PPGCF - Mestrado em Ciência Florestal (Dissertações)
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Item Micropropagação e enraizamento de miniestacas de mogno africano (Khaya ivorensis A. Chev)(UFVJM, 2018) Azevedo, Maria Luiza de; Titon, Miranda; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Titon, Miranda; Machado, Evandro Luiz Mendonça; Assis Júnior, Sebastião Lourenço de; Freitas, Eliane Cristina Sampaio deA propagação seminal do mogno africano apresenta alguns impasses, como o elevado preço das sementes e a perda de viabilidade em curto espaço de tempo. Diante desses fatos, a propagação vegetativa se torna uma alternativa para produção de mudas da espécie. Este trabalho teve como objetivo desenvolver procedimentos para o estabelecimento da miniestaquia e micropropagação de mogno africano (Khaya ivorensis). Para o experimento de miniestaquia, avaliou-se o efeito de concentrações de AIB (0, 500, 1000 e 2000 mg L-1) no enraizamento de miniestacas caulinar e foliar de Khaya ivorensis. Em miniestacas caulinares, a concentração de 2000 mg L-1 de AIB foi a que apresentou a maior taxa de enraizamento (72%). Já as miniestacas foliares não foram consideradas adequadas para a propagação do mogno, uma vez que não houve desenvolvimento da parte aérea. Para a micropropagação foram conduzidos seis experimentos que envolveram germinação, estabelecimento, multiplicação e aclimatação. Para a germinação “in vitro”, foram realizados dois experimentos, sendo o primeiro avaliando tempos de imersão no hipoclorito de sódio (10, 20, 30 e 40 minutos) na desinfestação das sementes, e o segundo avaliando meios de cultura acrescidos de aditivos (carvão ativado + sacarose, carvão ativado sem sacarose, PVP + sacarose, PVP sem sacarose) na germinação “in vitro”. O tratamento mais adequado de assepsia das sementes foi a desinfestação em hipoclorito de sódio 2,5% por 20 minutos, e o meio de cultura contendo carvão ativado e sacarose foi o mais indicado para a germinação “in vitro”. No experimento de estabelecimento, foram utilizados ápices caulinares de mudas de mogno africano mantidas em viveiro, testando-se concentrações de hipoclorito de sódio (1,25 e 2,5%) e antioxidantes (carvão ativado e PVP), sendo o tratamento composto por hipoclorito de sódio 2,5% acrescido de carvão ativado, o que apresentou os melhores resultados. Para a multiplicação foram usados explantes retirados de plantas germinadas “in vitro”, introduzidas em meio de cultura MS, suplementados com concentrações de BAP e ANA. Os tratamentos apresentaram baixa taxa de multiplicação. Para o experimento de pré-aclimatação, as plantas multiplicadas foram transferidas para copos de polietileno contendo 10 g de vermiculita, cobertos com plástico transparente por 10 dias, posteriormente, aplicou-se os tratamentos de retirada ou manutenção da cobertura intacta do plástico. A maior porcentagem de sobrevivência (83%) ocorreu quando se manteve a cobertura plástica intacta no entorno da planta. Na aclimatação, as plantas sobreviventes da pré-aclimatação foram transplantadas para tubetes contendo substrato vermiculita, adicionado de 8 g L-1 de Osmocote® (19-06-10) e conduzidas em casa de vegetação, sendo mantido o histórico dos tratamentos da pré-aclimatação. Observou-se maior sobrevivência (41%) nas plantas que foram submetidas à pré-aclimatação com a cobertura do plástico.Item Germinação, estaquia e micropropagação de Xylopia aromatica (Lam.) Mart.