Pós-graduação em Ciência Florestal

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PPGCF - Programa de Pós-graduação em Ciência Florestal

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    Restauração florestal em área de pastagem no domínio da Mata Atlântica
    (UFVJM, 2020) Santos, Gleica Cândido; Pereira, Israel Marinho; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Pereira, Israel Marinho; Guimarães, João Carlos Costa; Santos, José Barbosa dos; Machado, Evandro Luiz Mendonça; Botelho, Soraya Alvarenga
    Os estudos sobre a restauração florestal de áreas degradadas no bioma Mata Atlântica têm se intensificado nas últimas décadas. No entanto, muitas técnicas alternativas, de baixo custo e impacto ambiental ainda não foram elucidadas, principalmente quando se trata de áreas sob incidência de espécies exóticas agressivas. O objetivo deste trabalho foi avaliar o potencial de diferentes técnicas de restauração florestal, em uma área de pastagem inserida em área prioritária para a conservação, na Zona de Amortecimento da Reserva da Biosfera da Serra do Espinhaço. Estudamos o efeito do uso de diferentes adubações de plantio em espécies nativas da Mata Atlântica. Investigamos se as diferentes adubações influenciaram na expressão da regeneração natural após 31 meses do plantio. Avaliamos, ainda, a sobrevivência e crescimento de espécies nativas da Mata Atlântica, submetidas ao controle físico e cultural, por meio do coroamento artificial das mudas com uso discos de papelão e consórcio com adubos verdes. Mostramos que a combinação entre adubação química e orgânica (Esterco+NPK) pode ser uma alternativa relevante quando objetiva-se rápido crescimento florestal em área de pastagem, considerando o grupo de espécies nativas estudadas, conferindo maior incremento em altura e área de copa, 30 meses após o plantio. Observamos que a regeneração natural também se beneficia deste maior crescimento. Em que a maior proporção de área de copa do plantio tendeu a refletir em maior riqueza e diversidade de regenerantes, resultados alcançados nos tratamentos T4 (Esterco+NPK) e T2 (NPK+Calcário+Fosfato), respectivamente. Constatamos, também, que conciliar o controle físico e cultural no manejo da gramínea (papelão+adubos verdes) apresentou alto potencial na restauração florestal de pastagens. Pois, além de ter favorecido os incrementos em altura e diâmetro, potencializou a sobrevivência da maioria das espécies estudadas. Acreditamos que mudas sensíveis, de menor porte e de espécies de crescimento lento podem ser mais beneficiadas nessas circunstâncias.
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    Qual o benefício da adubação mineral ou orgânica no plantio de Senegalia polyphylla nas áreas com presença de Urochloa brizantha cv. Marandu?
    (UFVJM, 2020) Araújo, Fillipe Vieira de; Santos, José Barbosa dos; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Santos, José Barbosa dos; Ferreira, Evander Alves; Pereira, Israel Marinho; Silva, Enilson de Barros
    O manejo da fertilidade do solo pode aumentar o sucesso da restauração florestal em áreas invadidas por gramíneas exóticas. O objetivo deste trabalho foi avaliar variáveis de crescimento, nutricionais e anatômicas de Senegalia polyphylla em cultivo isolado ou competindo com Urochloa brizantha cv. Marandu em diferentes combinações de adubação orgânica (AO) e mineral (AM). Dois experimentos foram instalados separadamente em casa de vegetação, delineados inteiramente casualizados com seis tratamentos e quatro repetições. O primeiro teve S. polyphylla livre de competição e o segundo competindo com U. brizantha cv. Marandu. Os tratamentos foram cinco combinações de AO-AM- 100-0%, 75-25%, 50- 50%, 25-75% e 0-100%, além do controle sem adubação. A altura, massa seca da parte aérea (MSPA), raiz (MSR) e a relação MSPA/MSR de S. polyphylla e U. brizantha cv. Marandu foram avaliados no capítulo 1. O teor foliar de nitrogenio (N), fosforo (P) e potássio (K), o uso eficiente de N, P e K na produção de massa seca de folha e na fotossintese líquida, espessura da epiderme abaxial (EAB), adaxial (EAD), mesofilo e limbo foram avaliados no capítulo 2. O crescimento de S. polyphylla livre de competição foram maiores nas combinações de adubação 50-50 e 25-75%, em competição foram semelhantes. Os teores de nutrientes nas folhas de S. polyphylla livre de competição e competindo foram maiores na fertilização mineral. O uso eficiente na produção de MSF e fotossíntese foram maiores na fertilização orgânica. A EAB e EAD de S. polyphylla livre de competição foram maiores na fertilização mineral e semelhantes em competição. A maior disponibilidade inicial de nutrientes gerada pela fertilização mineral não trouxe maiores valores nos parâmetros de crescimento de S. polyphyla livre de competição e isto se deve a oferta de nutrientes superior a demanda da espécie nativa. S. polyphylla apresentou maior EAB e EAD, o que pode ser benéfico para a planta quando a vegetação competidora retornar ao ambiente. Em competição, as fertilizações foram mais benéficas a U. brizantha cv. Marandu que apresentou maior crescimento. As fertilizações são benéficas para S. polyphylla apenas livre de competição, em competição as fertilizações são mais benéficas a U. brizantha cv. Marandu.
