Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação

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A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - PRPPG/UFVJM - tem a finalidade de apreciar, coordenar, auxiliar, deliberar e homologar as atividades de Pesquisa, Pós-Graduação e inovação da Instituição. A PRPPG possui um orgão de deliberação denominado Conselho de Pesquisa e Pós-Graduação - CPPG. A "Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação" é constituída pela Diretoria de Pesquisa e pela Diretoria de Pós-Graduação no campus sede da UFVJM e pelas diretorias de Pesquisa e de Pós-Graduação dos campi fora de sede.

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    Tendência temporal do baixo peso ao nascer, no Brasil, entre 2001 a 2020
    (UFVJM, 2023) Guimarães Alves, Lidiane Angélica; Lessa, Angelina do Carmo; Freitas, Ronilson Ferreira; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Lessa, Angelina do Carmo; Freitas, Ronilson Ferreira; Teixeira, Romero Alves; Pinho, Lucinéia de; Cordeiro, Priscilla Mendes
    O peso do nascimento é o indicador mais importante para avaliar as condições de saúde e sobrevida do recém-nascido (RN). O recém-nascido com peso inferior a 2.500 gramas apresenta maior morbimortalidade, estando mais susceptível a infecções e desnutrição no primeiro ano de vida, além disso, problemas no desenvolvimento infantil e predisposição a doenças quando adulto. A etiologia do baixo peso ao nascer (BPN) é multifatorial, incluindo fatores como: idade, escolaridade materna e estado nutricional da gestante, paridade, tempo de gestação, tipo de parto e tabagismo. No Brasil, as maiores taxas de BPN estão concentradas nas regiões mais desenvolvidas. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar a tendência temporal do BPN no Brasil no período de 2001 a 2020. Trata-se de um estudo de séries temporais, realizado com dados do Sistema de Informação de Nascidos Vivos (SINASC) no período de 2001 a 2020. A população de estudo foi constituída por recém-nascidos com peso inferior a 2.500 gramas. Foram analisadas as variáveis, além do ano, idade materna, escolaridade materna, tipo de parto e idade gestacional. Para a análise da tendência de BPN, foi utilizado o modelo de Prais-Winsten e calculada a taxa de incremento anual (TIA) para analisar as variações temporais do baixo peso ao nascer. Foram incluídos no estudo 4.907.338 recém nascidos com peso inferior a 2.500 gramas. As proporções de BPN variaram de 7,95% a 8,58% ao longo da série, com tendência crescente e incremento anual de 0,3% (p<0,05). A proporção de BPN foi maior entre gestantes com < 8 anos de estudo, apresentando uma TIA de 0,9% (p<0,05). Em relação a idade materna, mães com idade superior a 35 anos, apresentaram uma proporção de BPN acima de 10% ao longo da série e com tendência estacionária (p<0,05). A proporção de BPN entre os partos cesáreos variou de 8,10% a 9,06% e com uma tendência crescente e taxa de incremento anual de 0,4% (p<0,05). Em relação, ao tempo de gestação a proporção de BPN reduziu de 60 a 39% entre gestações com menos de 37 semanas, apresentando redução anual de 1,1% (p<0,05). Isto permitiu identificar que ao longo dos 20 anos da série, o Brasil manteve uma alta proporção de BPN, sendo possível verificar a proporção do BPN em relação as variáveis, além de contribuir na análise mais ampla do BPN no Brasil e ajudar no fortalecimento às ações de vigilância de saúde materno-infantil, por meio de políticas públicas em saúde e ações intersetoriais, que contribuam para melhoria da qualidade de vida da gestante e assistência de pré-natal.
