Competição entre mudas de oliveira (Olea europaea L.) e plantas daninhas.

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2012

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O entendimento da interferência promovida pelas espéciesexistentesna comunidadede plantas daninhas doolival esuas densidadesrelativas sãoconsiderações importantes nomanejo dessas plantas para manter o equilíbrio da competição, permitindo que o cultivo da oliveira seja beneficiado. A pesquisa foi realizada com o objetivo de avaliar a capacidade competitiva de mudas de oliveira cultivadas com diferentes espécies e densidades de plantas daninhas sobre o crescimento vegetativo e os teores de nutrientes. Para avaliar a capacidade de competição da oliveira com as plantas daninhas foram conduzidos três experimentos em casa de vegetação do Setor de Fruticultura da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), Diamantina, MG. No primeiro experimento avaliou-se o crescimento inicial de mudas de duas cultivares de oliveira ‘Arbequina’ e ‘Koroneiki’ convivendo com cinco espécies de plantas: Bidens pilosa, Brachiaria brizantha, Cenchrus echinatus,Canavalia ensiformis e Lupinus albus, e um tratamento sem convivência com plantas daninhas por um período de 60 dias. Observou-se que a cultivar Arbequina mostrou-se mais tolerante a interferência das espécies de plantas. B. pilosa, C. ensiformes e L. albus foram as espécies com maior potencial de interferência no crescimento inicial das mudas de oliveira. No segundo, avaliou-se o crescimento de duas cultivares de oliveira, ‘Arbequina’ e ‘Ascolano’ cultivadas com quatro espécies de plantas competidoras, Amaranthus retroflexus, B. brizantha, B. pilosa, e C. echinatus e as testemunhas, que foram as mudas de oliveiras e as plantas daninhas de cada espécie sem competição por um período de 90 dias. A competição com as plantas daninhas interferiu no crescimento e nos teores de nutrientes de mudas de oliveira. A ‘Ascolano’ mostrou-se mais tolerante a competição com as espécies de plantas daninhas. A. retroflexus e B. pilosa foramas espécies com maior potencial de competição com mudas de oliveira. No terceiro experimento, foi avaliada a convivência das mudas de oliveira ‘Arbequina’ e ‘Ascolano’ com cinco densidades de B.brizantha, zero, uma, duas, três e quatro plantas por vaso por um período de 70 dias. Observou-se que a B. brizantha interferiu negativamente no crescimento vegetativo da oliveira. A cultivar ‘Ascolano’ apresentou maior capacidade competitiva com todas as densidades de B. brizantha. O aumento da densidade de B. brizantha interferiu no estado nutricional das mudas de oliveira.

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MARTINS, Larissa Madureira. Competição entre mudas de oliveira (Olea europaea L.) e plantas daninhas. 2012. 62 p. Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós-Graduação em Produção Vegetal, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, Diamantina, 2012.

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