Pós-graduação em Ciência Florestal

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PPGCF - Programa de Pós-graduação em Ciência Florestal

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    Comportamento de espécies nativas e exóticas sob adubação mineral e orgânica em rejeito de mineração de quartzito.
    (UFVJM, 2012) Amaral, Cristiany Silva; Silva, Enilson de Barros; Pereira, Israel Marinho; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Silva, Enilson de Barros; Fernandes, Luiz Arnaldo; Pereira, Israel Marinho
    O declínio da mineração de diamante na região de Diamantina-MG e entorno, com a interrupção das buscas e o gradativo esgotamento das minas em operação, está proporcionando a descoberta e a exploração de maciços de quartzito, o que ocasiona a degradação da vegetação existente e do solo, criando um ambiente bastante inóspito ao crescimento de plantas. Este trabalho objetivou caracterizar o rejeito proveniente de áreas de mineração de quartzito no município de Diamantina-MG e entorno, por meio da avaliação química e granulométrica dos rejeitos, bem como avaliar o comportamento de Brachiaria brizantha, Vetiveria zizanioides, Eremanthus erythropappus, Solanum lycocarpum e Dalbergia miscolobium, sob a influência da adubação mineral e orgânica quando cultivada em rejeito da mineração de quartzito, para apoiar a recuperação dessas áreas de exploração. Para tanto foram montados seis experimentos: no primeiro, foram coletadas 27 amostras compostas, cuidadosamente homogeneizadas, secas ao ar e passadas em peneira de malha de 2,0mm, para posterior caracterização química e granulométrica, sendo determinado para cada variável o teor mínimo, máximo, médio e mediano; com intervalo de confiança a 5% para média e coeficiente de variação e um estudo da frequência de ocorrência de resultados por faixa de classificação de interpretação da fertilidade do solo. Os demais experimentos foram realizados em condições de casa de vegetação, tiveram os tratamentos dispostos em delineamento inteiramente casualizado, com cinco combinações de adubação orgânica (AO) e adubação mineral (AM) e um tratamento adicional (Controle), com quatro repetições. Para as forrageiras de cobertura, a dose recomendada de 100% AM (NPK) e AO (esterco de curral) corresponderam a 50kg ha-1 N, 50kg ha-1 P2O5, 40kg ha-1 K2O e 10 t ha-1 esterco bovino, por dm³ de rejeito, sendo avaliados a produção total de matéria seca, os teores e os conteúdos de nutrientes na parte aérea e nas raízes. Para as espécies nativas, a dose recomendada de 100% AM (NPK) e AO (esterco bovino) correspondeu a 150mg de N, 140mg de P, 150mg de K e 5g de esterco, por dm³ de rejeito, sendo avaliadas as seguintes variáveis: altura das mudas, diâmetro do caule, massa seca da parte aérea e de raízes, e teor de nutrientes na parte aérea das mudas. As amostras de rejeito analisadas apresentaram baixos teores de matéria orgânica, P, K, Ca e Mg e alta acidez. Os rejeitos apresentaram granulometria que dificulta o crescimento do sistema radicular de plantas, o que indica sérias restrições ao estabelecimento de espécies vegetais. A B. brizantha cv. Marandu respondeu à adubação mineral e orgânica com as doses recomendadas de 37kg N, 37kg P2O5, 30kg K2O e 2,6t esterco de curral por ha. Enquanto Vetiveria zizanioides respondeu à adubação mineral com as doses correspondentes de 50kg N, 50kg P2O5 e 40kg K2O por ha. Houve resposta das mudas de Eremanthus erythropappus à adubação mineral e orgânica com as doses recomendadas de 0,075g N, 0,35g P2O5 e 0,125g K2O e 2,5g esterco de curral por dm³ de rejeito de quartzito. A espécie nativa Solanum lycocarpum também respondeu à aplicação da adubação orgânica e mineral com as doses recomendadas de 0,036g N, 0,168 g P2O5 e 0,060g K2O e 2,5g esterco de curral por dm³ de rejeito de quartzito. Já Dalbergia miscolobium respondeu somente à adubação mineral com as doses recomendadas de 25mg N, 25mg P2O5, 20mg K2O por dm³ de rejeito. A adubação orgânica e mineral recomendada para aplicação ao rejeito de quartzito para máximo crescimento das mudas e produção de matéria seca possibilitou obter os teores adequados de nutrientes na parte aérea das espécies estudadas.
