Pós-graduação Multicêntrico em Ciências Fisiológicas

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PMPGCF - Programa Multicêntrico de Pós-graduação em Ciências Fisiológicas

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    NutriGame - seu guia alimentar: serious game para comunicação do Guia Alimentar para a população brasileira para adolescentes
    (UFVJM, 2023) Garcia, Bruna Caroline Chaves; Rocha Vieira, Etel; Esteves, Elizabethe Adriana; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Rocha Vieira, Etel; Esteves, Elizabethe Adriana; Bortolini, Gisele Ane; Nobre, Luciana Neri; Moreno, Lauane Gomes; Mendonça, Vanessa Amaral
    O Guia Alimentar para a População Brasileira 2ª edição apresenta as diretrizes alimentares brasileiras, importante recurso de prevenção da obesidade, que devem ser divulgadas à população por meio da educação alimentar e nutricional. A tecnologia Mobile Health (mHealth) tem mostrado resultados positivos na promoção da saúde podendo ser uma ferramenta importante em intervenções nutricionais. Assim, o objetivo deste trabalho foi desenvolver e avaliar a efetividade de um jogo digital mHealth em comunicar as diretrizes do Guia Alimentar para a População Brasileira para adolescentes. O estudo foi realizado em 3 fases: na Fase I foi destinada ao desenvolvimento do jogo digital, do tipo aplicativo (app), para celular/tablet; a Fase II à avaliação da jogabilidade do aplicativo e a Fase III à avaliação do app como estratégia de comunicação do Guia Alimentar para População Brasileira para o público alvo. A Fase I aconteceu em três etapas: 1. Fundamentação teórica e conceituação, em que foram escolhidos os determinantes teóricos do jogo; 2. Desenvolvimento do app, quando foram definidas a mecânica e o formato do jogo; e 3. Testes preliminares de usuário, quando os próprios pesquisadores realizaram testes de usabilidade e viabilidade. Na Fase II, 7 adolescentes, com idade entre 14 e 16 anos, utilizaram o app por 30 dias para avaliação da usabilidade, viabilidade, engajamento e aprendizagem, que foram avaliados por meio de entrevistas guiadas. Na Fase III participaram do estudo, 65 adolescentes com idade entre 10 e 18 anos, 38 do grupo app e 27 do grupo controle. Os adolescentes do grupo app usaram o jogo digital por 14 dias. Eles responderam a um questionário sobre alimentação que abordava questões de percepção, autoeficácia, conhecimento e atitude alimentar em três momentos: Pré (antes do uso do app) e Pós (14 dias após usar o app) e Pós-90 (90 dias após usar o app). Ao final dos 14 dias, o grupo app também respondeu a um questionário de imersão. O grupo controle não recebeu nenhuma intervenção e responderam ao questionário sobre alimentação no momento pré e pós. Foram calculados os escores de cada questionário para comparação do momento pré e pós utilização do jogo e entre os grupos controle e app. O jogo desenvolvido recebeu o nome de “Nutrigame - seu guia alimentar” e é um jogo de narrativa, onde a história é ambientada na rotina alimentar de um adolescente. Durante um ciclo de sete dias o jogador deve realizar escolhas alimentares, de ambiente e companhia. Essas escolhas impactam a saúde do avatar, demonstrada pelos indicadores de saúde, alertas e relatório final de saúde. Quando avaliado na Fase II, o NutriGame recebeu nota 8,75 em uma escala de 0 a 10 sobre o quanto os adolescentes gostaram do jogo, demonstrando bom engajamento. Além disso, ele apresentou resultados efetivos de usabilidade e viabilidade. Na Fase III, após utilizarem o NutriGame, os adolescentes relataram saber mais sobre alimentação saudável depois de jogar (pré 7,05 ± 1,83; pós 7,94 ± 1,33, p=0,031) e consideraram sua alimentação mais saudável (pré 6,50 ± 1,64; pós 7,16 ± 1,11, p=0,015). O escore de conhecimento aumentou de 27,82 ± 1,65 no momento pré para 29,05 ± 1,45 após jogarem o NutriGame (p=0,0001). O escore para intenção de mudança de hábitos (autoeficácia) foi de 43,47 ± 4,90 no momento pré, aumentando para 47,05 ± 3,36 depois da utilização do jogo (p<0,0001). Eles também apresentaram melhora na atitude alimentar (pré 20,58 ± 3,19; pós 22,53 ± 3,12, p=0,0009). Não foram observadas diferenças nos escores das respostas entre os dois momentos para o grupo controle. Para o grupo app, foi observada manutenção dos resultados após 90 dias da intervenção, demonstrando efeito do jogo a médio prazo nas variáveis analisadas. A média da imersão no jogo ao final dos 14 dias de teste foi de 27,25 ± 3,36 pontos, o que demonstrou alto envolvimento com a narrativa. Dessa forma, os dados mostram que o NutriGame - seu guia alimentar é eficaz na comunicação do Guia Alimentar para adolescentes.
