Pós-Graduação em Reabilitação e Desempenho Funcional
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PPGREAB - Programa de Pós-Graduação em Reabilitação e Desempenho Funcional
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Item Vibração de corpo inteiro na posição estática com as mãos sobre a plataforma estimula o sistema neuromuscular potencializando a força de preensão manual(UFVJM, 2017) Souza, Ana Lúcia Cristino de; Lacerda, Ana Cristina Rodrigues; Mendonça, Vanessa Amaral; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Lacerda, Ana Cristina Rodrigues; Chagas, Mauro Heleno; Gomes, Wellington FabianoA vibração do corpo inteiro (VCI) pode ser uma modalidade ergogênica capaz de melhorar o desempenho muscular. Uma vez que a transmissibilidade deste estímulo é reduzida quando aplicado sob os pés, permanece uma lacuna no que tange a potencialização da força de preensão manual (FPM) na posição estática, com as mãos sobre a plataforma, em indivíduos saudáveis. O objetivo deste estudo foi investigar o efeito dose-resposta da exposição à vibração na posição estática, com as mãos sobre a plataforma na FPM e nos registros eletromiográficos (EMG) do músculo flexor superficial dos dedos. Vinte e oito mulheres saudáveis (idade: 27 + 8 anos, IMC: 23,2 + 4,5 kg.m-2) foram familiarizadas e submetidas de forma randomizada e aleatorizada a quatro situações experimentais: A). Sentado - mãos supinadas, apoiadas nas pernas, sem estímulo vibratório; B) Placebo – mãos posicionadas sobre a plataforma desligada e estímulo sonoro mimetizando o estímulo de vibração; C). 25Hz / 2mm e D). 45Hz / 2mm - semelhante à posição placebo com estímulo vibratório vertical sinusoidal em diferentes freqüências, com aplicação da amplitude de 2mm. O período de intervenção foi de 5 minutos em todas as situações experimentais. Antes e imediatamente após as intervenções, o desempenho muscular da mão dominante foi avaliado usando o dinamômetro de força manual (Jamar, EUA). Os registros EMG (Miotec, Brasil) ocorreram durante as situações experimentais. A razão neuronal representou a relação entre registros EMG e força de preensão. A análise estatística foi realizada por ANOVA bifatorial, com post hoc (Tukey), sendo considerado p <0,05 significativo. Como resultado, a exposição à vibração de 45Hz / 2mm resultou em um aumento de variação (pós-antes) na FPM em média de 84,6%, 93,7%, 62,6% para controle, placebo e 25Hz / 2mm, respectivamente. Este aumento foi acompanhado por uma menor relação neuronal. Os registros EMG durante o período de intervenção demonstraram que apenas a exposição ao VCI (45Hz / 2mm) aumentou os registros EMG em uma média de 94,8 % e 50,2% em relação ao controle e placebo, respectivamente. Esses achados mostram que a exposição à vibração na posição push-up modificada estática potencializou a resposta miogênica da mão de forma dose dependente. O mecanismo parece estar relacionado com a estimulação do sistema neuromuscular e a subsequente potenciação pós-ativação que defende o aprimoramento neural.Item Influência do alinhamento perna-antepé e de fatores da articulação do quadril na cinemática do joelho no plano frontal durante o agachamento unipodal(UFVJM, 2017) Diniz, Káren Marina Alves; Mendonça, Luciana De Michelis; Resende, Renan Alves; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Mendonça, Luciana De Michelis; Fonseca, Sérgio Teixeira da; Trede Filho, Renato GuilhermeA abdução do joelho durante atividades dinâmicas realizadas em cadeia cinética fechada é considerada o principal mecanismo envolvido nas lesões não traumáticas do joelho. A abdução do joelho está relacionada ao aumento da adução do quadril, da rotação medial do fêmur e da pronação do pé, tais alterações cinemáticas podem ser influenciadas por alterações de alinhamento estrutural, amplitude de movimento e força muscular. Especificamente, o varismo excessivo do antepé, a diminuição da força muscular de rotadores laterais de quadril e o aumento da amplitude de movimento passiva de rotação medial do quadril podem contribuir para o aumento da pronação do pé e da rotação medial da tíbia e fêmur, o que consequentemente pode contribuir para a abdução do joelho em cadeia fechada. Portanto, entender como estes fatores em conjunto interagem e influenciam a abdução do joelho permite desenvolvimento de estratégias de prevenção e reabilitação mais eficientes. O objetivo da presente dissertação foi investigar a influência do alinhamento do pé, torque muscular de rotadores laterais do quadril e amplitude de movimento passiva em rotação medial do quadril na cinemática do joelho no plano frontal durante o agachamento unipodal. Quarenta e um indivíduos participaram do estudo, sendo avaliados nos testes de torque isométrico de rotadores laterais do quadril (TRLQ), amplitude de movimento (ADM) passiva de rotação medial (RM) do quadril, alinhamento perna-antepé (APA) e avaliação da cinemática do joelho no plano frontal durante o agachamento unipodal através do sistema de análise do movimento em 3D. A árvore de classificação e regressão (Classification and Regression Tree - CART) foi utilizada para identificar os fatores e interações que estão associados ao movimento do joelho no plano frontal. A curva receiver operating characteristic (ROC) foi usada para determinar a acurácia do modelo desenvolvido pela CART. Finalmente, utilizou-se a razão de prevalência (RP) para identificar a força de associação das interações indicadas em cada nodo terminal da árvore com o desfecho. Os resultados revelaram que 14 indivíduos (93,3%) classificados com abdução do joelho apresentaram menores valores de TRLQ (entre 0,26 e 0,47) e maiores valores de APA (>10,11°), com RP igual a 3,03. O modelo desenvolvido pela CART obteve acurácia adequada (91,5% (IC 95%= 82,7-100) p < 0.0001), indicando como predição correta 81,8% de indivíduos com abdução de joelho e 94,7% de indivíduos com adução do joelho. Concluise que a abdução do joelho é influenciada e depende da interação entre TRLQ e APA, sendo assim, indivíduos com menores valores de TRLQ e maiores APA apresentam abdução do joelho.Item Treino de baixa intensidade retarda a deposição de fibras colágenas no músculo gastrocnêmio distrófico de modelo mdx(UFVJM, 2017) Pinto, Priscilla Avelino Ferreira; Machado, Thais Peixoto Gaiad; Machado, Alex Sander Dias; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Machado, Thais Peixoto Gaiad; Ambrósio, Carlos Eduardo; Magalhães, Flávio de CastroIntrodução: A Distrofia Muscular de Duchenne (DMD) é marcada pela falta da distrofina, e sua ausência leva a alterações mecânicas da fibra muscular, resultando num processo de necrose muscular e alterações histológicas. O treinamento físico de baixa intensidade vem sendo empregado como