Capacidade de mobilidade e participação de crianças com transtorno do espectro autista

dc.contributor.advisorCamargos, Ana Cristina Resende
dc.contributor.advisorcoLeite, Hércules Ribeiro
dc.contributor.authorOliveira, Katherine Simone Caires
dc.contributor.institutionUniversidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)pt_BR
dc.contributor.refereeCamargos, Ana Cristina Resende
dc.contributor.refereeSantos, Juliana Nunes
dc.contributor.refereeHull, Egmar Longo
dc.date.accessioned2021-03-08T18:15:06Z
dc.date.available2021-03-08T18:15:06Z
dc.date.issued2020
dc.date.submitted2020-07-08
dc.description.abstractIntrodução: A restrição de participação de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) está relacionada principalmente às suas limitações persistentes na comunicação e interação social. Além destas, limitações na mobilidade também podem reduzir as oportunidades de adquirir habilidades apropriadas ao desenvolvimento, impactando negativamente na participação. Sabe-se que crianças com TEA apresentam atraso no desenvolvimento de habilidades motoras grossas e finas quando comparadas às crianças típicas, no entanto, nenhum estudo até o momento investigou se as limitações na capacidade de mobilidade estão associadas com a restrição da participação de crianças com TEA em casa, na escola e na comunidade. Objetivo: Verificar se a capacidade de mobilidade pode explicar a frequência, o número de atividades, o envolvimento e o desejo de mudança da participação de crianças com TEA em casa, na escola e na comunidade. Além disso, verificar se os fatores ambientais e os fatores pessoais podem modificar esta associação. Métodos: Foi realizado um estudo transversal com crianças entre 5 e 10 anos de idade, diagnosticadas com TEA. A participação da criança em casa, na escola e na comunidade foi avaliada por meio do questionário Medida de Participação e do Ambiente – Crianças e Jovens e a capacidade de mobilidade por meio do Teste de Desenvolvimento Motor Grosso – 2ª edição, dos testes Timed up and Go (TUG) e Timed Up and Down Stairs e da Escala de Equilíbrio Pediátrica (EEP). Modelos de regressão linear múltiplo do tipo stepwise foram realizados. Resultados: Os escores do TGMD-2 foram capazes de explicar 28% da variabilidade do desejo de mudança na participação em casa, 11% da variabilidade do número de atividades realizadas na escola e 13% da variabilidade do desejo de mudança de participação na comunidade. Os escores do TUG explicaram 30% da variabilidade do envolvimento de participação na escola e 13% da variabilidade do desejo de mudança na participação na escola. Os escores da EEP explicaram 14% da variância do número de atividades realizadas na comunidade. Já o fator pessoal sexo modificou a associação entre os escores do TGMD-2 e o número de atividades realizadas na escola. Conclusão: A capacidade de mobilidade de crianças com TEA pôde predizer desfechos da participação em casa, na escola e na comunidade. Além disso, o sexo modificou a associação entre a capacidade de mobilidade e a participação na escola, sendo que meninas realizavam um menor número de atividades nesse ambiente.pt_BR
dc.description.abstractsIntroduction: The restriction of participation of children with Autistic Spectrum Disorder (ASD) is mainly related to their persistent limitations in communication and social interaction. In addition to these, limitations on mobility can also reduce opportunities to acquire skills appropriate to development, negatively impacting participation. It is known that children with ASD have a delay in the development of gross and fine motor skills when compared to typical children, however, no study to date has investigated whether limitations in mobility capacity are associated with the restriction of the participation of children with ASD in children. home, school and community. Objective: To verify if the mobility capacity can explain the frequency, the number of activities, the involvement and the desire to change the participation of children with ASD at home, at school and in the community. In addition, check whether environmental factors and personal factors can modify this association. Methods: A cross-sectional study was carried out with children between 5 and 10 years old, diagnosed with ASD. The child's participation at home, at school and in the community was assessed using the questionnaire Measure of Participation and the Environment - Children and Youth and mobility capacity through the Gross Motor Development Test - 2nd edition, the Timed up and Go tests (TUG), Timed Up and Down Stairs and the Pediatric Balance Scale (EEP). Multiple stepwise linear regression models were performed. Results: The TGMD-2 scores were able to explain 28% of the variability in the desire to change participation at home, 11% of the variability in the number of activities performed at school and 13% of the variability in the desire to change participation in the community. The TUG scores explained 30% of the variability of involvement in school participation and 13% of the variability of the desire to change participation in school. The EEP scores explained 14% of the variance in the number of activities carried out in the community. The personal factor sex, on the other hand, changed the association between TGMD-2 scores and the number of activities performed at school. Conclusion: The mobility capacity of children with ASD was able to predict outcomes of participation at home, at school and in the community. In addition, sex changed the association between mobility and participation in school, with girls performing fewer activities in this environment.en
dc.description.thesisDissertação (Mestrado) – Programa de Pós-Graduação em Reabilitação e Desempenho Funcional, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, 2020.pt_BR
dc.identifier.citationOLIVEIRA, Katherine Simone Caires. Capacidade de mobilidade e participação de crianças com transtorno do espectro autista. 2020. 90 p. Dissertação (Mestrado em Reabilitação e Desempenho Funcional) – Programa de Pós-Graduação em Reabilitação e Desempenho Funcional, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, Diamantina, 2020.pt_BR
dc.identifier.urihttps://acervo.ufvjm.edu.br/items/e4b79b16-7931-4616-921e-763a0bd9784c
dc.language.isopor
dc.publisherUFVJMpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.rights.licenseA concessão da licença deste item refere-se ao à termo de autorização impresso assinado pelo autor, assim como na licença Creative Commons, com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri e o IBICT a disponibilizar por meio de seus repositórios, sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, e preservação, a partir desta data.pt_BR
dc.subject.keywordTranstorno do espectro autistapt_BR
dc.subject.keywordCapacidadept_BR
dc.subject.keywordMobilidadept_BR
dc.subject.keywordParticipaçãopt_BR
dc.subject.keywordFatores contextuaispt_BR
dc.subject.keywordAutism spectrum disorderen
dc.subject.keywordCapacityen
dc.subject.keywordMobilityen
dc.subject.keywordParticipationen
dc.subject.keywordContextual factorsen
dc.titleCapacidade de mobilidade e participação de crianças com transtorno do espectro autistapt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR

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