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    Fatores associados à presença de Candida spp. nas secreções oral e traqueobrônquica de pacientes internados em um centro de terapia intensiva adulto
    (UFVJM, 2023) Ferreira, Paulo Henrique da Cruz; Mendonça, Vanessa Amaral; Ramos, Cintia Lacerda; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)
    O Centro de Tratamento Intensivo (CTI) consiste na área de assistência hospitalar focado no atendimento de pacientes críticos que necessitam de suporte a vida, cuidados e monitoramentos constantes. Os avanços científicos e tecnológicos na área da saúde possibilitam maior sobrevida dos pacientes, ocasionando aumento da suscetibilidade às doenças oportunistas, como as infecções causadas por fungos, sendo a espécie de maior prevalência a C. Albicans. Objetivo: Verificar os fatores associados à presença de Candida spp. nas secreções oral e secreção traqueobrônquica de pacientes internados em um CTI adulto. Método: Estudo observacional, transversal analítico, com a participação de 135 pacientes do CTI geral da Santa Casa de Caridade de Diamantina, Minas Gerais. Foi realizada a caracterização dos participantes através do levantamento de variáveis do estudo. Após 48h de internação no CTI, procedeu-se as coletas das amostras biológicas da cavidade oral e da secreção traqueobrônquica, com posterior análises laboratoriais: isolamento, contagem e identificação das colônias pelo meio CHROMagar Candida. A análise estatística foi realizada no software SPSS e os dados foram apresentados segundo a estatística descritiva. As comparações entre a ausência e presença de Candida ssp. na amostra oral ou traqueal com as características dos pacientes foram realizadas por meio do teste t não pareado, teste de Mann-Whitney, teste exato de Fisher e/ou método de Bonferroni. As regressões logísticas univariada e multivariada foram realizadas para explorar os determinantes relacionados a presença de cândida na amostra oral. O nível de significância adotado foi de p < 0,05. Resultados: A espécie de Candida predominante na cavidade oral e na secreção traqueobrônquica foi a C. Albicans representeando 58% e 88,6% das amostras, respectivamente. Não houve diferença entre os grupos para nenhuma variável clínica avaliada durante a internação no CTI considerando presença ou ausência de Candida spp. A comparação dos grupos quanto à presença ou ausência de Candida spp., resultou em ausência de diferença das variáveis do estudo nas amostras traqueobrônquica e nas amostras simultâneas de oral e traqueobrônquica. Na amostra oral, encontramos diferença estatística entre os pacientes colonizados e não colonizados, sendo a presença de Candida spp. mais expressivas nas variáveis: idade (p<0,01), pessoas com 2 ou mais comorbidades (p<0,04), pacientes hipertensos (p<0,01) e com ICC (p<0,01). Por meio da análise de regressão logística multivariada, verificamos quais variáveis podiam influenciar na presença de Candida spp. na amostra oral sendo elas: idade (p= 0.02, OR=1.03), Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) (p=0.01, OR=2,89) e a Insuficiência Cardíaca Congestiva (ICC) (p=0.05, OR=2.49). Removendo a variável idade, a comorbidade HAS (p= 0.04, OR= 2.18) e a comorbidade de ICC (p= 0.04, OR=2.64) mantiveram a possibilidade aumentada em mais de 2x de ter Candida spp. na amostra oral. Conclusão: A presença da ICC influencia na colonização oral por Candida spp. em pacientes com estado de saúde crítico. O aumento da idade, o paciente apresentar 02 ou mais multicomorbidades, apresentar a comorbidade prévia da HAS também influenciam na colonização por Candida spp. na cavidade oral.
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    Conhecimento dos pacientes portadores de doença renal crônica terminal: fatores de risco, cuidados clínicos e complicações associadas
    (UFVJM, 2020) Corgozinho, Juliana Nunes Costa; Lucas, Thabata Coaglio; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Lucas, Thabata Coaglio; Gonçalves, Renata Patrícia Fonseca; Costa, Magnania Cristiane Pereira da
    Introdução: A incidência da doença renal crônica terminal no Brasil cresce de maneira a tornar-se um grave problema de saúde pública já que em seu estágio mais avançado é necessário o tratamento de substituição renal. A hemodiálise, apesar de garantir sobrevida e ser a terapia renal substitutíva mais indicada, envolve riscos e complicações que podem comprometer a qualidade de vida dos pacientes. Sendo assim, o conhecimento da doença, tratamento e cuidados com o acesso vascular, previne complicações e pode aumentar a qualidade de vida. Objetivo: Avaliar o conhecimento dos pacientes em hemodiálise quanto aos fatores de risco, cuidados clínicos e complicações associadas. Método: Estudo clínico randomizado, população de amostra aleatória dividida em grupo controle e experimental. Aplicou-se um questionário semi-estruturado com as seguintes variáveis: conhecimento sobre a doença, tratamento, intercorrências e cuidados realizados com o acesso vascular. Com o grupo experimental foi realizado uma ação educativa do tipo roda de conversa. O questionário foi reaplicado após dois meses, para os dois grupos. Os dados foram analisados por meio do software Stata, através dos testes estatísticos de McNemar, Teste T Student, Qui-Quadrado de Pearson, Exato de Fisher, Shapiro Wilk e a Correção de Bonferroni, com nível de significância de 5%. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa sob o número de parecer 3.445.924. Resultados: Neste estudo 55,44% eram homens, 42,57% na idade entre 40 a 59 anos, 70,29% com ensino fundamental, 77,22% estão aposentados, 92,07% apresentaram fatores de risco dentre eles 77,23% hipertensos e 26,73% diabéticos, 83,16% utilizavam como acesso vascular a fístula arteriovenosa. Quanto aos resultados dos exames observou-se que os pacientes apresentaram melhoras nos valore de qualidade da diálise (Kt/V) e do fósforo após a intervenção. O conhecimento dos pacientes sobre o funcionamento da hemodiálise, os cuidados com a fístula arteriovenosa e com o cateter venoso central também melhoraram após a intervenção. Na fase pós-intervenção, a frequência das intercorrências diminuiu de 86% para 78%. Através das observações dos profissionais encontrou-se diferença significativa (p<0,05) demonstrando melhorias nas atitudes do grupo experimental quanto as questões alimentares, ingesta de líquidos, cuidados com a fístula arteriovenosa e com o cateter venoso central após a intervenção. Conclusão: Os resultados mostraram que o conhecimento que o paciente tem sobre seu processo de saúde e doença relacionados a hemodiálise foi aprimorado após a ação educativa, tornando-os parte do processo de tratamento. Sendo ativos nos questionamentos aos profissionais quanto aos cuidados clínicos que se referia a fístula arteriovenosa e com o cateter venoso central após a intervenção. Contribuindo para que a equipe multiprofissional possa realizar ações educativas e terapêuticas promovendo a prevenção e o controle das complicações.