(UFVJM, 2016) Porfírio, Kennedy de Paiva; Titon, Miranda; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Titon, Miranda; Pereira, Israel Marinho; Silva, Michele Aparecida Pereira da; Laia, Marcelo Luiz deEste trabalho teve como objetivo desenvolver procedimentos de germinação, estaquia e micropropagação de Xylopia aromatica. Os experimentos foram conduzidos na Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), em diamantina – MG, cujos trabalhos foram divididos em dois capítulos. No primeiro capítulo foram realizados oito experimentos. A germinação foi avaliada em quatro experimentos, onde sementes de Xylopia aromatica, separadas em lotes distintos quanto à densidade, foram submetidas à quebra de dormência utilizando GA3 em diferentes concentrações (0; 25; 50; 100; 250; 500; e 1000 mg L-1), nos tempos de imersão 24 e 48 horas. Não ocorreu germinação durante os 210 dias de avaliação. Foram realizados quatro experimentos de estaquia, onde segmentos caulinares (com e sem folhas) e radiculares com classes de diâmetros distintas, foram imersos por 30 segundos em solução de AIB (0; 2000; 4000; 6000; 8000 e 10.000 mg L-1) a fim de induzir o enraizamento adventício. Foi avaliado o percentual de enraizamento durante 140 dias. Não houve enraizamento em nenhum dos experimentos, porem ocorreu brotações nas estacas caulinares que foram imersas nas concentrações de 2000, 4000 e 6000 mg L-1 de AIB. No segundo capítulo, foram realizados seis experimentos, que envolveram etapas de multiplicação, alongamento e enraizamento in vitro. Explantes foram submetidos a diferentes meios de cultura (MS e WPM), e concentrações de BAP (0,5 e 0,8 mg L-1), objetivando determinar o melhor meio de cultura e concentração de BAP para a multiplicação da espécie. Avaliou-se também, o alongamento em explantes com o uso de combinações de ANA e BAP e GA3, e enraizamento com o uso de AIB e ANA. O meio MS acrescido de 0,8 mg L-1 de BAP foi o que apresentou melhores resultados para a multiplicação de Xylopia aromatica. Na fase de alongamento, o GA3 na concentração de 5,0 mg L-1 foi o regulador de crescimento que apresentou melhor resultado em altura e número de folhas. No enraizamento, o AIB e o ANA não foram eficazes na indução de raízes, necessitando mais estudos relacionados à etapa de enraizamento para a espécie.Item Propagação in vitro e controle de hiperidricidade em candeia (Eremanthus incanus (Less.) Less)(UFVJM, 2016) Oliveira, Rafaela Naiara de; Titon, Miranda; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Titon, Miranda; Koehler, Andréa Dias; Santos, José Barbosa dos; Machado, Evandro Luiz MendonçaEste trabalho teve como objetivo desenvolver procedimentos de propagação in vitro de Eremanthus incanus e controlar a hiperidricidade em explantes durante o cultivo. Foram realizados cinco experimentos, que envolveram as etapas de germinação, multiplicação e alongamento. No experimento um, avaliou-se a influência dos meios de cultura MS e WPM (25, 50, 75 e 100% dos sais e vitaminas) no percentual de germinação e na altura, número de folhas e peso de matéria seca das plântulas produzidas. Nos experimentos dois, três e quatro os tratamentos consistiram de dois tipos de recipientes (tubos de ensaio e frascos de cultura) e quatro formas de vedação (película de PVC, papel celofane, fita microporosa e tampas específicas). No experimento dois, avaliou-se a influência dos recipientes e das formas de vedações sobre o percentual de germinação e de contaminação, altura, número de folhas e peso de matéria seca de plântulas. No experimento três, foram avaliados o número de brotações e a hiperidricidade em explantes na fase de multiplicação, em três subcultivos. Já no experimento quatro, a fase de alongamento foi avaliada em função dos recipientes e formas de vedação, em relação às variáveis altura, hiperidricidade e peso de matéria seca. No experimento cinco, foram testadas quatro concentrações de BAP e de TDZ e avaliados o número de brotações, hiperidricidade e calosidade, em dois subcultivos. No experimento um, o meio WPM75 apresentou o maior percentual de germinação, enquanto o meio MS75 apresentou maior altura e