PPGZOO - Mestrado em Zootecnia (Dissertações)

Permanent URI for this collectionhttps://repositorio.ufvjm.edu.br/collections/ef8f507f-9124-4005-b152-61e6207ecb77

Browse

Search Results

Now showing 1 - 2 of 2
  • Thumbnail Image
    Item
    Uso do farelo de crambe na alimentação de frangos de corte
    (UFVJM, 2015) Vieira, Dayane Josiane; Pinheiro, Sandra Regina Freitas; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Pinheiro, Sandra Regina Freitas
    Dois experimentos foram conduzidos com o objetivo de avaliar nutricionalmente o farelo de crambe em rações para frangos de corte. O primeiro experimento foi realizado para avaliar o coeficiente de digestibilidade aparente (CDA) da matéria seca (MS), da proteína bruta (PB), da matéria mineral (MM), o coeficiente de metabolização aparente da energia bruta (CMAEB), a energia metabolizável aparente (EMA) e a energia metabolizável aparente corrigida para o balanço de nitrogênio (EMAn) do farelo de crambe para frangos de corte, empregando-se o método de coleta total de excretas. Para o primeiro experimento foram utilizados 140 pintos de corte da linhagem Cobb 500 em crescimento de 14 a 24 dias de idade, alimentados com duas rações, sendo T1= referência (RR) e T2= uma ração teste (RT), que consiste em 80% (RR) + 20% (inclusão do farelo de crambe), com sete repetições e 10 aves por unidade experimental. No segundo experimento foi avaliado o desempenho dos frangos nas fases inicial (8 a 21 dias) e final (22 a 42 dias), o rendimento de carcaça e cortes e a análise econômica da substituição de parte da proteína bruta total da ração pela proteína bruta do farelo de crambe. As aves foram distribuídas em delineamento inteiramente ao acaso, com cinco tratamentos, seis repetições de 21 aves por unidade experimental. Os níveis de substituição de parte da proteína bruta total da ração pela proteína bruta do farelo de crambe avaliados foram: 0, 3, 6, 9 e 12%. Avaliou-se o consumo de ração, o ganho de peso, a conversão alimentar, peso e rendimento de carcaça e de cortes nobres (peito, coxa e sobrecoxa). O farelo de crambe apresentou 2262,03 kcal/kg de EMA e 2262,19 kcal/kg de EMAn. Os valores de coeficientes de digestibilidade foram: CDAMS 69,14%, CDAPB 60,38%, CDAMM 58,86% e o CMAEB foi de 53,51% na MS do alimento. Observou-se que a proteína bruta do farelo de crambe pode substituir em até 12% de parte da proteína bruta total da ração, em ambas as fases, por não acarretar em baixo desempenho e rendimento de carcaça e de cortes. Pela análise econômica é viável a substituição de parte da proteína da ração em até 6% pela proteína do farelo de crambe.
  • Thumbnail Image
    Item
    Farelo de crambe na alimentação de bovinos leiteiros
    (UFVJM, 2013) Herculano, Bruna Nogueira; Castro, Gustavo Henrique de Frias; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Mourthé, Mário Henrique França; Rodriguez, Norberto Mario; Santos, Roseli Aparecida dos
    Foram analisados o consumo, a digestibilidade, os hormônios tireoidianos e as enzimas hepáticas, com o objetivo de avaliar os possíveis efeitos da substituição do farelo de soja (FS) pelo farelo de crambe (FC) (Crambe Abyssinica), em dietas para bovinos leiteiros. Foram utilizados quatro bovinos Holandês x Zebu castrados, com peso médio de 664 kg. A dieta foi formulada segundo o NRC (2001), atendendo a relação volumoso: concentrado 60:40 na matéria seca (MS), tendo a silagem de milho e o feno de tifton com o volumoso em todas as dietas, em proporções médias fixas de 33% e 67% na MS, respectivamente. Os animais receberam quatro dietas contendo 0%, 2,8%, 6,4% e 11,0% de FC na MS da dieta, o qual representava substituição do FS em 0%, 33%, 66% e 99% por FC na MS da dieta. Não foram observados efeitos (p>0,05) dos níveis de substituição para os consumos de matéria seca,matéria orgânica, fibra em detergente neutro corrigido para cinzas e proteína, fibra em detergente ácido, carboidratos não fibrosos, proteína bruta, extrato etéreo e nutrientes digestíveis totais quando expressos em %PV, observando-se médias de 2,50%, 2,22%, 1,14%, 0,52%, 0,66%, 0,34%, 0,07% e 1,21%, respectivamente.As digestibilidades aparentes totais da fibra em detergente neutro, fibra em detergente ácido, carboidratos não fibrosos, proteína bruta e extrato etéreo também não foram influenciadas pelos níveis crescentes do FC, apresentando valores médios de 41,59%, 32,55%, 73,85%, 63,65%, respectivamente. Entretanto, a digestibilidade da matéria seca e matéria orgânica, reduziram-se, significativamente (p<0,05), com o aumento da inclusão do FC nas dietas. Não houve diferença (P>0,05) na avaliação das atividades séricas enzimáticas em nenhum dos tratamentos analisados, sendo os valores médios de GGT de 39,03UI/L., AST de 68,34UI/L., e ALT de 24.781UI/L.A inclusão do FC também não ocasionou diferenças significativas (P>0,05) para os níveis de T4 livre 1,27 uUI/mL. Para os teores de TSH, houve maior frequência de resultados para valores inferiores a 0,008 uUI/mL. O FC não afeta o consumo e os parâmetros sanguíneos dos bovinos, todavia exerce efeito negativo na digestibilidade da matéria seca e da matéria orgânica.