Pós-graduação em Ciência Florestal

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PPGCF - Programa de Pós-graduação em Ciência Florestal

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    Interações entre o parasitoide Tetrastichus howardi (Hymenoptera: Eulophidae) e o predador Podisus sagitta (Hemiptera: Pentatomidae)
    (UFVJM, 2021) Faustino Júnior, Wilson; Assis Júnior, Sebastião Lourenço de; Soares, Marcus Alvarenga; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Assis Júnior, Sebastião Lourenço de; Alves, Pedro Guilherme Lemes; Soares, Marcus Alvarenga; Costa, Elizangela Souza Pereira
    O predomínio de plantas cultivadas em monoculturas reduz a estabilidade do ecossistema tornando-o mais susceptível ao ataque de pragas. Neste contexto, o aumento da diversidade na liberação de inimigos naturais tornou-se uma alternativa promissora em programas de controle biológico. Liberações simultâneas entre o predador Podisus sagitta (Hemiptera: Pentatomidae) e o parasitoide Tetrastichus howardi (Hymenoptera: Eulophidae) podem ser viáveis. No entanto, a ocorrência de interações antagônicas como a predação intraguilda pode afetar a eficiência desses inimigos naturais. O objetivo geral foi avaliar a existência de competição e predação intraguilda entre P. sagitta e imaturos de T. howardi e estudar os efeitos biológicos dessa interação. Os experimentos foram desenvolvidos no Laboratório de Controle Biológico de Insetos (LCBI) da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), em Diamantina, estado de Minas Gerais, Brasil. No capítulo I avaliou-se o consumo de biomassa de pupas de Tenebrio molitor (Coleoptera: Tenebrionidae) sadias ou parasitadas por T. howardi e sua conversão em massa corpórea pelo predador P. sagitta. No capítulo II avaliou-se o efeito da predação intraguilda na emergência e biologia do parasitoide T. howardi criados em pupas de T. molitor predadas por P. sagitta. O consumo da biomassa de pupas de T. molitor não parasitadas foi maior que o de pupas parasitadas por T. howardi. A biomassa de P. sagitta não foi afetada, pois suas fêmeas atingiram o peso ideal (>60 mg) para maior fecundidade, mesmo ao se alimentarem, por três dias consecutivos, de presas parasitadas com diferentes níveis ontogenéticos. O impacto da predação intraguilda entre o predador P. sagitta e o parasitoide T. howardi variou com o estágio do parasitoide no interior do hospedeiro e, de maneira geral, pode-se esperar menor progênie, razão sexual e ciclo ovo-adulto, além de maior longevidade desses indivíduos. Portanto, essa interação pode refletir em menor aumento populacional de T. howardi no campo e, consequentemente, menor eficiência desse parasitoide no controle biológico de pragas.
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    Crescimento inicial de Anaderanthera peregrina em competição com Urochloa brizantha
    (UFVJM, 2018) Soares, Fernando Miranda; Santos, José Barbosa dos; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Santos, José Barbosa dos; Pereira, Israel Marinho; Ferreira, Evander Alves
    A restauração ecológica tem objetivo de restaurar processos ecológicos, respeitando as características regionais e buscando não induzir a clímaces pré-determinados. A degradação de um ecossistema florestal não implica, necessariamente, em desmatamento. Uma área degradada pode conter árvores, mas não exibir integridade ecológica, que pode ser descrita como a capacidade do ecossistema de sustentar e manter uma comunidade em equilíbrio, incluindo ainda questões como saúde do ecossistema, biodiversidade e estabilidade. Um percussor para tal processo podemos destacar a invasão biológica, onde representa a segunda maior ameaça mundial a biodiversidade, perdendo apenas para a destruição de habitats pela exploração humana direta. Em locais com limitações ambientais à sucessão de espécies, a regeneração natural pode ser potencializada por meio do plantio de espécies facilitadoras. Espécies leguminosas apresentam vantagem adicional por estabelecerem simbiose com bactérias fixadoras de N2 atmosférico. O experimento foi desenvolvido em casa de vegetação pertencente à Faculdade de Ciências Agrárias da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), Campus JK, em Diamantina/MG. O delineamento utilizado foi um Dic (Delineamento Inteiramente Casualizado) possuindo 6 tratamentos, com seis repetições, compostos pela inoculação ou não do angico por mix de rizobio (estirpes BR7701 e BR7702), em monocultivo ou em competição com Urochloa brizantha (braquiária). Os tratamentos adicionais foram um cultivo de angico com a braquiária inoculada ou não com o mix de rizóbio. Determinou-se a massa seca de folha, caule e raiz, parte aérea e total. Para a avaliação fisiológica das plantas, a fluorescência da clorofila a foi avaliada nas folhas completamente expandidas e fotossitéticamente ativas, utilizando-se de um fluorômetro portátil modelo MINI-PAM II. O crescimento inicial da altura do Angico não foi influenciado pela presença ou ausência de inoculação nas sementes, porem a presença da competição obteve diferença significativa. A inoculação de rizóbio não causou interferência na altura da espécie Urochloa brizantha, porem, a competição, foi o fator que contribuiu para que a variável número de perfilhos ocorresse significância nos valores encontrados.
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    Capacidade competitiva do jatobá com adubos verdes, forrageiras e plantas daninhas
    (Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas, 2011) Gandini, A. M. M.; Santos, J. B. [UFVJM]; Andrezza, M. M. G.; Santana, R. C. [UFVJM]; Cunha, V. C.; Valadão Silva, D.; Fiore, R. A. [UFVJM]; Universidade Federal dos Vales do Jequinhonha e Mucuri Faculdade de Ciências Agrárias; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Universidade Federal de Viçosa (UFV)
    O estudo do consórcio entre espécies anuais e perenes representa uma ferramenta importante no processo de implantação e manejo florestal. O objetivo deste trabalho foi avaliar a capacidade competitiva do jatobá (Hymenaea courbaril) com espécies de adubos verdes, forrageiras e plantas daninhas quanto à alocação de matéria seca, área foliar e concentração de nutrientes. Foram conduzidos dois experimentos, sendo os tratamentos compostos pela combinação de mudas de jatobá, desenvolvendo-se isoladamente ou em competição com cada uma das seguintes espécies: Brachiaria humidicola, Brachiaria brizantha, Brachiaria decumbens, Panicum maximum, Cajanus cajan, Canavalia ensiformis e Mucuna aterrima (experimento 1) e Bidens pilosa, Cenchrus echinatus, Euphorbia heterophylla, Lolium multiflorum e Solanum americanum (experimento 2), mais o cultivo de cada planta daninha e consorte isolada. Após convivência por 60 dias, as plantas foram coletadas para avaliação de matéria seca, área foliar e teor de nutrientes. Observou-se que a competição entre as plantas não promoveu alterações na produção de matéria seca ou área foliar do jatobá. Tendo em vista o exposto, verifica-se que a capacidade competitiva do jatobá não é afetada pela presença das espécies de adubos verdes e forrageiras, possibilitando convivência em fase inicial de desenvolvimento. Quanto à convivência das plantas daninhas com o jatobá, observou-se efeito positivo no acúmulo de nutrientes por estas.