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    Efeitos da terapia com fotobiomodulação sobre a via de sinalização da insulina e mecanismos subjacentes, nas células musculoesqueléticas, em modelos de obesidade in vivo e in vitro
    (UFVJM, 2022) Silva, Gabriela; Magalhães, Flávio de Castro; Amorim, Fabiano Trigueiro; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Magalhães, Flávio de Castro; Amorim, Fabiano Trigueiro; Rocha Vieira, Etel; Branco, Renato Chaves Souto; Fernandes, Kristianne Porta Santos
    A epidemia global da obesidade é um problema crescente e diversas doenças estão associadas a ela, como o diabetes mellitus do tipo 2 (DM2). O DM2 é caracterizado por resistência à insulina (RI). Em estudos anteriores observamos que a fotobiomodulação (PBM - photobiomodulation) melhorou a sinalização da insulina em adipócitos de camundongos alimentados com dieta hiperlipídica. Diante disso, o objetivo deste estudo foi investigar se a PBM também melhora a sinalização da insulina em células musculoesqueléticas e os mecanismos envolvidos. No primeiro experimento, camundongos (Swiss albino) machos receberam dieta controle pobre em gordura (LFC - low-fat control) ou dieta rica em gordura (HFD - high-fat diet) por 12 semanas. Da 9ª a 12ª semana, receberam tratamento SHAM ou PBM (630 ± 20 nm; 780 mW/cm²; 31,2 J/cm²; 60 J) sendo subdivididos em: LFC-SHAM (n = 8), LFC-PBM (n = 8), HFD-SHAM (n = 9) e HFD-PBM (n = 9). A PBM foi aplicada em 5 pontos: centro do abdômen e membros superiores e inferiores, 1 vez ao dia, 5 dias por semana, durante 4 semanas. A PBM reverteu a deficiência da fosforilação da proteína quinase B (PKB/Akt) na serina 473 (ser473) e inibiu o aumento do conteúdo de β-L-hidroxiacil-CoA desidrogenase (HADH) e de mitofusina-2, induzidos pela HFD no quadríceps. No segundo experimento, mioblastos de camundongos (C2C12), após diferenciação, foram cultivados em meio high glucose apenas, controle (CTRL), ou contendo ácido palmítico (PAL), oleato de sódio e L-carnitina para indução da RI. Depois, receberam tratamento SHAM ou PBM (660 e 850 nm; 9,16 e 19,71 mW/cm²; 2 ou 4 ou 8 J/cm²; 24,4 ou 52,4 ou 76,8 J) aplicado 1 vez. A PBM, nas doses de 4 ou 8 J/cm², reverteu a deficiência da fosforilação da Akt (ser473) e da atividade máxima da citrato sintase e o aumento da fosforilação da c-Jun NH(2) terminal quinase (JNK) (thr183/tyr185), induzidos pelo ácido palmítico. Além disso, nas doses de 2, 4 ou 8 J/cm², a PBM reverteu o aumento do conteúdo de mitofusina-2 e da atividade da superóxido dismutase (SOD), induzidos pelo ácido palmítico. Em conclusão, a PBM melhorou a sinalização da insulina nas células musculoesqueléticas, in vivo e in vitro, e esse efeito parece envolver a modulação do estado redox e da função mitocondrial, além da atenuação da ativação de quinases de estresse.