número de folhas, e o WPM100 maior peso de matéria seca. No experimento quatro, as combinações tubo+fita, tubo+PVC e frasco+PVC proporcionaram os maiores percentuais de germinação, enquanto os menores percentuais de contaminação foram observados nos tratamentos tubo+fita e tubo+tampa. A combinação tubo+celofane apresentou maior valor de altura e peso de matéria seca, e frasco+PVC maior número de folhas. Observou-se no experimento três, com relação ao número de brotações, que no subcultivo um a combinação frasco+celofane foi superior, enquanto nos subcultivos dois e três o tratamento tubo+celofane se destacou. Para a hiperidricidade, no subcultivo um, a combinação tubo+tampa foi a que apresentou menor hiperidricidade, no subcultivo dois os tratamentos tubo+PVC e tubo+tampa se destacaram, e no subcultivo três o melhor tratamento foi tubo+celofane. Na fase de alongamento (Experimento quatro), a combinação tubo+celofane foi a que apresentou maior altura média de explantes. Nos três subcultivos, não ocorreu hiperidricidade na combinação frasco+celofane, sendo também nessa combinação observado o maior peso de matéria seca. No experimento cinco, o tratamento 0,75 mg L-1 BAP apresentou o maior número de brotações, nos dois subcultivos. Para a hiperidricidade, em ambos subcultivos, o BAP apresentou plantas com menor nível de hiperidricidade. Conclui-se que, na germinação de sementes de Eremanthus incanus, o meio WPM com 75% de sais e vitaminas é o mais indicado, enquanto para o estabelecimento da cultura o melhor é o MS 75%. O tipo de recipiente e vedação influenciam na multiplicação, no alongamento e na hiperidricidade dos explantes, sendo que a combinação do recipiente tubo de ensaio com a vedação papel celofane transparente proporcionou, em geral, os melhores resultados. Quando comparadas as citocininas BAP e TDZ na multiplicação, indica-se 0,75 mg L-1 de BAP. Mais estudos envolvendo a propagação in vitro devem ser realizados, principalmente relacionados às etapas de enraizamento e aclimatação, de forma a consolidar uma metodologia para E. incanus.Item Propagação de pau-terra-liso (Qualea multiflora MART.)(UFVJM, 2015) Nascimento, Karyn Frichis do; Titon, Miranda; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Lara, Marcelo Luiz de; Silva, Michele Aparecida Pereira da; Titon, MirandaO trabalho teve como objetivo desenvolver procedimentos de micropropagação para a espécie pau-terra-liso (Qualea multiflora Mart.) a partir de sementes germinadas in vitro e avaliar a emergência, o crescimento inicial e a sobrevivência de mudas em função de diferentes substratos e ambientes, em condições de viveiro. No primeiro capítulo, as sementes de Qualea multiflora foram submetidas à desinfestação com hipoclorito de sódio em diferentes concentrações e tempos de imersão para a sua introdução in vitro. Foi avaliado o percentual de germinação e contaminação. Utilizando o melhor tratamento do experimento de desinfestação, foi instalado outro experimento para comparar as composições distintas de meio de cultura MS (Murashige & Skoog, 1962) e WPM (Lloyd & McCown, 1981) na germinação de pau-terra-liso. Avaliou-se o percentual de germinação e de plântulas normais. Na fase de multiplicação foram utilizados dois tipos de explantes (segmento nodal e segmento cotiledonar) retirados das plântulas germinadas in vitro que foram inoculados em meio de cultura WPM. Este foi suplementado com BAP em concentrações diferenciadas e ANA. A fase foi constituída pelo cultivo inicial e dois subcultivos. Avaliaram-se os números de brotações por explantes e a altura da maior brotação. Constatou-se que a concentração de 5% de hipoclorito de sódio durante 20 minutos de imersão proporcionou os melhores resultados de desinfestação e germinação in vitro. Observou-se que o tipo de meio de