PPGPV - Mestrado em Produção Vegetal (Dissertações)

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    Competição entre mudas de oliveira (Olea europaea L.) e plantas daninhas.
    (2012) Martins, Larissa Madureira; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Cruz, Maria do Céu Monteiro; Oliveira, Adelson Francisco de; Ferreira, Evander Alves; Santos, José Barbosa dos
    O entendimento da interferência promovida pelas espéciesexistentesna comunidadede plantas daninhas doolival esuas densidadesrelativas sãoconsiderações importantes nomanejo dessas plantas para manter o equilíbrio da competição, permitindo que o cultivo da oliveira seja beneficiado. A pesquisa foi realizada com o objetivo de avaliar a capacidade competitiva de mudas de oliveira cultivadas com diferentes espécies e densidades de plantas daninhas sobre o crescimento vegetativo e os teores de nutrientes. Para avaliar a capacidade de competição da oliveira com as plantas daninhas foram conduzidos três experimentos em casa de vegetação do Setor de Fruticultura da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), Diamantina, MG. No primeiro experimento avaliou-se o crescimento inicial de mudas de duas cultivares de oliveira ‘Arbequina’ e ‘Koroneiki’ convivendo com cinco espécies de plantas: Bidens pilosa, Brachiaria brizantha, Cenchrus echinatus,Canavalia ensiformis e Lupinus albus, e um tratamento sem convivência com plantas daninhas por um período de 60 dias. Observou-se que a cultivar Arbequina mostrou-se mais tolerante a interferência das espécies de plantas. B. pilosa, C. ensiformes e L. albus foram as espécies com maior potencial de interferência no crescimento inicial das mudas de oliveira. No segundo, avaliou-se o crescimento de duas cultivares de oliveira, ‘Arbequina’ e ‘Ascolano’ cultivadas com quatro espécies de plantas competidoras, Amaranthus retroflexus, B. brizantha, B. pilosa, e C. echinatus e as testemunhas, que foram as mudas de oliveiras e as plantas daninhas de cada espécie sem competição por um período de 90 dias. A competição com as plantas daninhas interferiu no crescimento e nos teores de nutrientes de mudas de oliveira. A ‘Ascolano’ mostrou-se mais tolerante a competição com as espécies de plantas daninhas. A. retroflexus e B. pilosa foramas espécies com maior potencial de competição com mudas de oliveira. No terceiro experimento, foi avaliada a convivência das mudas de oliveira ‘Arbequina’ e ‘Ascolano’ com cinco densidades de B.brizantha, zero, uma, duas, três e quatro plantas por vaso por um período de 70 dias. Observou-se que a B. brizantha interferiu negativamente no crescimento vegetativo da oliveira. A cultivar ‘Ascolano’ apresentou maior capacidade competitiva com todas as densidades de B. brizantha. O aumento da densidade de B. brizantha interferiu no estado nutricional das mudas de oliveira.
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    Habilidade competitiva de milho transgênico resistente ao glyphosate com plantas daninhas
    (UFVJM, 2013) Oliveira, Maxwel Coura; Santos, José Barbosa dos; Ferreira, Evander Alves; Silva, Daniel Valadão; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Ferreira, Evander Alves; Galon, Leandro; Aspiazú, Ignácio
    Dentre os fatores que contribuem para a baixa produtividade média do milho no Brasil, destaca-se a interferência das plantas daninhas, que afetam diretamente a produtividade, podendo chegar a perdas de até 90% da produção, caso nenhum método de manejo for adotado. Na tentativa de simplificar o manejo e reduzir os custos de controle das plantas daninhas foi lançado o milho resistente ao herbicida glyphosate, tecnologia que tem se mostrado bem aceita pelos agricultores. Contudo, o uso excessivo e frequente do glyphosate em áreas de cultivo tem selecionado espécies de plantas daninhas resistentes e tolerantes a esse herbicida, dificultado o controle. Objetivou-se com os estudos avaliar a interferência de plantas daninhas tolerantes ao glyphosate no milho RR, bem como o efeito de diferentes formulações comerciais de glyphosate sobre a cultura. Os trabalhos foram realizados em ambiente protegido com o híbrido AG8088 YGRR. No primeiro experimento foram testadas a influência de formulações de glyphosate sobre o crescimento do híbrido de milho AG8088 YGRR. No segundo experimento, avaliou-se a habilidade competitiva entre milho e as plantas daninhas Commelina beghalensis L. e Richardia brasiliensis Gomes, tolerantes ao glyphosate. O milho demonstrou menor habilidade competitiva quando cultivado na presença de C. benghalensis em relação quando foi cultivado com R. brasiliensis. A aplicação de glyphosate se mostrou eficiente no controle de R. brasiliensis. Há evidências formulações de glyphosate alteram o teor e conteúdo foliar de macronutrientes e variáveis morfológicas do milho RR.