forma de retardar a progressão da DMD, entretanto, ainda não se sabe os parâmetros benéficos ao músculo distrófico. Assim, objetivou-se elucidar os efeitos do exercício terapêutico de baixa intensidade em esteira no músculo esquelético distrófico do modelo mdx nos parâmetros morfológicos, na morfometria dos marcadores de lesão muscular, da fibrose musclar e na constituição da matriz extracelular pelos colágenos tipo I e III. Metodologia: Foram estudados três grupos: camundongos mdx exercício (mdxE), mdx sedentário (mdxC) e controle saudáveis (Cc) (n=8/grupo). O grupo mdxE foi estimulado a correr em esteira horizontal motorizada para ratos, em baixa intensidade, 9m/min por 30 minutos/dia, 3 vezes/semana, por 8 semanas. Após o protocolo de exercício foi realizada a eutanásia dos animais e coletado o músculo gastrocnêmio. Foi realizada a coloração Hematoxilina-Eosina para análise dos marcadores de lesão muscular: Núcleo Central e Diâmetro Mínimo de Feret; a reação de Picrossirius red para análise das fibras colágenas na fibrose muscular e a imuno-localização das fibras colágenas tipo I e III. Resultados: Foram observadas alterações histológicas distróficas características nos grupos mdxE e mdxC e feixes de fibras colágenas espessas no grupo mdxC. A imuno-histoquímica revelou presença de colágeno do tipo I principalmente no grupo mdxC. Não houve diferença significativa entre os grupos mdxE e mdxC para fibras com núcleo central e coeficiente de variação do Diâmetro mínimo de Feret. O grupo mdxE não apresentou diferença significativa em relação ao Cc para a porcentagem da área de fibras colágenas na fibrose muscular. Conclusões: O treino de baixa intensidade reduz a deposição de fibras colágenas na fibrose muscular, com fibras delgadas do colágeno tipo I e não altera os marcadores de lesão muscular.Item Comportamento lúdico como indicador de desempenho infantil: influência da família, ambiente escolar e condições de trabalho das professoras de creches públicas de Diamantina (MG)(UFVJM, 2017) Lemos, Angélica Carvalho; Alcantara, Marcus Alessandro de; Leite, Hércules Ribeiro; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Alcantara, Marcus Alessandro de; Dutra, Fabiana Caetano Martins Silva e; Camargos, Ana Cristina ResendeIntrodução: Na medida em que se reconhece a importância das creches no desenvolvimento integral de crianças até cinco anos de idade, é evidente a preocupação com o impacto do trabalho precário dos professores na garantia da oferta de oportunidades de estimulação das crianças frequentes em creche. Objetivo: Examinar associações entre o comportamento lúdico de crianças de creches públicas e fatores individuais da criança, estímulos do ambiente familiar, ambiente creche e condições de trabalho das professoras que atuavam nas turmas das respectivas crianças. Método: A amostra aleatória e representativa incluiu 131 crianças com faixa etária 18 a 36 meses e 14 professoras, frequentes em seis creches públicas. O brincar foi avaliado pela Escala Lúdica Pré-escolar de Knox- revisada, adaptada culturalmente para o Brasil e nas quatro dimensões: domínio espacial, domínio material, faz-de-conta/jogo simbólico e participação; para as oportunidades de estimulação do ambiente familiar adotou o questionário Affordances in the Home Enviroment for Motor Development (AHEMD); o ambiente creche foi avaliado pela Infant/Toddler Environment Rating Scale – Revised Edition (ITERS-R); ainda de questionário estruturado elaborado exclusivamente para pesquisa para professoras de creche contendo questões sociodemográficas, condições de trabalho e fatores psicossociais do trabalho. A análise multivariada adotou o modelo Generalized Estimating Equations (GEE) com entrada hierárquica das variáveis. Resultados e Discussão: A prevalência de defasagem no comportamento lúdico foi de 18 % (n = 24 crianças) com desvantagens em crianças com idade inferior a 24 meses. O comportamento lúdico apresentou média de 70,3 (desvio padrão [DP]=19,9), a dimensão participação apresentou menor média de 60,4 (desvio padrão [DP=27]. As variáveis faixa etária da criança, escolaridade paterna, escolaridade materna, número de cursos realizados pelas professoras e estresse ocupacional permaneceram associadas ao comportamento lúdico. A associação entre estresse ocupacional e o comportamento lúdico é preocupante, uma vez que a precarização do trabalho docente pode comprometer o brincar de crianças de 18 a 36 meses que frequentam creche. Adequações na organização de trabalho e atuações interdisciplinares entre profissionais da saúde e educação faz-se necessárias.Item Comparação entre os níveis de sarcopenia e a força da musculatura respiratória em idosas comunitárias(UFVJM, 2018) Duarte, Tamiris Campos; Parentoni, Adriana Netto; Lustosa, Lygia Paccini; Mendonça, Vanessa Amaral; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Parentoni, Adriana Netto; Lacerda, Ana Cristina Rodrigues; Pereira, Leani Souza MáximoIntrodução: A sarcopenia é uma síndrome geriátrica caracterizada pela perda da massa muscular, diminuição da força muscular e funcionalidade, contribuindo para desfechos adversos na saude do idoso. Falta consenso quanto aos seus critérios diagnósticos.. A redução da força muscular encontrada em idosos pode não estar limitada à musculatura apendicular, podendo coexistir um declínio da força da musculatura respiratória (FMR) e, este último, pode comprometer a função pulmonar, já que a FMR apresenta um elevado valor prognóstico, embora pouco explorada na sarcopenia. Objetivos: Avaliar e categorizar idosas comunitárias quanto aos níveis de sarcopenia e verificar a sua associação com alterações da FMR respiratória avaliada através das medidas de força das musculaturas ins e expiratórias (MIP e MEP). Metodologia: Trata-se de um estudo exploratório, descritivo, observacional do tipo transversal, Participaram mulheres idosas com 65 anos ou mais, sem distinção de raça e/ou classe social. A Sarcopenia foi diagnosticada por meio do Índice de Massa Muscular Esquelética (SMI) dado pela Massa Muscular Apendicular Esquelética/Altura2 (ASM/h2), obtido pelo DXA, considerando-se como ponto de corte SMI<5,77kg/m2, e também pelo desempenho nos testes de força de preensão palmar (FPP<15) e Short Physical Performance Battery (SPPB≤8). Deste modo foi possível classificar e distribuir as idosas em 4 grupos: NS – Não Sarcopênicas, PS – Pré-Sarcopênicas, SA – Sarcopênicas e SG – Sarcopênicas-Graves. Para a avaliação da FMR, tanto a MIP quanto a MEP foram avaliadas por meio do manovacuômetro analógico. Realizou-se análise descritiva (média±desvio padrão) para a caracterização da amostra; testou-se a normalidade via Shapiro-Wilk, para as comparações realizou-se ANOVA com post hoc de Tukey ou Kruskal-Walis