Origem e evolução fitogeográfica dos capões de mata associados aos ecossistemas de turfeiras da Serra do Espinhaço Meridional - MG

dc.contributor.advisorSilva, Alexandre Christófaro
dc.contributor.advisorcoMendonça Filho, Carlos Victor
dc.contributor.authorGonçalves, Thamyres Sabrina
dc.contributor.institutionUniversidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)pt_BR
dc.contributor.refereeSilva, Alexandre Christófaro
dc.contributor.refereeCalegari, Marcia Regina
dc.contributor.refereeGrazziotti, Paulo Henrique
dc.contributor.refereeBarral, Uidemar Morais
dc.date.accessioned2022-09-30T23:29:14Z
dc.date.available2022-09-30T23:29:14Z
dc.date.issued2021
dc.date.submitted2021-08-17
dc.descriptionLinha de pesquisa: Caracterização, Manejo e Conservação de Solos.pt_BR
dc.descriptionO presente trabalho foi realizado com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - Brasil (CAPES) - Código de Financiamento 001.pt_BR
dc.description.abstractO objetivo foi compreender a dinâmica evolutiva dos Capões na paisagem. Estes conhecimentos podem subsidiar estratégias de conservação dos ecossistemas de turfeiras de montanhas tropicais e mostram como diferentes elementos interagem na formação da paisagem. Etapas da pesquisa: a) vegetação: caracterização florística, fitogeográfica, fenológica, coleção de referência de fitólitos; b) solo: deposição de serrapilheira, análises isotópicas de 13C e 15N, fitólitos, datações por 14C, caracterização morfológica e geoquímica. O estudo foi realizado em quatro Capões, dois em um ecossistema de turfeira no distrito de Pinheiro (Diamantina -MG), no limite com o Parque Estadual do Biribiri, e outros dois em um ecossistema de turfeira da nascente do Rio Preto, em uma superfície de aplainamento conhecida como Chapadão do Couto, no Parque Estadual do Rio Preto (São Gonçalo do Rio Preto – MG), onde as altitudes são de 1.240 e 1.600 m respectivamente. Em cada área foram estudados dois Capões, um inserido totalmente dentro da turfeira e outro na transição para o Campo Limpo Seco. Os resultados mostram que a vegetação possui uma estrutura diferente em cada Capão, com variações na intensidade da deposição de serrapilheira e diferenças no processo de dispersão de sementes. Apresentam composição florística que inclui espécies de Mata Atlântica, Cerrado e Floresta Amazônica, majoritariamente de fitofisionomias de florestas estacionais disjuntas do domínio tropical atlântico. Algumas espécies produzem fitólitos e nunca haviam sido estudadas sobre essa produção. As análises isotópicas de δ13C na matéria orgânica do solo sugerem que a vegetação na zona de fluxo hídrico superficial dos ecossistemas de turfeira aparentemente sempre foi mais arborizada, com maior contribuição de plantas C3, com ciclos de expansão e retração dos Capões, evidenciados pela variação na contribuição de plantas C4 no sinal isotópico da MOS. Os teores de δ15N sugerem que o lençol freático passou por muitas oscilações, tornando os Capões ora mais ora menos influenciados por ele. A morfologia dos testemunhos mostrou a existência de processos de acúmulo de matéria orgânica e sedimentação de material mineral distintos em todos os Capões, ao que se supõe bastante influenciados pela posição pedogeomorfológica de cada Capão.pt_BR
dc.description.abstractsThe objective was to comprehend the evolutionary dynamics of copses in the landscape from a pedological and phytogeographic standpoint. This understanding can support conservation strategies for tropical mountain peatland ecosystems and demonstrate how different elements interact to form the landscape. Steps for conducting the research: a) vegetation: floristic, phytogeographic, and phenological characterization, as well as phytolith reference collection; b) soil: litter deposition, isotopic analysis of 13C and 15N, phytoliths, 14C dating, morphological, and geochemical characterization. The research was conducted in four copses, two in a peatland ecosystem in the district of Pinheiro (Diamantina – MG), on the border around the Biribiri State Park, and two others in a peatland ecosystem at the source of Rio Preto, on a surface known as Chapado do Couto, in the Rio Preto State Park (São Gonçalo do Rio Preto – MG), at altitudes of 1,240 and 1,600 m. Two copses were studied in each area, one entirely within the peatland area and the other in the transition to Campo Limpo Seco. The results show that the vegetation in each copse has a different structure, with variations in the intensity of litter deposition and differences in the seed dispersal process. They present a floristic composition that includes species from the Atlantic Forest, Cerrado, and Amazon Forest, mostly from seasonal forest phytophysiognomies of the tropical Atlantic domain. Some species produce phytoliths and had never been studied about this production. Isotopic analyses of 13C in soil organic matter (SOM) indicate that vegetation in the peatland ecosystems' surface water flow zone has always been more wooded., with greater contribution from C3 plants, and copse expansion and retraction cycles, as evidenced by variation in the contribution of C4 plants to the SOM isotopic fingerprint. The 15N contents of the MOS reveal that the water table went through many oscillations, making the copses more and less influenced by it at times. The morphology of the cores revealed the presence of distinct processes of organic matter accumulation and mineral material sedimentation in all copses, which are thought to be heavily influenced by the pedogeomorphological position of each copse.en
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)pt_BR
dc.description.thesisTese (Doutorado) – Programa de Pós-Graduação em Produção Vegetal, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, 2021.pt_BR
dc.identifier.citationGONÇALVES, Thamyres Sabrina. Origem e evolução fitogeográfica dos capões de mata associados aos ecossistemas de turfeiras da Serra do Espinhaço Meridional - MG. 2021. 267 p. Tese (Doutorado em Produção Vegetal) – Programa de Pós-Graduação em Produção Vegetal, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, Diamantina, 2021.pt_BR
dc.identifier.urihttps://acervo.ufvjm.edu.br/items/242bddb3-253b-4944-a776-86ed782ce8a4
dc.language.isopor
dc.publisherUFVJMpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.rights.licenseA concessão da licença deste item refere-se ao à termo de autorização impresso assinado pelo autor, assim como na licença Creative Commons, com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri e o IBICT a disponibilizar por meio de seus repositórios, sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, e preservação, a partir desta data.pt_BR
dc.subject.keywordSolopt_BR
dc.subject.keywordVegetaçãopt_BR
dc.subject.keywordPaisagempt_BR
dc.subject.keywordPaleobotânicapt_BR
dc.subject.keywordMulti-proxyiesen
dc.subject.keywordSoilen
dc.subject.keywordVegetationen
dc.subject.keywordLandscapeen
dc.subject.keywordPaleoecologyen
dc.subject.keywordPaleobotanyen
dc.subject.keywordMulti-proxiesen
dc.titleOrigem e evolução fitogeográfica dos capões de mata associados aos ecossistemas de turfeiras da Serra do Espinhaço Meridional - MGpt_BR
dc.typeTesept_BR

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