Impactos do Isoxaflutole na biologia, corpo gorduroso e hemolinfa de Podisus nigrispinus (Dallas, 1851) (Hemiptera: Pentatomidae)

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2019

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UFVJM

Abstract

As espécies do gênero Eucaliptus destinadas ao plantio comercial destacam-se por apresentarem rápido crescimento e boa adaptabilidade em campo, mas como em toda monocultura está sujeita à matocompetição e ao ataque de insetos pragas, e por causa disso, esses organismos podem afetar o desenvolvimento e a produtividade desse sistema de silvicultura. Como forma de evitar danos irreversíveis utilizam-se diversas formas de controle sendo que a principal é por meio de substâncias químicas, como os herbicidas e inseticidas. Apesar da efetividade do controle químico, já foram observados impactos sobre a população de insetos herbívoros, mas também com resultados negativos sobre organismos não alvos como percevejos predadores Asopinae. Os efeitos toxicológicos desses agrotóxicos podem estar associados às alterações das atividades fisiológicas desses insetos, como o desenvolvimento e reprodução, podendo afetar o comportamento, com a consequente redução da sua atividade predatória. Uma prática importante é o controle biológico, ou seja, a utilização de inimigos naturais sobre uma população de insetos pragas. Esse tipo de controle visa reduzir a população de pragas até que a mesma não possa mais causar danos econômicos à cultura. A falta de conhecimentos das possíveis modificações em organismos não alvos resultantes do contato com herbicidas prejudica a avaliação dos reais impactos na biologia e comportamento dessas espécies, principalmente, os relacionados às alterações morfofisiológicas do corpo gorduroso e da hemolinfa e aquelas referentes aos impactos no ciclo reprodutivo.

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ISAAC JUNIOR, José Bosco. Impactos do Isoxaflutole na biologia, corpo gorduroso e hemolinfa de Podisus nigrispinus (Dallas, 1851) (Hemiptera: Pentatomidae). 2019. 58 p. Tese (Doutorado em Produção Vegetal) – Programa de Pós-Graduação em Produção Vegetal, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, Diamantina, 2019.

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