e, utilizou-se o teste Man-Whitney, considerando-se significativo o valor de p≤0,05. O Odds Ratio foi usado para verificar a razão de chances da idosa apresentar declínio da FMR. A correlação dos dados foi feita com os testes de Pearson ou Spearman. Resultados: Após a avaliação das participantes e obedecidos os critérios de exclusão, foram incluídas 156 idosas com média de 74,32±7,24 anos, sendo que as mais velhas estavam no SG (80,88±6,01 anos) e todos os grupos se diferiram entre si. A prevalência global de sarcopenia foi de 16,7% (n=26); NS 73,70% (n=115); 9,60% (n=15) PS; 11,55% (n=18) SA e 5,15% (n=8) SG. As idosas do grupo SG apresentavam 15,6 vezes mais chances de declínio respiratório na MIP se comparadas às do NS. Já na MEP o simples fato de ser sarcopênica aumentou em 17,91vezes as chances de se ter comprometimento respiratório. A medida da FPP se correlacionou positivamente com SMI (p<0,0001, r2=0,46); com a MIP (p<0,0001, r2=0,36) e com a MEP (p<0,0001, r2=0,43). Conclusão: Idosas comunitárias sarcopênicas graves eram as mais velhas, apresentavam menor IMC, piores desempenhos nos testes de FPP, SPPB, MIP e MEP. A correlação positiva observada entre a FPP e o SMI e a FMR (MIP e MEP), sugere que a medida da FPP poderia ser usada na prática clínica tanto para o rastreio de sarcopenia, quanto para a detecção do declínio da FMR.Item Comparação entre a densidade mineral óssea, os estágios de sarcopenia, a força muscular respiratória e os aspectos físico funcionais de mulheres idosas comunitária(UFVJM, 2018) Teixeira, Leonardo Augusto da Costa; Parentoni, Adriana Netto; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Parentoni, Adriana Netto; Lacerda, Ana Cristina Rodrigues; Leopoldino, Amanda Aparecida OliveiraIntrodução: A Osteoporose é a causa mais comum de fraturas em idosos e pode ocasionar dor, deformidades, diminuição da mobilidade, internação, hospitalização e mortalidade. No envelhecimento há alterações da caixa torácica que podem comprometer a força muscular respiratória (FMR), inspiratória máxima (PImáx) e expiratória máxima (PEmáx) e o funcionamento adequado do sistema respiratório. A presença de sarcopenia de forma concomitante poderia agravar estes quadros, já que ela se caracteriza pela perda progressiva e generalizada da massa, força e função musculares, acentuando-se com o avançar da idade. O The European Working Group on Sarcopenia in Elderly (EWGSOP) classifica os indivíduos como não sarcopênicos (NS), pré-sarcopênicos (PS), sarcopênicos (SA) e sarcopênicos graves (SG), mas não há consenso na literatura nem quanto à definição de Sarcopenia, nem quanto aos pontos de corte para seu diagnóstico e classificação, que considerem as particularidades de cada população. É de se esperar que a presença conjunta de perda de FMR, Osteoporose e da Sarcopenia, representem uma situação de maior comprometimento funcional, vulnerabilidade, incapacidade e desfechos adversos de saúde. Objetivos: (1) avaliar e detectar idosas com Sarcopenia , classificar seus estágios; 2),Comparar a frequência de Sarcopenia obtida, utilizando-se seis formas diferentes de diagnóstico e classificação dos seus estágios propostas na literatura; (3) classificar a amostra quanto à densidade mineral óssea (DMO) como sendo não osteoporótica (NO), osteopênica(OPE) e osteoporótica (OPO); (4) avaliar a FMR através das medidas de PImáx e PEmáx; 5) analisar a prevalência de Osteoporose e a sua relação coma Sc, PImáx, PEmáx e os aspectos físico funcionais em idosas residentes em Diamantina. Métodos: Trata-se de estudo observacional de corte transversal e exploratório. Avaliou-se 156 idosas com 65 anos ou mais de idade, quanto à: (1) índice de massa corporal (IMC); (2) composição corporal utilizando-se a Dual Energy X Ray Absorptiometry (DXA) identificando-se a Sarcopenia (através do cálculo do índice de massa magra –SMI) e, posteriormente, seus estágios como NS, PS, SA e SG, considerando seis autores diferentes. Via DXA, mediu-se também, a DMO e classificou-se as idosas como NO, OPE ou OPO; (3) avaliou-se a força de preensão palmar pelo dinamômetro Jamar® e a performance funcional nos testes Short Physical Performance Battery e de velocidade de marcha; (4) avaliou-se PImáx e PEmáx via manuvacuometria; Foram utilizados os testes, qui quadrado, ANOVA, Kruskall Wallis, Correlação de Spearman e regressão linear para análise estatística Resultados: Apresentados em dois artigos: No primeiro a frequência de Sc variou de 13% a 57% dependendo da definição e dos respectivos pontos de corte adotados. No segundo, a frequência de osteopenia e Osteoporose foi, respectivamente, de 33,94% e 22,01%. Não houve diferença entre indivíduos NO, OPE e OPO quanto à PImáx e PEmáx, ou seja, a DMO não se correlacionou com a FMR de idosas comunitárias, mas sim com SMI, peso e índice de massa corporal. Conclusão: Dependendo dos critérios adotados ocorre variação no diagnóstico e classificação de indivíduos sarcopênicos, definições operacionais padronizadas e de aplicações abrangentes são importantes para identificação e prevenção da Sarcopenia. A Osteoporose correlacionou com o IMC, o SMI e o peso dos indivíduos, mas não apresentou relação com a FMR.Item Avaliação da aptidão cardiorrespiratória pelo Incremental Shuttle Walking Test em mulheres saudáveis(UFVJM, 2018) Lima, Liliana Pereira; Mendonça, Vanessa Amaral; Leite, Hércules Ribeiro; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Mendonça, Vanessa Amaral; Lima, Vanessa Pereira de; Magalhães, Flávio de CastroO Incremental Shuttle Walking Test (ISWT) tem sido sugerido como uma boa opção para avaliar a aptidão cardiorrespiratória na população saudável. Já se sabe que nos homens o ISWT é um teste máximo, porém em mulheres ainda existe essa lacuna. Deste modo, este estudo teve como objetivo comparar o ISWT com o teste de exercício cardiopulmonar (TECP) e desenvolver uma equação de predição do consumo pico de oxigênio (VO2 pico) em mulheres saudáveis. Métodos: No primeiro estágio, o VO2 pico, o quociente respiratório pico (R pico), a frequência cardíaca máxima (FC máx) e a porcentagem da FC máx predita (% da FC máx prevista) foram avaliados no TECP e ISWT. No segundo estágio, foi elaborada uma equação (n = 54) para predizer o VO2 pico. No terceiro, a validação desta equação foi realizada por outras 20 participantes. Resultados: Não houve diferenças significativas entre o ISWT e TECP para os valores de VO2 pico, FC máx e % da FC máx prevista (P> 0,05), mas a medida de R pico foi significativamente maior no ISWT (1,22±0,13 no ISWT vs. 1,18±0,1 no TECP; P = 0,022). Além disso, houve uma correlação positiva moderada entre os testes para as variáveis VO2 pico (r = 0,51; P = 0,0007), FC máx (r = 0,65; P <0,0001) e R pico (r = 0,55; P = 0,0002) e a análise de Bland-Altman demonstrou concordância VO2 pico (bias = -0,14). A distância percorrida no ISWT e a idade explicaram 36,3% (R quadrado ajustado = 0,363) da variância do VO2 pico. A equação foi: VO2 pico (previsto) = 19,793 + (0,02 x distância percorrida) - (0,236 x idade). Não houve diferença estatisticamente significativa entre o VO2 pico medido diretamente com o estimado pela equação elaborada e a análise de Bland-Altman mostrou concordância entre as medidas, com um bias de 1,5 ml / kg / min. Conclusão: O ISWT é um teste máximo, mostrando resultados semelhantes aos do TECP e a equação prevista é válida e aplicável para avaliação do VO2 pico em mulheres jovens saudáveis.Item Estudo longitudinal para explorar as relações entre os domínios da Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF) em pacientes com Diabetes Mellitus(UFVJM, 2018) Pinhal, Kaio Cesar; Alcântara, Marcus Alessandro de; Mendonça, Luciana de Michellis; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Alcântara, Marcus Alessandro de; Figueiredo, Pedro Henrique Scheidt; Pernambuco, Andrei PereiraAs mudanças observadas no perfil de morbimortalidade da população refletem no aumento do número de casos de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT). Devido a sua magnitude, é importante focalizar o debate sobre a epidemia das DCNT no contexto do Diabetes Mellitus (DM). A evolução do DM é marcada pelo surgimento de complicações e agravos, como também por um comprometimento da capacidade funcional do indivíduo. Em 2001, a OMS cria a Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF), introduzindo um novo paradigma para se pensar e trabalhar a deficiência e a incapacidade. Os domínios da CIF são descritos com base na perspectiva do corpo, do indivíduo e da sociedade, sendo divididos estruturalmente em duas partes: funcionalidade/incapacidade e fatores contextuais. A funcionalidade/incapacidade divide-se em dois componentes: estruturas e funções do corpo e atividades e participação. Os fatores contextuais abrangem os fatores pessoais e os fatores ambientais. Mesmo com a publicação de pesquisas recentes, estudos que utilizam a CIF de maneira quantitativa ainda são escassos. O impacto dos fatores contextuais sobre a atividade e participação em indivíduos om DM e análises longitudinais envolvendo os domínios da CIF também carecem de reflexões mais aprofundadas. Entender a evolução das consequências funcionais do DM ao longo do tempo é fundamental, não só por compreender os seus determinantes, mas por permitir ações preventivas antes do surgimento de agravos, além de contribuir para a elaboração de intervenções com vistas a desenvolver mudanças no autocuidado, qualidade de vida e mobilidade em indivíduos com DM, aumentando também o conhecimento e aceitação sobre a doença e incentivando a busca por hábitos mais saudáveis. Sendo assim, o objetivo geral desse estudo foi realizar uma avaliação funcional três anos após a linha de base em indivíduos com Diabetes Mellitus acompanhados nas unidades básicas de saúde do município de Diamantina, Minas Gerais, Brasil.Item Efeito de uma palmilha com cunha medial sobre a cinemática, cinética e ativação muscular dos membros inferiores e pelve de voluntários hígidos durante a tarefa de descida de degrau(UFVJM, 2018) Bonifácio, Douglas Novaes; Trede Filho, Renato Guilherme; Richards, Jim; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Trede Filho, Renato Guilherme; Mendonça, Luciana de Michelis; Cassilhas, Ricardo CardosoDiariamente, o sistema locomotor humano é desafiado a transpor diferentes níveis de terrenos. Subir e descer escadas é uma atividade comum da vida diária, podendo ser um obstáculo quando a função motora está comprometida. Pacientes com dor patelofemoral se queixam de dor retropatelar agravada por atividades como subida e descida de degraus, sendo a dor maior durante a descida de degraus. A necessidade de controle durante a tarefa de descida de degrau e conseguida através da contração muscular excêntrica. Na descida de degrau, os indivíduos devem transportar ativamente o centro de gravidade para frente e resistir a gravidade durante a fase de descida controlada. Estudos vêm investigando respostas das alterações dos padrões fisiológicos de movimentos nos pés, por acreditarem que essas alterações podem originar compensações aos membros inferiores. A pronação excessiva tem sido relacionada a numerosas alterações funcionais nos membros inferiores, indicando lesões de uso excessivos que afetam o quadril, joelho, tornozelo e pé. Os clínicos geralmente concordam que algumas formas de órteses ou calçados ortopédicos especializados podem controlar a pronação excessiva. Diante disso, o presente estudo tem como objetivo avaliar o efeito de uma palminha com cunha medial a cinemática, cinética e a ativação muscular dos membros inferiores e pelve de voluntários hígidos durante a tarefa de descida degrau. O estudo foi dividido em três capítulos: 1) revisão de literatura; 2) artigo científico; 3) considerações finais. A revisão de literatura aborda inicialmente a anatomia de membros inferiores e pelve, seguida das fases e subfase da tarefa de decida de degrau. Em seguida foram abordados a cinemática, cinética e ativação muscular de membros inferiores e pelve durante a tarefa de decida de degrau e uma discussão sobre o uso de palmilhas com arco longitudinal medial e sua resposta de forma ascendente aos membros inferiores. O artigo científico avaliou a influência e os benefícios das órteses plantares quanto a cinemática, cinética e ativação muscular na tarefa de decida de degrau. Como consideração final apontou que as órteses plantares podem alterar a mecânica articular do pé e dos membros inferiores, fornecendo benefícios funcionais durante a tarefa de descida de degrau.Item Avaliação da aptidão cardiorrespiratória pelo Incremental Shuttle Walking Test em crianças e adolescentes assintomáticos do sexo masculino(UFVJM, 2018) Gomes, Andreza Letícia; Leite, Hércules Ribeiro; Mendonça, Vanessa Amaral; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Leite, Hércules Ribeiro; Mendonça, Vanessa Amaral; Lima, Vanessa Pereira de; Nunes, Ana Paula NogueiraO Incremental Shuttle Walking Test (ISWT) vem sendo utilizado na avaliação da aptidão cardiorrespiratória (ACR) de crianças e adolescentes com diferentes condições de saúde. Não se sabe se a resposta cardiorrespiratória apresentada por adolescentes saudáveis no ISWT irá se assemelhar aquela induzida pelo teste de esforço cardiopulmonar (TECP). Os objetivos deste estudo foram: (1) Avaliar se o ISWT é um teste máximo para adolescentes assintomáticos do sexo masculino. (2) Propor uma equação matemática para predizer o pico do consumo de oxigênio (VO2 