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    Avaliação dos efeitos do excesso de massa corporal em marcadores trombo-inflamatórios nas formas grave e leve de CoViD-19
    (UFVJM, 2022) Lucena, Daniel Macedo de; Rocha Vieira, Etel; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Rocha Vieira, Etel; Villela, Daniel Campos; Costa, Karine Beatriz
    A CoViD-19 é uma doença que teve seus primeiros casos na cidade de Wuhan na China em dezembro de 2019, sendo causada pela infecção pelo coronavírus da síndrome respiratória aguda grave 2 (SARS-CoV-2). Essa doença se espalhou por todo o mundo causando, em alguns casos, problemas respiratórios e de coagulação, em decorrência de uma resposta inflamatória exacerbada, levando diversos indivíduos infectados ao óbito. Estudos indicam que indivíduos com obesidade possuem maior chance de desenvolver a CoViD-19 grave, tendo problemas respiratórios e de coagulação mais severos. Isso possa ocorrer devido ao acúmulo de tecido adiposo, que pode contribuir para um ambiente pró-inflamatório agravado e de maior replicação viral. Além disso, indivíduos com obesidade geralmente apresentam outras comorbidades e possuem complicações respiratórias, logo esses indivíduos são mais vulneráveis à infecção do pelo SARS-CoV-2. Nesse estudo foram comparados marcadores inflamatórios (contagem de leucócitos, neutrófilos, linfócitos, monócitos, eosinófilos, basófilos) e de coagulação como o tempo de protrombina e tromboplastina parcialmente ativada (TP e APTT) e contagem de plaquetas, entre indivíduos eutróficos e indivíduos com sobrepeso e obesidade com CoViD-19 leve ou grave durante a fase aguda da doença. A gravidade da CoViD-19 foi determinada de acordo com os critérios da Organização Mundial de Saúde. Participaram do estudo 98 voluntários, sendo desses 63 com CoViD-19 leve e 35 com CoViD-19 grave. Trinta e dois pacientes eram eutróficos e 66 tinham sobrepeso ou obesidade. Nossos resultados mostram que a contagem de neutrófilos foi maior e a de linfócitos menor (p < 0,05, Anova two-way, com post hoc de Sidak) nos pacientes com CoViD-19 grave, independente do excesso de peso. Já a contagem de monócitos e de plaquetas foi menor apenas nos pacientes com excesso de peso com CoViD-19 grave comparados aos casos com a forma leve da doença (p < 0,05, Anova two-way, com post hoc de Sidak). Concluímos com esse estudo que existem diferenças de percentual e contagem de células circulantes relacionadas a resposta imunológica e de coagulação entre indivíduos com CoViD-19 leve e CoViD-19 grave na fase aguda da doença, e que o sobrepeso e obesidade contribuem para alterações específicas na CoViD-19 grave.
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    Adiposidade, prática de esporte e exercícios e estresse são preditores para o desempenho de crianças e adolescentes obesos em tarefas de funções executivas e memória
    (UFVJM, 2022) Freitas, Daniel Almeida; Leite, Hércules Ribeiro; Mendonça, Vanessa Amaral; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Leite, Hércules Ribeiro; Mendonça, Vanessa Amaral; Esteves, Elizabethe Adriana; Lanza, Fernanda de Cordoba; Souto, Deisiane Oliveira; Tossige Gomes, Rosalina
    A obesidade é uma doença crônica, em que há acúmulo excessivo de gordura no tecido adiposo, sua prevalência tem aumentado em crianças e adolescente. A obesidade é caracterizada por inflamação crônica de baixo grau, e alteração do padrão de secreção de biomarcadores, tais como o cortisol e a proteína C-reativa. A obesidade está associada a doenças cardiometabólicas, ao estresse e ao declínio cognitivo. A persistência até a idade adulta desta condição promove efeitos deletérios nas funções executivas, como diminuição da velocidade de processamento, memória de trabalho, raciocínio e da memória episódica. A aptidão cardiorrespiratória, tem se mostrado um fator protetor das funções executivas. Contudo, não está definido se a prática regular de exercícios físicos pode ser um fator protetor das funções executivas em indivíduos obesos na infância e adolescência. Dessa forma, o objetivo deste estudo foi avaliar quais são os preditores que influenciam as funções executivas e memória em crianças e adolescente obesos. Avaliou-se como possíveis preditores: composição corporal, biomarcadores sanguíneos, estresse, nível econômico, aptidão cardiorrespiratória e prática regular de exercícios físicos e problemas de saúde materna durante a gestação. Para tal foi realizado um estudo transversal com crianças e adolescentes obesos entre 7 e 18 anos de idade (n=32) participantes. As funções executivas foram avaliadas pelos testes de trilhas, torre de Hanoi e teste de Stroop, a memória episódica pelo Rey Auditory Verbal Learning Test (RAVLT) e a memória semântica pelo teste de fluência verbal. A composição corporal avaliada pelo dual energy X-rays absormetry (DEXA), os biomarcadores de estresse e inflamação o cortisol e a proteína C-reativa a aptidão cardiorrespiratória pelo shutlle walking test modified (SWTM), o estresse pela escala de estresse de Lipp (EE), e o nível econômico pelo questionário de bens de consumo da Associação Brasileira das Empresas de Pesquisa (ABEP) e a prática regular de exercícios físicos, por meio do questionário de atividade física habitual de Baecke. Foi utilizado o teste T para amostras independentes para comparar de participantes com mães com problemas na gestação (sim ou não), correlação de Pearson ou Spearman para verificar a associação entre as variáveis, e para as correlações moderadas e significativas, ou p<0,20 realizou-se regressão linear. Os resultados mostraram que a adiposidade (avaliada pelo % de gordura) e o z-escore do IMC está associada a pior memória episódica de acordo com o índice de Evocação do RAVLT. A fluência verbal apresentou associação com a gordura visceral. As funções de planejamento e flexibilidade cognitiva na torre de Hanoi, apresentaram associação do tempo para resolução da torre de Hanoi (TH) com a gordura visceral, enquanto o número de movimentos tem associação com a prática de esporte e exercícios físicos (PEEF), a prática regular de exercícios favorece o planejamento de crianças e adolescentes obesos, o número de erros está diretamente associado ao escore da escala de estresse. Assim, o presente estudo, mostrou a associação da composição corporal, à memória e as funções executivas de flexibilidade cognitiva e controle inibitório. As funções executivas e memória em crianças e adolescentes parecem estar associadas ao estresse, e ao hábito de prática regular de exercícios físicos independentemente da intensidade.