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    Influência do desbaste e da fertilização na produção de um povoamento de eucalipto.
    (UFVJM, 2012) Silva, Jadir Vieira da; Nogueira, Gilciano Saraiva; Santana, Reynaldo Campos; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Nogueira, Gilciano Saraiva; Leite, Hélio Garcia; Oliveira, Márcio Leles Romarco de; Santana, Reynaldo Campos
    O presente trabalho teve como objetivo avaliar as estimativas de produção de biomassa, conteúdo de nutrientes total na parte aérea e do tronco das árvores, em resposta a diferentes intensidades de desbaste e a fertilização pós-desbaste em um povoamento de clones de eucalipto. Foi instalado um experimento em povoamento clonal de eucalipto na empresa ArcellorMittal BioFlorestas, em Martinho Campos, MG. O experimento constituiu-se em um delineamento em blocos casualizados, com dois blocos, quatro intensidades de desbaste (0, 20, 35 e 50%), com e sem fertilização pós-desbaste. A idade técnica de desbaste foi determinada pelo método dos ingressos percentuais, sendo realizada aos 89 meses e a fertilização pós-desbaste determinada pelo método de exportação de nutrientes aos 107 meses. A análise dos dados foi feita aos 36 meses após o desbaste e 18 meses após a fertilização. Verificou-se que o método dos ingressos percentuais foi adequado do ponto de vista biológico para estimar a idade técnica do primeiro desbaste. O desbaste proporcionou maior influência na produção florestal, em relação à fertilização. O desbaste influenciou significativamente o crescimento do diâmetro, da área basal, do volume e da biomassa por hectare. A altura total e a altura de copa não diferenciaram estatisticamente dentre os tratamentos de desbastes. A fertilização realizada aos 18 meses pós-desbaste não afetou o crescimento e a produção das variáveis de povoamento analisadas. Não houve diferença estatística da eficiência de uso dos nutrientes em relação às intensidades de desbaste e à fertilização pós-desbaste. Observou-se relação positiva entre conteúdo de nutrientes e produção de matéria seca. O acúmulo de nutrientes para o conteúdo total na parte aérea e no tronco foi proporcional à intensidade de desbaste, sendo que o conteúdo reduziu à medida que aumentou a intensidade de desbaste, e não foi afetado significativamente pela fertilização pós-desbaste. O acúmulo de serrapilheira no solo não foi alterado significativamente em relação às intensidades de desbaste e à fertilização pós-desbaste; já o conteúdo de nutrientes, apresentou diferença estatisticamente significativa para o efeito desbaste apenas para o cálcio e para efeito fertilização para potássio, cálcio, magnésio e enxofre.
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    Emergência e crescimento de plântulas de matrizes de Caryocar brasiliense camb. em diferentes condições ambientais
    (UFVJM, 2012) Lima, Vinícius Orlandi Barbosa; Santana, Reynaldo Campos; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Santana, Reynaldo Campos; Gonçalves, Janaina Fernandes; Fernandes, José Sebastião Cunha; Titon, Miranda; Lopes, Paulo Sergio Nascimento
    O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência de ambientes, substratos, progênies e procedências na emergência e crescimento de plântulas de pequi. O experimento foi conduzido nos ambientes casa de vegetação, casa de sombra e céu aberto, onde foram avaliadas diferentes matrizes dentro dos substratos S1(terra de subsolo de textura média), S2(70% de vermiculita e 30% de moinha de carvão) e S3 (30% de moinha de carvão, 50 % de vermiculita e 20% de areia). Os dados de germinação foram analisados pelo teste de qui-quadrado para independência, enquanto as variáveis de diâmetro e altura de plântulas pela análise de variância. Os resultados foram significativos (p<1%) para progênies, substratos e ambientes em relação à taxa de emergência. O substrato S1 e o ambiente céu aberto obtiveram os maiores percentuais de emergência de plântulas (7,54% e 7,59%), já o substrato S1 dentro da casa de sombra foi a interação que proporcionou o melhor resultado (12,61%). A emergência se correlacionou positivamente com a densidade e temperatura dos substratos e negativamente com sua capacidade de retenção de água, além de ser inversamente proporcional à pressão de vapor d’água do ambiente. O substrato S3 e a casa de vegetação contribuíram isoladamente para as maiores médias de diâmetro do coleto e altura de plântulas, sendo sua interação significativamente superior às demais combinações de substratos e ambientes para a variável altura.
