Pós-graduação em Ciência Florestal
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PPGCF - Programa de Pós-graduação em Ciência Florestal
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Item Pré-melhoramento de Eremanthus incanus: germinação, teste de progênies em fase juvenil e divergência genética por meio de marcadores moleculares(UFVJM, 2019) Godinho, Thalyta Fernandes; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Titon, Miranda; Costa, Márcia Regina da; Machado, Evandro Luiz Mendonça; Guimarães, Amanda GonçalvesA candeia (Eremanthus incanus) é uma espécie arbórea brasileira, da família Asteraceae, pertencente ao grupo ecológico das pioneiras. Sua madeira é resistente a pragas e doenças, sendo bastante utilizada na produção de moirões e estacas, servindo como fonte alternativa de renda para os proprietários rurais de suas regiões de ocorrência. Por esse motivo, tem ocorrido aumento na exploração dessa espécie e, consequentemente, na demanda de sementes para produção de mudas e na seleção de genótipos com melhor desempenho em relação ao crescimento, desenvolvimento e adaptabilidade. O objetivo geral desse trabalho foi iniciar os estudos de caracterização fenotípica e genética de matrizes selecionadas de uma população de candeia. Para isto, no segundo capítulo avaliou-se a germinação das sementes dessas matrizes em ambiente de laboratório, em dois anos de instalação do experimento. Conclui-se que as matrizes avaliadas no segundo ano obtiveram percentuais de germinação maiores do que as matrizes avaliadas no primeiro ano. No terceiro capítulo foi avaliada a germinação das sementes em condições de viveiro, concluindo que a matriz 192 obteve melhor desempenho do que as demais em todas as características avaliadas. No quarto capítulo avaliou-se a variabilidade genética para os caracteres de altura e diâmetro de mudas em fase juvenil em condições de viveiro e concluiu-se que as matrizes apresentaram alta variabilidade genética, favorecendo a seleção. O quinto capítulo analisou-se a diversidade genética de dez matrizes selecionadas, utilizando marcadores moleculares microssatélites. Ao final, as matrizes foram agrupadas em grupos de similaridade e concluiu-se que dados obtidos podem ser utilizados no programa de melhoramento genético da candeia, para o estabelecimento e avaliação de testes de progênies, com finalidade de produção ou conservação.Item Germinação, estaquia e micropropagação de Xylopia aromatica (Lam.) Mart.(UFVJM, 2016) Porfírio, Kennedy de Paiva; Titon, Miranda; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Titon, Miranda; Pereira, Israel Marinho; Silva, Michele Aparecida Pereira da; Laia, Marcelo Luiz deEste trabalho teve como objetivo desenvolver procedimentos de germinação, estaquia e micropropagação de Xylopia aromatica. Os experimentos foram conduzidos na Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), em diamantina – MG, cujos trabalhos foram divididos em dois capítulos. No primeiro capítulo foram realizados oito experimentos. A germinação foi avaliada em quatro experimentos, onde sementes de Xylopia aromatica, separadas em lotes distintos quanto à densidade, foram submetidas à quebra de dormência utilizando GA3 em diferentes concentrações (0; 25; 50; 100; 250; 500; e 1000 mg L-1), nos tempos de imersão 24 e 48 horas. Não ocorreu germinação durante os 210 dias de avaliação. Foram realizados quatro experimentos de estaquia, onde segmentos caulinares (com e sem folhas) e radiculares com classes de diâmetros distintas, foram imersos por 30 segundos em solução de AIB (0; 2000; 4000; 6000; 8000 e 10.000 mg L-1) a fim de induzir o enraizamento adventício. Foi avaliado o percentual de enraizamento durante 140 dias. Não houve enraizamento em nenhum dos experimentos, porem ocorreu brotações nas estacas caulinares que foram imersas nas concentrações de 2000, 4000 e 6000 mg L-1 de AIB. No segundo capítulo, foram realizados seis experimentos, que envolveram etapas de multiplicação, alongamento e enraizamento in vitro. Explantes