PPGCF - Mestrado em Ciência Florestal (Dissertações)

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    Influência dos fatores ambientais na altura de árvores emergentes na Amazônia Brasileira
    (UFVJM, 2020) Motta, Alline Zagnoli Villela; Görgens, Eric Bastos; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Görgens, Eric Bastos; Tejada Pinell, Graciela; Lima, Adriano José Nogueira; Ometto, Jean Pierre Henry Balbaud
    A floresta amazônica desempenha importante papel no que tange à serviços ecossistêmicos essenciais para o bem-estar humano, como o armazenamento de carbono e a regulação climática e do ciclo da água, constituindo-se como um grande reservatório de carbono estocado na biomassa, ameaças à floresta como o desmatamento e a degradação acarretam em mudanças na dinâmica climática do planeta e o consequente aumento de temperatura terrestre. Diversos países têm se empenhado em combater o aquecimento global e isso inclui ações de políticas públicas que visam reduzir o desmatamento. Para tal, é necessário adquirir dados confiáveis sobre a quantificação do estoque de carbono associado à biomassa florestal acima do solo (AGB). Devido à grande extensão da floresta amazônica brasileira, a quantificação da biomassa para se estimar o carbono enfrenta uma série de desafios, acarretando em estimativas de estoque que diferem-se entre si. Um dos obstáculos para determinar a AGB vem da dificuldade de medir a altura das árvores, principalmente se tratando de florestas tropicais. A tecnologia LiDAR (Light Detection And Ranging) aerotransportada configura-se como uma alternativa para facilitar a coleta de informações da floresta em larga escala, possibilitando que a altura precisa da vegetação seja obtida. Levando-se em consideração que o aumento em altura da planta é influenciado diretamente pelo seu meio ambiente, o objetivo do presente estudo foi analisar e descrever a influência de alguns fatores ambientais na variação da altura máxima das árvores na Amazônia Brasileira obtidas a partir de dados LiDAR. As nuvens de pontos LiDAR utilizadas referem-se a 753 transectos espalhados aleatoriamente por toda a Amazônia brasileira. Já as camadas dos fatores ambientais solo, topografia, clima e vegetação, foram obtidas de fontes governamentais confiáveis. Foi produzido um mapa com a distribuição das alturas máximas na Amazônia brasileira, além de feitas análises de variabilidade das alturas dentro e entre os mapas de fatores ambientais. Árvores com mais de 50 metros em altura estão distribuídas praticamente em toda a região, mas árvores acima de 80 metros foram observadas apenas ao Leste da Amazônia brasileira. As alturas máximas estavam presentes, predominantemente, em Argissolo e/ou Latossolo, áreas caracterizadas pelo excesso de umidade durante o ano todo, solos formados por escudos cristalinos e em tipologia florestal ombrófila densa de submontana. A altura apresentou menor variância, ou seja, mostrou-se mais homogênea, quando estratificada pelo relevo, e maior variância, mais heterogênea, quando estratificada pelo solo.
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    Padrão espacial de espécies arbóreas no Baixo Rio Tapajós
    (UFVJM, 2015) Vieira, Diego dos Santos; Oliveira, Marcio Leles Romarco de; Gama, João Ricardo Vasconcellos; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Oliveira, Marcio Leles Romarco de; Machado, Evandro Luiz Mendonça; Gorgens, Eric Bastos; Gama, João Ricardo Vasconcellos
    Objetivou-se nesta pesquisa investigar a estrutura e padrão espacial de uma área de floresta periodicamente inundável e suas espécies dominantes, de modo a contribuir para definição de estratégias de manejo e conservação (Área I); analisar a estrutura diamétrica, padrão espacial e métodos de amostragem para estimar a densidade de Bertholletia excelsa Bonpl. na Região do Baixo Rio Tapajós (Área II). A área I trata-se de um típico fragmento de Floresta Ombrófila Densa Aluvial utilizado para atender os objetivos do capítulo 2, enquanto que a área II representa uma Floresta Ombrófila Densa de Terra Firme utilizada para atingir os objetivos do capítulo 3. Na área I foram instaladas 308 unidades amostrais contíguas de 10 x 10 m, perfazendo uma área amostral de 3,08 ha. Nessas unidades amostrais, todos os indivíduos com diâmetro a 1,30 m de altura do solo (dap) ≥ 10 cm foram medidos, identificados e referenciados em coordenadas cartesianas (X,Y). Foram calculados os parâmetros fitossociológicos de densidade, frequência, dominância e posição sociológica, e as espécies ordenadas segundo o valor de importância ampliado (VIA). A diversidade e o padrão espacial foram obtidos através do índice de Shannon-Weaver e função K de Ripley, respectivamente. Na área II, realizou-se um inventário de prospecção com mapeamento de todas as árvores de Bertholletia excelsa Bonpl. com dap ≥ 20 cm, totalizando 1.000 hectares. Para análise da estrutura diamétrica foram utilizadas técnicas multivariadas: análise de agrupamento e discriminante. Utilizaram-se para análise de agrupamento a distância euclidiana e o método de Ward. O padrão espacial foi definido por meio do emprego da função univariada K de Ripley. Constatado o padrão espacial, dividiu-se o mapa em unidades de 50 x 50 m, no qual foram simulados diferentes procedimentos de amostragem (Amostragem Casual Simples, Amostragem Sistemática e Amostragem Adaptativa em Cluster) com intensidade amostral de 15% e limite de erro de 10%. As comparações entre os métodos foram realizadas por meio do teste F de Graybill e análises da precisão e exatidão obtidas das 30 simulações realizadas para cada procedimento. Na área I foram registrados 1.022 indivíduos, distribuídos em 64 espécies arbóreas e 33 famílias. A diversidade registrada foi de 3,03 nats.ind-1. As seis espécies de maior VIA foram: Campsiandra laurifolia Beth., Hevea brasiliensis (Willd. ex A.Juss.) Mull.Arg, Glicoxylon pedicellatum Ducke, Tetragastris altissima (Aubl.) Swart, Vantanea parviflora Lam. e Mabea caudata Pax & K.Hoffm. O padrão espacial da comunidade variou em função da distância considerada, porém foi predominantemente agregado. Os padrões espaciais detectados para as espécies foram: predominantemente aleatório para a espécie Vantanea parviflora; completamente agregado para as espécies Hevea brasiliensis e Glicoxylon pedicellatum; predominantemente agregado para Campsiandra laurifolia, Tetragastris altissima e Mabea caudata. Na área II, a distribuição diamétrica de Bertholletia excelsa apresentou clara tendência à normalidade, enquanto que o padrão espacial foi predominantemente aleatório. Os métodos de amostragem adaptativos foram ineficiente e subestimam o número de indivíduos por hectare. Os procedimentos casual simples e sistemático podem ser utilizados para inventários florestais de Bertholletia excelsa desde que haja um aumento na intensidade amostral para valores acima de 44% da área total.
