Pós-graduação em Ciência Florestal

Permanent URI for this communityhttps://repositorio.ufvjm.edu.br/communities/8eab09a5-b6a9-4c3d-8459-c478f42d2530

PPGCF - Programa de Pós-graduação em Ciência Florestal

Browse

Search Results

Now showing 1 - 1 of 1
  • Thumbnail Image
    Item
    Flutuações temporais na composição florística e estrutural da regeneração natural de um remanescente de Floresta Estacional Decidual
    (UFVJM, 2019) Oliveira, Diogo dos Santos; Gonzaga, Anne Priscila Dias; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Gonzaga, Anne Priscila Dias; Machado, Evandro Luiz Mendonça; Vital, Adriana de Fátima Meira
    Este trabalho teve como objetivo avaliar a dinâmica dos estratos regenerantes (Arvoretas e Juvenis) e as suas relações com as variáveis ambientais em um fragmento de Floresta Estacional Decidual durante os intervalos de 2017 - 2018 e 2018 - 2019. O estudo foi conduzido em áreas de propriedade privada no município de Presidente Juscelino (MG), nas coordenadas 18° 38′ 40″S e 44° 04′ 57″W, com altitudes variando entre 600 e 890 m. A área do remanescente possui aproximadamente 150 ha, com declividade acentuada e presença de afloramentos rochosos. O histórico de uso da área incluía corte seletivo de algumas espécies nativas e circulação de bovinos e equinos no interior do fragmento, sendo estes distúrbios evidentes durante a condução da pesquisa. Destacou-se também a existência de trilhas ao longo do fragmento. Para a amostragem dos estratos regenerantes, foram usadas 25 parcelas permanentes 20 × 20 m alocadas sistematicamente em estudos do estrato arbóreo conduzido anteriormente neste remanescente. No interior das mesmas foram alocadas sub-parcelas de 5 × 5 m para o estrato das arvoretas, que teve como critério de inclusão indivíduos arbustivo-arbóreos vivos com altura igual ou superior a 1,0 m e DAS < 5,0 cm. Já para o estrato das juvenis foi avaliado em sub-parcelas de 2 × 2 m alocadas nas sub- parcelas de 5 × 5 m e nestas foram amostrados todos os indivíduos vivos com altura < 1,0 m. Durante as amostragens de 2018 e 2019, estes mesmos critérios foram adotados, sendo remedidos os sobreviventes, registrados os mortos, mensurado e identificados os recrutas. Foram estimadas, riqueza de espécies, diversidade, densidade e área basal para os dois estratos em cada um dos períodos avaliados. Para identificar mudanças nos parâmetros avaliados, foram feitas comparações entre os intervalos. Para análises de correlação de Pearson entre os parâmetros de dinâmica e ambiente, foram coletadas no interior de cada parcela, variáveis ambientais. Apesar de não haver diferença significativa, o índice de diversidade (H’) se manteve sempre mais alto para o estrato das arvoretas durante os dois intervalos de avaliação, assim como também foi observado para riqueza de espécies. Para o estrato das arvoretas, durante os períodos analisados, observou-se aumento no número de indivíduos (2017 = 110, 2018 = 113, 2019 = 127), isto representou um ganho de 2,7% no primeiro intervalo e 12,3% no segundo. Já para o estrato das Juvenis, durante os períodos avaliados, foi possível notar um aumento no número de indivíduos (2017 = 101, 2018 = 133, 2019 = 134) o que representou ganho de 31,7% no primeiro intervalo e 0,75% no segundo. Em ambos os intervalos e estratos, o recrutamento foi superior à mortalidade, mantendo a taxa de mudança liquida sempre positiva pra a densidade como também pra área basal. O estrato das juvenis no segundo intervalo por pouco não conseguiu manter o aporte de densidade com as perdas por mortalidade e o baixo recrutamento. Os estratos regenerantes se mostram influenciados pelas variáveis ambienteis analisadas, em especial aquelas que interferem na retenção hídrica do solo, como é o caso da rochosidade e variáveis relacionada a textura. Os estratos se comportaram de forma distinta, sendo o das juvenis o mais sensível às variações dos fatores ambientais analisados, como também as intervenções antrópicas, refletindo assim em um dinâmica mais acelerada.