PPGZOO - Mestrado em Zootecnia (Dissertações)
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Item Fontes lipídicas na alimentação de coelhos(UFVJM, 2023) Almeida, Alexander Alexandre de; Fonseca, Leonardo da Silva; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Fonseca, Leonardo da Silva; Oliveira, Euclides Reuter de; Naves, Luciana de Paula; Magalhães, Ana Fabrícia BragaEste trabalho foi dividido em dois capítulos, o capítulo I é referente a um artigo de revisão elucidando a utilização de lipídios na dieta de coelhos e o capítulo II é referente a pesquisa de campo avaliando o efeito da inclusão de diferentes fontes lipídicas na dieta de coelhos. Capítulo I: A revisão foi realizada por meio do levantamento de artigos nas bases bibliográficas: Web of Science e Periódicos Capes, utilizando termos de buscas no plural, em inglês e em português, como: “lipids ou lipideos” AND “rabbits ou coelhos” AND “"nutrition ou nutrição". Selecionou-se 48 artigos relevantes, atendo os critérios de disponibilidade de artigo completo, presença de palavra-chave, utilização de lipídeos na nutrição animal e sobre lipídeos, para exploração na revisão. O enriquecimento de dietas por meio da adição de lipídios é recomendado na nutrição de coelhos, proporcionando, redução de custos na alimentação, melhoria na palatabilidade, e maior qualidade do produto final. Capítulo II: avaliou-se o efeito de diferentes fontes lipídicas na dieta de coelhos sobre o desempenho, digestibilidade dos nutrientes, rendimento de carcaça, parâmetros fisiológicos e bioquímicos do sangue e qualidade de carne. Utilizou-se 80 coelhos machos e fêmeas da raça Nova Zelândia com 35 dias distribuídos em um delineamento inteiramente casualizado, com cinco tratamentos, dezesseis repetições, sendo um animal em cada parcela experimental. As rações experimentais foram: ração comercial (RC) + 0, 60 g/kg de óleo de soja; RC + 0,60 g/kg de óleo de milho, RC + 0,60 g/kg de óleo de canola e RC + 0,60 g/kg de óleo de girassol e RC sem a suplementação de óleo. Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey ao nível de 5% de significância. O consumo de ração foi menor com a utilização das fontes lipídicas. óleo de canola apresentou os maiores coeficientes de digestibilidade para a matéria seca (MS), proteína bruta (PB), matéria mineral (MM) e fibra bruta (FB). Para a digestibilidade do cecotrófos a fonte lipídica de óleo de canola propiciou maior digestibilidade de MS, PB e MM. O rendimento de carcaça foi significativo, com maior deposição da gordura abdominal e peso do membro traseiro com óleo de canola. Para as vísceras não comestíveis o comprimento do intestino foi significativo para o tratamento com óleo de milho. Os parâmetros de qualidade da carne foram significativos apenas para a perda de peso por cocção para a fonte lipídica de óleo de milho. Para o perfil bioquímico do sangue os valores de aspartato aminotransferase foram significantes, dentro dos valores de referência 13,0 a 184 U/L. Os níveis de glicose foram afetados pela adição de lipídios, com maior resultado para o óleo de canola. A suplementação de óleo de milho e canola na dieta de coelhos de corte pode ser utilizada ao nível de 60 g/kg de ração, propiciando aumento da eficiência digestiva e desempenho, não prejudicando os parâmetros fisiológicos e bioquímicos avaliados.Item Uso de probiótico sobre a energia e digestibilidade de nutrientes em rações para suínos(UFVJM, 2014) Souza, Gabrielle Silva; Saraiva, Alysson; Hannas, Melissa Izabel; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Saraiva, Alysson; Hannas, Melissa Izabel; Moreira, JoerleyPara avaliar os efeitos do uso de probióticos sobre a metabolizabilidade da energia e digestibilidade de nutrientes em rações para suínos, realizou-se um experimento com 32 suínos, machos castrados, com peso de 31,2±4,7Kg, distribuídos em delineamento experimental em blocos casualizados, em arranjo fatorial 2x2, sendo dois níveis de energia metabolizável (3200 e 3300 kcal/kg de