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    Efeitos da ingestão do óleo de pequi (Caryocar brasiliense) no conteúdo de transportadores intestinais de nutrientes em camundongos alimentados com dieta hiperlipídica
    (UFVJM, 2020) Silva, Paulo Henrique Evangelista; Esteves, Elizabethe Adriana; Silva, Francemilson Gourlart da; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Esteves, Elizabethe Adriana; Rocha Vieira, Etel; Moreno, Lauane Gomes
    A absorção intestinal de macronutrientes exerce um papel chave no desenvolvimento da obesidade. Ela é condicionada ao seu transporte através do enterócitos por proteínas específicas, cuja expressão e conteúdo podem ser afetados pela dieta. O óleo de pequi é rico em ácidos graxos monoinsaturados (MUFA) e carotenoides, os quais poderiam afetar o transporte intestinal de nutrientes, mas ainda não foi estudado neste contexto. O objetivo deste estudo foi investigar efeitos da ingestão do óleo de pequi em biomarcadores metabólicos, na histomorfometria do epitélio intestinal e no conteúdo de transportadores intestinais de nutrientes em camundongos alimentados com dieta hiperlipídica. Para tal, camundongos da linhagem C57BL/6 machos foram distribuídos em quatro grupos experimentais: C, que recebeu dieta controle, CP que recebeu dieta C e 150 mg de óleo de pequi; HFD, que recebeu dieta hiperlipídica e HFDP, que recebeu HFD e 150 mg de óleo de pequi. O óleo de pequi foi administrado por gavagem e o experimento teve duração de 8 semanas. Os animais do grupo CP tiveram ingestão alimentar e calórica, massa corporal e gordura visceral, semelhantes aos C. No grupo HFDP houve maior ingestão alimentar e calórica em comparação ao grupo HFD, mas isso não reverteu em maior massa corporal e gordura visceral. Embora o grupo HFDP tenha apresentado glicemia em jejum menor que o HFD, a tolerância oral à glicose foi igualmente menor em ambos os grupos, em comparação a C e CP. A largura das vilosidades e o conteúdo de GLUT5 do epitélio intestinal foram reduzidos nos grupos CP e HFDP em comparação a C e HFD. O menor conteúdo da proteína FAT/CD36 foi no grupo HFDP, seguido pelo CP e HFD e por último o C. A dieta hiperlipídica elevou o conteúdo de L-FABP e NHE3 e reduziu o conteúdo de GLUT2, NPC1L1 e de PEPT1 e não houve efeito do óleo de pequi. O óleo de pequi, quando ingerido com a dieta hiperlipídica provavelmente reduziu a absorção de frutose e ácidos graxos. Além disso, melhorou a estrutura intestinal. Em conjunto esses eventos podem ter contribuído, pelo menos em parte, para a menor glicemia de jejum e podem ter protegido contra maior incorporação de gordura visceral nesses animais.
