Prevalência e fatores de risco associados à Hipertensão Arterial Sistêmica na zona urbana de Diamantina, MG
Date
2015
Authors
Journal Title
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Publisher
UFVJM
Abstract
As Doenças Crônicas Não Transmissíveis ameaçam a qualidade de vida de
milhares de indivíduos, apresentando impacto econômico principalmente para os países
de baixa renda. A Hipertensão Arterial Sistêmica é uma Doença Crônica Não
Transmissível de grande magnitude e um problema grave de saúde pública mundial. É
uma doença silenciosa, responsável por grandes índices de morbidade e mortalidade e
parte da população desconhece o diagnóstico, não procurando tratamento adequado. Se
não tratada adequadamente, predispõe a outras doenças e complicações. O presente
estudo teve como objetivo identificar a prevalência da Hipertensão Arterial Sistêmica e
os fatores associados em indivíduos adultos na zona urbana de Diamantina, Minas
Gerais. O trabalho foi desenvolvido nas oito Estratégias de Saúde da Família da zona
urbana do município, com uma amostra de 571 indivíduos selecionados aleatoriamente,
considerando a proporção de moradores por bairro em relação ao total de habitantes do
município. Utilizou-se como instrumento de coleta de dados, questionário padronizado
da pesquisa Vigitel (2011) (BRASIL, 2011a) com adaptações, constituído por 40
questões referentes a fatores de risco para Hipertensão Arterial Sistêmica, incluindo
aferição do peso, da altura e da pressão arterial. Ao analisar os dados, observou-se que
houve diferença significativa entre variáveis estudadas e a prevalência da Hipertensão:
características sociodemográficas, alimentares, das práticas de atividades físicas, do
consumo de bebida alcoólica e tabaco, da autoavaliação do estado de saúde, do tempo
em que a pressão foi aferida, e o estresse. Quanto a ser fumante passivo e quanto ao
histórico familiar, o Teste de Qui-quadrado de Pearson não mostrou diferença
significativa em relação à prevalência de hipertensão. Observa-se que parcela
significativa dos indivíduos hipertensos não estão aderindo ao tratamento. A prevalência
de hipertensão na população estudada foi de 9,6%, entretanto o número de indivíduos
que apresentava pressão arterial limítrofe ou aumentada no momento da entrevista foi
bem superior. A hipertensão foi mais prevalente entre as mulheres mais idosas, com
menor escolaridade e negras. A população precisa se inteirar da condição da própria
saúde para facilitar a prevenção e o tratamento.
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Citation
FERREIRA, Paola Aparecida Alves. Prevalência e fatores de risco associados à Hipertensão Arterial Sistêmica na zona urbana de Diamantina, MG. 2015. 110 p. Dissertação (Mestrado Profissional) – Programa de Pós-Graduação em Saúde, Sociedade e Ambiente, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, Diamantina, 2015.