PPGCF - Mestrado em Ciência Florestal (Dissertações)
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Item Modelagem da produção de povoamentos de eucalipto utilizando diferentes metodologias(UFVJM, 2017) Penido, Tamires Mousslech Andrade; Nogueira, Gilciano Saraiva; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Nogueira, Gilciano Saraiva; Fidêncio, Paulo Henrique; Oliveira, Márcio Leles Romarco de; Görgens, Eric BastosA modelagem é um procedimento estatístico empregado por gestores florestais para esboçar o desenvolvimento vegetal com precisão. Informações confiáveis do crescimento e da produção são essenciais para predizer e quantificar a estrutura futura do povoamento. O presente trabalho foi dividido em dois capítulos. Os objetivos foram avaliar a eficiência de se estimar a altura empregando diferentes modelos hipsométricos, critérios de estratificação e métodos de ajuste, além de comparar três categorias de modelos de crescimento e produção (MCP) em plantações comerciais de eucalipto. Foram definidas quatro unidades de manejo florestal, totalizando 293,43 ha. O inventário florestal contínuo foi realizado em 34 parcelas permanentes de 400 m2. O espaçamento de plantio foi de 3,0 x 2,5 m. Avaliou-se a precisão do ajuste de treze modelos hipsométricos. Foram treinadas RNA empregando as mesmas variáveis de resposta e preditoras adotadas nas equações selecionadas. As categorias de MCP testadas foram: em nível de povoamento (MP), pelo sistema de equações simultâneas de Clutter; de distribuição diamétrica (MDD), pelo ajuste de função densidade de probabilidade de Weibul-2P e de árvores individuais (MAI), pelo modelo de Pienaar e Schiver. As equações provenientes do modelo de altura em função do diâmetro e da altura dominante forneceram estimativas confiáveis da altura para diferentes critérios de estratificação, demonstrando superioridade em relação aos modelos locais. A modelagem por regressão e redes demonstraram-se adequadas para estimar a altura, com ou sem estratificação do banco de dados. A estratificação é um procedimento que pode melhorar a qualidade das estimativas de altura obtidas por regressão e RNA. As três categorias de modelo proporcionaram estimativas confiáveis da produção em volume com casca, aos 36, 48, 60 e 72 meses, para as unidades de manejo estudadas. O MAI foi a categoria mais precisa e consistente na estimativa do volume por hectare. As projeções com MP e MDD podem gerar estimativas similares de volume para idades além daquelas em que se realizou o inventário florestal.Item Decisões silviculturais para produção de árvores de eucalipto de grande porte(UFVJM, 2016) Alves, Petrônio Henrique; Nogueira, Gilciano Saraiva; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Nogueira, Gilciano Saraiva; Leite, Hélio Garcia; Fidêncio, Paulo Henrique; Oliveira, Marcio Leles Romarco de; Santana, Reynaldo CamposOs objetivos deste trabalho foram avaliar a influência do desbaste e da fertilização pós-desbaste no crescimento de árvores de um povoamento clonal de eucalipto e comparar a idade técnica de desbaste (ITD), obtida através do Método dos Ingressos Percentuais, com a idade técnica de corte (ITC) de dois povoamentos de clones de eucalipto. Para o primeiro objetivo, os dados foram coletados em 30 parcelas permanentes, sendo 16 convencionais e 14 gêmeas, em que foi analisado o efeito do desbaste (parcela convencional) e da fertilização (parcela gêmea) sobre o crescimento das árvores. O desbaste foi realizado aos 81 meses, com intensidade de 20%, 35% e 50% de área basal presente, eliminando os piores indivíduos, e a fertilização aplicada aos 99 meses. As variáveis analisadas resultantes da totalização dos dados das parcelas foram área basal (B), diâmetro médio (q), altura total média (Ht) e volume total com casca (Vcc). A análise dos dados constituiu-se na comparação do efeito de variáveis em relação à idade por meio de modelo de regressão, e foi realizada aos 99 meses após o desbaste e aos 81 meses após a fertilização. Para atender ao segundo objetivo, os dados foram coletados em 34 parcelas permanentes, instaladas em povoamentos com espaçamento de 3,0 x 2,5 metros, em dois sítios diferentes. Essas parcelas foram medidas aos 24, 36, 48, 60 e 72 meses, durante o Inventário Florestal Continuo (IFC). O Método dos Ingressos Percentuais foi empregado para determinar a época de realização do primeiro desbaste. Para projetar as distribuições diamétricas, para idades superiores à última medição, utilizou-se um modelo de distribuição diamétrica, que consiste na recuperação dos parâmetros de uma função de densidade de probabilidade (f.d.p) ao longo dos anos. Neste trabalho, adotou-se a função Weibull, que foi ajustada pelo método de máxima verossimilhança. A partir das informações de número de indivíduos e valores estimados para os parâmetros da função Weibull, β e γ, de ambas as distribuições diamétricas analisadas, calculou-se o ingresso percentual (IP) de árvores em classes de diâmetro sucessivas ao longo do tempo. Para determinar a ITD, foi ajustado um modelo exponencial justaposto a um modelo linear simples. A ITC foi definida como o momento em que o incremento corrente é igual ao incremento médio, sendo a produtividade volumétrica, ao longo do tempo, estimada pelo modelo de Clutter. O desbaste apresentou influência para as variáveis área basal, volume total com casca e diâmetro médio, porém não influenciou a altura total média. A fertilização realizada após o desbaste não influenciou a produção das variáveis analisadas. A idade técnica de desbaste de um povoamento de eucalipto localizado em um sítio de maior capacidade produtiva ocorre antes, comparado com a idade de desbaste de um povoamento em um local de produtividade inferior. Esse mesmo comportamento ocorre para a idade técnica de corte. Para um mesmo sítio, a idade técnica de desbaste ocorre após a idade técnica de corte.