cultura e a concentração influenciam na germinação e na qualidade das plântulas de Qualea multiflora, logo, recomenda-se o meio WPM com 100% de sais e vitaminas para essa espécie. Os melhores resultados de multiplicação foram alcançados utilizando o explante cotiledonar e a concentração de 0,6 mg L-¹ de BAP. No capítulo 2, os experimentos foram instalados em ambiente de casa de sombra e de casa de vegetação utilizando quatro tipos de substratos, sendo: 1) 100% substrato comercial Bioplant®, 2) 70% de vermiculita de granulometria média + 30% de fibra de coco, 3) 70% de vermiculita + 30% Bioplant®, e 4) 40% de vermiculita + 30% de fibra de coco + 30% de Bioplant®. Realizaram-se avaliações aos 60, 90, 120 e 150 dias para verificar a emergência, o crescimento em altura e diâmetro e a sobrevivência das mudas. No final do experimento, foram obtidos o peso da matéria seca da xii parte aérea, o peso de matéria seca de raízes, o peso de matéria seca total e a relação peso de matéria seca da parte aérea e peso de matéria seca das raízes. Em casa de vegetação a emergência de Qualea multiflora obteve os maiores percentuais com o uso do substrato VB (70% de vermiculita + 30% de Bioplant ®). Não ocorreu diferença no crescimento em altura entre as mudas que estavam em casa de vegetação e em casa de sombra. Para o ambiente casa de sombra, não houve diferenças significativas entre as características de matéria seca analisadas, em função dos substratos. Com os dados de sobrevivência nos dois ambientes, conclui-se que a Qualea multiflora é de difícil propagação em condições de viveiro, sendo necessários mais estudos para a produção de mudas da espécie.Item Micropropagação de sucupira-preta (Bowdichia virgilioides Kunth.)(UFVJM, 2012) Moura, Luciana Coelho de; Titon, Miranda; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Titon, Miranda; Dias, Bruna Anair Souto; Fernandes, José Sebastião Cunha; Santana, Reynaldo CamposEste trabalho teve por objetivo avaliar a germinação in vitro de sucupira-preta (Bowdichia virgilioides) e adaptar um procedimento básico de micropropagação para essa mesma espécie. Para a germinação in vitro, sementes escarificadas e não escarificadas foram inoculadas em diferentes concentrações e formulações de meios de cultura suplementados com aditivos (PVP e carvão ativado). Posteriormente, as plantas foram transferidas para tubetes e aclimatadas em casa de vegetação. Para a micropropagação, explantes foram inoculados em meio de cultura WPM, suplementado com concentrações de BAP, constituindo a fase de multiplicação. No alongamento, os tratamentos foram constituídos de combinações de ANA e BAP adicionadas ao meio de cultura. Para a fase o enraizamento, brotações foram inoculadas em meio contendo concentrações de AIB ou combinações dos aditivos (PVP e carvão ativado) com concentrações de ANA. Na aclimatação, as plantas foram transplantadas para substrato e cobertas com saco de polietileno que foram, posteriormente, retirados, perfurados ou não-retirados, e mantidas em ambiente de laboratório, constituindo os tratamentos da pré-aclimatação. A aclimatação em casa de vegetação foi realizada após o período de pré-aclimatação. A germinação in vitro de sementes escarificadas de sucupira-preta foi alcançada utilizando-se os meios de cultura MS e WPM a 50% e ocorreu independentemente do tipo de aditivo utilizado. A aclimatação de plantas germinadas in vitro ocorreu independentemente do histórico de aditivos ou meios de cultura utilizados. Durante a micropropagação da espécie, a multiplicação foi alcançada utilizando-se segmentos cotiledonares e a concentração de 0,3 mg.L-1 de BAP adicionada ao meio. A combinação de 0,3 mg.L-1 de ANA com 0,03 mg.L-1 de BAP promoveu o alongamento. A indução de raízes ocorre na ausência de AIB ou em resposta