Pós-graduação em Ciência Florestal
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PPGCF - Programa de Pós-graduação em Ciência Florestal
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Item Padrões espaciais e quantificação de árvores comerciais na Amazônia(UFVJM, 2018) Rodrigues, Brenda Letícia; Oliveira, Marcio Leles Romarco de; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Oliveira, Marcio Leles Romarco de; Machado, Evandro Luiz Mendonça; Bruzinga, Josiane SilvaObjetivou-se nesta pesquisa determinar o padrão espacial e a associação interespecífica de um grupo de um conjunto de grupos de árvores comerciais da Amazônia com a função K de Ripley. Posteriormente para os grupos de árvores comerciais e com baixa densidade que possuíram padrão espacial agregado verificou-se qual procedimento de amostragem, tamanho de unidade amostral e intensidade amostral melhor se adequava aos grupos estudados. O estudo foi realizado em 2.000 ha, localizados na Floresta Nacional do Tapajós (FNT), Belterra, Pará. Foi realizado um censo florestal onde coletou-se a circunferência a 1,30 m do solo (CAP), igual ou superior a 158 cm, qualidade de fuste, as coordenadas cartesianas das árvores e a altura comercial (Hc). No capítulo 2 e 3, para o conjunto dos grupos de árvores comerciais com padrão espacial agregado e com baixa densidade, foram testados a Amostragem Casual Simples (ACS), Amostragem Sistemática (AS) e a Amostragem Adaptativa em Cluster (AAC) Multivariada com as unidades inicias adquiridas pela ACS em diferentes tamanhos de unidades amostrais e intensidades amostrais. A largura das unidades de amostra foi fixada em 50 m e o comprimento foi de 50 a 400 m, variando em 50 em 50 m. A intensidade amostral foi a partir de 1% da área, sendo ampliada a cada 1% até que o erro menor ou igual a 10% com 95% de probabilidade fosse atingido para a variável densidade. No capítulo 1 com a função K de Ripley univariada e bivariada, o padrão espacial da maioria dos grupos de árvores comerciais variou entre agregado e aleatório. Os grupos de árvores comerciais que possuíram padrão espacial agregado em no mínimo 50% da distância de análise foram Astronium lecointei Ducke, Bagassa guianensis Aubl., Couratari guianensis Aubl., Manilkara huberi (Ducke) Chevalier, Mezilaurus itauba (Meisn.) Taub. ex Mez e Vochysia maxima Ducke. A maioria das associações interespecíficas foi de independência espacial. De forma geral, não ocorre competição entre os grupos de árvores comerciais analisados. Considerando que a variável de interesse em inventários florestais é a exatidão, a ACS é o procedimento mais indicado para a amostragem do conjunto de grupos de árvores estudados, apesar de a AS ter sido o procedimento que requereu menor esforço amostral para atingir o erro desejável. A AAC multivariada foi ineficiente para o conjunto dos grupos de árvores estudados, subestimando sua densidade.