Treino de baixa intensidade retarda a deposição de fibras colágenas no músculo gastrocnêmio distrófico de modelo mdx

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2017

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UFVJM

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Introdução: A Distrofia Muscular de Duchenne (DMD) é marcada pela falta da distrofina, e sua ausência leva a alterações mecânicas da fibra muscular, resultando num processo de necrose muscular e alterações histológicas. O treinamento físico de baixa intensidade vem sendo empregado como forma de retardar a progressão da DMD, entretanto, ainda não se sabe os parâmetros benéficos ao músculo distrófico. Assim, objetivou-se elucidar os efeitos do exercício terapêutico de baixa intensidade em esteira no músculo esquelético distrófico do modelo mdx nos parâmetros morfológicos, na morfometria dos marcadores de lesão muscular, da fibrose musclar e na constituição da matriz extracelular pelos colágenos tipo I e III. Metodologia: Foram estudados três grupos: camundongos mdx exercício (mdxE), mdx sedentário (mdxC) e controle saudáveis (Cc) (n=8/grupo). O grupo mdxE foi estimulado a correr em esteira horizontal motorizada para ratos, em baixa intensidade, 9m/min por 30 minutos/dia, 3 vezes/semana, por 8 semanas. Após o protocolo de exercício foi realizada a eutanásia dos animais e coletado o músculo gastrocnêmio. Foi realizada a coloração Hematoxilina-Eosina para análise dos marcadores de lesão muscular: Núcleo Central e Diâmetro Mínimo de Feret; a reação de Picrossirius red para análise das fibras colágenas na fibrose muscular e a imuno-localização das fibras colágenas tipo I e III. Resultados: Foram observadas alterações histológicas distróficas características nos grupos mdxE e mdxC e feixes de fibras colágenas espessas no grupo mdxC. A imuno-histoquímica revelou presença de colágeno do tipo I principalmente no grupo mdxC. Não houve diferença significativa entre os grupos mdxE e mdxC para fibras com núcleo central e coeficiente de variação do Diâmetro mínimo de Feret. O grupo mdxE não apresentou diferença significativa em relação ao Cc para a porcentagem da área de fibras colágenas na fibrose muscular. Conclusões: O treino de baixa intensidade reduz a deposição de fibras colágenas na fibrose muscular, com fibras delgadas do colágeno tipo I e não altera os marcadores de lesão muscular.

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PINTO, Priscilla Avelino Ferreira. Treino de baixa intensidade retarda a deposição de fibras colágenas no músculo gastrocnêmio distrófico de modelo mdx. 2017. 57 p. Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós-Graduação em Reabilitação e Desempenho Funcional, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, Diamantina, 2017.

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