às concentrações de 0,5 e 2,5 mg.L-1. O carvão ativado adicionado ao meio de cultura de enraizamento melhorou a qualidade das brotações. A aclimatação foi alcançada utilizando-se uma cobertura plástica entorno da planta.Item Germinação e multiplicação de Lychnophora pohlii Sch. Bip. (ASTERACEAE)(UFVJM, 2013) Gonzaga, Allanne Pillar Dias; Titon, Miranda; Pereira, Israel Marinho; Machado, Evandro Luiz Mendonça; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Koehler, Andrea Dias; Pereira, Israel Marinho; Oliveira, Marcio Leles Romarco deO trabalho teve por objetivo estabelecer uma metodologia de germinação e propagação de Lychnophora pohlii em condições de câmara de germinação e laboratório de cultura de tecidos. Para a germinação em câmara de germinação (BOD), estabeleceu-se dois experimentos, sendo um com imersões em solução de GA3 a 0,5 mg L-1 e outro em solução de H2SO4 a 98%, ambos com quatro tratamentos de tempos de imersão e o grupo controle. Na propagação in vitro, iniciou-se com os experimentos de desinfestação. No primeiro experimento de desinfestação, os aquênios, coletados em período chuvoso, foram submetidos a cinco tratamentos de tempos de imersão em hipoclorito de sódio a 5%. No segundo, os aquênios, coletados em período seco, foram submetidos a cinco tratamentos de tempos de imersão em hipoclorito de sódio a 5% e cinco tratamentos a 2,5%. No terceiro experimento, em um primeiro lote de sementes, testou-se dois tempos em solução de hipoclorito de sódio a 5% em duas diferentes condições de imersão; no segundo lote, testou-se dois tempos de imersão em solução de hipoclorito de sódio a 5% em aquênios previamente tratados com solução fungicida; no terceiro e último lote, testou-se quatro tempos de imersão em H2SO4, totalizando dez tratamentos. Para a germinação in vitro, os aquênios, divididos em dois lotes, foram tratados com dois tempos de imersão em H2SO4 a 98% e inoculados em meio de cultura acrescido de três concentrações de GA3 e o controle, totalizando oito tratamentos. Na fase de multiplicação, foram realizados dois subcultivos utilizando as plântulas obtidas a partir do experimento de germinação in vitro, mantendo-se o histórico de tratamentos do referido experimento. Na germinação em BOD, foi possível notar que maiores taxas de germinação foram alcançadas com o uso de GA3 em imersões mais longas. Também pode-se observar que o uso de GA3 mostrou-se mais eficiente que H2SO4 e que, este, independente do tempo de imersão, influencia positivamente na germinação da espécie. Os testes de desinfestação revelaram que os aquênios coletados em período seco apresentaram melhores taxas de desinfestação. O uso de H2SO4 na descontaminação dos aquênios foi mais eficiente que o uso de hipoclorito de sódio, mesmo em concentração e tempo de imersão mais elevado e combinado com solução fungicida. Na germinação in vitro, verificou-se que a imersão H2SO4 por dez minutos apresentou resultados positivos à germinação, não sendo necessário o uso de GA3. Além disso, a multiplicação dos explantes foi positivamente influenciada pelos resíduos de tratamentos pré-germinativos, alcançando melhores resultados com o tratamento de imersão em H2SO4 por dez minutos, sem a adição de GA3 ao meio. De modo geral, o H2SO4proporcionou resultados favoráveis em todos os experimentos, sendo considerado um importante fator para o sucesso na propagação de L. pohlii.Item Caracterização morfológica de frutos, sementes e plântulas, germinação e micropropagação de Terminalia fagifolia e Terminalia argentea (Combretaceae)(UFVJM, 2014) Santos, Marcone Moreira; Titon, Miranda; Oliveira, Marcio Leles Romarco de; Laia, Marcelo Luiz de; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Borges, Eduardo Euclydes de Lima; Oliveira, Marcio Leles Romarco de; Laia, Marcelo