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    Fatores de risco para cárie dentária em primeiros molares permanentes: uma coorte prospectiva
    (UFVJM, 2019) Machado, Gabrielly Fernandes; Fernandes, Izabella Barbosa; Jorge, Maria Letícia Ramos; Marques, Leandro Silva; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Fernandes, Izabella Barbosa; Jorge, Joana Ramos; Ferreira, Fernanda de Morais
    Objetivo: Identificar fatores determinantes da cárie dentária em primeiros molares permanentes em crianças escolares. Metodologia: Esse estudo longitudinal foi realizado com 122 pares de mães e crianças da cidade de Diamantina, Minas Gerais, Brasil. Essas crianças participaram de um estudo transversal realizado no ano de 2013 quando tinham idade entre um e três anos (T1). Após três (T2) e seis anos (T3), essas crianças foram divididas em dois grupos de acordo com a presença (n=69) ou ausência (n=69) de cárie dentária no T1 e foram reavaliadas. A coleta de dados nos três momentos envolveu a aplicação de um questionário que abordava aspectos relativos a fatores socioeconômicos, demográficos, características da criança e hábitos e sintomatologia. Além disso, foi realizado exame clínico bucal para verificar a presença de placa visível ou de cárie dentária de acordo com os critérios do Sistema Internacional de Avaliação e Detecção de Cárie Dentária (ICDAS-II). O desfecho avaliado em T3 foi a presença de cárie dentária nos primeiros molares permanentes. A análise dos dados foi realizada através do programa Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) para Windows, versão 22.0 e incluiu a descrição de frequência das variáveis e regressão de Poisson hierárquica. Resultados: A incidência de cárie dentária no primeiro molar permanente foi de 70,5%, 68% das lesões estavam ativas. Na análise ajustada, mantiveram-se associados significativamente à incidência de cárie dentária em primeiros molares permanentes, a presença de cárie em T1 (RR=1,41; IC 95%=1,08-1,84) e as mudanças de T1 para T2: na presença de dor de dente (Não relata mais dor: RR=0,52; IC 95%=0,28-0,96 / Sempre relatou dor: RR=1,44; IC 95%=1,09-1,91), no número de dependentes da renda (RR=1,66; IC 95%=1,17-2,35) e na frequência de escovação (RR=1,77; IC 95%=1,27-2,46). Dentre os fatores avaliados de T2 para T3, a mudança na frequência de escovação (RR= 1,32; IC 95%= 1,05-1,65) e a presença de cárie no T2 (RR= 1,58; IC 95%=1,12-2,22) foram determinantes da incidência de cárie em primeiros molares permanentes. Conclusão: Apresentaram maior risco de incidência de cárie em primeiros molares permanentes, crianças que possuíam cárie em T1 ou em T2, que relataram dor em T1 e continuavam com dor em T2, que permaneciam com o número de dependentes da renda alto de T1 para T2 e com baixa frequência de escovação de T1 para T2 e de T2 para T3. Crianças que relatavam dor em T1, mas deixaram de relatar em T2, apresentaram menor risco de incidência de cárie em primeiros molares permanentes.
