Pós-graduação em Ciência Florestal

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PPGCF - Programa de Pós-graduação em Ciência Florestal

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    Resgate e propagação clonal de híbridos de Eucalyptus spp.
    (UFVJM, 2022) Pena, Claudilene Aparecida Alves; Titon, Miranda; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Titon, Miranda; Santana, Reynaldo Campos; Costa, Márcia Regina da
    Os programas de melhoramento genético do eucalipto estão em constante aprimoramento, visando obter características desejáveis. Após a seleção da árvore que apresenta a característica de interesse, as etapas seguintes são o resgate vegetativo ou clonal e a produção de mudas a partir das brotações. A interação genótipo-ambiente e o método de resgate são alguns dos fatores que podem afetar a produção de brotações, o enraizamento e a qualidade das mudas. Este trabalho objetivou avaliar o resgate clonal em campo de 14 clones de Eucalyptus spp. por duas técnicas de corte raso para resgate de brotações em dois tempos. Para avaliar a emissão de brotações adotou-se o delineamento em blocos casualizados, em esquema fatorial 14x2x2, sendo: 14 Clones, e resgate via corte raso a 10 e 90 cm de altura nos dois tempos 90 e 120 dias após a resgate das brotações, com quatro blocos por tratamento. Aos 90 e 120 dias após a resgate das brotações foram avaliados o número de brotações com mais de 10 cm e altura máxima das brotações. Na etapa de produção de mudas adotou-se o delineamento em blocos casualizados, em esquema fatorial 14 x 2 (14 clones e duas técnicas de resgate clonal em corte raso), com 5 blocos de 88 estacas. Aos 90 dias após o estaqueamento, avaliou-se o percentual de sobrevivência, altura de plantas, diâmetro do coleto, massa seca da parte aérea e das raízes e índice de qualidade de Dickson (IQD). Com relação à emissão de brotações, os clones apresentaram diferenciação quanto ao número de brotações, independentemente da técnica de resgate, obtendo brotações com altura máxima média de 53,37 cm. Os clones 01 e 09 foram os mais recalcitrantes à formação de brotações e apresentaram menores alturas. Os clones 03 e 09 diferiram estatisticamente quanto ao método de resgate empregado, apresentando maior número de brotações no método de corte a 90 cm. O tempo de coleta das brotações influenciou significativamente, obtendo-se maior quantidade e brotações de maiores alturas aos 120 dias. Na produção de mudas, o clone 24, híbrido controlado de E. urophylla x (E. camaldulensis x E. grandis), embora tenha obtido alto percentual de sobrevivência, apresentou mudas com um dos menores IQD. Os híbridos de E. grandis x E. pellita (clones 01 e 09) tiveram os menores percentuais de sobrevivência. O clone 20, (E. camaldulensis x E. grandis) x E. urophylla, independentemente do método de resgate utilizado, foi um dos que apresentou mudas de melhor qualidade. O fator genético (clone) teve maior influência na sobrevivência e qualidade das mudas do que o método de resgate.
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    Micropropagação e miniestaquia seriada de clones híbridos de Corymbia
    (UFVJM, 2020) Fernandes, Sula Janaína de Oliveira; Titon, Miranda; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Titon, Miranda; Machado, Evandro Luiz Mendonça; Santana, Reynaldo Campos; Lopes, Emerson Delano; Moura, Luciana Coelho de
    Espécies do gênero Corymbia e alguns de seus híbridos interespecíficos são importantes fontes de material genético para os programas de melhoramento florestal no Brasil.As principais razões são os aspectos de qualidade da madeira, boa adaptação às diferentes regiões edafoclimáticas, relativo incremento volumétrico de madeira, boa forma e capacidade de brotação. Porém, as espécies do gênero Corymbia são consideradas de difícil propagação vegetativa. O objetivo geral deste trabalho foi avaliar a miniestaquia seriada e a micropropagação em híbridos de Corymbia spp. O segundo e o terceiro capítulos objetivaram o desenvolvimento de um protocolo para a micropropagação de clones híbridos de Corymbia spp. A desinfestação com 2,5% (v/v) de hipoclorito de sódio por 10 minutos e o meio de cultura MS sem o carvão ativado foram mais adequados para o estabelecimento dos explantes in vitro. Na fase de multiplicação, os subcultivos 2 e 6 apresentaram os maiores números de brotos, sendo que os meios de introdução in vitro influenciaram de forma variável os clones híbridos de Corymbia. A concentração de 1 mg L-1 de AIB, na fase de enraizamento in vitro, favoreceu o enraizamento dos híbridos de Corymbia. No quarto e quinto capítulo foi avaliada a eficiência da miniestaquia seriada para os híbridos de Corymbia. Foram utilizados quatro subcultivos para a formação do minijardim clonal. Avaliou-se a produtividade e o vigor das minicepas, e o percentual de enraizamento e produção de matéria seca da parte aérea e da raiz de miniestacas provenientes dos subcultivos estabelecidos em minijardim clonal. Os subcultivos não alteraram o vigor das minicepas dos 4 clones híbridos de Corymbia, visto que as variáveis avaliadas não apresentaram respostas crescentes aos subcultivos realizados. O subcultivo 1 apresentou a maior produção de matéria seca da parte aérea e da raiz e o percentual de enraizamento dos clones híbridos de Corymbia spp. As duas concentrações de AIB não diferiram entre si para o percentual de enraizamento de miniestacas.
