Pós-Graduação em Produção Vegetal
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PPGPV - Programa de Pós-Graduação em Produção Vegetal
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Item Acúmulo e partição de matéria seca e nutrientes de cultivares de milho, feijão e mandioca em competição com plantas daninhas.(2011) Cury, João Pedro; Silva, Enilson de Barros; Santos, José Barbosa dos; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Santos, José Barbosa dos; Silva, Enilson de Barros; Silva, Antonio AlbertoAvaliaram-se neste trabalho os efeitos da competição entre cultivares de milho, feijão e mandioca e seis espécies de plantas daninhas no acúmulo e na alocação de matéria seca e nutrientes pelas plantas; o potencial de algumas dessas espécies em reciclar nutrientes e a eficiência nutricional do feijoeiro. Para isso foi realizado um experimento para cada cultura com três genótipos de milho, três de feijão e dois de mandioca, cultivados em competição com seis espécies de plantas daninhas, além dos tratamentos adicionais, correspondentes às cultivares de milho, feijão e mandioca e às espécies daninhas ausentes de competição. O período de convivência entre as cultivares de milho, feijão e mandioca e as plantas daninhas foi de 60, 45 e 75 dias após emergência das culturas, respectivamente. Para a cultura do milho e do feijão foi avaliada a alocação de matéria seca e de nutrientes, inclusive entre os diferentes órgãos. Ainda para o feijão foram estimados os coeficientes para eficiência de absorção, transporte e utilização dos nutrientes. Para a cultura da mandioca, foram determinadas, além da alocação de matéria seca, características morfofisiológicas ligadas à área foliar. A folha e o caule do milho foram os principais órgãos afetados negativamente pela competição, enquanto as raízes das espécies competidoras foram os órgãos mais prejudicados. Em competição com o feijoeiro, as folhas e o caule das espécies daninhas foram os órgãos mais prejudicados. Com mandioca, os componentes vegetativos das plantas daninhas sofreram reduzidas modificações, sem prejuízos quanto à produção de matéria seca. As raízes do feijoeiro e de mandioca foram os principais órgãos afetados negativamente pela competição. Os genótipos AL 25 (milho) e IPR Colibri (feijão) foram os que menos toleraram a competição. De forma contrária, as cultivares Pérola (feijão) e Periquita (mandioca) demonstraram possuir as maiores habilidades competitivas. O milho mostrou-se sensível à competição com B. brizantha e C. benghalensis e competitivo com B. plantaginea. Esta espécie, entretanto, mostrou-se altamente competitiva com feijão e mandioca. Além disso, A. spinosus, em competição com o feijoeiro, demonstrou possuir a maior habilidade competitiva. A capacidade competitiva entre espécies vegetais, quando se trata do acúmulo de matéria seca e relativo de nutrientes, não representou vantagem para as espécies de plantas daninhas, quando elas foram mantidas em convivência com o milho. O feijoeiro apresentou baixa capacidade de competição por nutrientes, particularmente N e P. A área foliar específica e a razão de área foliar da mandioca não foram afetadas pela competição. B. brizantha e C. echinatus, livre da convivência com o milho, apresentaram elevado potencial em reciclar nutrientes.