Luiz deO trabalho teve por objetivos caracterizar morfologicamente frutos, sementes e plântulas de Terminalia fagifolia e Terminalia argentea, avaliar o percentual de germinação das sementes em resposta ao armazenamento e tratamentos de superação de dormência, e desenvolver uma metodologia de micropropagação a partir de plântulas germinadas in vitro para ambas espécies. Para a caracterização morfológica, foram amostrados 100 frutos e 100 sementes, dos quais foram avaliadas características como coloração, textura, comprimento, largura e estruturas morfológicas. A umidade foi determinada pelo método de estufa a 103±2ºC. A germinação foi realizada em câmara de germinação tipo BOD, utilizando caixas tipo Gerbox (15x15 cm) contendo areia esterilizada e água destilada, sob temperatura de 30°C e fotoperíodo de 16 horas. Foram testados os seguintes tratamentos para superação da dormência: Controle; escarificação em esmeril, escarificação com ácido sulfúrico P.A por 5 minutos; imersão em água fervente por 5 minutos; e embebição em água em temperatura ambiente por 24 horas. A umidade e germinação foram realizados em sementes recém colhidas e com 2, 4 e 6 meses de armazenamento em câmera fria. Para a desinfestação foram instalados quatro experimentos in vitro. No primeiro, as sementes de T. fagifolia foram lavadas, escarificadas em ácido sulfúrico por 5 minutos e posteriormente imersas em solução de álcool 70% por 30 segundos e, logo após, em solução de hipoclorito de sódio a 5%, sendo adicionado 4 a 5 gotas de Tween 20 para cada 100 ml de solução. Foram utilizados os tempos de imersão de 5, 10, 15, 20 e 25 minutos em hipoclorito de sódio a 5%, os quais constituíram cinco tratamentos. No experimento II, os procedimentos foram semelhantes aos descritos no experimento I, diferindo com relação aos tratamentos utilizados. Foram testados os tempos de imersão de 5, 10, 15, 20 e 25 minutos em solução de Digluconato de Clorexidina a 5 mgL-1. Nos experimentos III e IV, para T. argentea, os procedimentos foram semelhantes as experimento I, no entanto, no experimento IV, as sementes tiveram seu tegumento retirado. Após a desisnfestação, as sementes foram inoculadas e tubos de ensaio com 10 ml de meio de cultura MS. Na fase de multiplicação, para cultivo inicial, plântulas de T. argentea obtidas no experimento IV da etapa anterior foram segmentadas e seus segmentos nodais foram inoculadas em Meio de cultivo MS acrescidos de 0,03 mgL-1 de ANA e BAP nas concentrações de 0,1; 0,15; 0,2; 0,4; e 0,6 mgL-1. Para os subcultivos 1 e 2, gemas axilares oriundas das brotações do cultivo inicial e subcultivo 1, respectivamente, foram inoculadas em tubos de ensaio contendo 10 ml do meio de cultura básico adicionado de 0,15 mg L-¹ de BAP e 0,03 mg L-¹ de ANA. Na fase de enraizamento, os explantes do subcultivo 2 com comprimento superior a 2 cm, foram inoculados em tudos contendo 10 ml do meio MS acrescido de 0; 1,0; 2,0 e 4,0 mgL-¹ de AIB. De modo geral, o tempo de armazenamento e os tratamentos pré-germinativos não influenciaram a germinação de T. fagifolia. Para T. argentea o armazenamento por 60 dias e a imersão em água por 24 horas proporcionou maiores percentuais de germinação. Para a desinfestação in vitro o hipoclorito de sódio e o digluconato de clorexidina não foram eficientes para promover a descontaminação das sementes de T. fagifolia, no entanto, a retirada do tegumento e a imersão das sementes por 25 minutos em solução de hipoclorito de sódio a 2,5% se mostrou eficiente para promover a desinfestação e germinação in vitro de T. argentea. Na fase de multiplicação, a adição de 0,15 mgL-¹ de BAP favoreceu o surgimento de brotações em segmentos nodais de T. argentea, enquanto a adição de 4,0 mgL-¹ de AIB ao meio de cultivo favoreceu o enraizamento para a espécie.