Pós-graduação em Ciência Florestal
Permanent URI for this communityhttps://repositorio.ufvjm.edu.br/communities/8eab09a5-b6a9-4c3d-8459-c478f42d2530
PPGCF - Programa de Pós-graduação em Ciência Florestal
Browse
4 results
Search Results
Item Miniestaquia de Mimosa tenuiflora (Jurema preta), Piptadenia retusa (Jurema branca) e Mimosa ophthalmocentra (Jurema de embira)(UFVJM, 2022) Souza, Cleyton dos Santos; Machado, Evandro Luiz Mendonça; Botrel, Rejane Tavares; Araújo, Poliana Coqueiro Dias; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Machado, Evandro Luiz Mendonça; Botrel, Rejane Tavares; Araújo, Poliana Coqueiro Dias; Titon, MirandaA região semiárida é caracterizada pelo clima seco, alta temperatura, baixa precipitação anual, podendo ter solos profundos ou rasos. O bioma Caatinga, inserido em regiões com clima semiárido, possui diversas espécies florestais, tendo como usos principais a madeira, para pequenas construções, cercas, lenha e carvão e uso medicinal. Devido as características desse bioma, a implantação de plantios de espécies florestais para uso comercial apresenta diversas limitações, dentre as quais está a carência de estudos que demostrem viabilidade econômica para região, sendo o uso terapêutico e medicinal uma das possibilidades. As espécies jurema-preta, jurema-de-embira e jurema-branca, são utilizadas a muitos anos na medicina popular, por diversas tribos e povos, que utilizam essas plantas de forma recreativa e para tratar diversas enfermidades. Para que seja possível a implantação de plantios que tragam rentabilidade, técnicas silviculturais devem ser adotadas, sendo a multiplicação clonal de indivíduos elite dessas espécies uma ótima alternativa. Esse trabalho objetivou verificar o enraizamento adventício dessas espécies por meio da propagação vegetativa por miniestaquia. Avaliou-se a sobrevivência das minicepas no minijardim seminal, a posição ideal do propágulo (apical e intermediária), aplicação de concentrações (0, 2.000, 4.000 e 6.000 mg.l-1) de ácido indolbutírico (AIB), o período que acontecem as alterações morfológicas envolvidas no enraizamento adventício e análise morfoanatomica. Constatou-se que é possível o manejo do minijardim de forma satisfatória e produtiva e que a espécie tem potencial de enraizamento adventício por miniestaquia, independentemente da posição do propágulo e das concentrações de AIB. O enraizamento das espécies inicia após o quinto dia do estaqueamento e a formação de uma muda com parte área e radicular se dá aos 25 dias. A rizogênese ocorre pela via direta, por alterações próximo a região cambial. Conclui-se que a espécie demostra ter potencial para plantios silviculturais, utilizando a miniestaquia na propagação de mudas. O estresse ambiental pode indicar aumento de produtividade do minijardim, e que não é necessário o uso de AIB, e o tempo de enraizamento em casa de vegetação não é superior a 25 dias.Item Sazonalidade e utilização de estufins na propagação clonal de eucalipto(UFVJM, 2020) Canguçu, Vitória de Souza; Titon, Miranda; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Titon, Miranda; Santos, Paulo Henrique Rodrigues dos; Oliveira, Marcio Leles Romarco de; Assis Júnior, Sebastião Lourenço deNa silvicultura, a propagação vegetativa é amplamente utilizada, pois oferece vantagens como ganho genético relativamente rápido, maior eficiência de manejo florestal e melhor utilização do produto final. A sazonalidade ambiental desempenha um papel fundamental nos processos de formação de raízes e, consequentemente na propagação clonal para fins comerciais. Algumas tecnologias, como o uso do estufim, vêm sendo empregadas com o objetivo de reduzir interferências ambientais e aumentar a produtividade de mudas, com resultados promissores. Este trabalho teve por objetivo avaliar o efeito de diferentes modelos de estufim na propagação clonal de dois clones híbridos de eucalipto, em duas estações do ano. Os experimentos foram conduzidos na Empresa Aperam Bioenergia, em Itamarandiba - MG, de julho de 2019 a fevereiro de 2020, cujos trabalhos foram divididos em três capítulos, todos avaliando três modelos de estufim: com 35 cm, 55 cm, 55 cm tubular e sem cobertura (controle). No primeiro, os modelos foram avaliados, em duas estações do ano (frio e calor), na produção de miniestacas por minicepas. A estação do ano e o uso do estufim, juntos, influenciaram a produtividade de miniestacas de ambos os clones e o uso do estufim resultou em maior produtividade de miniestacas por minicepas. No segundo, foi avaliado o efeito dos modelos de estufim no enraizamento das miniestacas durante sua permanência na casa de vegetação. Este variou de acordo com o material genético. No terceiro, foi testado os modelos de estufim na produção de mudas, em duas estações do ano (frio e calor). A estação do ano tem grande influência na sobrevivência e qualidade das mudas. Mudas produzidas no período quente apresentaram desenvolvimento superior. A reposta das mudas quanto ao uso do estufim