PPGCF - Mestrado em Ciência Florestal (Dissertações)

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    Estimativa do volume de pilhas de carvão utilizando uma aeronave remotamente pilotada (RPA)
    (UFVJM, 2020) Carvalho, Luiza Marina Esteves de; Gorgens, Eric Bastos; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Gorgens, Eric Bastos; Umbelino, Glauco José de Matos; Silva, Emanuel Araújo; Marangon, Gabriel Paes
    Um desafio presente nas empresas produtoras de carvão vegetal é a quantificação e controle do volume de carvão em pátio nas unidade de produção. No processo mecanizado, a produção do carvão vegetal é feita em forno retangular de alvenaria, que após a pirólise é aberto e descarregado. As pilhas de carvão permanecem estocadas no pátio resfriando até o momento em que serão carregadas e transportadas para as siderúrgicas. O objetivo desse trabalho é propor uma metodologia para mensuração do volume de pilhas de carvão, a partir da estereoscopia digital utilizando aerofotogrametria e aeronave remotamente pilotada em alternativa ao tradicional estimativa baseada em levantamento GNSS/RTK (tradicional). No mesmo dia foi realizado levantamento com GNSS/RTK e coleta de imagens aéreas com uma Aeronave Remotamente Pilotada (RPA). Foram considerados duas parametrizações no processamento estereoscópico com pontos de controle: acurácia muito baixa no alinhamento das imagens, qualidade muito baixa na criação da nuvem densa, qualidade e contagem das faces muito baixa na criação da malha tridimensional (M1); e acurácia alta no alinhamento das imagens, qualidade alta na criação da nuvem densa, qualidade e contagem das faces alta na criação da malha tridimensional (M2). A partir do ortomosaico foram estimadas o volume das pilhas. Os métodos de estimativa foram comparados pelo teste de hipótese F-Graybill. O RTK e M1 foram estatisticamente iguais, apresentando uma diferença de 6,54%; e os valores de RTK e M2 foram estatisticamente diferentes, apresentando uma diferença de 7,89%. O processamento M1 resultou em valores similares processamento tradicional baseado em RTK; ganhos na estimativa volumétrica podem ser auferidos com o processamento M2, porém com maior tempo de processamento. Conclui-se que o processamento RTK pode ser substituído sem perda de informação pelo método de estimativa baseado em RPA.
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    Resistência de genótipos de eucalipto a Thyrinteina arnobia e Thaumastocoris peregrinus
    (UFVJM, 2018) Amaral Filho, Marcelino Antônio do; Assis Júnior, Sebastião Lourenço de; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Assis Júnior, Sebastião Lourenço de; Laia, Marcelo Luiz de; Alves, Pedro Guilherme Lemes
    Esta pesquisa se propôs a avaliar genótipos de Eucalyptus sp. e Corymbia sp. quanto ao grau de resistência à T. arnobia e T. peregrinus, de maneira a compor a base estratégica do manejo integrado destas pragas em plantios dos materiais genéticos avaliados. Desta forma, o presente trabalho é composto por dois artigos científicos. No primeiro artigo, formatado segundo as normas do periódico Revista Árvore (Brazilian Journal of Forest Science), foram abordadas as hipóteses de preferência alimentar de T. arnobia por híbridos de eucalipto e de tolerância destes ao ataque da praga. No segundo artigo, formatado de acordo com as normas para publicação no periódico Revista Floresta e Ambiente (Floram), abordou-se a atratividade de genótipos de Eucalyptus sp. e Corymbia sp. sobre T. peregrinus, bem como a preferência por oviposição, a atividade alimentar da praga e a influência da fitofagia deste inseto sobre parâmetros ecofisiológicos dos vegetais.
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    Controle biológico de Thaumastocoris peregrinus (Hemiptera: Thaumastocoridae) com fungos entomopatogênicos de Beauveria bassiana, Metarhizium anisopliae e Isaria sp
    (UFVJM, 2016) Evangelista, Thatiane Aparecida; Laia, Marcelo Luiz de; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Laia, Marcelo Luiz de; Silva, Aderlan Gomes da; Bianche, Juliana Jerásio; Assis Junior, Sebastião Lourenço de
    Thaumastocoris peregrinus foi detectado no Brasil em 2008 e se disseminou pelos plantios florestais brasileiros de tal forma que, rapidamente, atingiu o nível de dano econômico e causou muitos prejuízos aos produtores. Por não haver nenhum método de controle definido, utilizaram-se de pulverizações com inseticidas químicos para o controle desse inseto. No entanto, devido ao processo de certificação florestal, esse método de controle foi rapidamente proibido. Assim, o controle biológico tem sido apontado como o mais adequado ao controle até que se consiga genótipos resistentes. O uso de fungos entomopatogênicos é apontado como uma das melhores maneiras de controle do percevejo bronzeado devido o seu baixo impacto ambiental, dentre outras vantagens. Logo, objetivou-se selecionar isolados de Metarhizium anisopliae, Isaria fumosorosea, Isaria farinosa e Beauveria bassiana com potencial para o controle dessa praga. Em condições controladas testaram-se diferentes concentrações (controle, 104, 106 e 108 esporos por ml) em indivíduos adultos de T. peregrinus, em cinco repetições. Os indivíduos foram mantidos em placas de Petri sobre partes de folhas (4 cm de diâmetro) previamente inoculadas com a suspensão de esporos. Os tratamentos foram avaliados diariamente quanto a mortalidade e os dados submetidos à análise estatística. Considerou-se patogênico o isolado cujo percentual de mortalidade sobre T. peregrinus foi igual ou superior a 80%. Na maior concentração todos os isolados de B. bassiana registraram mortalidade superior a 85%. No entanto, pelos testes de média, alguns isolados se destacaram, tais como IBCB63 de Beauveria bassiana, IBCB159 de Metarhizium anisopliae, IBCB130 de Isaria fumosorosea e CG195 de Isaria farinosa. Assim constatou-se que, em laboratório, é possível o controle eficaz dessa praga por meio do uso de fungos entomopatogênicos e que existem diferentes isolados, dentre as espécies testadas, com potencial de uso. Essa diversidade de isolados aptos ao controle é importante devido ao processo de seleção natural que leva ao aparecimento de insetos resistentes. Em um futuro uso, esses isolados poderão ser intercalados e inibir ou retardar a ocorrência desses indivíduos.