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    Impacto do uso de herbicidas na regeneração e no banco de sementes em áreas em processo de recuperação.
    (UFVJM, 2012) Machado, Vinícius de Morais; Santos, José Barbosa dos; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Santos, José Barbosa dos
    Objetivou-se com esse trabalho avaliar o impacto do uso de herbicidas na regeneração e no banco de sementes em áreas em processo de recuperação. Para isso, foram desenvolvidos quatro experimentos sendo três em ambiente de campo e um em ambiente protegido. No primeiro experimento, avaliou-se a infestação de gramíneas exóticas sobre o processo de regeneração natural. No segundo, avaliou-se a influência do banco de sementes no processo de restauração de áreas infestadas com plantas daninhas gramíneas. No terceiro trabalho, foi avaliada a sensibilidade de algumas espécies arbóreas nativas à ação do herbicida glyphosate e no quarto e último experimento foi avaliado o efeito desse herbicida e do paraquat no controle das gramíneas invasoras em áreas degradadas, comparado à roçada, visando à adequação de métodos mais eficientes no controle de plantas daninhas. A partir de uma cobertura de plantas daninhas acima de 50% há retrocesso no processo de regeneração natural, porém, há um grupo de plantas capaz de colonizar tal área. Verificou-se também que o banco sementes é composto basicamente por espécies herbáceas com caráter invasor, não contendo sementes de espécies arbustivo-arbóreas, logo, não é recomendada a recuperação dessas áreas utilizando o banco de sementes local. No ensaio com doses do glyphosate, concluiu-se que três das quatro espécies florestais avaliadas possuem características que indicam tolerância ao herbicida testado, porém, recomenda-se a realização de testes em campo em estádios alternativos de desenvolvimento. Na comparação de métodos de controle das gramíneas, embora não observadas diferenças entre os herbicidas aplicados, parcelas tratadas com glyphosate apresentaram emergência de espécies presentes no banco edáfico ao passo que nas parcelas tratadas com paraquat somente foram observadas brotações. De modo geral, práticas no controle químico das plantas daninhas gramíneas devem ser adotadas para que a área atinja a plena restauração. Recomenda-se a inclusão de outras técnicas de recuperação para que haja a entrada de espécies arbóreas adaptadas ao local.
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    Estrutura, composição florística e relação vegetação-ambiente do compartimento arbustivo-arbóreo de cerrado.
    (UFVJM, 2011) Otoni, Thiago José Ornelas; Pereira, Israel Marinho; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Pereira, Israel Marinho; Santos, Rubens Manuel dos; Machado, Evandro Luiz Mendonça; Oliveira, Márcio Leles Romarco de; Goulart, Maira Figueredo
    Este trabalho teve como objetivo conhecer a estrutura, composição florística e relação vegetação-ambiente em comunidades arbustivo-arbóreas de diferentes fitofisionomias de Cerrado. Os fragmentos situam-se na Fazenda Experimental do Moura em Curvelo-MG (cerrado sentido restrito – 18,84° S e 44,39° W; cerradão – 18°82’ S e 44°25’ W; altitude média de 715 m), sob clima do tipo Aw de Köppen e sobre substrato de Latossolos ácidos e distróficos. O Inventário florestal foi conduzido por meio de parcelas permanentes retangulares (20×50 m) com área de 1000 m²; para a regeneração natural (RN), utilizou-se sub-parcelas com área de 100 m² (2×50 m), instaladas no centro de cada parcela. Foram instaladas trinta unidades amostrais na área de cerrado sentido restrito (quinze para a vegetação adulta e quinze para a RN) e dez unidades na área de cerradão. O compartimento adulto foi representado por todos os indivíduos vivos dentro das parcelas com DAS (circunferência a 0,3 m do nível do solo) > 5,0 cm, e nas sub-parcelas, para a RN, registrou-se todo indivíduo vivo com comprimento de fuste > 10 cm e DAS < 5,0. Árvore com fuste bifurcado foi incluída como indivíduo único e no caso da vegetação adulta quando o valor dos DAS fundidos atendia ao critério. A RN foi subdividida em três classes de diâmetro: I – (DB entre 0,028 e 2,0 cm); II – (DB entre 2,0 e 4,0 cm) e III – (DB > 4,0 cm). Foram coletadas variáveis ambientais para cada parcela para subsidiar análises diretas de gradiente por meio de duas matrizes (vegetação e ambiente). Foram realizadas análises de diversidade alfa e beta temporal (cerrado sentido restrito entre adultos e RN). Foi registrado um total de 127 espécies nas três áreas, sendo 39 famílias identificadas e 89 gêneros identificados. As análises de correspondência canônica indicaram correlações significativas entre distribuição espacial da abundância de espécies com algumas variáveis ambientais para quatro das cinco análises realizadas (duas para o compartimento adulto e três para as classes da RN). As análises indicaram valores de diversidade alfa condizentes para áreas de Cerrado. Destacam-se em função da densidade, em toda a amostragem, os gêneros Annona, Byrsonima, Erythroxylum, Myrcia e Qualea e a espécie Magonia pubescens.