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    Prevalência e fatores de risco associados à Hipertensão Arterial Sistêmica na zona urbana de Diamantina, MG
    (UFVJM, 2015) Ferreira, Paola Aparecida Alves; Oliveira, Leida Calegário de; Santos, Delba Fonseca dos; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Oliveira, Leida Calegário de; Reis, Angélica Pataro; Bodevan, Emerson Cotta; Ferreira, Vanessa Alves
    As Doenças Crônicas Não Transmissíveis ameaçam a qualidade de vida de milhares de indivíduos, apresentando impacto econômico principalmente para os países de baixa renda. A Hipertensão Arterial Sistêmica é uma Doença Crônica Não Transmissível de grande magnitude e um problema grave de saúde pública mundial. É uma doença silenciosa, responsável por grandes índices de morbidade e mortalidade e parte da população desconhece o diagnóstico, não procurando tratamento adequado. Se não tratada adequadamente, predispõe a outras doenças e complicações. O presente estudo teve como objetivo identificar a prevalência da Hipertensão Arterial Sistêmica e os fatores associados em indivíduos adultos na zona urbana de Diamantina, Minas Gerais. O trabalho foi desenvolvido nas oito Estratégias de Saúde da Família da zona urbana do município, com uma amostra de 571 indivíduos selecionados aleatoriamente, considerando a proporção de moradores por bairro em relação ao total de habitantes do município. Utilizou-se como instrumento de coleta de dados, questionário padronizado da pesquisa Vigitel (2011) (BRASIL, 2011a) com adaptações, constituído por 40 questões referentes a fatores de risco para Hipertensão Arterial Sistêmica, incluindo aferição do peso, da altura e da pressão arterial. Ao analisar os dados, observou-se que houve diferença significativa entre variáveis estudadas e a prevalência da Hipertensão: características sociodemográficas, alimentares, das práticas de atividades físicas, do consumo de bebida alcoólica e tabaco, da autoavaliação do estado de saúde, do tempo em que a pressão foi aferida, e o estresse. Quanto a ser fumante passivo e quanto ao histórico familiar, o Teste de Qui-quadrado de Pearson não mostrou diferença significativa em relação à prevalência de hipertensão. Observa-se que parcela significativa dos indivíduos hipertensos não estão aderindo ao tratamento. A prevalência de hipertensão na população estudada foi de 9,6%, entretanto o número de indivíduos que apresentava pressão arterial limítrofe ou aumentada no momento da entrevista foi bem superior. A hipertensão foi mais prevalente entre as mulheres mais idosas, com menor escolaridade e negras. A população precisa se inteirar da condição da própria saúde para facilitar a prevenção e o tratamento.
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    Incidência de cárie dentária severa em pré-escolares e fatores de risco maternos: uma coorte prospectiva de três anos
    (UFVJM, 2017) Gomes, Rafaela Lopes; Ramos-Jorge, Joana; Ramos-Jorge, Maria Letícia; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Ramos-Jorge, Maria Letícia; Martins Júnior, Paulo Antônio; Andrade, Raquel Gonçalves Vieira de
    Objetivo: Avaliar a associação entre fatores de risco maternos e a incidência de lesão severa de cárie dentária em crianças pré-escolares. Metodologia: O estudo foi realizado com 158 pares de mães e crianças de um a três anos de idade que participaram de um estudo transversal realizado no ano de 2014 na cidade de Diamantina, MG. Após três anos, as crianças foram divididas em dois grupos de acordo com a exposição e reexaminadas para verificar novos casos de lesões severas de cárie dentária. O grupo exposição foi composto por crianças filhas de mães com cárie dentária não tratada no primeiro exame (n=79) e as crianças filhas de mães livres de cárie ou com cárie tratada no primeiro exame formaram o grupo não exposto (n=79). A análise dos dados foi realizada utilizando-se o programa Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) para Windows, versão 22.0 e incluiu a descrição de frequência das variáveis, teste qui-quadrado de Pearson e regressão de Poisson (análise hierárquica). Resultados: Cento e quarenta crianças e suas mães completaram o estudo. A análise de regressão de Poisson não ajustada mostrou que escolaridade materna (p=0,002), renda mensal familiar (p=0,022), placa visível na mãe (p<0,001), idade da criança aos dois (p=0,009) e aos três anos (p=0,032), placa visível na criança (p=0,001), atividade de cárie na criança (p<0,001), presença de cárie dentária no baseline (p<0,001), cárie cavitada no baseline (p<0,001) e a não adesão ao tratamento (p<0,001) foram fatores de risco para o desenvolvimento de novas lesões de cárie dentária severa. No modelo final, escolaridade materna (RR = 2,02; IC95%: 1,06-3,88; p= 0,034), placa visível na mãe (RR = 1,84; IC95%: 1,22-2,76; p = 0,004) e cárie cavitada da criança no baseline (RR = 2,26; IC95%: 1,52-3,37; p<0,001) permaneceram como fatores de risco para incidência de lesões severas de cárie dentária. Conclusão: Escolaridade materna menor do que nove anos de estudo, placa visível na mãe e lesão cavitada de cárie dentária na primeira infância foram fatores de risco para incidência de cárie severa após três anos de acompanhamento.