pico) e, (3) testar a confiabilidade dessa equação para essa população. Métodos: No primeiro estágio do estudo, 26 participantes realizaram o ISWT e o TECP. No segundo estágio 50 participantes realizaram o ISWT duas vezes. Em ambos os estágios foram avaliados VO2 pico, a frequência cardíaca máxima (FC máx.) e o pico da razão de troca respiratória (R pico). No terceiro estágio foram comparados os valores do VO2 pico preditos pela equação criada e obtidos de forma direta no ISWT. Resultados: Não houve diferença significativa no VO2 pico, R pico e FC máx. obtidos no ISWT e TECP. Os valores encontrados para o VO2 pico (r = 0,44. p = 0,002) e R pico (r = -0,53, p< 0,01) obtidos no ISWT e TECP apresentaram correlação moderada e significativa, além de concordância na análise de Bland-Altman. A velocidade da marcha foi a variável que explicou 48% (R2 = 0,48, p = 0,000) da variação no VO2 pico no ISWT. Foi criada a equação VO2 previsto = 5,490 + (17,093 x Velocidade da Marcha). Os resultados obtidos pela equação foram comparados com os valores obtidos pelo analisador de gases e nenhuma diferença significativa foi encontrada entre eles. Conclusões: Em crianças e adolescentes do sexo masculino o ISWT é um teste de esforço máximo com repercussões cardiorrespiratórias similares ao TECP. A equação preditiva proposta é uma estimativa viável para predição do VO2 pico para essa população.Item Relação entre fatores das articulações do quadril e tornozelo e a ocorrência de tendinopatia do calcâneo em corredores recreacionais(UFVJM, 2018) Ferreira, Victor Matheus Leite Mascarenhas; Mendonça, Luciana De Michelis; Oliveira, Rodrigo Ribeiro de; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Mendonça, Luciana De Michelis; Trede Filho, Renato Guilherme; Bittencourt, Natalia Franco NettoIntrodução: A tendinopatia do calcâneo é caracterizada pela incapacidade, dor e inchaço na região do tendão do calcâneo. Essa condição está entre as lesões de membro inferior que mais acometem os corredores. Fatores biomecânicos locais vem sendo associados com a presença ou desenvolvimento da tendinopatia do calcâneo em corredores. Tais como, a pronação excessiva da articulação subtalar, o déficit de dorsiflexão do tornozelo e a fraqueza dos músculos flexores plantares. Entretanto, recentemente, alterações neuromusculares dos músculos do quadril também vêm sendo relacionadas com a tendinopatia do calcâneo. A interação entre fatores locais e não locais pode alterar a sobrecarga imposta no tendão do calcâneo e contribuir com o desenvolvimento ou continuidade da tendinopatia de calcâneo em corredores. Objetivo: Verificar a contribuição de fatores da articulação do quadril e do complexo tornozelo-pé na ocorrência de tendinopatia do calcâneo em corredores recreacionais. Métodos: Um estudo transversal foi conduzido com 51 corredores recreacionais, sendo 25 com tendinopatia do calcâneo e 26 saudáveis. Os participantes que reportaram e experimentaram dor na região do tendão do calcâneo durante a palpação foram inclusos no grupo tendinopatia. Em ambos os grupos, os participantes tinham que correr um mínimo de 15km por semana e não ter histórico de lesão (outras que tendinopatia do calcâneo para o grupo lesionado) nos últimos seis meses. A avaliação do alinhamento perna-antepé, da amplitude de movimento (ADM) de dorsiflexão de tornozelo e da ADM passiva de rotação medial (RM) do quadril, além da força isométrica dos músculos flexores plantares (FP) do tornozelo e dos rotadores laterais (RL) do quadril foi mensurada. A análise estatística foi feita através da Árvore de Regressão e Classificação e o cálculo da área abaixo curva ROC (Receiver Operatring Characteristic) foi realizado para determinar a acurácia do modelo. Além disso, a razão de prevalência foi calculada para cada nodo terminal do modelo. Resultados: A interação entre ADM de RM do quadril, o alinhamento perna-antepé, a força de RL do quadril e FP do tornozelo foi capaz de distinguir os indivíduos com e sem TC. O modelo foi capaz classificar corretamente 92% dos participantes do grupo controle e 72% do grupo TC. A área sobre a curva ROC foi de 0.88 e significativamente diferente da hipótese nula. Conclusão: A interação entre fatores do tornozelo e quadril foi capaz identificar a ocorrência de TC em corredores recreacionais. Os fisioterapeutas devem considerar uma avaliação específica para cada corredor com TC já que diferentes padrões biomecânicos podem ocorrer em pacientes com esta mesma condição.Item Fatores musculoesqueléticos e de posicionamento sobre a bicicleta associados à ocorrência de dor anterior no joelho em ciclistas de mountain bike(UFVJM, 2018) Branco, Guilherme Ribeiro; Mendonça, Luciana de Michelis; Resende, Renan Alves; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Mendonça, Luciana de Michelis; Martins, Fábio Luiz Mendonça; Carpes, Felipe PivettaAs lesões atraumáticas no ciclismo podem ser altamente prevalentes, estando a dor anterior no joelho dentre as mais expressivas e a que proporciona maior impacto funcional. Para tal lesão, sugere-se que variáveis musculoesqueléticas e de posicionamento do ciclista sobre a bicicleta possam ser fatores associados. No entanto, a literatura é bastante escassa no que tange à descrição, à análise e a interação entre essas variáveis associadas à ocorrência de dor anterior no joelho em ciclistas de mountain bike. O objetivo da presente dissertação foi investigar a associação entre fatores musculoesqueléticos e de posicionamento sobre a bicicleta com a ocorrência de dor anterior no joelho em ciclistas de mountain bike. Um primeiro estudo foi planejado para verificar a associação entre as variáveis cinemáticas do ciclista ao pedalar com a ocorrência de dor anterior no joelho em ciclistas de mountain bike por meio de regressão logística. Flexão plantar, flexão e extensão de joelho e inclinação de tronco foram identificados como preditores significativos de dor anterior no joelho nesta população. Um segundo estudo foi desenvolvido para investigar as interações entre fatores musculoesqueléticos relacionados ao tronco, ao quadril e ao complexo tornozelo-pé associadas com a ocorrência de dor anterior no joelho em mountain bikers por meio da análise da CART. Interações entre amplitude de movimento passiva de rotação medial do quadril, força da musculatura póstero-lateral do quadril, amplitude de movimento de dorsiflexão do tornozelo e alinhamento perna-antepé identificaram mountain bikers com e sem dor anterior no joelho. Os resultados da presente dissertação revelaram a participação de fatores musculoesqueléticos e de posicionamento do ciclista sobre a bicicleta relacionados à dor anterior no joelho em ciclistas de mountain bike.Item Cardiorespiratory andmetabolic responses and reference