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    Estrutura e volume de povoamento de um remanescente de Floresta Estacional Semidecidual em Curvelo, MG.
    (UFVJM, 2012) Franco, Stênio Abdanur Porfírio; Oliveira, Márcio Leles Romarco de; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Oliveira, Márcio Leles Romarco de; Silva, Aderlan Gomes da; Nogueira, Gilciano Saraiva; Pereira, Israel Marinho; Machado, Evandro Luiz Mendonça
    Este trabalho teve como objetivo conhecer a estrutura e a composição florística de um remanescente de Floresta Estacional Semidecidual, além de determinar o volume de povoamento por meio da aplicação de modelos de regressão e utilização de redes neurais artificiais. O remanescente possui aproximadamente 162 hectares e está localizado na Fazenda Experimental do Moura em Curvelo, MG, no qual foram alocadas sistematicamente 25 unidades amostrais de 400 m² (10 X 40 m), e todos os indivíduos vivos do compartimento arbóreo-arbustivo que possuíam fuste com DAP ≥ 5 cm tiveram registrados os valores dos DAPs, altura total e de fuste, e atributos categóricos referentes à sanidade e tortuosidade dos fustes. Foram amostrados 1105 indivíduos distribuídos em 114 espécies, 41 famílias e 91 gêneros. Os valores encontrados para o índice de diversidade de Shannon Weaver e equabilidade de Pielou foram de 3,91 e 0,82 respectivamente. Pela análise volumétrica, verificou-se que modelos que utilizam a área basal e altura média como variáveis independentes apresentam estimativas aproximadas para quantificar o volume de povoamento, sendo indicados para esta finalidade. Do mesmo modo, a metodologia de redes neurais artificiais também se mostrou eficiente na quantificação do volume de florestas nativas nas condições deste estudo, pelo teste e nível de significância adotados. A associação de variáveis categóricas às contínuas nas camadas de entrada das redes neurais geradas, não resultou em estimativas mais precisas pelas condições assumidas neste trabalho.
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    Influência do espaçamento e da idade na produção de biomassa e na rotação econômica em plantios de eucalipto
    (UFVJM, 2012) Paulino, Erik Júnior; Nogueira, Gilciano Saraiva; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Nogueira, Gilciano Saraiva; Souza, Álvaro Nogueira de; Santana, Reynaldo Campos; Leite, Ângelo Márcio Pinto; Oliveira, Márcio Leles Romarco de
    Objetivou-se com este trabalho estudar o efeito do espaçamento de plantio e do tempo na produção de biomassa, na rotação econômica, e em variáveis de povoamento e dendrométricas de plantios clonais de eucalipto. Foi instalado um experimento em áreas da empresa APERAM BIOENERGIA, no município de Itamarandiba - MG, utilizando o delineamento experimental, blocos ao acaso. As parcelas foram constituídas por cinco espaçamentos iniciais de plantio (3,0 x 0,5 m; 3,0 x 1,0 m; 3,0 x 1,5 m; 3,0 x 2,0 m e 3,0 x 3,0 m) e as épocas de medição ocorreram aos 7, 12, 18, 24, 48, 61, 77, 85 e 102 meses. A partir das informações coletadas em campo, foram estimados para cada tratamento o volume e a biomassa por hectare, a densidade básica, o poder calorífico superior, além de outras variáveis dendrométricas e de povoamento. Verificou-se que o espaçamento e a idade influenciaram significativamente nos valores de diâmetro médio, de altura total, de área basal por hectare, de volume total por hectare, de biomassa por hectare, de densidade básica da madeira e de poder calorífico superior. O crescimento em volume por hectare em biomassa por hectare e em área basal por hectare apresentou relação direta com a densidade de plantio, sendo os maiores valores obtidos nos menores espaçamentos. Por outro lado, o diâmetro médio e a altura total das árvores apresentaram correlação negativa com a densidade de plantio. A densidade básica tende a aumentar com o espaçamento e com a idade das árvores. E o poder calorífico tende a elevar-se com a idade e com o espaçamento de plantio. Os espaçamentos estudados não influenciaram a porcentagem de sobrevivência das árvores. A rotação técnica e a rotação econômica ocorreram mais cedo nos plantios com espaçamento menor. Para todos os espaçamentos a idade técnica de corte foi inferior à idade econômica de corte. O espaçamento 3,0 x 1,5 mostrou-se como a opção mais atrativa segundo os critérios VPL e BPE, considerando a venda de madeira em pé.