foram submetidos a diferentes meios de cultura (MS e WPM), e concentrações de BAP (0,5 e 0,8 mg L-1), objetivando determinar o melhor meio de cultura e concentração de BAP para a multiplicação da espécie. Avaliou-se também, o alongamento em explantes com o uso de combinações de ANA e BAP e GA3, e enraizamento com o uso de AIB e ANA. O meio MS acrescido de 0,8 mg L-1 de BAP foi o que apresentou melhores resultados para a multiplicação de Xylopia aromatica. Na fase de alongamento, o GA3 na concentração de 5,0 mg L-1 foi o regulador de crescimento que apresentou melhor resultado em altura e número de folhas. No enraizamento, o AIB e o ANA não foram eficazes na indução de raízes, necessitando mais estudos relacionados à etapa de enraizamento para a espécie.Item Propagação in vitro e controle de hiperidricidade em candeia (Eremanthus incanus (Less.) Less)(UFVJM, 2016) Oliveira, Rafaela Naiara de; Titon, Miranda; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Titon, Miranda; Koehler, Andréa Dias; Santos, José Barbosa dos; Machado, Evandro Luiz MendonçaEste trabalho teve como objetivo desenvolver procedimentos de propagação in vitro de Eremanthus incanus e controlar a hiperidricidade em explantes durante o cultivo. Foram realizados cinco experimentos, que envolveram as etapas de germinação, multiplicação e alongamento. No experimento um, avaliou-se a influência dos meios de cultura MS e WPM (25, 50, 75 e 100% dos sais e vitaminas) no percentual de germinação e na altura, número de folhas e peso de matéria seca das plântulas produzidas. Nos experimentos dois, três e quatro os tratamentos consistiram de dois tipos de recipientes (tubos de ensaio e frascos de cultura) e quatro formas de vedação (película de PVC, papel celofane, fita microporosa e tampas específicas). No experimento dois, avaliou-se a influência dos recipientes e das formas de vedações sobre o percentual de germinação e de contaminação, altura, número de folhas e peso de matéria seca de plântulas. No experimento três, foram avaliados o número de brotações e a hiperidricidade em explantes na fase de multiplicação, em três subcultivos. Já no experimento quatro, a fase de alongamento foi avaliada em função dos recipientes e formas de vedação, em relação às variáveis altura, hiperidricidade e peso de matéria seca. No experimento cinco, foram testadas quatro concentrações de BAP e de TDZ e avaliados o número de brotações, hiperidricidade e calosidade, em dois subcultivos. No experimento um, o meio WPM75 apresentou o maior percentual de germinação, enquanto o meio MS75 apresentou maior altura e número de folhas, e o WPM100 maior peso de matéria seca. No experimento quatro, as combinações tubo+fita, tubo+PVC e frasco+PVC proporcionaram os maiores percentuais de germinação, enquanto os menores percentuais de contaminação foram observados nos tratamentos tubo+fita e tubo+tampa. A combinação tubo+celofane apresentou maior valor de altura e peso de matéria seca, e frasco+PVC maior número de folhas. Observou-se no experimento três, com relação ao número de brotações, que no subcultivo um a combinação frasco+celofane foi superior, enquanto nos subcultivos dois e três o tratamento tubo+celofane se destacou. Para a hiperidricidade, no subcultivo um, a combinação tubo+tampa foi a que apresentou menor hiperidricidade, no subcultivo dois os tratamentos tubo+PVC e tubo+tampa se destacaram, e no subcultivo três o melhor tratamento foi tubo+celofane. Na fase de alongamento (Experimento quatro), a combinação tubo+celofane foi a que apresentou maior altura média de explantes. Nos três subcultivos, não ocorreu hiperidricidade na combinação frasco+celofane, sendo também nessa combinação observado o maior peso de matéria seca. No experimento cinco, o tratamento 0,75 mg L-1 BAP apresentou o maior número de brotações, nos dois subcultivos. Para a hiperidricidade, em ambos subcultivos, o BAP apresentou plantas com menor nível de hiperidricidade. Conclui-se que, na germinação de sementes de Eremanthus incanus, o meio WPM com 