Pós-Graduação em Produção Vegetal
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PPGPV - Programa de Pós-Graduação em Produção Vegetal
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Item Amenização do estresse salino de tomateiro (Solanum lycopersicum L. cv. Micro-Tom) tratado com ácidos húmicos(UFVJM, 2022) França, Vitória Costa Pereira Lopes Alves de; Dobbss, Leonardo Barros; Campos, Wellington Ferreira; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Dobbss, Leonardo Barros; Campos, Wellington Ferreira; Silva, Tânia Pires da; Rosado, Gustavo LeãoEstudos que visam proporcionar melhorias na tolerância à salinidade para a cultura do tomateiro usando as mais variadas medidas ainda se tem um vasto conhecimento em aberto, no entanto, novas alternativas agronômicas como engenharia de fitohormônios e a utilização de bioestimulantes na agricultura, como as substâncias húmicas, têm demonstrado eficácia em promover e sensibilizar os mecanismos de defesa de plantas quando expostas a diferentes estresses ambientais. Sendo assim, esse trabalho teve como objetivo avaliar a capacidade de ácidos húmicos (AH) isolados de vermicomposto amenizarem o estresse salino em plântulas de tomateiro (Solanum lycopersicum L. cv. Micro-Tom) em dois genótipos diferentes, Wild type (WT) e em seu mutante hormonal para etileno (Never ripe, Nr). Para tanto foi realizado o cultivo das plantas em sistema hidropônico (vasos de Leonard) constituído de solução de Hoagland ½ força iônica com a presença ou não de AH e NaCl. A princípio foi desenvolvido um experimento em que plântulas de MT foram testadas quanto ao seu crescimento inicial, onde os tratamentos constaram de aplicações de AH em seis concentrações: 0, 25, 50, 100, 200 e 400 mg L-¹ e um controle mantido somente com solução nutritiva. Foram realizadas 5 réplicas com três plântulas por vaso em cada tratamento. Vinte dias após a aplicação, foram realizadas avaliações morfológicas com auxílio do programa Delta-T Scan Root Analysis System. Em segundo experimento, constaram aplicações de NaCl em cinco doses: 0, 50, 100, 200 e 400 mM L-¹ e um controle mantido com solução nutritiva, onde foi realizado a mesma distribuição, período de condução e avaliações morfológicas. Com o resultado desses dois experimentos preliminares realizou-se uma terceira condução experimental agora utilizando-se em plântulas de WT e Nr. Os tratamentos foram constituídos da concentração de 190 mg L-¹ AH [(-) SAL (+) AH], da concentração de 100 mM L-¹de NaCl [(+) SAL (-) AH], que causa danos severos, mas que não é letal para a planta (obtidos nos ensaios preliminares de concentração-resposta), a combinação entre os dois [(+) SAL (+) AH] e um controle mantido somente com solução nutritiva [(-) SAL (-) AH]. Foram realizadas 6 réplicas por tratamento com três plântulas por vaso. Vinte e cinco dias após a aplicação, foram realizadas avaliações morfológicas; monitoramento de alterações no metabolismo das plântulas submetidas aos diferentes tratamentos por meio da análise do pH rizosférico e análises das atividades das enzimas antioxidantes Peroxidase do ascorbato, Catalase e Superóxido dismutase, além de ser quantificado o impacto do estresse na viabilidade das células radiculares e análises de parâmetros fotossintéticos. Analisando-se globalmente os resultados, foi possível observar que houve diferenças significativas com relação aos tratamentos tanto de ordem morfológica, quanto bioquímica e fisiológica, onde o AH, quando utilizado isoladamente [(-) SAL (+) AH] proporcionou melhores condições para o estabelecimento das plântulas. De uma maneira geral, o AH quando utilizado em combinação com SAL [(+) SAL (+) AH], atuou minimizando os efeitos danosos do estresse salino. Com relação aos genótipos, o mutante WT apresentou melhores resultados quando comparado ao Nr.Item Validação de um protótipo de unidade de sucção e o efeito da interação da compactação e umidade do solo em diferentes sistemas de cultivo e na fisiologia do cafeeiro(UFVJM, 2019) Moreira, Samuel Dias; França, André Cabral; Rocha, Wellington Willian; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Carvalho, Rita de Cássia Ribeiro; Silva, Ricardo Siqueira da; Rocha, Wellington Willian; França, André CabralAs máquinas, cada vez mais, são indispensáveis para uma produção rentável na agricultura, porém, o mau uso dessa tecnologia pode trazer prejuízos, como a compactação do solo. As máquinas e os implementos podem exercer alta pressão sobre o solo, provocando a sua compactação. A compactação do solo varia com o tipo de sistema de cultivo, alguns mais intensivos e outros menos. Com a realização deste estudo, objetivou-se avaliar os diferentes sistemas de cultivo sobre alterações dos atributos físicos do solo, bem como o efeito da compactação e da umidade do solo sobre as plantas. Quatro experimentos foram realizados, dois em campo e dois em casa de vegetação. No primeiro experimento validou-se um equipamento construído com tubos de PVC e areia, denominado mesa de tensão, para a determinação da umidade do solo de acordo com a tensão exercida. Esse equipamento alternativo de baixo custo pode facilitar o acesso dos produtores à determinação da capacidade de campo. No segundo experimento avaliaram-se os manejos de cultivo sobre as alterações nos atributos físicos do solo que incluem sistemas de plantio direto e convencionais, sistemas irrigados e não irrigados. Os dois experimentos se basearam na coleta de amostras no campo e em análise no laboratório. Os resultados apontaram que a mesa de tensão é uma alternativa viável para determinar a umidade do solo em baixas tensões, mas necessita de fatores de correção para ser utilizada. Os solos dos manejos de cultivo estudados não estão compactados, de acordo com os atributos físicos avaliados, porém, constataram-se alterações nesses atributos, em comparação com a mata natural. No terceiro e no quarto experimento avaliaram-se o crescimento e a resposta fisiológica do café, respectivamente, submetidos à diferentes umidades e graus de compactação do solo. Observou-se, nos resultados, que a limitação do crescimento das raízes, a diminuição do sistema radicular e a falta de água são as principais causas do decréscimo das respostas fisiológicas e do crescimento do cafeeiro. Aliada a esses fatores, a compactação subsuperficial do solo inibe as respostas fisiológicas e o crescimento inicial do cafeeiro, o que é agravado quando associada ao déficit hídrico.