equation validation to predict peak oxygen uptake for the incremental shuttle waking test in adolescent boys(2018-11-01) Gomes, Andreza L. G.; Mendoncça, Vanessa A.; Silva, Tatiane dos Santos; Pires, Crislaine K. V.; Lima, Liliana P. L.; Silva, Alcilene M.; Camargos, Ana Cristina R.; Neves, Camila D. C.; Lacerda, Ana C. R.; Leite, Hércules R.; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)Background Previous studies speculated that the Incremental Shuttle Walking Test (ISWT) is a maximal test in children and adolescents, however comparison between ISWT with cardiopulmonary exercise test has not yet performed. Furthermore, there is no regression equation available in the current literature to predict oxygen peak consumption (VO2 peak) in this population. This study aimed to assesses and correlate the cardiorespiratory responses of the ISWT with the cardiopulmonary exercise (CEPT) and to develop and validate a regression equation to predict VO2 peak in healthy sedentary adolescent boys. Methods Forty-one participants were included in the study. In the first stage, the VO2 peak, respiratory exchange ratio (R peak), heart rate max (HR max) and percentage of predicted HR max (% predicted HR max) were evaluated in CEPT and ISWT (n = 26). Second, an equation was developed (n = 29) to predict VO2 peak. In both phases, the VO2 peak, respiratory exchange ratio R and hearth rate (HR) were evaluated. In the third stage, the validation equation was performed by another 12 participants. Results Similar results in VO2 peak (P>0.05), R peak (P>0.05) and predicted maximum HR (P>0.05) were obtained between the ISWT and CEPT. Both tests showed moderate significant correlations of VO2 peak (r = 0.44, P = 0.002) e R peak (r = -0.53, P < 0.01), as well as the agreement of these measurements by Bland-Altman analysis (VO2 peak, bias = -0.13; R peak, bias = 0.0). Distance walked was the variable that explained 42.5% (R2 = 0.425, p = 0.0001) of the variance in VO2 peak. The equation was VO2 peak (predicted) = 20.94 + (0.02 x distance walked). The results obtained by the equation were not significantly different compared to the values obtained by the gas analyzer and the Bland-Altman analysis showed agreement (bias = 1.6). Conclusion The ISWT produced maximal cardiorespiratory responses comparable to the CEPT, and the developed equation showed viability for the prediction of VO2 peak in healthy sedentary adolescent boys.Item Validade de construto e confiabilidade da versão na língua portuguesa do Animated Activity Questionnaire (AAQ)(UFVJM, 2019) Nascimento, Clarissa Daniela do; Bastone, Alessandra de Carvalho; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Bastone, Alessandra de Carvalho; Oliveira, Vinicius Cunha de; Schetino, Luana Pereira LeiteIntrodução: O Animated Activity Questionnaire (AAQ) é um questionário virtual, com vídeos de 17 atividades, em diferentes níveis de dificuldades, desenvolvido na Holanda, para avaliar as limitações nas atividades de indivíduos com Osteoartrite (OA) de joelho e/ou quadril. Objetivo: Avaliar a validade de construto e a reprodutibilidade da versão em português do AAQ, em indivíduos com OA de joelho ou quadril. Métodos: Indivíduos com 45anos ou mais, com OA de joelho e/ou quadril, capazes de deambular com ou sem dispositivo auxiliar para marcha e excluídos indivíduos com déficit visual, auditivo ou cognitivo foram incluídos. Após a aprovação pelo CEP, os indivíduos responderam a um questionário contendo dados sociodemográficos, ao WOMAC e AAQ e para avaliação da capacidade funcional o Timed Up & Go (TUG) e o Short Physical Performance Battery (SPPB). Para validação do AAQ, foi calculado o coeficiente de correlação de Spearman entre o escore obtido no AAQ no WOMAC e nos testes funcionais. A validade transcultural foi avaliada usando análise de regressão logística ordinal para avaliar o Funcionamento Diferencial dos Itens (DIF) entre os idiomas holandês e português. Resultados: Participaram do estudo 200 indivíduos. O escore total do AAQ apresentou uma correlação negativa e significativa com os três domínios do WOMAC: dor (0,50, p<0,001); rigidez (0,45, p<0,003); capacidade funcional (0,77;p<0,001). E com os testes funcionais: TUG (0,77, p<0,001) e SPPB (0,64; p<0,001). Comparando com a versão em holandês, o AAQ mostrou DIF em dois itens, no entanto, não impactou a pontuação total do AAQ. Conclusão: Com isso a versão em português do AAQ parece ser um instrumento válido para avaliar limitação na atividade em indivíduos com OA de joelho e/ou quadril.Item Efeitos do uso crônico de palmilhas com cunha medial em indivíduos com pronação excessiva sobre os aspectos cinéticos e cinemáticos: um estudo longitudinal(UFVJM, 2019) Vieira, Fernanda Muniz; Trede Filho, Renato Guilherme; Resende, Renan Alves; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Trede Filho, Renato Guilherme; Oliveira, Vinicius Cunha de; Santos, Thiago Ribeiro Teles dosIntrodução: As palmilhas com cunha medial e suporte do arco longitudinal medial agem como barreira mecânica contra a eversão de calcâneo assim, limitando a pronação excessiva do pé. Devido aos acoplamentos articulares dos membros inferiores, a redução da eversão do calcâneo impede que o joelho e o quadril rode medialmente de forma livre, reduzindo o torque externo eversor de calcâneo, aumentando o torque externo adutor de joelho e reduzindo o torque externo rotador medial de joelho e quadril. Entretanto, a maior parte dos estudos avaliam os efeitos imediatos das palmilhas sobre a biomecânica da marcha, não dando respaldo científico se esses efeitos seriam mantidos com o passar do tempo. Objetivo: Avaliar os efeitos imediatos e a longo prazo do uso de palmilhas com cunha medial na cinemática e cinética dos membros inferiores durante a marcha em indivíduos com pronação excessiva dos pés. Métodos: Dezenove indivíduos com idade média de 27,3 anos, IMC de 21,6 kg/m² e pontuação de 9,87 no Foot Posture Index (FPI) foram recrutados. Os sujeitos realizaram uma caminhada usando uma palmilha intervenção com suporte de arco longitudinal medial e cunha medial de 6º de inclinação no retropé e uma palmilha controle plana. Os dados cinemáticos e cinéticos foram obtidos utilizando um sistema de captura de movimento tridimensional com 9 câmeras (Oqus 3+, Qualisys Medical AB, Gothenburg, Suécia) captando a uma frequência de 200 Hz, sincronizado com três plataformas de força FP4060-08 (Bertec, Columbus, Ohio, EUA) captando a uma frequência de 1000 Hz. Essas coletas foram realizadas em três momentos (T1: coleta imediata; T2: após 6 semanas e T3: após 12 semanas) durante o período de três meses de uso das palmilhas intervenção pelos voluntários. Resultados: Ao utilizar a palmilha intervenção em comparação