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    Padrão espacial de espécies arbóreas no Baixo Rio Tapajós
    (UFVJM, 2015) Vieira, Diego dos Santos; Oliveira, Marcio Leles Romarco de; Gama, João Ricardo Vasconcellos; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Oliveira, Marcio Leles Romarco de; Machado, Evandro Luiz Mendonça; Gorgens, Eric Bastos; Gama, João Ricardo Vasconcellos
    Objetivou-se nesta pesquisa investigar a estrutura e padrão espacial de uma área de floresta periodicamente inundável e suas espécies dominantes, de modo a contribuir para definição de estratégias de manejo e conservação (Área I); analisar a estrutura diamétrica, padrão espacial e métodos de amostragem para estimar a densidade de Bertholletia excelsa Bonpl. na Região do Baixo Rio Tapajós (Área II). A área I trata-se de um típico fragmento de Floresta Ombrófila Densa Aluvial utilizado para atender os objetivos do capítulo 2, enquanto que a área II representa uma Floresta Ombrófila Densa de Terra Firme utilizada para atingir os objetivos do capítulo 3. Na área I foram instaladas 308 unidades amostrais contíguas de 10 x 10 m, perfazendo uma área amostral de 3,08 ha. Nessas unidades amostrais, todos os indivíduos com diâmetro a 1,30 m de altura do solo (dap) ≥ 10 cm foram medidos, identificados e referenciados em coordenadas cartesianas (X,Y). Foram calculados os parâmetros fitossociológicos de densidade, frequência, dominância e posição sociológica, e as espécies ordenadas segundo o valor de importância ampliado (VIA). A diversidade e o padrão espacial foram obtidos através do índice de Shannon-Weaver e função K de Ripley, respectivamente. Na área II, realizou-se um inventário de prospecção com mapeamento de todas as árvores de Bertholletia excelsa Bonpl. com dap ≥ 20 cm, totalizando 1.000 hectares. Para análise da estrutura diamétrica foram utilizadas técnicas multivariadas: análise de agrupamento e discriminante. Utilizaram-se para análise de agrupamento a distância euclidiana e o método de Ward. O padrão espacial foi definido por meio do emprego da função univariada K de Ripley. Constatado o padrão espacial, dividiu-se o mapa em unidades de 50 x 50 m, no qual foram simulados diferentes procedimentos de amostragem (Amostragem Casual Simples, Amostragem Sistemática e Amostragem Adaptativa em Cluster) com intensidade amostral de 15% e limite de erro de 10%. As comparações entre os métodos foram realizadas por meio do teste F de Graybill e análises da precisão e exatidão obtidas das 30 simulações realizadas para cada procedimento. Na área I foram registrados 1.022 indivíduos, distribuídos em 64 espécies arbóreas e 33 famílias. A diversidade registrada foi de 3,03 nats.ind-1. As seis espécies de maior VIA foram: Campsiandra laurifolia Beth., Hevea brasiliensis (Willd. ex A.Juss.) Mull.Arg, Glicoxylon pedicellatum Ducke, Tetragastris altissima (Aubl.) Swart, Vantanea parviflora Lam. e Mabea caudata Pax & K.Hoffm. O padrão espacial da comunidade variou em função da distância considerada, porém foi predominantemente agregado. Os padrões espaciais detectados para as espécies foram: predominantemente aleatório para a espécie Vantanea parviflora; completamente agregado para as espécies Hevea brasiliensis e Glicoxylon pedicellatum; predominantemente agregado para Campsiandra laurifolia, Tetragastris altissima e Mabea caudata. Na área II, a distribuição diamétrica de Bertholletia excelsa apresentou clara tendência à normalidade, enquanto que o padrão espacial foi predominantemente aleatório. Os métodos de amostragem adaptativos foram ineficiente e subestimam o número de indivíduos por hectare. Os procedimentos casual simples e sistemático podem ser utilizados para inventários florestais de Bertholletia excelsa desde que haja um aumento na intensidade amostral para valores acima de 44% da área total.