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    Coleoptera Scarabaeidae em corredores ecológicos na eucaliptocultura do Alto Vale do Jequitinhonha
    (UFVJM, 2015) Ferreira, Caroline Conrado; Assis Júnior, Sebastião Lourenço de; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Machado, Evandro Luiz Mendonça; Soares, Marcus Alvarenga; Oliveira, Márcio Leles Romarco
    Foram utilizadas espécies de Coleoptera Scarabaeidae como bioindicadores para avaliar a efetividade de faixas de vegetação em recomposição como corredores ecológicos entremeados a plantios comerciais de eucalipto. O estudo foi desenvolvido em cinco municípios do Alto Vale do Jequitinhonha, Minas Gerais. Comparou-se a estimativa da diversidade de espécies, relacionando os diferentes tipos de isca utilizados e os ecossistemas. A amostragem foi realizada em seis tipologias: regeneração inicial e avançada, com presença e ausência de remanescentes de Eucalyptus spp, o Cerrado e o plantio comercial. Utilizou-se armadilhas pitfall, iscadas com fezes humanas, fezes bovinas, baço bovino apodrecido e banana apodrecida. Estimadores de diversidade, de compartilhamento de espécies e de similaridade foram utilizados para aferir a diversidade alfa e beta das áreas estudadas. Foram realizadas análises de correspondência e Análise de Espécies Indicadoras. A presença de remanescentes de Eucalyptus spp. parece interferir nos resultados de riqueza, diversidade local e regional dos besouros. O atrativo composto por fezes humanas apresentou maior eficiência, atraindo maior quantidade de indivíduos, além da maior riqueza de espécies na maioria das fitofisionomias estudadas. Do total de espécies analisadas como indicadoras menos de 25% apresentaram preferência por alguma das quatro iscas e/ou por alguma das seis fitofisionomias. A heterogeneidade dos habitat afetou a riqueza e influenciou a estrutura e composição de espécies da assembleia de besouros escarabeídeos nas faixas ecológicas entremeadas a eucaliptocultura.
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    Emprego de redes neurais artificiais com skip-layer connections na mensuração florestal
    (UFVJM, 2015) Silva, Paula Ventura da; Binoti, Mayra Luiza M. da Silva; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Binoti, Mayra Luiza M. da Silva; Leite, Helio Garcia; Silva, Antonilmar Araújo Lopes da; Gleriani, José Marinaldo
    RESUMO SILVA, Paula Ventura da, M.Sc., Emprego de redes neurais artificiais com Skip-Layer Connections na mensuração florestal. 2015. 46 f. Dissertação (Mestrado em Ciência Florestal) – Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, Diamantina, 2015. O objetivo principal deste estudo foi avaliar a aplicação de Redes Neurais Artificiais (RNA) utilizando a técnica Skip-layer connections, com e sem recorrência, para estimação do volume individual e da altura total de árvores de eucalipto. Os objetivos específicos foram testar e avaliar as reduções no tamanho da base de dados do conjunto de ajuste (treinamento) para estimação dessas variáveis. Os dados utilizados foram provenientes de árvores abatidas para cubagem (estimação do volume individual) e de medições de parcelas permanentes de inventários florestais contínuos (estimação da altura total), em área de povoamentos de eucalipto localizados no sul da Bahia, Brasil. Foram treinadas redes do tipo Multilayer Perceptron (MLP), utilizando a função de ativação logística nas camadas intermediária e de saída e oito neurônios na camada oculta. O número de neurônios na camada de entrada variou conforme o número e o tipo de variável (qualitativa ou quantitativa) em cada estudo. Os critérios de parada foram o erro médio quadrático de 0,0001 ou 3.000 ciclos (épocas). Em seguida, as RNA selecionadas foram aplicadas em parte dos dados separados, para generalização (validação). O software utilizado para o treinamento e a generalização das RNA foi o NeuroForest 3.3. Para comparação dos resultados obtidos pelas RNA, foram ajustados os modelos tradicionais de regressão tanto para volume, quanto para altura, e também foram treinadas e aplicadas RNA usando o algoritmo Resilient Propagation, comumente utilizado em aplicações da mensuração florestal. A avaliação dos resultados gerados pelas RNA e pelos modelos de regressão foi feita por meio do coeficiente de correlação entre os valores observados e estimados, de gráficos de dispersão e de histogramas de frequência percentual dos erros percentuais. As Redes Neurais Artificiais utilizando Skip-layer connections apresentaram resultados satisfatórios para estimação de volume e de altura de árvores de eucalipto, o que evidencia a possibilidade de aplicar a técnica em mensuração e manejo florestal e uma expressiva redução das bases de dados para treinamento das RNA.