com a palmilha controle, os voluntários apresentaram uma redução no pico de eversão do calcâneo (p < 0,001, pη2 = 0,72), redução do torque externo eversor de calcâneo (p < 0,001, pη2 = 0,73) e redução na amplitude de movimento no plano coronal (p < 0,001, pη2 = 0,60), tanto no momento imediato quanto a longo prazo. Na articulação do joelho, ao utilizar a palmilha intervenção houve redução no pico de rotação medial (p = 0,015, pη2 = 0,46) e no pico de torque externo de rotação medial (p = 0,001, pη2 = 0,44) durante o primeiro momento (T1) e após seis semanas (T2), deixando de ser significativo após 12 semanas de uso (T3). Houve também um aumento do pico de torque externo adutor de joelho (p < 0,001, pη2 = 0,68), com efeitos imediatos e a longo prazo (T1-T3). No quadril, os voluntários demostraram uma redução no pico de rotação medial (p = 0,002, pη2 = 0,41) e pico de torque externo rotador medial (p = 0,025, pη2 = 0,25) e um aumento do pico de abdução do quadril (p = 0,005, pη2 = 0,37) ao utilizar a palmilha intervenção, entretanto essas diferenças ocorreram somente a longo prazo (T3). Já o pico de torque externo rotador lateral do quadril (p < 0,001, pη2 = 0,61) e o pico de torque externo abdutor do quadril (p = 0,001, pη2 = 0,48) aumentaram ao usar a palmilha intervenção, com efeitos imediatos e a longo prazo (T1-T3). Conclusões: A intervenção por palmilhas com suporte do arco longitudinal medial e cunha medial em comparação a uma palmilha controle modifica a cinemática e cinética dos membros inferiores durante a marcha em adultos com pronação excessiva, reduzindo o pico de rotação medial do quadril a longo prazo e aumentando o torque externo adutor de joelho e diminuindo o pico de eversão do calcâneo, a curto e longo prazo.Item Músculo esquelético do modelo mdx submetido a um treino de baixa intensidade revela adaptações na fibrose e função muscular ao longo do tempo(UFVJM, 2019) Morais, Andrea Ferreira Lemes de; Machado, Thaís Peixoto Gaiad; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Machado, Thaís Peixoto Gaiad; Santos, Ana Paula; Machado, Alex Sander DiasO objetivo do estudo foi investigar os efeitos de um protocolo de treinamento de baixa intensidade na fibrose muscular e na função do modelo mdx. Camundongos do modelo mdx, machos, com 8 semanas de idade (T0; n = 8) foram submetidos a um protocolo de oito semanas de treinamento em esteira horizontal (9m / min, 3x / semana, 30min / dia). Os camundongos foram alocados aleatoriamente no grupo Treinado (mdx-T, n = 8) e outros oito animais mdx foram sedentários (mdx-NT, n = 8). As medições funcionais in vivo de força e desempenho foram avaliadas ao longo do tempo do protocolo (T0, T4, T8). A análise do TGF-β1 e a histomorfometria da área das fibras de colágeno intramusculares utilizando vermelho picrossirius sob luz polarizada, foram realizadas no músculo tibial anterior (TA) e Soleus (SOL). Como resultado, houve diminuição de força após 4 semanas de treinamento (T4), que foi recuperada no T8 no mdx-T. A porcentagem de área de fibras de colágeno intramuscular diminuiu no músculo SOL de mdx-T em T4 quando comparado a T0 (p = 0,025) e TA de mdx-T teve uma área menor em T8 quando comparado a TA do grupo mdx- NT (p = 0,002). O TGF-β1 foi observado no sarcoplasma dos músculos TA e SOL do grupo mdx-NT, com alteração dependente da idade. O treinamento de baixa intensidade em esteira provocou adaptação da fibrose muscular distrófica e manteve a força de preensão do modelo mdx.Item Idade, frequentar creche e tempo de amamentação estão associados com habilidades funcionais e assistência do cuidador em crianças entre 6 e 18 meses: um estudo observacional transversal(UFVJM, 2019) Pereira, Daniel Gonçalves; Oliveira, Vinícius Cunha de; Morais, Rosane Luzia de Souza; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Oliveira, Vinícius Cunha de; Santos, Juliana Nunes; Tsopanoglou, Sabrina PinheiroIntrodução: É na infância que o indivíduo desenvolve um repertório de habilidades a fim de atender as demandas diárias ambientais e, neste processo de aquisição de habilidades funcionais durante a infância, destaca-se o papel do cuidador. É amplamente conhecido na literatura a importância de vários fatores que favorecerem o desenvolvimento infantil, entretanto, pouco se sabe quais são os fatores que explicam a aquisição de habilidades funcionais, bem como a necessidade de menor assistência, durante a infância. Objetivo: Investigar a associação de fatores ambientais e biológicos que consigam explicar as habilidades funcionais e assistência do cuidador em crianças entre 6 e 18 meses. Métodos: este foi um estudo transversal, observacional que avaliou 74 crianças com desenvolvimento típico de ambos os sexos, com idade entra 6 a 18 meses, residentes no município de Diamantina-MG e cadastradas na lista de espera do projeto de extensão “Nada Melhor: Estimulação Aquática para Bebês”. Traçou-se o perfil sociodemográfico por questionário próprio. A funcionalidade foi avaliada por meio do Inventário de Avaliação Pediátrica de Incapacidade (PEDI). Avaliou-se o ambiente pelo Affordances in the Home Environment Motor Development-infant scale (AHEMD-IS). Foram avaliadas os fatores ambientais e pessoais associados com as habilidades funcionais e de assistência do cuidador nas categorias de: autocuidado; função social; e mobilidade. Foram feitas análises de regressão linear multivariada. Resultados: A análise de regressão linear múltipla evidenciou que a variável “idade da criança” explicou 45% da habilidade funcional: autocuidado com os valores (β 0,68), (R2 0,45). A habilidade funcional de mobilidade foi explicada em 71% pelas variáveis “idade da criança” e “frequência à creche” (β 0,72), (β 0,33), (R2 0,71). A “idade da criança” e “tempo de amamentação” conseguiram explicar 69% das habilidades funcionais: de função social com os valores (β 0,80), (β 0,17), (R2 0,69). Em relação a assistência do cuidador de autocuidado, esta pode ser explicada em 31% pelas variáveis “idade da criança”, “frequência à creche” e número de irmãos” e seus respectivos valores (β 0,46), (β 0,20), (β -0,22), (R2 0,31). Já a assistência do cuidador de mobilidade foi explicada em 56% pelos fatores “idade da criança” e “frequência à creche” (β 0,62), (β 0,34), (R2 0,56). A assistência do cuidador de função social foi explicada em 33% pelas variáveis “idade da criança” e Ambiente de casa (AHEMD-IS)” (β 0,52), (β 0,24), (R2 0,33). Conclusão: Os fatores ambientais “frequência à creche” e “tempo de amamentação”, número de irmãos, oportunidade de estimulação no ambiente de casa, e o fator pessoal “idade” conseguiram explicar as habilidades funcionais e a assistindo do cuidador de criança entre 6 e 18 meses.Item Glittre ADL test como instrumento