energia metabolizável), com ou sem adição de probiótico, em 4 tratamentos e 8 repetições com um animal por unidade experimental. Os tratamentos foram assim constituídos: T1 - ração com 3200 kcal/kg de EM (3200 EM), T2 -ração T1 + 400 g/tonelada de probiótico (3200 EM+P), T3 - ração com 3300 kcal/kg de EM (3300 EM) e T4 - ração T3 + 400 g/tonelada de probiótico (3300 EM+P) e o período experimental foram de 10 dias, sendo 5 dias para adaptação dos suínos às gaiolas e 5 dias para coleta de fezes e urina. Foram determinados os valores digestíveis da energia (ED), energia metabolizável (EM), energia metabolizável corrigida para balanço de nitrogênio (EMn), proteína bruta (PB), extrato etéreo (EED), fibra bruta (FD), fibra em detergente neutro (FDND) e fibra em detergente ácido (FDAD), matéria mineral (MMD), cálcio (CaD) e fósforo (PPD) das rações, para cálculo dos coeficientes de metabolizabilidade e digestibilidade da energia e dos nutrientes. Maiores valores (P<0,05) de ED, EM e EMn, FDAD, EED e coeficiente de digestibilidade de extrato etéreo foram determinados na ração contendo 3300 EM+P. Não houve diferença (P>0,05) entre as rações em relação aos coeficientes de digestibilidade e metabolizabilidade de energia, assim como para os valores de MMD, CaD, PPD, PD, FD e FDND. A inclusão de probiótico nas rações proporcionou incremento na energia das rações, devido à melhoria na digestibilidade da FDA e EE.Item Complexo enzimático SSF (solid state fermentation) em dietas à base de milho e farelo de soja para frangos de corte(UFVJM, 2013) Vaz, Diêgo Pereira; Moreira, Joerley; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Melo, Thiago Vasconcelos; Lima, Heder José D'Ávila; Moura, Guilherme de SouzaA inclusão de enzimas na alimentação de frangos de corte tem sido relatada como forma de melhorar a digestibilidade dos nutrientes da dieta e o desempenho das aves. Dois experimentos foram conduzidos com o objetivo de avaliar o efeito da inclusão de diferentes níveis de um complexo enzimático composto por fitase, protease, xilanase, ß-glucanase, celulase, amilase e pectinase, em dietas à base de milho e farelo de soja, sobre os parâmetros de produção de frangos de corte e metabolizabilidade dos nutrientes. Foram utilizados 800 aves, de um dia de idade, da linhagem cobb 500, distribuídas segundo um delineamento inteiramente casualizado, com cinco níveis de inclusão de complexo enzimático (0; 0,100; 0,200; 0,300 e 0,400 kg/ton), com seis repetições de 20 aves cada, no experimento de produção, e quatro repetições de 10 cada ave, no experimento de metabolismo. No experimento de produção, foram avaliados até os 42 dias de idade das aves o ganho em peso, o consumo de ração, a conversão alimentar, os pesos dos órgãos digestivos (proventrículo, moela, pâncreas e fígado), o pH e comprimento intestinal (duodeno, jejuno, íleo e ceco) e a umidade da cama aos 21 e 42 dias. Não foram observados efeitos significativos (P>0,05) da inclusão dos diferentes níveis do complexo enzimático nos parâmetros de desempenho, pH e comprimento intestinal, pesos dos órgãos digestivos e na umidade da cama. No experimento de metabolismo realizado de 15 a 25 dias, foram determinados o coeficientes de metabolizabilidade da matéria seca, da proteína bruta, extrato etéreo, cálcio e fósforo, e foi calculada a retenção de nitrogênio, cálcio e fósforo. O coeficiente de metabolizabilidade do extrato étereo foi influenciado de forma quadrática e linear decrescente (P<0,01), a maior metabolizabilidade do extrato etéreo foi sem suplementação enzimática. O coeficiente de metabolizabilidade do cálcio e do fósforo foram influenciados de forma quadrática e linear crescente (P<0,01), resultando no aumento da retenção de cálcio em 21,39% e de fósforo em 9,56%, reduzindo a excreção de fósforo para o ambiente pelas aves. A inclusão de níveis crescentes de complexo enzimático promove uma maior retenção de cálcio e fósforo pelos frangos de corte, porém, não suficientes para influenciar a produção das aves.