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    Efeito da degradação ambiental e do fluxo de corrente em comunidades meiofaunais de um ecossistema lótico no cerrado brasileiro
    (UFVJM, 2012) Araújo, Thiago Quintão; Garraffoni, André Rinaldo Senna; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Garraffoni, André Rinaldo Senna; Wieloch, Alfredo Hannemann; Lourenço, Anete Pedro
    A qualidade da água vem sendo alterada pelo crescimento populacional, industrial e outras atividades antrópicas, onde se retira água dos mananciais e retorna, ao meio ambiente, resíduos líquidos não tratados, alterando drasticamente a sua qualidade. Além disso, essa degradação ambiental pode potencializar ainda mais os efeitos dos distúrbios naturais sobre todo ecossistemas aquáticos. Os microinvertebrados aquáticos são um grupo de organismos que possuem uma resposta eficiente e rápida a essas alterações, uma vez que seus ciclos de vida são relativamente curtos e possuem baixa mobilidade. Eles são compostos por organismos de até 2mm e possuem como representantes diversos grupos, dentre eles Gastrotricha, Rotifera, Copepoda e Tardigrada. Esses organismos não são comumente utilizados em estudos de monitoramento de qualidade de água doce, mesmo sendo facilmente encontrados em ambientes lênticos e lóticos.Assim, o presente trabalhotem como objetivo estudar o efeito da degradação ambiental e da variação do fluxo de correnteza sobre comunidades microinvertebrados de água doce em ambientes lóticos no Parque Estadual do Rio Preto, MG (PERP) e em seu entorno. Além disso,objetivou-se demonstrar sua possível utilização como bioindicador de qualidade de água, para avaliação da saúde do ecossistemaestudadp. Foram escolhidos setesítios amostrais, cincodentro do PERP e doisno entorno do Parque. Em cada sítio amostral foi realizado um transecto de 50m, o qual foi divido igualmente em cincopartes iguais (réplicas), e duas amostras aleatórias foram coletadas dentro de cada parte. Foram realizadas 12 excursões entre outubro de 2011 a setembro de 2012.Para a retirada do sedimento, utilizou-se um amostrador de 2,5cm de diâmetro e 5cm de comprimento. Logo após a extração de sedimento foi adicionada em cada pote água gaseificada, com intuito de anestesiar os organismos. Apósuma hora, a água gaseificada foi substituída por formol 4% tamponado. Foram coletadas amostras de água para análises físico-químicas e os coliformes fecais. Apesar dos parâmetros físico-químicos indicarem que o rio possui um bom estado de preservação, eles contrastam com o resultado biológico, o qual indica que após um evento chuvoso, a pressão da degradação ambiental limitou a abundancia e riqueza dos microinvertebrados. Sete espécies foram amostradas apenas em locais bem preservados, antes e após o período de chuva, indicando potencial para serem bons indicadores de qualidade de água. Os microinvertebrados apresentaram como reais candidatos a serem utilizados em estudos na avaliação da qualidade da saúde dos ambientes lóticos.