para avaliação funcional de indivíduos com doença renal crônica dialítica(UFVJM, 2019) Silva, Ana Caiane Rocha da; Figueiredo, Pedro Henrique Scheidt; Lima, Vanessa Pereira; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Figueiredo, Pedro Henrique Scheidt; Bastone, Alessandra de Carvalho; Borges, Grasiely FaccinIntrodução: Pacientes com doença renal crônica (DRC) dialítica apresentam alterações da estrutura e função muscular, com consequente comprometimento físico, o que coloca a avaliação funcional como um componente fundamental dos protocolos de avaliação nessa população. Os testes validados para avaliação desses indivíduos, em sua maioria, são destinados a avaliação de estruturas e funções corporais que, muitas vezes, não mimetizam as atividades de vida diária. O teste Glittre Activities Daily Living (Glittre ADL) emerge como uma alternativa mais representativa das atividades cotidianas, por integrar diversas habilidades motoras utilizadas nas tarefas diárias. Assim, poderia ser uma ferramenta útil para avaliação de pessoas com DRC dialítica. Objetivo: avaliar as respostas hemodinâmicas do Glittre ADL teste e sua associação com parâmetros funcionais em indivíduos com DRC em hemodiálise. Métodos: Trata-se de um estudo transversal analítico, onde pessoas em hemodiálise há mais de três meses foram avaliadas quanto a força de preensão palmar (FPP), força muscular respiratória, resistência e força dos membros inferiores, velocidade da marcha, Short Physical Performance Battery (SPPB), Glittre ADL, qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS) e perfil de atividade humana (PAH). As correlações foram avaliadas pelos coeficientes de Pearson ou Spearman e as comparações pelos testes-t student, Mann Withney ou ANOVA one way, conforme apropriado. Resultados: A amostra foi composta por 91 indivíduos (53,9% homens) com idade de 52,4 anos (IC95% 49,0 – 55,8). A frequência cardíaca e a pressão arterial sistólica aumentaram em 12,1 bpm (IC95% 10,1 – 14,1) e 18,9 mmHg (IC95% 16,0 – 21,7) após o teste Glittre ADL, respectivamente, com sensação de esforço de 2,9 (IC95% 2,2 – 3,5) pela escala modificada de Borg. Houve correlações moderadas do Glittre ADL com a força muscular inspiratória (r=-0,44) e expiratória (r=-0,44), FPP (r=-0,55), velocidade da marcha (r=0,66) e força e endurance dos membros inferiores (r=0,62 e -0,61, respectivamente). Forte correlação foi observada com o SPPB (r=-0,70). Fraca correção foi encontrada entre o Glittre ADL e domínios específicos e genéricos da QVRS, assim como com o PAH. Com exceção da FPP, os resultados do teste Glittre ADL diferenciaram os indivíduos com baixo e bom desempenho em todos os testes avaliados, assim como foi capaz de diferenciar os indivíduos inativos dos ativos pelo PAH (p<0,05). Conclusão: O Glittre ADL é um teste com nível de esforço moderado, associado a parâmetros funcionais e aspectos físicos relacionados à QVRS de pessoas em hemodiálise, sendo um método válido para avaliação funcional desses indivíduos.Item Adaptação transcultural e análise das medidas psicométricas da versão brasileira da escala de Charcot-Marie-Tooth (CMTPedS)(UFVJM, 2019) Cruz, Karoliny Lisandra Teixeira; Leite, Hércules Ribeiro; Camargos, Ana Cristina Resende; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Leite, Hércules Ribeiro; Machado, Thaís Peixoto Gaiad; Mendonça, Ayrles Silva Gonçalves BarbosaIntrodução: A doença de Charcot-Marie-Tooth (CMT) tem início nas primeiras décadas de vida e é caracterizada pelo acometimento sensorial, motor periférico, ocasionando deficiências na estrutura e função do corpo e limitações nas atividades e restrições na participação social. No Brasil, até o presente momento não há nenhum instrumento confiável para acompanhar a evolução da doença na prática clínica ou em pesquisas. Objetivo: adaptar para o português- Brasil a versão em inglês da escala Charcot-Marie-Tooth pediátrica (CMTPedS) e avaliar as propriedades de medidas psicométricas da versão brasileira da CMTPedS. Metodologia: Para a adaptação cultural da versão em inglês da CMTPedS, foram envolvidos quatro tradutores que realizaram duas traduções (do inglês para o português) e respectivas retrotraduções, que foram revisadas por um comitê multidisciplinar e uma avaliação subsequente da equivalência de significado entre as retrotraduções e o original (que envolveu 30 profissionais da área de saúde e 3 pesquisadores). A confiabilidade interavaliadores foi testada comparando- se as avaliações de dois avaliadores diferentes que realizaram o teste no mesmo dia. A confiabilidade foi avaliada por meio do coeficiente de correlação Intraclasse (CCI), correlação de Pearson, concordância por meio do teste Bland-Altman, consistência interna e a mínima mudança detectável. Foram avaliados 20 voluntários (13,9±3,4 anos) com diagnóstico de CMT (CMT1A, CMT2A e CMT). Resultados: A versão final da CMTPeds apresentou mais do 80% de compreensão pelos profissionais da área, sendo a tradução e adaptação consideradas adequadas, obtendo-se a versão final. As medidas psicométricas da versão brasileira da CMTPedS apresentaram excelente confiabilidade interavaliadores (ICC2,1=0,93, 95% CI=0,83-0,97), boa consistência interna (alfa de Cronbach’s = 0,85), alta correlação (r=0,98) e concordância (bias=0,15); e uma diferença mínima detectável de 16,6. Conclusão: A versão brasileira da escala CMTPedS mostrou ser consistente e confiável para a população pediátrica brasileira de CMT.Item Fatores psicossociais não afetam a incapacidade em pessoas com dor neuropática decorrente de paraplegia traumática aguda(UFVJM, 2019) Lopes, Filipe Gustavo; Alcântara, Marcus Alessandro de; Santos, Ana Paula; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Alcântara, Marcus Alessandro de; Machado, Thaís Peixoto Gaiad; Freitas, Giselle Lima deA lesão medular é causada pela interrupção, completa ou incompleta, das vias sensoriais e motoras do sistema nervoso central. A dor neuropática é uma das consequências mais incapacitantes associadas à lesão medular. Essa síndrome dolorosa é resultante de uma lesão ou disfunção do sistema somatossensorial, ocorrendo entre 40% a 70% dos casos de lesão medular. O modelo biopsicossocial de dor em pacientes crônicos tem sido usado como estrutura teórica para explicar a interferência da dor neuropática em pessoas com lesão medular, sendo o impacto funcional influenciado por variáveis físicas, cognitivas e psicossociais. Neste estudo, objetivou-se testar o modelo biopsicossocial de dor utilizado em pacientes crônicos em pacientes com dor neuropática decorrente de paraplegia traumática aguda, admitidos para reabilitação em um centro de referência em neurorreabilitação em Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil.