Pós-graduação em Ciência Florestal
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PPGCF - Programa de Pós-graduação em Ciência Florestal
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Item Propagação in vitro e controle de hiperidricidade em candeia (Eremanthus incanus (Less.) Less)(UFVJM, 2016) Oliveira, Rafaela Naiara de; Titon, Miranda; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Titon, Miranda; Koehler, Andréa Dias; Santos, José Barbosa dos; Machado, Evandro Luiz MendonçaEste trabalho teve como objetivo desenvolver procedimentos de propagação in vitro de Eremanthus incanus e controlar a hiperidricidade em explantes durante o cultivo. Foram realizados cinco experimentos, que envolveram as etapas de germinação, multiplicação e alongamento. No experimento um, avaliou-se a influência dos meios de cultura MS e WPM (25, 50, 75 e 100% dos sais e vitaminas) no percentual de germinação e na altura, número de folhas e peso de matéria seca das plântulas produzidas. Nos experimentos dois, três e quatro os tratamentos consistiram de dois tipos de recipientes (tubos de ensaio e frascos de cultura) e quatro formas de vedação (película de PVC, papel celofane, fita microporosa e tampas específicas). No experimento dois, avaliou-se a influência dos recipientes e das formas de vedações sobre o percentual de germinação e de contaminação, altura, número de folhas e peso de matéria seca de plântulas. No experimento três, foram avaliados o número de brotações e a hiperidricidade em explantes na fase de multiplicação, em três subcultivos. Já no experimento quatro, a fase de alongamento foi avaliada em função dos recipientes e formas de vedação, em relação às variáveis altura, hiperidricidade e peso de matéria seca. No experimento cinco, foram testadas quatro concentrações de BAP e de TDZ e avaliados o número de brotações, hiperidricidade e calosidade, em dois subcultivos. No experimento um, o meio WPM75 apresentou o maior percentual de germinação, enquanto o meio MS75 apresentou maior altura e número de folhas, e o WPM100 maior peso de matéria seca. No experimento quatro, as combinações tubo+fita, tubo+PVC e frasco+PVC proporcionaram os maiores percentuais de germinação, enquanto os menores percentuais de contaminação foram observados nos tratamentos tubo+fita e tubo+tampa. A combinação tubo+celofane apresentou maior valor de altura e peso de matéria seca, e frasco+PVC maior número de folhas. Observou-se no experimento três, com relação ao número de brotações, que no subcultivo um a combinação frasco+celofane foi superior, enquanto nos subcultivos dois e três o tratamento tubo+celofane se destacou. Para a hiperidricidade, no subcultivo um, a combinação tubo+tampa foi a que apresentou menor hiperidricidade, no subcultivo dois os tratamentos tubo+PVC e tubo+tampa se destacaram, e no subcultivo três o melhor tratamento foi tubo+celofane. Na fase de alongamento (Experimento quatro), a combinação tubo+celofane foi a que apresentou maior altura média de explantes. Nos três subcultivos, não ocorreu hiperidricidade na combinação frasco+celofane, sendo também nessa combinação observado o maior peso de matéria seca. No experimento cinco, o tratamento 0,75 mg L-1 BAP apresentou o maior número de brotações, nos dois subcultivos. Para a hiperidricidade, em ambos subcultivos, o BAP apresentou plantas com menor nível de hiperidricidade. Conclui-se que, na germinação de sementes de Eremanthus incanus, o meio WPM com 75% de sais e vitaminas é o mais indicado, enquanto para o estabelecimento da cultura o melhor é o MS 75%. O tipo de recipiente e vedação influenciam na multiplicação, no alongamento e na hiperidricidade dos explantes, sendo que a combinação do recipiente tubo de ensaio com a vedação papel celofane transparente proporcionou, em geral, os melhores resultados. Quando comparadas as citocininas BAP e TDZ na multiplicação, indica-se 0,75 mg L-1 de BAP. Mais estudos envolvendo a propagação in vitro devem ser realizados, principalmente relacionados às etapas de enraizamento e aclimatação, de forma a consolidar uma metodologia para E. incanus.