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    Uso de gramíneas nativas e a fauna do solo na restauração de campo rupestre quartzítico
    (UFVJM, 2020) Uchôas, Elisabeth Gomes; Pereira, Israel Marinho; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Pereira, Israel Marinho; Machado, Evandro Luiz Mendonça; Mucida, Danielle Piuzana; Brito, Elaine Ferrari de
    Os Campos Rupestres quartzíticos são fitofisionomias da Serra do Espinhaço com ecossistemas ricos em espécies únicas e altamente adaptadas às condições adversas desse ecossistema. O uso de recursos minerais oriundos das rochas das regiões associadas aos Campos Rupestres faz com que, a cada dia, mais lavras sejam abertas, o que resulta em aumento da produção de rejeito, com alterações no meio ambiente. A recuperação dessas áreas degradadas demanda estratégias de restauração ecológica condizentes com suas peculiaridades. Os estudos sobre a propagação e o estabelecimento de gramíneas nativas de Campos Rupestres em substratos degradados reduzem a utilização de espécies exóticas. Considerando as poucas informações registradas sobre as espécies gramíneas nativas de Campos Rupestres, propôs-se, neste estudo, avaliar a técnica de resgate e transplantio de gramíneas nativas desse ecossistema, em diferentes densidades de plantio, associado ao uso de topsoil. Dentro dessa mesma linha de pesquisa, propôs-se também caracterizar e avaliar o uso da fauna de solo da área restaurada, em comparação com a de outros dois sítios, em diferentes estágios de conservação. A dissertação foi estruturada em dois capítulos. No primeiro, tem-se a avaliação da técnica de resgate de gramíneas e a reimplantação em diferentes densidades de plantio, com o uso de topsoil. No segundo, a fauna do solo foi considerada como indicador biológico de uma área em restauração e em outros dois sítios de Campo Rupestre, em diferentes graus de conservação.
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    Micropropagação e enraizamento de miniestacas de mogno africano (Khaya ivorensis A. Chev)
    (UFVJM, 2018) Azevedo, Maria Luiza de; Titon, Miranda; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Titon, Miranda; Machado, Evandro Luiz Mendonça; Assis Júnior, Sebastião Lourenço de; Freitas, Eliane Cristina Sampaio de
    A propagação seminal do mogno africano apresenta alguns impasses, como o elevado preço das sementes e a perda de viabilidade em curto espaço de tempo. Diante desses fatos, a propagação vegetativa se torna uma alternativa para produção de mudas da espécie. Este trabalho teve como objetivo desenvolver procedimentos para o estabelecimento da miniestaquia e micropropagação de mogno africano (Khaya ivorensis). Para o experimento de miniestaquia, avaliou-se o efeito de concentrações de AIB (0, 500, 1000 e 2000 mg L-1) no enraizamento de miniestacas caulinar e foliar de Khaya ivorensis. Em miniestacas caulinares, a concentração de 2000 mg L-1 de AIB foi a que apresentou a maior taxa de enraizamento (72%). Já as miniestacas foliares não foram consideradas adequadas para a propagação do mogno, uma vez que não houve desenvolvimento da parte aérea. Para a micropropagação foram conduzidos seis experimentos que envolveram germinação, estabelecimento, multiplicação e aclimatação. Para a germinação “in vitro”, foram realizados dois experimentos, sendo o primeiro avaliando tempos de imersão no hipoclorito de sódio (10, 20, 30 e 40 minutos) na desinfestação das sementes, e o segundo avaliando meios de cultura acrescidos de aditivos (carvão ativado + sacarose, carvão ativado sem sacarose, PVP + sacarose, PVP sem sacarose) na germinação “in vitro”. O tratamento mais adequado de assepsia das sementes foi a desinfestação em hipoclorito de sódio 2,5% por 20 minutos, e o meio de cultura contendo carvão ativado e sacarose foi o mais indicado para a germinação “in vitro”. No experimento de estabelecimento, foram utilizados ápices caulinares de mudas de mogno africano mantidas em viveiro, testando-se concentrações de hipoclorito de sódio (1,25 e 2,5%) e antioxidantes (carvão ativado e PVP), sendo o tratamento composto por hipoclorito de sódio 2,5% acrescido de carvão ativado, o que apresentou os melhores resultados. Para a multiplicação foram usados explantes retirados de plantas germinadas “in vitro”, introduzidas em meio de cultura MS, suplementados com concentrações de BAP e ANA. Os tratamentos apresentaram baixa taxa de multiplicação. Para o experimento de pré-aclimatação, as plantas multiplicadas foram transferidas para copos de polietileno contendo 10 g de vermiculita, cobertos com plástico transparente por 10 dias, posteriormente, aplicou-se os tratamentos de retirada ou manutenção da cobertura intacta do plástico. A maior porcentagem de sobrevivência (83%) ocorreu quando se manteve a cobertura plástica intacta no entorno da planta. Na aclimatação, as plantas sobreviventes da pré-aclimatação foram transplantadas para tubetes contendo substrato vermiculita, adicionado de 8 g L-1 de Osmocote® (19-06-10) e conduzidas em casa de vegetação, sendo mantido o histórico dos tratamentos da pré-aclimatação. Observou-se maior sobrevivência (41%) nas plantas que foram submetidas à pré-aclimatação com a cobertura do plástico.