrade Villela Dessimoni; Grazziotti, Paulo Henrique; Silva, Enilson de Barros
    O Alto Vale do Jequitinhonha tem apresentado como ascendente pólo cafeeiro do estado de Minas Gerais. No entanto, pouca importância tem sido dada ao diagnóstico do estado nutricional do cafeeiro que proporcione maior produtividade e, melhor qualidade da bebida.As normas DRIS ainda não foram estabelecidas para cafeeiros do Alto Vale do Jequitinhonha,assim, a inexistência dessas impede que o DRIS seja aplicado nesta cultura nessa região. A diagnose foliar, mediante o uso do Sistema Integrado de Diagnose e Recomendação (DRIS) e de faixas críticas de nutrientes de referência, destaca-se dentre as ferramentas potenciais que permitem diagnosticar eficientemente o estado nutricional das plantas. Os objetivos deste trabalho foram (a) estabelecer as normas DRIS, propor faixas adequadas para teores foliares de nutrientes e diagnose nutricional dos cafeeiros (Coffea arabica L.) do Alto Vale do Jequitinhonha; (b) realizar o levantamento da qualidade da bebida do café e (c) estabelecer as normas DRIS, propor faixas adequadas de nutrientes e avaliar o estado nutricional dos cafeeiros para maior produtividade. O Alto Vale do Jequitinhonha tem apresentado como ascendente pólo cafeeiro do estado de Minas Gerais. No entanto, pouca importância tem sido dada ao diagnóstico do estado nutricional do cafeeiro que proporcione maior produtividade e, melhor qualidade da bebida.As normas DRIS ainda não foram estabelecidas para cafeeiros do Alto Vale do Jequitinhonha,assim, a inexistência dessas impede que o DRIS seja aplicado nesta cultura nessa região. A diagnose foliar, mediante o uso do Sistema Integrado de Diagnose e Recomendação (DRIS) e de faixas críticas de nutrientes de referência, destaca-se dentre as ferramentas potenciais que permitem diagnosticar eficientemente o estado nutricional das plantas. Os objetivos deste trabalho foram (a) estabelecer as normas DRIS, propor faixas adequadas para teores foliares de nutrientes e diagnose nutricional dos cafeeiros (Coffea arabica L.) do Alto Vale do Jequitinhonha; (b) realizar o levantamento da qualidade da bebida do café e (c) estabelecer as normas DRIS, propor faixas adequadas de nutrientes e avaliar o estado nutricional dos cafeeiros para maior produtividade e melhor qualidade da bebida. Pelos resultados obtidos, pode-se concluir: (1) maiores porcentuais de lavouras em desequilíbrios nutricionais foram observados para os nutrientes P, K, S, B, Cu, Mn e Zn em deficiência, sendo o Mg e Fe os excessivos; (2) as normas DRIS para diagnose nutricional foram estabelecidas para cafeeiros da região do Alto Vale do Jequitinhonha, MG e utilizadas para propor faixas críticas para N (2,25 - 2,79 dag kg-1), P (0,18 - 0,22 dag kg-1), K (1,72 - 2,10 dag kg-1), Ca (1,26 - 1,51 dag kg-1), Mg (0,29 - 0,35 dag kg-1), S (0,13 - 0,32 dag kg-1), B (83,8 - 96,3 mg kg-1), Cu (5,7 – 9,3 mg kg-1), Fe (67,5 - 116,2 mg kg-1), Mn (219 - 422 mg kg 1) e Zn (17,4 - 30,0 mg kg 1); (3) pelo levantamento da qualidade da bebida do café verificou-se que a maior parte das lavouras avaliadas da região apresentou qualidade da bebida classificada como “dura”, porém a região apresenta aptidão para produzir cafés de melhor qualidade (bebida “mole”, “apenas mole” e “estritamente mole”); (4) as normas DRIS para o estado nutricional juntamente com a qualidade da bebida do café foram estabelecidas para cafeeiros da região do Alto Vale do Jequitinhonha, MG e a partir destas normas, foram propostas as faixas críticas de nutrientes N (2,20 - 2,48 dag kg-1), P (0,20 - 0,24 dag kg-1), K (1,49 - 1,79 dag kg-1), Ca (1,30 - 1,61 dag kg-1), Mg (0,32 - 0,38 dag kg-1), S (0,10 - 0,13 dag kg-1), B (77,3 - 89,1 mg kg-1), Cu (3,1 – 3,8 mg kg-1), Fe (174,0 - 242,4 mg kg-1), Mn (197,5 - 341,8 mg kg-1) e Zn (19,8 - 31,0 mg kg-1) e (5) a manutenção do equilíbrio do estado nutricional das lavouras cafeeiras proporciona elevada produtividade e qualidade da bebida do café.