75% de sais e vitaminas é o mais indicado, enquanto para o estabelecimento da cultura o melhor é o MS 75%. O tipo de recipiente e vedação influenciam na multiplicação, no alongamento e na hiperidricidade dos explantes, sendo que a combinação do recipiente tubo de ensaio com a vedação papel celofane transparente proporcionou, em geral, os melhores resultados. Quando comparadas as citocininas BAP e TDZ na multiplicação, indica-se 0,75 mg L-1 de BAP. Mais estudos envolvendo a propagação in vitro devem ser realizados, principalmente relacionados às etapas de enraizamento e aclimatação, de forma a consolidar uma metodologia para E. incanus.Item Propagação de pau-terra-liso (Qualea multiflora MART.)(UFVJM, 2015) Nascimento, Karyn Frichis do; Titon, Miranda; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Lara, Marcelo Luiz de; Silva, Michele Aparecida Pereira da; Titon, MirandaO trabalho teve como objetivo desenvolver procedimentos de micropropagação para a espécie pau-terra-liso (Qualea multiflora Mart.) a partir de sementes germinadas in vitro e avaliar a emergência, o crescimento inicial e a sobrevivência de mudas em função de diferentes substratos e ambientes, em condições de viveiro. No primeiro capítulo, as sementes de Qualea multiflora foram submetidas à desinfestação com hipoclorito de sódio em diferentes concentrações e tempos de imersão para a sua introdução in vitro. Foi avaliado o percentual de germinação e contaminação. Utilizando o melhor tratamento do experimento de desinfestação, foi instalado outro experimento para comparar as composições distintas de meio de cultura MS (Murashige & Skoog, 1962) e WPM (Lloyd & McCown, 1981) na germinação de pau-terra-liso. Avaliou-se o percentual de germinação e de plântulas normais. Na fase de multiplicação foram utilizados dois tipos de explantes (segmento nodal e segmento cotiledonar) retirados das plântulas germinadas in vitro que foram inoculados em meio de cultura WPM. Este foi suplementado com BAP em concentrações diferenciadas e ANA. A fase foi constituída pelo cultivo inicial e dois subcultivos. Avaliaram-se os números de brotações por explantes e a altura da maior brotação. Constatou-se que a concentração de 5% de hipoclorito de sódio durante 20 minutos de imersão proporcionou os melhores resultados de desinfestação e germinação in vitro. Observou-se que o tipo de meio de cultura e a concentração influenciam na germinação e na qualidade das plântulas de Qualea multiflora, logo, recomenda-se o meio WPM com 100% de sais e vitaminas para essa espécie. Os melhores resultados de multiplicação foram alcançados utilizando o explante cotiledonar e a concentração de 0,6 mg L-¹ de BAP. No capítulo 2, os experimentos foram instalados em ambiente de casa de sombra e de casa de vegetação utilizando quatro tipos de substratos, sendo: 1) 100% substrato comercial Bioplant®, 2) 70% de vermiculita de granulometria média + 30% de fibra de coco, 3) 70% de vermiculita + 30% Bioplant®, e 4) 40% de vermiculita + 30% de fibra de coco + 30% de Bioplant®. Realizaram-se avaliações aos 60, 90, 120 e 150 dias para verificar a emergência, o crescimento em altura e diâmetro e a sobrevivência das mudas. No final do experimento, foram obtidos o peso da matéria seca da xii parte aérea, o peso de matéria seca de raízes, o peso de matéria seca total e a relação peso de matéria seca da parte aérea e peso de matéria seca das raízes. Em casa de vegetação a emergência de Qualea multiflora obteve os maiores percentuais com o uso do substrato VB (70% de vermiculita + 30% de Bioplant ®). Não ocorreu diferença no crescimento em altura entre as mudas que estavam em casa de vegetação e em casa de sombra. Para o ambiente casa de sombra, não houve diferenças significativas entre as características de matéria seca analisadas, em função dos substratos. Com os dados de sobrevivência nos dois ambientes, conclui-se que a Qualea multiflora é de difícil propagação em condições de viveiro, sendo necessários mais estudos para a produção de mudas da espécie.