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    Efeitos do óleo de pequi (Caryocar brasiliense) em elementos da resposta imune da mucosa intestinal de camundongos alimentados com dieta hiperlipídica
    (UFVJM, 2020) Prates, Rodrigo Pereira; Esteves, Elizabethe Adriana; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Esteves, Elizabethe Adriana; Moreno, Lauane Gomes; Martins, Helen Rodrigues
    Evidências científicas apontam que compostos da dieta, tais como ácidos graxos monoinsaturados (MUFA) e carotenoides, em sua forma isolada ou extraída, parecem modular a resposta imune da mucosa intestinal. O óleo de pequi (OP) é rico em MUFA e carotenoides. Nós mostramos previamente efeito imunomodulador do OP na mucosa intestinal de camundongos saudáveis e com colite ulcerativa aguda. Entretanto, este efeito ainda não foi investigado no contexto da obesidade. O objetivo deste estudo foi investigar efeitos do óleo de pequi sobre elementos da resposta imune da mucosa intestinal de camundongos alimentados com dieta hiperlipídica. Para tal, 48 camundongos C57BL/6 machos foram distribuídos em quatro grupos: C, que recebeu dieta controle, CP que recebeu dieta C e OP; HL que recebeu dieta hiperlipídica e HLP, que recebeu dieta HL e OP. O OP foi ofertado diariamente em uma dose de 150 mg. O experimento teve duração de 10 semanas. Foram avaliados indicadores clínicos da obesidade, biomarcadores metabólicos sanguíneos e os fenótipos de leucócitos do compartimento intraepitelial e das placas de peyer da mucosa do intestino delgado e dos linfonodos mesentéricos. As massas corporais finais do grupo HLP se igualaram às dos grupos C e CP e foram igualmente inferiores ao grupo HL (p<0,05). Apesar de o ganho de massa corporal do grupo HLP ter sido inferior ao HL (p<0,05), não se igualou ao C e ao CP. A ingestão alimentar diária dos grupos HLP e CP foi igualmente menor que a do grupo C e ambas superiores ao HL (p<0,05). A menor ingestão calórica foi a do grupo CP (p<0,05) e não houve diferença entre HL e HLP. Os animais que ingeriram OP (CP e HLP) tiveram a adiposidade visceral semelhante ao grupo C e inferior ao HL (p<0,05). A tolerância à glicose foi menor para os animais dos grupos HL e HLP em comparação aos controles (C e CP) (p<0,05). O OP na dieta controle reduziu a contagem global de leucócitos no sangue (p<0,05), mas este efeito foi perdido quando ele foi ingerido na dieta hiperlipídica. No compartimento intraepitelial, o OP elevou os leucócitos totais tanto no grupo CP quanto no grupo HLP e não afetou os linfócitos intraepiteliais em comparação ao HL (p<0,05). Por outro lado, a dieta hiperlipídica elevou os linfócitos Tγδ e não houve efeito do OP (p<0,05). Nos linfonodos mesentéricos, houve aumento percentual dos linfócitos para o grupo HLP em relação aos grupos C e HL, porém não foi significativo. Houve uma redução dos lintócitos T auxiliares no grupo CP em relação ao C (p<0,05). Nas placas de peyer os leucócitos totais aumentaram no grupo HLP em relação aos grupos HL e C (p<0,05). Não houve alterações expressivas nos demais tipos celulares entre os tratamentos. O óleo de pequi promoveu um aumento de leucócitos totais no epitélio intestinal do grupo HLP, possivelmente células da imunidade inata, como os macrófagos M2, com consequente reparo do epitélio intestinal, uma vez que os animais alimentados com dieta hiperlipídica e óleo de pequi apresentaram redução da massa corporal.
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    Efeitos do óleo de pequi (Caryocar brasiliense) no balanço energético e em biomarcadores imunometabólicos de camundongos alimentados com dietas balanceada e hiperlipídica
    (UFVJM, 2019) Mendes, Mateus Ferreira; Esteves, Elizabethe Adriana; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Esteves, Elizabethe Adriana; Peixoto, Marco Fabrício Dias; Morais, Harriman Aley
    A obesidade é o resultado do excessivo consumo energético em relação ao gasto. No contexto do macronutrientes, o gasto energético pode ser influenciado pela ingestão lipídica, e a composição em ácidos graxos dietéticos poderá exercer impactos diferenciais, sendo que os ácidos graxos monoinsaturados (MUFA) vêm sendo apontados como mais sacietógenos e termogênicos que os saturados (SFA) ou poliinsaturados (PUFA). Em consequência, os MUFA podem contribuir para reduzir os impactos imunometabólicos da obesidade. O óleo de pequi é rico em MUFA e antioxidantes, apresenta potencial funcional na redução do risco de doenças cardiometabólicas, mas ainda não foi estudado no contexto do balanço energético. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos da ingestão do óleo de pequi em indicadores do balanço energético e em biomarcadores imunometabólicos de camundongos alimentados com dietas balanceada e hiperlipídica. Para tal, 36 camundongos da linhagem Swiss, machos e com 15 semanas de idade foram distribuídos em quatro grupos experimentais (n=9) sendo: C, que recebeu dieta controle (balanceada), CP que recebeu dieta controle 1% das calorias lipídicas substituídas por óleo de pequi; HL que recebeu dieta hiperlipídica (60% kcal de lipídeos) e HLP, que recebeu dieta HL com 1% das calorias lipídicas substituídas por óleo de pequi. Todos os animais foram submetidos ao final, à análise do consumo de oxigênio e produção de dióxido de carbono por calorimetria indireta e ao teste de sequência comportamental de saciedade (SCS). Foram avaliados indicadores da ingestão alimentar, antropométricos e da adiposidade visceral, imunometabólicos e indicadores do comportamento alimentar. No contexto de dieta balanceada, não houve diferenças para a maioria dos indicadores e bioamarcadores avaliados, à exceção das concentrações séricas de adiponectina que foram menores e as de IL12p70 que foram maiores para o grupo CP em relação ao C. (p<0,05). No teste de SCS, a frequência da alimentação e o tempo de repouso foram maiores e o tempo de atividade, menores para o grupo CP (p<0,05). No contexto da dieta hiperlipídica, observamos um maior IAd do grupo HL, seguido pelo HLP e por último o C (P<0,05). No teste de SCS, a ingestão alimentar e calórica do grupo HLP foi menor do que a dos grupos HL e C (p<0,05). O grupo HLP apresentou maior tempo de atividade em relação ao grupo HL (p<0,05). O tempo de repouso dos animais HLP foi menor do que o do grupo HL (p<0,05). As concentrações séricas de proteína C reativa (PCR), de IL12p70 e interferon gama (IFN-γ) foram maiores para o grupo HL, seguidas pelo HLP e pelo C (p<0,05). Assim, no contexto de dieta balanceada, a óleo de pequi não alterou respostas em indicadores da adiposidade, da ingestão alimentar e da termogênese, mas os animais tenderam a apresentar maior tempo de comportamento ingestivo e tiveram pequenas alterações em biomarcadores pró-inflamatórios. Na dieta hiperlipídica, o óleo de pequi não afetou a termogênese, mas pomoveu menor acúmulo de gordura visceral com melhorias no perfil pró-inflamatório, o que pode ter contribuido para o comportamento mais ativo desses animais e para a tendência de menor ingestão alimentar.
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    Indução do emagrecimento pela restrição calórica com dieta hiperlipídica e seus efeitos na inflamação do tecido adiposo de camundongos obesos
    (UFVJM, 2018) Neves, Nilma Nayara; Esteves, Elizabethe Adriana; Magalhães, Flávio de Castro; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Esteves, Elizabethe Adriana; Magalhães, Flávio de Castro; Melo, Gustavo Eustáquio Alvim Brito de; Santos, Carina de Sousa
    O acúmulo excessivo de triglicerídeos nos adipócitos leva à produção e secreção alterada de adipocinas e citocinas, além de desregulação na infiltração de células do sistema imune, o que contribui para a inflamação crônica de baixo grau. A restrição calórica (RC) com dietas balanceadas é amplamente utilizada para induzir perda de gordura corporal, sendo os lipídeos dietéticos impactantes nos efeitos pró-inflamatórios. Entretanto, não existe um consenso sobre efeitos diretos da RC com dieta hiperlipidica, no tecido adiposo obeso, especialmente na inflamação. O objetivo deste estudo foi investigar efeitos da RC com dieta hiperlipídica na inflamação do tecido adiposo visceral de camundongos obesos. Foram utilizados 52 camundongos C57BL/6 machos. Inicialmente, os animais foram divididos em dois grupos que receberam dieta controle (10% do conteúdo energético em lipideos – C; n=16) e dieta obesogênica (60% do conteudo energético em lipídeos – Ob; n=36). Após oito semanas (Fase de indução da obesidade), seis animais de cada grupo foram eutanasiados para avaliação da adiposidade visceral e estado inflamatório. Em seguida, os animais Ob foram divididos em três grupos (n=10): Ob - continuaram recebendo dieta Ob, ObS – submetidos ao emagrecimento pela substituição da dieta Ob pela C e acesso livre e ObR - submetidos ao emagrecimento por receberem quantidades restritas em calorias da dieta Ob para atingirem a mesma massa corporal dos animais ObS, o que perdurou por mais sete semanas (Fase de emagrecimento). Foram analisados marcadores relacionados à composição corporal, metabolismo, inflamação sistêmica e do tecido adiposo epididimal. Os animais do grupo Ob tornaram-se obesos e inflamados. Ao final da fase de emagrecimento, a RC com dieta hiperlipídica resultou em massas corporais e Índices de Lee semelhantes entre os grupos C e ObS, sendo os três grupos inferiores ao Ob (p<0,05). Entretanto, e eficiência energética para o grupo ObR foi maior o que refletiu em menor perda de massa corporal para esses animais em comparação aos ObS (p<0,05), mesmo ingerido a mesma quantidade de calorias. O grupo ObR também apresentou maior Índice de adiposidade visceral em comparação ao ObS ou C e inferior ao Ob (p<0,05). A RC com dieta hiperlipídica não foi capaz de reduzir as concentrações de leptina e adiponectina do tecido adiposo epididmal em comparação ao grupo Ob, mas reduziu os infiltrados de células inflamatórias de forma semelhante ao grupo C. Além disso, reduziu a frequência de adipócitos hipertrofiados a valores intermediários entre os grupos Ob e C. Em consonância, as concentrações das citocinas IL-6, TNF, IFN-γ e da quimiocina MCP-1 neste tecido foram reduzidas em relação ao grupo Ob (p<0,05), mas não se igualaram ao grupo C. As concentrações de IL-12p70 e IL-10 não foram alteradas. A tolerância intraperitoneal a insulina foi reduzida a valores basais pela RC com dieta hiperlipídica (p<0,05), embora a tolerância oral a glicose tenha se mantido semelhante ao grupo Ob. Houve redução das concentrações serica e hepática de PCR e dos lipídeos hepáticos a valores intermediários aos grupos Ob e C (p<0,05). A RC com dieta hiperlipídica promoveu emagrecimento, mas foi menos eficiente em promover perda de gordura visceral. Assim, houve atenuação do estado pró-inflamatório tecidual e sistêmico, com ligeira melhora na homeostase da glicose. É provável que, mesmo com RC, efeitos deletérios advindos da sobrecarga lipídica e de ácidos graxos saturados tenham sido os principais determinantes dos desfechos observados.
