PPGAP - Mestrado Administração Pública (Dissertações)

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    Teoria dos ciclos políticos: análise do comportamento dos gastos públicos nas eleições municipais no Território do Vale do Mucuri entre os anos 2009 a 2015
    (UFVJM, 2022) Brito, Tarcirlei Mariniello de; Ferreira, Anelisa de Carvalho; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)
    O presente trabalho apresenta como objetivo analisar, a partir de um estudo empírico, a suposta ocorrência de ciclos políticos oportunistas nas eleições municipais do Vale do Mucuri entre os anos 2009 a 2015. Nesse compasso, onde foi verificado indícios de ciclos políticos oportunistas, o estudo se propôs a investigar se existem tendências a políticas expansionistas ou contracionistas de investimentos em saúde/saneamento, educação/cultura e arrecadação tributária municipal por conta dos ciclos políticos, além de verificar quanto a existência de possíveis influências dos ciclos políticos oportunistas nas oscilações dos gastos públicos nos municípios que compõem o Vale do Mucuri. Para tanto, o trabalho utilizou-se de uma abordagem dedutiva, quantitativa, sendo um estudo longitudinal. Quanto as características a pesquisa é descritiva e causal, e quanto aos procedimentos é bibliográfica e documental. Após a coleta de dados, procedeu-se a análise econométrica por meio de uma regressão logística, chegando à conclusão de que somente os indícios de ciclos políticos não bastam para explicar o resultado das eleições no período em questão e nas cidades que compuseram a amostra. Outros fatores influenciam o êxito da reeleição ou sucessão, ou seja, não basta aumentar os gastos em saúde e educação e reduzir a cobrança de impostos no ano da eleição para garantir a reeleição/sucessão, pois municípios onde os gestores não manipularam essas variáveis tiveram vitórias no processo eleitoral, como demonstrado ao longo da discussão dos resultados da análise econométrica.
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    Análise dos gastos públicos no combate à COVID-19 nos estados da união e nas meso e microrregiões de Minas Gerais
    (UFVJM, 2022) Rodrigues, Samuel Pereira; Souza, Marcio Coutinho de; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)
    Esta dissertação teve como objetivo investigar a relação dos gastos públicos no combate à Covid-19 com o número de contaminados e de óbitos nos Estados brasileiros dando ênfase nos municípios que compõem as mesorregiões de Minas Gerais, no período de 2020 e 2021.Inicialmente, foi contextualizado sobre a saúde pública no Brasil e a pandemia de Covid19. Posteriormente, discorreu-se sobre finanças, gastos públicos e gastos públicos na saúde. Para atender aos objetivos propostos nessa dissertação foram utilizadas, primeiramente a pesquisa bibliográfica e descritiva. Em relação ao objeto de estudo, o mesmo foi selecionado por meio de amostragem não-probabilística e os dados foram analisados de forma qualitativa e quantitativa. Para essa análise foram coletados entre 2020 e 2021, no Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Portal da Transparência municipal e site da Secretaria de Estado e Saúde de Minas Gerais. A partir dos dados encontrados foram desenvolvidos dashboards dos Estados e mesorregiões de Minas Gerais e posteriormente, comparado os percentuais dos dados municipais com os estaduais quando detectada similaridade ou discrepância. Nas análises de dados referentes aos Estados, entre outros aspectos foi identificado que: a população dos Estados mais populosos quando somada representam cerca de 112 milhões de habitantes, ou seja, 52% da população do país e um gasto de aproximadamente R$ 5.937 bilhões, o que representa aproximadamente 42% do gasto total; A diferença entre o Estado mais populoso (São Paulo: 46.649.132 habitantes) e menos populoso (Roraima: 652.713 habitantes) é de 7.147%. Em termos de recursos gastos, a diferença é de 2.251%, com São Paulo tendo um gasto de R$ 2.813.796.772,13 e Roraima R$ 125.000.465,06. Os Estados com maior número de contaminados tendem a ter menores gastos per capita ainda que tenham investidos uma quantidade grande de recursos. Em contrapartida, Estados com uma quantidade menor de indivíduos contaminados tendem a ter um maior gasto per capita por contaminado. Nas análises de dados referentes aos municípios, entre outros aspectos foi identificado que: a população dos municípios mais populosos quando somada representam cerca de 4.535.525 habitantes, ou seja, 56% da população dos municípios analisados e um gasto de aproximadamente R$ 847.771.602,00 milhões, o que representa aproximadamente 51% do gasto total. Esse percentual se aproxima com a análise dos Estados (46% e 52%); a diferença entre o município mais populoso (Belo Horizonte:2.512.564 habitantes) e menos populoso (Andrelândia – 12.224 habitantes) é de 20.554%. Em termos de recursos gastos, a diferença é de 43.356%, com Belo Horizonte tendo um gasto de R$ 456.397.903,81 e Andrelândia de R$ 1.052.681,10. Houve um aumento dos gastos públicos bem superior, quando comparado com a população, no caso dos municípios. Em contrapartida, nos Estados não encontramos o mesmo resultado, onde se teve um aumento da população que não foi acompanhado pelo aumento proporcional dos gastos públicos; os municípios com maior número de contaminados tendem a ter menores gastos per capita ainda que tenham investidos uma quantidade grande de recursos. Em contrapartida, municípios com uma quantidade menor de indivíduos contaminados tendem a ter um maior gasto per capita por contaminado.