variou de acordo com o material genético.Item Micropropagação e miniestaquia seriada de clones híbridos de Corymbia(UFVJM, 2020) Fernandes, Sula Janaína de Oliveira; Titon, Miranda; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Titon, Miranda; Machado, Evandro Luiz Mendonça; Santana, Reynaldo Campos; Lopes, Emerson Delano; Moura, Luciana Coelho deEspécies do gênero Corymbia e alguns de seus híbridos interespecíficos são importantes fontes de material genético para os programas de melhoramento florestal no Brasil.As principais razões são os aspectos de qualidade da madeira, boa adaptação às diferentes regiões edafoclimáticas, relativo incremento volumétrico de madeira, boa forma e capacidade de brotação. Porém, as espécies do gênero Corymbia são consideradas de difícil propagação vegetativa. O objetivo geral deste trabalho foi avaliar a miniestaquia seriada e a micropropagação em híbridos de Corymbia spp. O segundo e o terceiro capítulos objetivaram o desenvolvimento de um protocolo para a micropropagação de clones híbridos de Corymbia spp. A desinfestação com 2,5% (v/v) de hipoclorito de sódio por 10 minutos e o meio de cultura MS sem o carvão ativado foram mais adequados para o estabelecimento dos explantes in vitro. Na fase de multiplicação, os subcultivos 2 e 6 apresentaram os maiores números de brotos, sendo que os meios de introdução in vitro influenciaram de forma variável os clones híbridos de Corymbia. A concentração de 1 mg L-1 de AIB, na fase de enraizamento in vitro, favoreceu o enraizamento dos híbridos de Corymbia. No quarto e quinto capítulo foi avaliada a eficiência da miniestaquia seriada para os híbridos de Corymbia. Foram utilizados quatro subcultivos para a formação do minijardim clonal. Avaliou-se a produtividade e o vigor das minicepas, e o percentual de enraizamento e produção de matéria seca da parte aérea e da raiz de miniestacas provenientes dos subcultivos estabelecidos em minijardim clonal. Os subcultivos não alteraram o vigor das minicepas dos 4 clones híbridos de Corymbia, visto que as variáveis avaliadas não apresentaram respostas crescentes aos subcultivos realizados. O subcultivo 1 apresentou a maior produção de matéria seca da parte aérea e da raiz e o percentual de enraizamento dos clones híbridos de Corymbia spp. As duas concentrações de AIB não diferiram entre si para o percentual de enraizamento de miniestacas.Item Utilização do estufim e do ácido indolbutírico na miniestaquia de um clone híbrido de Eucalyptus urophylla x Eucalyptus pellita(UFVJM, 2019) Rocha, Fabiana Miranda; Titon, Miranda; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Titon, Miranda; Machado, Evandro Luiz Mendonça; Laia, Marcelo Luiz de; Santos, Paulo Henrique Rodrigues dosDevido à variabilidade de espécies e cruzamentos dentro do gênero Eucalyptus, a busca por material genético mais produtivo, menos exigente por água e nutrientes, resistente a pragas e doenças e mais adequado a diversas finalidades de uso é constante. No entanto, algumas espécies e clones deste gênero apresentam limitações no processo de produção de mudas pelo enraizamento de estacas. Este trabalho teve por objetivo avaliar o enraizamento de miniestacas e a produtividade de miniestacas por minicepas de um clone híbrido de Eucalyptus urophylla x Eucalyptus pellita. Os experimentos foram conduzidos na Empresa Aperam Bioenergia, em Itamarandiba – MG, de setembro de 2017 a dezembro de 2018, cujos trabalhos foram divididos em quatro capítulos. No primeiro, foram testadas cinco concentrações de AIB (0, 1.000, 3.000, 6.000 e 9.000 mg L-1) e presença ou ausência de estufim no enraizamento. A utilização de maiores concentrações da auxina (6.000 e 9.000 mg L-1) proporcionou melhores respostas ao enraizamento das miniestacas na saída da área de pleno sol. No segundo capítulo, foram testadas cinco concentrações de AIB (0, 1.000, 2.000, 4.000 e 8.000 mg L-1) e quatro tempos de estufim (0, 15, 30 e 45 dias) no enraizamento. O uso de 8.000 mg L-1 de AIB e maiores tempos das minicepas sob estufim proporcionaram maior percentual de enraizamento e melhor qualidade do sistema radicular para o material genético em estudo. No terceiro capítulo, foram testadas cinco concentrações de AIB (0, 1.000, 2.000, 4.000 e 8.000 mg L-1) e dois tempos de permanência das minicepas sob o estufim (40 e 70 dias) no enraizamento. O uso de 8.000 mg L-1 de AIB proporcionou melhor resultado das mudas quanto ao enraizamento e qualidade de raiz e o tempo de uso de estufim não influenciou de forma significativa na produção de mudas. Já no quarto capítulo, foram testados quatro tempos de permanência das minicepas sob o estufim (0, 15, 30 e 45 dias) na produtividade de minicepas de E. urophylla x E. pellita. O uso de maiores tempos de estufim ocasionou maior produção de miniestacas por minicepa, aumento da altura e do teor de clorofila, além de menor área foliar e biomassa seca das miniestacas em relação à não utilização, sendo vantajoso na operação de manejo do minijardim clonal.