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    Efeitos de um protocolo de exercício de subida em escada em camundongos alimentados com dieta hiperlipídica
    (UFVJM, 2018) Costa, Juliana Sales Rodrigues; Magalhães, Flávio de Castro; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Magalhães, Flávio de Castro; Santos, Carina de Sousa; Cassilhas, Ricardo Cardoso
    O aumento da prevalência da obesidade em todo o mundo é motivo de grande preocupação devido à forte ligação com outras doenças como doenças cardiovasculares, resistência à insulina e diabetes tipo 2. A obesidade é um dos principais contribuintes para a resistência à insulina e mais de 80% dos indivíduos com diabetes tipo 2 também são obesos e um número substancial desses pacientes expressa anormalidades na sensibilidade à insulina e no metabolismo da glicose. O exercício físico vem sendo utilizado como um importante recurso terapêutico para o tratamento e prevenção de diversas doenças decorrentes do excesso de adiposidade. O exercício de subida em escada para roedores pode ser uma estratégia de intervenção para se estudar seus efeitos sobre o metabolismo da glicose. Este trabalho teve como objetivo investigar os efeitos de um protocolo de exercício de subida em escada em camundongos Balb/c alimentados com dieta hiperlipídica sobre parâmetros associados à obesidade e resistência à insulina. Para isso, 48 animais foram divididos em 2 grupos (n=24) sendo grupo chow alimentado com ração comercial (10% das calorias de gordura) e grupo HFD (de high fat diet) alimentado com dieta hiperlipídica (42% das calorias de gordura) por 12 semanas. Nas quatro primeiras semanas, todos os animais permaneceram sedentários alimentados com suas respectivas dietas. Na quinta semana todos os animais foram adaptados para a subida em escada e passaram por testes físicos pré-exercício de 3 repetições máximas (3RM) e de resistência. Os grupos foram subdivididos em grupos sedentários e grupos treinados (n=12/grupo). Na sexta semana experimental se deu o início do exercício que durou por 6 semanas, sendo iniciado com 5 séries de 6 subidas e carga de 80% do peso do teste de 3RM, progredindo até atingir 6 séries de 8 subidas e carga correspondente a 110% do 3RM. Os animais dos grupos sedentários não realizaram o exercício físico. Ao final do experimento todos os animais foram submetidos aos testes físicos pós-exercício e testes de tolerância à glicose e à insulina. Em seguida foram eutanasiados e foram coletados tecidos adiposos e musculares, assim como o soro para posteriores análises. A dieta hiperlipídica piorou a tolerância à glicose, aumentou a glicemia de jejum, aumentou o índice de adiposidade, a área dos adipócitos epididimais e a concentração sérica de colesterol total e HDL-colesterol. O exercício de subida em escada aumentou o desempenho nos testes de 3RM e de resistência e aumentou a área dos miócitos do quadríceps e glúteo máximo em ambos os grupos treinados. Para o grupo alimentado com dieta hiperlipídica, o exercício físico melhorou a tolerância à glicose e reduziu a área dos adipócitos epididimais. O protocolo de exercício de subida em escada utilizado no presente estudo foi eficaz em melhorar alguns parâmetros alterados pela dieta hiperlipídica em camungondos Balb/c.
