Pós-graduação em Ciência Florestal

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PPGCF - Programa de Pós-graduação em Ciência Florestal

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    Modelagem espacial para indicação de áreas potenciais para cultivo de espécies nativas na Reserva da Biosfera do Espinhaço
    (UFVJM, 2022) Azevedo, Carlos Henrique Souto; Santana, Reynaldo Campos; Machado, Evandro Luiz Mendonça; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Santana, Reynaldo Campos; Machado, Evandro Luiz Mendonça; Rech, André Rodrigo; Pereira, Israel Marinho; Morais, Marcelino Santos de
    A Reserva da Biosfera do Espinhaço é uma importante região do ponto de vista ecológico, social e de conservação de recursos naturais. Identificar regiões com potencial para cultivo de espécies nativas é crucial para implementação de estratégias de plantio e manejo. Entender a distribuição potencial e os fatores ambientais limitantes é o primeiro passo para definir a área para plantio dessas espécies em escala regional. Por meio deste trabalho objetivou-se identificar regiões com aptidão e preditores ambientais adequados para cultivo de diferentes espécies arbóreas usando Modelo de Entropia Máxima - MaxEnt. Foram gerados vários modelos e a seleção do melhor modelo em comparação com modelos aleatórios foi feita usando AUC de teste e erro de omissão. Os modelos gerados com MaxEnt foram altamente precisos (área sob a curva [AUC] ≥ 0,76). Eremanthus erythropappus (DC.) MacLeisch, Hymenaea courbaril L., Lychnophora ericoides Mart., Piptadenia gonoacantha (Mart.) J. F. Macbr., Pterodon ermarginatus Vogel, Zeyheria tuberculosa (Vell.) Bureau ex Verl. apresentaram áreas potencias de cultivo ocupando 2.981.297, 7.412.686, 4.806.243, 4.939.528, 8.262.419, e 6.524.967 ha, respectivamente. Os resultados mostram que classes de solos e topografia são os fatores ambientais dominantes que limitam a amplitude de adequabilidade potencial. A modelagem de distribuição utilizando o algoritmo MaxEnt possibilitou determinar as áreas potenciais de cultivo para espécies nativas de potencial valor comercial.
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    Implicações do controle químico de gramíneas na cultura do eucalipto
    (UFVJM, 2021) Barroso, Gabriela Madureira; Santos, José Barbosa dos; Silva, Ricardo Siqueira da; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Santos, José Barbosa dos; Silva, Ricardo Siqueira da; Brunharo, Caio Augusto de Castro Grossi; Silva, Daniel Valadão; Mucida, Danielle Piuzana
    O eucalipto apesar de ser uma árvore exótica, é a espécie mais cultivada no Brasil. A sua adaptação às condições climáticas e topográficas do país contribuíram para o sucesso das plantações, que mantém altas produtividades ao longo dos anos. No período inicial do plantio uma das maiores preocupações é com o controle da matocompetição, que pode diminuir drasticamente o crescimento do eucalipto, e, consequentemente, a produção final. O controle de plantas daninhas nos cultivos é feito por meio de herbicidas aplicados em pré e pós plantio. Sendo assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar as implicações do controle químico de gramíneas na cultura do eucalipto. Por meio de três capítulos, foram abordados os principais temas relacionados ao uso de agrotóxicos nesta cultura: a mistura de agrotóxicos em tanque, a sensibilidade do eucalipto a herbicidas pré-emergentes e avalição do risco de resistência de Digitaria insularis, por meio de modelagem climática. Observamos que os relatos de misturas de agrotóxicos são predominantes para efeitos aditivos, com 45% dos casos, 40% para efeitos sinergísticos e apenas 15% para misturas antagônicas. No segundo capítulo, observamos que mudas de eucalipto foram mais sensíveis aos herbicidas indaziflam e glyphosate + S-metolachlor. A aplicação sequencial de herbicida e fertilizante foliar diminuiu a intoxicação causada pelo indaziflam ao Clone AEC 056. O fertilizante foliar intensificou os sintomas nos tratamentos com clomazine e diuron + sulfentrazone no Clone AEC 144 e com sulfentrazone e diuron + sulfentrazone no Clone AEC 2034. Em relação aos resultados do terceiro capítulo, confima-se que o Brasil apresenta alta adequabilidade climática para a ocorrência de Digitaria insularis durante todo o ano, com menores índices no inverno, principalmente no sul do país. Existe o risco da seleção de biótipos de D. insularis resistentes ao glyphosate em áreas de cultivo de eucalipto devido à adequabilidade climática e o uso expressivo do mesmo ingrediente ativo.