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    Efeito de substâncias húmicas extraídas da matéria orgânica de turfeiras e de composto orgânico de resíduos da indústria têxtil na retenção de água
    (UFVJM, 2013) Freire, Rafaela Dias de Aragão; Silva, Alexandre Christófaro; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Silva, Alexandre Christófaro; Fernandes, José Sebastião Cunha; Rocha, Wellington Willian; Ferreira, Mozart Martins
    A matéria orgânica do solo (MOS) relaciona-se intimamente com a capacidade de retenção de água pelo solo. As turfeiras e os compostos orgânicos são materiais ricos em MOS. O objetivo do trabalho foi quantificar a capacidade de retenção de água da humina (H) e dos ácidos húmicos (AH) da matéria orgânica (MO) de turfeiras e de composto orgânico proveniente de resíduos da indústria têxtil, puros e em mistura com areia. O fracionamento dos materiais seguiu uma adaptação da metodologia da Internacional Humic Substances Society. Obtiveram-se os substratos advindos das seguintes proporções de substâncias húmicas (SH), provenientes de turfeira e de composto, e areia (fina e média): 0 % SH e 100 % de areia fina (AF) e média (AM); 100 % SH e 0 % de areia AF ou AM; 75 % SH e 25 % AF ou AM; 50 % SH e 50 % AF ou AM; 25 % SH e 75 % AF ou AM. Com o auxílio do extrator de Richards foram determinados os teores de água retida nas tensões de 0 (CMRA), 10, 100, 300, 500, 700 kPa, para todos os substratos. Foi feita a análise de variância. Não se observou diferenças estatísticas entre substratos com 100 % de AF e AM. Analisando-se as diferenças de retenção de água dos substratos com 100% de AH e da H, e as diferenças de origem (composto e turfeira), encontrou-se as maiores retenções para os substratos com AH e para os substratos com SH provenientes de turfeira. A humina é a SH que predomina amplamente no composto de resíduos de industria têxtil e de turfeira. A maior retenção de água, na CMRA e nas tensões 10, 100, 300, 500 e 700 kPa, foi obtida pelo substrato com 100% de AH em relação aos substratos com 100% de H. Os substratos com diferentes proporções de AH e areia apresentaram retenção de água semelhante aos substratos com diferentes proporções de H e areia. O substrato que obteve as maiores retenções de água foi 75 % de SH e 25 % de AF. Os AH e a H apresentam hidrofilia e tem potencial para a fabricação do hidrorretentor orgânico sustentável. Pela modelagem de retenção de água, a perda de água pelos substratos à base de H é bem mais evidente na CMRA. Para os substratos à base de AH a perda de água com o aumento da pressão aplicada se torna mais evidente nas proporções de 75 % de SH e principalmente, na CMRA.
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    Análise genetica de matrizes de caryocar brasiliense utilizando marcadores moleculares microssatélite
    (UFVJM, 2013) Godinho, Thalyta Fernandes; Laia, Marcelo Luiz de; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Laia, Marcelo Luiz de; Ferro, Maria Inês Tiraboshi; Titon, Miranda; Fernandes, José Sebastião Cunha
    Considerado como um “hotspot” mundial de biodiversidade, o Cerrado apresenta alta abundância de espécies endêmicas e possui mais de 11.627 espécies de plantas nativas já catalogadas. Dentre elas, o pequizeiro (Caryocar brasiliense), espécie que possui grande importância ambiental e social neste bioma. A expansão da fronteira agrícola e a intensiva exploração do Cerrado, porém, têm colocado em risco a preservação e a variabilidade genética da espécie. Além disso, o extrativismo intensivo do pequizeiro pode gerar perdas de material genético, já que quase todos os frutos de qualidade, oriundos de genótipos superiores, são coletados. Dessa forma, o objetivo do presente trabalho foi analisar o banco de matrizes de pequi, utilizando marcadores moleculares microssatélites, com fins de melhoramento e conservação da espécie. Para a extração do DNA genômico, foram utilizadas amostras foliares de 20 matrizes de Caryocar brasiliense, das quais 16 oriundas do Parque Estadual do Rio Preto (São Gonçalo do Rio Preto – MG) e as demais oriundas da Fazenda Experimental da UFVJM – Campus Moura (Curvelo – MG). Para a amplificação do DNA, foram testados dez oligonucleotídeos específicos para o pequi. Após a amplificação, os fragmentos de DNA foram separados em gel desnaturante de poliacrilamida 10% e ureia 6 M em TBE 1x.A partir da leitura dos géis gerou-se uma matriz binária em que os indivíduos foram genotipados quanto à presença (1) e ausência (0) de bandas. Com essa matriz, através do programa estatístico R, calcularam-se as distâncias genéticas de Jaccard e obteve-se o dendrograma. As distâncias genéticas variaram de 0,15 a 0,70. A análise de agrupamento, representada pelo dendrograma, permitiu inferir que as matrizes foram divididas em quatro grupos distintos. Dessa forma, o programa de melhoramento do pequizeiro poderá utilizar esses dados para o estabelecimento e avaliação de testes de progênies, com fins de produção ou conservação.