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    Manejo de plantas invasoras na restauração em área de Mata Atlântica pós fogo
    (UFVJM, 2017) Costa, Vitor Antunes Martins da; Santos, José Barbosa dos; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Santos, José Barbosa dos; Ferreira, Evander Alves; Santos, Edson Aparecido dos; Pereira, Israel Marinho
    O estabelecimento de espécies exóticas em áreas degradados pós fogo é recorrente na Mata Atlântica. Estas espécies modificam a estrutura e função do ecossistema resultando em significativa alteração no fornecimento dos serviços ecossistêmicos. Assim, formas de recuperação das condições nativas para desenvolver o ecossistema que existia anteriormente são aplicadas. Desta forma, em uma área de Mata Atlântica com histórico de distúrbio provocado por incêndio seguido de elevada infestação de plantas exóticas avaliou-se a sobrevivência e desenvolvimentos de espécies nativas transplantadas na área e o comportamento das plantas exóticas após a aplicação dos tratamentos, em dois experimentos. Utilizou-se as seguintes espécies: Tapirira guianenses Aubl, Platycyamus regnelli Benth, Inga sessilis (Vell.) Mart., Enterolobium contortisiliquum (Vell.) Morong., Anadenanthera colubrina (Vell.) Brenan, Copaifera langsdorffii Desf, Dalbergia nigra (Vell.) Fr. All. Ex Benth, , Hymenaea courbaril L., Melanoxylon brauna Schott VU, Joanesia princeps Vell., e Eugenia uniflora L. Avaliou-se sobrevivência, altura, diâmetro ao nível do solo, área de copa das mudas transplantadas e cobertura das espécies exóticas (Samambaia e Capim meloso). O experimento 1, que consistia de espécies Pioneiras, foi plantado nas densidades de 2000, 2500 e 4000 plantas ha-1. O experimento 2, que consistia de espécies de grupos distintos, foi implantado nas densidades de 2000, 3000 e 4000 plantas ha-1. Para os tratamentos, combinou-se formas de remoção das espécies exóticas (gradagem ou roçada) nas diferentes densidades de plantio. Entre as duas avalições realizadas, a maior sobrevivência das espécies nativas foi registrada na primeira avaliação. No entanto, para altura, diâmetro ao nível do solo e área de copa as maiores médias foram registradas na segunda avaliação. Em relação às formas de remoção, a utilização da gradagem tem promovido maior sobrevivência das mudas. As espécies exóticas estão em alta densidade na área. Em algumas parcelas, estas ocupam quase 100% do solo. O plantio sofreu aumento de mortalidade decorrente do período de estiagem entre as avaliações. A samambaia, adaptada a condições de elevado pH e baixa qualidade nutricional, pode ter alterado o ambiente e proporcionado o desenvolvimento de capim meloso. Espécies pioneiras, como Anadenanthera colubrina, pode ser uma competidora equivalente das espécies exóticas, visto seu rápido crescimento e boa adaptação às condições locais impostas. Verificou-se necessidade de controle das plantas daninhas, mesmo em parcelas onde as espécies arbóreas estão se desenvolvendo bem, em função do aumento de densidade das infestantes.