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    Efeitos da perda de peso corporal induzida por dieta hipolipídica ad libitum e pela restrição calórica com dieta hiperlipídica na inflamação do tecido adiposo de camundongos obesos
    (UFVJM, 2017) Rodrigues, Manuela Ortega Marques; Esteves, Elizabethe Adriana; Magalhães, Flávio de Castro; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Esteves, Elizabethe Adriana; Magalhães, Flávio de Castro; Pereira, Wagner de Fátima; Peixoto, Marco Fabricio Dias
    A expansão do tecido adiposo branco na obesidade leva à expressão alterada de proteínas em seus adipócitos, bem como a infiltração de células do sistema imune, especialmente macrófagos, cujas secreções levam ao desenvolvimento da inflamação crônica de baixo grau, a qual é considerada subjacente ao desenvolvimento de inúmeras comorbidades. Dentre as formas de tratamento da obesidade, dietas de restrição calórica (RC) nutricionalmente balanceadas induzem a perda de peso e melhorias em marcadores sistêmicos da inflamação, mas os efeitos diretos no tecido adiposo visceral ainda são controversos. No entanto, existe uma lacuna sobre qual o impacto dessas dietas na inflamação local, mesmo em condições de sobrecarga lipídica. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos da perda de peso corporal induzida por dieta hipolipídica ad libitum e pela restrição calórica com dieta hiperlipídica na inflamação do tecido adiposo visceral de camundongos obesos. Para tal, inicialmente, camundongos C57BL/6 com 12 semanas de idade, machos, foram divididos em dois grupos: LF – alimentados com dieta controle hipolipídica – do inglês low fat (10% das calorias, fonte óleo de soja, rica em ácidos graxos poli-insaturados); e HF – alimentados com dieta controle hiperlipídica – do inglês high fat (60% calorias, fonte banha de porco, rica em ácidos graxos saturados) para indução da obesidade. Após oito semanas, seis animais de cada grupo foram eutanasiados para verificação da adiposidade visceral e estado inflamatório (dosagens de proteína C reativa – PCR sérica e hepática). Em seguida, os animais HF foram aleatoriamente divididos em três grupos HF – continuaram recebendo dieta HF; LFAL – submetidos ao emagrecimento pela substituição da dieta HF pela LF e acesso livre (ad libitum) e RHF – submetidos ao emagrecimento por receberem quantidades restritas em calorias da dieta HF para atingir o mesmo peso corporal dos animais LFAL. A partir deste momento, esses grupos foram alimentados, juntamente com os animais LF, por mais sete semanas. Ao final, foram avaliados o ganho/perda de peso corporal, a adiposidade, as concentrações séricas e hepáticas de PCR, e as concentrações de leptina, adiponectina, e das citocinas IL-6, TNF e MCP-1 no tecido adiposo retroperitoneal, além da morfologia dos adipócitos e a presença de infiltrados inflamatórios no tecido adiposo retroperitoneal. Ao final da fase de indução da obesidade, os animais HF estavam obesos e inflamados. Ao final da fase de indução da perda de peso, os grupos LFAL e RHF tiveram pesos corporais semelhantes, menores que o HF e se igualaram ao LF. No entanto, houve maior dificuldade em perder peso pelo grupo RHF em comparação ao LFAL, dado pelas diferenças significativas entre os deltas de perda de peso, que foram menores para RHF e pelos coeficientes de eficiência energética, que foram maiores para o grupo RHF. Os animais LFAL retornaram a adiposidade e a hipertrofia dos adipócitos viscerais a valores semelhantes ao grupo LF. Isto provavelmente foi o que levou à menor concentração de leptina com concomitante aumento da adiponectina e menor infiltração de células inflamatórias neste tecido, igualando-se também ao LF. Em consequência, houve menor concentração tecidual de citocinas pró-inflamatórias, além de menor concentração hepática e circulante de PCR. Já para os animais RHF, houve apenas atenuação da adiposidade e da hipertrofia dos adipócitos retroperitoneais. Isso foi suficiente para restabelecer a concentração local de leptina a níveis semelhantes ao grupo LF, embora não tenha elevado a concentração de adiponectina. Além disso, a infiltração de células inflamatórias menteve-se também elevada. Não houve redução da concentração de citocinas pró-inflamatórias, à exceção da IL-6, que reduziu levemente. A concentração hepática de PCR foi atenuada, o que não refletiu na concentração sérica dessa proteína. Concluiu-se que a restrição calórica com dieta hiperlipídica foi menos eficiente em promover a perda de peso e de adiposidade e não melhorou a inflamação do tecido adiposo visceral, comparada com a dieta hipolipídica ad libitum. Inferiuse que a ingestão de dieta com sobrecarga de lipídeos (60% das calorias) e de ácidos graxos saturados foi mais determinante da inflamação local do que a restrição calórica per se.