Determinação voltamétrica de estriol em formulação farmacêutica e urina utilizando um eletrodo de carbono vítreo modificado com um filme de poli(metionina) e cobalto

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2017

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UFVJM

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O estriol (C18H24O3, denominado E3) é o principal esteroide estrogênico produzido na gravidez. O uso do estriol é comum para o tratamento da menopausa como alternativa ao 17β- estradiol, estrona ou a uma combinação destes dois fármacos. O principal objetivo deste trabalho foi estudar o perfil voltamétrico do estriol utilizando a voltametria cíclica e desenvolver uma metodologia para a sua determinação em comprimidos e urina utilizando a voltametria de pulso diferencial (DPV) e o eletrodo de carbono vítreo modificado com um filme de polimetionina e cobalto. Os resultados mostraram que em solução de tampão fosfato a 0,1 mol L-1 (pH 7,0) o E3 oxidou irreversivelmente no potencial de +0,58V, apresentando uma boa definição do pico. A curva analítica para o E3 foi linear no intervalo de concentração de 0,60 μmol L-1 – 4,76 μmol L-1 (R2 = 0,996) e 5,66 μmol L-1 – 9,90 μmol L-1 (R2 = 0,994), com limites de detecção e de quantificação iguais a 3,40x10-8 mol L-1 e 1,13 x 10-7 mol L-1, respectivamente. A precisão foi avaliada através de análises voltamétricas do estriol realizadas em um mesmo dia e em dias diferentes e apresentaram desvios padrões relativos (RSD) inferiores a 5,0%, mostrando que o método desenvolvido é preciso. Os estudos sobre interferentes mostraram que as substâncias presentes nas amostras de comprimido (lactose, estearato de magnésio e amido) ou urina (ácido úrico, ácido ascórbico e ácido cítrico) não interferiram de maneira significativa na determinação do E3. Além disso, o método desenvolvido foi comparado estatisticamente com um método citado na farmacopéia através do teste-t e do teste-F. Os resultados mostraram que os valores de t e F calculados foram menores do que os valores de t e F críticos, indicando que não houve diferença estatística significativa entre os métodos. A exatidão do método foi avaliada também por estudos de adição e recuperação. As recuperações do E3 variaram de 97,7 – 100,9% para a formulação farmacêutica e 99,0 – 100,9% para a urina, indicando que não houve efeitos de interferência de matriz significativos e que o método apresenta boa exatidão. Desta forma, a validação da metodologia desenvolvida demonstrou que o método proposto pode ser aplicado com sucesso na determinação do E3 em medicamentos e urina humana.

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GOMES, Eliziana Santana. Determinação voltamétrica de estriol em formulação farmacêutica e urina utilizando um eletrodo de carbono vítreo modificado com um filme de poli(metionina) e cobalto. 2017. 101 p. Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós-graduação em Ciências Farmacêuticas, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, Diamantina, 2017.

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